Orçamentos de Leão, Siza e Pedro Nuno Santos são os que mais crescem

Verbas dos ministérios das Finanças, Economia e das Infraestruturas e Habitação mais do que duplicam face à execução prevista para este ano.

O Orçamento do Estado para 2022 traz um aumento na despesa dos programas orçamentais dos ministérios, que sobem 12,8% dos 80,7 mil milhões estimados para este ano para uns inéditos 91 mil milhões. Mas nem todos os ministérios beneficiam da mesma forma.

Com mais 2,98 mil milhões de euros, o Ministério das Finanças terá o maior aumento orçamental no próximo ano, com a despesa a chegar aos 22,2 mil milhões. A diferença resulta sobretudo do agravamento da rubrica dos ativos financeiros.

O Ministério da Economia tem o segundo maior aumento absoluto, com o seu orçamento a mais do que duplicar face à estimativa de execução deste ano. A área tutelada por Siza Vieira vai ter mais 1,88 mil milhões ou 118%, dispondo de um total de 3,47 mil milhões. Além da Economia, também o Mar terá uma duplicação do valor.

O ministério de Pedro Nuno Santos é o terceiro com o maior crescimento absoluto. A área das Infraestruturas e Habitação receberá mais 1,5 mil milhões ou 34% em 2022.

Entre os mais beneficiados está ainda a Saúde, que receberá mais 979 milhões. O ministério e Marta Temido é o terceiro com maior verba, com o orçamento a chegar aos 13,6 mil milhões.

O único ministério que tem orçamentada uma queda na despesa é o de Ana Mendes Godinho. A área do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social verá a verba disponível encolher 1,3% ou 300 milhões de euros. Todos os outros sobem, a maioria com aumentos de dois dígitos.

A estimativa para a execução deste ano permite ainda perceber que mais de 2,1 mil milhões do Orçamento de 2021 ficarão por gastar. A maior diferença está nas Infraestruturas e Habitação (-568 milhões), na Economia (-455 milhões) e na Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (-411 milhões).

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