Matos Fernandes: Galp teve “coração de pedra” no encerramento da refinaria de Matosinhos

  • ECO
  • 2 Outubro 2021

"A Galp, que tem como clientes todos os portugueses, tinha de ir além da lei", diz o ministro do Ambiente, sobre a forma como foi conduzido o encerramento da refinaria de Matosinhos.

O ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, acusa a Galp de ter tido um “coração de pedra” na modo como conduziu o processo de encerramento da refinaria de Matosinhos. Em entrevista à TSF e ao Dinheiro Vivo, o governante defende que a empresa em causa “tinha de ir além da lei”, já que tem “como clientes todos os portugueses”.

“Acho que a lição está dada, é não poder voltar a acontecer. É inaceitável comunicar o encerramento de uma instalação como esta antes do Natal. É preciso um coração de pedra para fazer uma coisa destas. A Galp, que tem como clientes todos os portugueses, tinha de ir além da lei. Não sentimos que isso tivesse sido feito”, sublinha Matos Fernandes. Ainda assim, atira: “Mas isso não retira a relevância que a Galp tem na transição energética em Portugal“.

Por outro lado, o ministro garante que o Executivo não interfere nas decisões de gestão da energética e assume que não há planos para vender a participação pública. “Não há nenhum plano até porque essas contas foram feitas há dois anos, pelo Ministério das Finanças. Depois de um tempo de baixo dividendos, este foi um tempo em que os dividendos cresceram e o Estado estará a ser agora mais bem remunerado pela participação“, salienta.

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