Comissão parlamentar recomenda “chumbo” da economista proposta para vogal da Anacom
Patrícia Gonçalves foi nomeada pelo Governo para vogal na Anacom, mas a Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas considera que não reúne condições para um exercício independente do cargo.
O relatório final da audição parlamentar a Patrícia Gonçalves, proposta pelo Governo para vogal da Anacom – Autoridade Nacional de Comunicações, conclui que a economista “não reúne as condições” para o exercício independente do cargo.
O documento redigido por Paulo Moniz, deputado do PSD e membro da Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas, ao qual o Expresso teve acesso, questiona a independência de Patrícia Gonçalves pois esta foi subordinada, durante nove anos, dos atuais presidente e vice-presidente da entidade reguladora, Cadete de Matos e João Coelho, respetivamente, na Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO).
Além disso, o relator defende que a economista não tem experiência relevante para assumir o cargo no conselho de administração da Anacom. Patrícia Gonçalves “apresenta não só um currículo sólido a nível académico mas também da experiência profissional” – foi quadro do Banco de Portugal antes de ingressar na UTAO -, “embora sem qualquer formação académica ou experiência profissional na área das comunicações, das telecomunicações ou até na área da concorrência”, aponta Paulo Moniz.
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