Revista de imprensa internacional

  • Marta Santos Silva
  • 13 Fevereiro 2017

A recuperação da economia japonesa, o agravamento do défice espanhol, a postura de Merkel em relação ao Brexit e os testes de mísseis na Coreia do Norte. Os seis temas quentes desta segunda-feira.

As previsões de Bruxelas não são favoráveis ao défice espanhol, embora antevejam que a economia do país vai continuar a crescer a um ritmo saudável — como no Japão, onde se comprova com os números mais recentes do crescimento do PIB que estratégia de Shinzo Abe está a funcionar. Conheça aqui os seis temas que marcam a atualidade mundial esta segunda-feira.

El País

Bruxelas revê previsões: défice espanhol aumenta para os 3,5% em 2017

As previsões da Comissão Europeia apontam que Espanha continue a crescer com taxas acima dos 2% em 2017 e 2018, mas as suas previsões para o défice espanhol pioraram: agora, Bruxelas espera que a dívida do país se fixe nos 3,5% do PIB, não só acima das metas mas também acima dos valores registados há três meses. O motivo? “Incerteza em relação ao impacto das mais recentes medidas fiscais”. Leia a notícia completa no El País. (Conteúdo em espanhol / Acesso gratuito)

Financial Times

Economia japonesa evolui positivamente, mostra PIB

Parece que a estratégia de revitalização da economia japonesa implementada pelo primeiro-ministro Shinzo Abe está a resultar. Os valores do crescimento económico divulgados esta segunda-feira mostram que o Japão cresceu 1% no último trimestre de 2016, e que o enfraquecimento do yen resultou num aumento das exportações e do investimento privado. Leia a notícia completa no Financial Times. (Conteúdo em inglês / Acesso pago)

Les Échos

Frente Nacional apresenta projeto económico “inconsequente”

O jornal francês Les Échos passa em revista o projeto económico do partido de extrema-direita Frente Nacional, cuja prioridade nunca foi a economia mas desenvolveu um plano porque “o assunto é incontornável para aceder ao poder”. Do projeto, considerado “inconsequente”, destaca-se a necessidade de “recuperar a soberania monetária”, o que poderá ir até a um referendo para a saída do euro, a proposta de taxar a 10% os novos contratos de trabalho feitos a imigrantes, e ainda um imposto de 3% sobre as importações para financiar um estímulo ao poder de compra. Leia a notícia completa no Les Échos. (Conteúdo em francês / Acesso pago)

BBC

Coreia do Norte testou “com sucesso” novo míssil balístico

O teste do novo míssil balístico da Coreia do Norte foi “bem-sucedido”, segundo afirma o regime totalitário do país dirigido por Kim Jong-un. O Ministério da Defesa da Coreia do Sul já acusou a sua vizinha de estar a tentar provocar o Presidente dos Estados Unidos. Donald Trump, por sua vez, deu para já uma resposta tímida ao teste nuclear, limitando-se a reforçar a condenação emitida pelo Japão: “A América apoia o Japão, o seu grande aliado, a 100%”. Leia a notícia completa na BBC. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

Washington Post

Trump continua programa ambicioso de corte de regulamentações federais

Desde que chegou ao poder que o Presidente Donald Trump tem cortado dezenas de regulamentações federais ao mesmo tempo que dificulta que novas sejam criadas, uma opçao que tem contado com grande apoio dos representantes republicanos no Senado. Este processo de desmantelamento das regras impostas pelo Estado central em vários domínios entusiasma os grandes grupos empresariais mas preocupa sindicatos e ativistas ecologistas. Leia a notícia completa no Washington Post. (Conteúdo em inglês / Acesso condicionado)

Bloomberg

Merkel não está interessada em ajudar May a negociar o Brexit

Diplomatas britânicos em Berlim dizem que os seus alertas têm sido ignorados: a chanceler alemã Angela Merkel não está interessada em ajudar o Reino Unido a obter um acordo mais favorável em detrimento dos interesses dos restantes 27. Se o apoio de Merkel é desejado por Theresa May, é possível que a primeira-ministra britânica veja goradas as suas expectativas de que a chanceler possa ser persuadida a negociar a favor do Reino Unido em troca de maiores vantagens económicas. Leia a notícia completa na Bloomberg. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

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