Rui Rio arranca pré-campanha a um mês das Autárquicas
O presidente do PSD, Rui Rio, arranca esta quarta-feira, no distrito do Porto, a sua "volta" pelo país a um mês das Autárquicas de 26 de setembro, já com ritmo de campanha eleitoral.
O presidente do PSD, Rui Rio, inicia esta quarta-feira no distrito do Porto a sua “volta” pelo país, a um mês das Autárquicas de 26 de setembro, já com ritmo de campanha eleitoral.
De acordo com a agenda do líder social-democrata até domingo, divulgada pelo partido, Rio terá esta quarta-feira quatro iniciativas de pré-campanha, na quinta outras quatro e na sexta-feira mais cinco.
A primeira iniciativa pública de Rui Rio depois das férias será, pelas 10h30, uma visita a um lar em Marco de Canaveses, seguindo-se um almoço com empresários do turismo da região de Baião e uma visita de barco no Douro. Ao final do dia, o líder do PSD estará em Freamunde, Paços de Ferreira, onde visitará o comércio tradicional.
Do distrito do Porto, Rio segue na quinta-feira para o de Vila Real, com uma visita à Santa Casa da Misericórdia de Ribeira de Pena e outra à GNR de Mondim de Basto, passando ainda por São Martinho da Anta, Sabrosa, e com a primeira arruada e comício desta pré-campanha marcada para o final da tarde em Chaves.
Na sexta-feira, o líder do PSD ruma ao distrito de Viseu, com visitas à Santa Casa da Misericórdia e uma empresa, ambas em Resende, um almoço com os candidatos autárquicos de Lamego e terminando o dia em Vila Nova de Paiva, onde inaugurará uma sede de campanha e visitará os bombeiros voluntários.
No fim de semana, Rio estará no Algarve, sendo o “ponto alto” desta primeira semana na estrada o Fórum Nacional Autárquico, no sábado em Faro, num fim de semana em que também decorre na mesma região o Congresso do PS, marcado para Portimão.
No Fórum, estão previstas intervenções de cerca de uma dezena de candidatos, entre eles os cabeças de lista a Lisboa, Carlos Moedas, ao Porto, Vladimiro Feliz, a Setúbal, Fernando Negrão, à Amadora, Suzana Garcia, ou à Figueira da Foz, Pedro Machado, entre outros.
Caberá ao presidente do partido encerrar a iniciativa, mais perto da hora do jantar, e, no domingo, presidir à apresentação dos candidatos do partido no Algarve, uma sessão que decorrerá em Albufeira.
A volta, que irá passar até 24 de setembro pelos 18 distritos de Portugal Continental (não estão previstas deslocações nem à Madeira nem aos Açores), prosseguirá na próxima semana pelo Alentejo (dias 30 e 31) e pelo distrito de Lisboa no dia 1, com ações já confirmadas na Amadora e em Torres Vedras, segundo explicou à Lusa o secretário-geral e coordenador autárquico do PSD, José Silvano.
Só a última semana de campanha está ainda por fechar, mas será nesse período que Rui Rio se deverá juntar aos candidatos às principais câmaras do país. Pelo menos até essa altura, não estão previstos nesta “volta” os tradicionais jantares-comício com militantes, devido às restrições ainda impostas pela pandemia de Covid-19.
“O objetivo é, nos concelhos por onde passarmos, integrarmos uma ação do próprio candidato”, explicou José Silvano, o que poderá passar por visitas a instituições ou almoços de trabalho com representantes locais. A estrutura de campanha, adiantou Silvano, será “pequena”, com um carro de apoio e um carro-palco, de onde Rui Rio poderá fazer as intervenções ou prestar esclarecimentos à comunicação social.
De acordo com o coordenador autárquico, a volta do líder privilegiará “médios e pequenos concelhos”, onde a direção do PSD considera que a presença de Rui Rio pode ter “mais influência no resultado final”.
Por enquanto, e seguindo a lei em vigor pelo menos até 12 de setembro, o uso de máscara será obrigatório em todas as iniciativas.
Nas Autárquicas de 26 de setembro, o PSD concorre sozinho a 153 municípios, integra 146 coligações (lidera 142 e as outras quatro são encabeçadas pelo CDS-PP), e em nove concelhos apoia listas de cidadãos independentes (a maioria nos Açores e na Madeira).
Em 2017, o PSD teve o seu pior resultado autárquico de sempre (e que levou à demissão do então presidente Pedro Passos Coelho): os sociais-democratas perderam oito câmaras em relação a 2013 e conquistaram 98 presidências (79 sozinhos e 19 em coligação), embora sem grandes variações em termos de votos e percentagens, tendo o partido somado, sozinho, 16,08% dos votos (contra os 16,7% de 2013).
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