Evergrande volta a pressionar Wall Street após “rally” de dois dias

As ações da Nike tombam mais de 6%, para 150 dólares, depois de ter apresentado projeções para as vendas anuais aquém do esperado pelos analistas.

A Evergrande voltou esta sexta-feira ao radar dos investidores, deixando as bolsas mundiais sob pressão. A gigante do imobiliário chinês falhou o pagamento de juros esta quinta-feira e entrou no período de 30 dias até à declaração de default. Wall Street não foge à tendência negativa depois de ter protagonizado um rally de dois dias.

O S&P 500 desliza 0,39%, para 4.431,65 pontos, ao mesmo tempo que o industrial Dow Jones e o tecnológico Nasdaq recuam 0,28% e 0,62%, respetivamente.

A semana foi intensa para os investidores em Nova Iorque. Não só por causa dos acontecimentos relacionados com a super- endividada Evergrande, mas também por causa da reunião de dois dias da Reserva Federal norte-americana, que terminou na quarta-feira e cujas decisões corresponderam às expectativas dos analistas.

A Fed disse que poderá dar início à retirada dos estímulos “em breve”, com o presidente Jerome Powell a apontar para a reunião de novembro se os indicadores económicos continuarem a dar bons sinais. Já a subida de juros poderá acontecer mais cedo do que era esperado, com metade dos membros do banco central a apontarem para o próximo ano.

“Estamos a recuperar algum fôlego [depois do rally de dois dias], mas continua a haver alguma incerteza com a China, situação que o mercado pretende que seja clarificada”, afirmou Thomas Hayes, da Great Hill, citado pela agência Reuters.

Em termos empresariais, as ações da fabricante de material desportivo Nike tombam mais de 6% para 150,00 dólares depois de ter apresentado projeções para as vendas anuais aquém do esperado pelos analistas.

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