Fusões e aquisições em Portugal caem 68% no 1.º semestre

  • Lusa
  • 1 Setembro 2021

Imobiliário é o setor mais ativo do ano em relação ao capital movimentado, surgindo o setor de tecnologia em segundo lugar, diz a TTR.

O mercado de fusões e aquisições em Portugal caiu 68% em volume e 24% em número de transações, durante o primeiro semestre, face ao semestre homólogo anterior, segundo uma análise da plataforma TTR – Transactional Track Record.

A plataforma, que analisa mensalmente este mercado, registou até 24 de agosto 52 fusões e aquisições, entre anunciadas e fechadas, mobilizando um capital de 1,3 mil milhões de euros e uma diminuição de 24% no volume de transações no setor imobiliário.

Este setor, segundo a TTR, é o mais ativo do ano em relação ao capital movimentado, surgindo o setor de tecnologia em segundo lugar, com 904 milhões de euros, e em terceiro o setor financeiro e seguros, com 855 milhões de euros.

“Até 24 de agosto de 2021, em comparação ao mesmo período do ano passado, houve uma diminuição de 24% no número de transações, bem como uma queda de 68% no valor total das operações”, conclui a plataforma.

Dos últimos 12 meses, setembro de 2020 foi o mais ativo no setor imobiliário, com 13 transações e um total de 998 milhões de euros, enquanto agosto de 2020 e abril de 2021 foram os períodos com menor atividade, registando uma transação cada.

A maioria das transações não foram domésticas: entre as 52 transações realizadas, 30 ocorreram no âmbito cross-border, sendo Espanha o maior investidor em Portugal, com oito transações e mobilizando um total de 466 milhões de euros, seguida pelo Reino Unido, com sete operações e 44,75 milhões de euros. Espanha foi o país escolhido pelos portugueses para investir, com uma transação pelo valor de 5,10 milhões de euros, segundo a TTR.

A maior transação registada até 24 de agosto, num contexto cross-border, foi a aquisição de um portfolio residencial em Portugal pela Memoryzoom, empresa controlada pela francesa Tikehau Capital, a espanhola Talus Real Estate, e pela portuguesa Albatross Capital, cujo valor foi de 300 milhões de euros. A TTR destaca também o aporte de capital de 300 milhões de euros da IAD – Imobiliária ao Domicílio recebido pela norte-americana Insight Partners.

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