Mercadona vai vender autotestes à Covid por 2,10 euros
Retalhista espanhola vai vender testes rápidos de antigénio na modalidade de autoteste produzidos pela Genrui Biotech. Custam 2,10 euros a unidade e podem ser comprados a partir de sexta-feira.
A Mercadona vai passar a vender autotestes de despiste à Covid-19 a partir de sexta-feira. Os testes vão ser disponibilizados em kits individuais e são vendidos por 2,10 euros a unidade.
Em causa estão os testes rápidos de antigénio na modalidade de autoteste produzidos pela fabricante sul coreana Genrui Biotech. Em comunicado, a retalhista espanhola informa que cada kit contém “uma cassete de teste, um diluente de amostra, uma zaragatoa nasal, um saco para amostra de risco biológico”, bem como as instruções de utilização, tal como recomendado pelo Infarmed.
Estes testes vão, assim, passar a estar disponíveis em todas lojas Mercadona a partir de amanhã, dia 30 de julho, sendo que cada teste vai custar 2,10 euros. A retalhista junta-se assim às outras grandes cadeias de supermercados (Continente, Pingo Doce, Auchan e Minipreço) que já vendiam estes testes e cujos preços oscilam entre os 2,78 euros e os 4,99 euros a unidade.
A 16 de julho, entrou em vigor o decreto-lei que autoriza a venda de autotestes em super e hipermercados. Desde o início de abril que o Governo permite que os autotestes possam ser adquiridos por pessoas com mais de 18 anos, sem a supervisão de um profissional de saúde, nas farmácias ou outros locais autorizados à venda de medicamentos não sujeitos a receita médica.
Esta medida tem por objetivo uma maior democratização dos autotestes, dado que passou a ser exigido a apresentação do certificado digital ou teste negativo à Covid no acesso a espaços de restauração — a partir das 19h00 de sexta-feira e durante todo o dia aos sábados, domingos e feriados, nos concelhos acima do limiar de risco da Covid — e na hotelaria (neste caso em durante todos os dias e em todo o território continental).
Os autotestes permitem resultados em 15 a 30 minutos, sendo que só em junho é que estes testes passaram a integrar a estratégia nacional de testagem. No entanto, na atualização à norma, publicada a 7 de junho, a DGS sublinha que sua utilização não substitui, mas complementa, a utilização dos restantes testes laboratoriais para SARS-CoV2, pelo que “não devem ser considerados como testes de diagnóstico em pessoas com suspeita de infeção por SARS-CoV-2 (pessoas sintomáticas) ou pessoas com contactos com casos confirmados de Covid-19”. Nestes casos, o utente deve contactar o SNS24 independentemente do resultado do teste.
De acordo com as recomendações das autoridades de saúde, os utentes que tenham um autoteste positivo ou inconclusivo devem, depois de registarem na plataforma o respetivo resultado, contactar a linha SNS24 e seguir as orientações emanadas pelos profissionais de saúde. Já no caso de o resultado ser negativo, os utentes devem apenas comunicar o resultado na plataforma online.
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