Bares e discotecas reabrem a 1 de outubro com certificado digital ou teste à Covid

A partir de 1 de outubro, discotecas e bares voltam a abrir portas, mediante apresentação do certificado digital ou teste negativo à Covid. Medida faz parte do novo levantamento de restrições.

É oficial. As discotecas e os bares vão reabrir portas a partir de 1 de outubro, mediante apresentação do certificado digital ou, em alternativa, teste negativo à Covid, anunciou esta quinta-feira o primeiro-ministro, após o Conselho de Ministros.

A partir do dia 1 de outubro, o país evoluirá do estado de contingência para alerta e podemos começar a permitir a abertura de bares e discotecas, com a exigência de certificado digital Covid para acesso”, disse António Costa.

O primeiro-ministro justifica esta decisão como “um passo enorme” dado que as discotecas e os bares “implicam uma grande proximidade entre as pessoas”. A alternativa seria “tornar a máscara obrigatória” nas discotecas, que “não faz sentido”, “daí a exigência do certificado”, justifica António Costa. Entretanto, o comunicado divulgado posteriormente pela Prisidência de Conselho de Ministros vem esclarecer que, em, em alternativa do certificado digital, os clientes, podem apresentar um teste negativo à Covid.

Esta medida faz parte do conjunto de regras que vão vigorar em Portugal continental na nova fase de desconfinamento, tendo em conta que se prevê que nessa altura 85% da população portuguesa tenha a vacinação completa contra a Covid. Neste âmbito, terminam ainda os limites dos horários para os estabelecimentos comerciais, deixam de vigorar os limites impostos à restauração, espaços culturais e eventos de natureza familiar (casamentos e batizados), bem como, termina a obrigatoriedade de apresentação de certificado digital Covid na restauração, estabelecimentos turísticos e alojamento local.

Na reabertura dos bares e discotecas, também não vai existir um limite à lotação, segundo confirmou fonte oficial da Presidência do Conselho de Ministros ao ECO.

As discotecas são, portanto, o último setor a reabrir portas, dado, que, desde o início de agosto, o Governo permitiu que os bares funcionassem com regras semelhantes à restauração. Já em julho de 2020, o Executivo tinha permitido que os espaços de diversão noturna pudessem voltar a reabrir portas, desde que funcionassem como “pastelarias ou cafés”, com o intuito de estes estabelecimentos gerarem algumas receitas com outras atividades. Contudo, esta solução teve pouca adesão.

Com a atividade condicionada há cerca de ano e meio, as associações que representam o setor da diversão noturna apontam que os prejuízos “são incalculáveis”, queixam-se dos atrasos nos apoios e antecipam 70% de falências até à primavera. Em declarações ao ECO, defendem ainda que a indústria da noite precisa de apoios para reabrir e que novos apoios serão necessários, já depois da retoma da atividade.

(Notícia atualizada pela última vez dia 24 de setembro às 16h45)

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