Vacinação contra a gripe é a prioridade atual, diz ministra da Saúde
"Neste momento não há informação no sentido de se admitir uma coadministração de vacina da gripe sazonal e da Covid-19", justificou Marta Temido.
A ministra da Saúde, Marta Temido, sublinhou esta sexta-feira que a campanha de vacinação da gripe sazonal é prioritária em relação à eventual administração de uma dose de reforço da vacina contra a Covid-19, tendo em conta que, de momento, não há informação suficiente para decidir coadministrar as duas vacinas.
“É o planeamento mais importante. E porquê? Porque neste momento não há informação no sentido de se admitir uma coadministração de vacina da gripe sazonal e da Covid-19“, justificou Marta Temido, em declarações aos jornalistas transmitidas pelas televisões.
A prioridade das autoridades de saúde é o arranque da campanha de vacinação contra a gripe sazonal, que deverá ter início na segunda semana de outubro. “Sabemos que a gripe tem muitas vezes efeitos letais na saúde das pessoas, portanto, neste momento, essa é a prioridade“, apontou a ministra.
Entretanto, sabe-se já que as farmácias vão voltar a colaborar com os centros de saúde na administração gratuita de vacinas contra a gripe a pessoas com idades a partir dos 65 anos. O Jornal de Notícias avançou, na quinta-feira, que as farmácias vão receber 200 mil doses do contingente do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e disponibilizar 700 mil para venda. Mesmo não havendo data para quando chegam as vacinas, já há reservas feitas.
Sobre uma eventual dose de reforço contra a Covid-19, Marta Temido admitiu ainda existirem quantidades suficientes para, se necessário, revacinar a totalidade da população portuguesa, apesar de o Governo não acreditar ser esse o cenário provável. “Estamos a preparar tudo para a possibilidade de haver necessidade de vacinar uma população mais frágil pela sua imunidade natural, designadamente em função da idade”, disse.
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