Century 21 faturou mais até setembro do que no ano todo de 2020
A Century 21 faturou mais de 51 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, um aumento de 57% face ao acumulado dos primeiros três trimestres de 2020 e mais do que no ano passado completo.
A Century 21 Portugal faturou mais de 51 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, um aumento de 57% face ao acumulado dos primeiros três trimestres de 2020 e ultrapassando o total do ano passado.
Também o volume de negócios mediado pela consultora imobiliária cresceu 40% nos primeiros nove meses do ano face ao mesmo período de 2020, tendo ultrapassado 1,8 mil milhões de euros, impulsionado pelas atividades do terceiro trimestre.
Entre julho e setembro, a Century 21 Portugal testemunhou uma “progressão muito significativa”, tendo a faturação aumentado 47% para os 19,9 milhões de euros e o volume de negócios mediados na rede atingido 748 milhões de euros, com um aumento de 44% face ao mesmo período do ano anterior.
Num comunicado, a consultora imobiliária refere que os seus resultados acumulados ao terceiro trimestre “demonstram uma tendência consistente de retoma, com diversos indicadores a superarem já os totais acumulados de todo o ano anterior”, em particular o número de transações de arrendamento, a faturação ou o número de novos contratos de franquia”
O volume de negócios mediados nos três primeiros trimestres, “que inclui transações partilhadas com outros operadores de mercado”, atingiu 1.883.503.250 euros, um aumento de 40%.
No total dos primeiros nove meses, a consultora imobiliária realizou 2.836 operações de arrendamento (+53% que em igual período do ano anterior) e 11.413 transações de venda (+30%).
A Century 21 Portugal registou também um aumento de 6% no preço médio dos imóveis transacionados na rede da marca, com um valor fixado nos 164.229 euros nos primeiros nove meses do ano face ao período homólogo.
A consultora teve também mais 4.405 transações do que no terceiro trimestre de 2020, quando somou 3.508 operações. Também o preço médio de venda de habitações a nível nacional cresceu, aumentando 14,5% para 169.944 euros.
Analisando a atividade da consultora, o presidente executivo, Ricardo Sousa, referiu que o mercado residencial de apartamentos — “a tipologia de imóvel mais procurada pelos portugueses” — teve uma subida de 14,5% no valor médio de transação registada, tendo sido “sobretudo, influenciada pelos valores dos imóveis vendidos” nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto.
Em Lisboa, no entanto, a Century 21 Portugal verificou “uma quebra (-5%) no valor médio dos imóveis” vendidos, tendo esse valor baixado para os 306.792 euros.
Analisando a perspetiva nacional, a consultora aponta que há quatro fatores que influenciam a dinâmica nos preços e na procura de casa: a vontade em mudar de casa após o confinamento devido à pandemia da covid-19, a escassez de oferta de imóveis ajustados às necessidades e capacidade financeira dos consumidores, o aumento da poupança forçada e as baixas taxas de juro.
Para 2022, a Century 21 Portugal estima que “venha a ser um ano bastante similar a 2021, se os fatores identificados se continuarem a verificar, o que fundamenta a perspetiva de uma estabilização global dos valores dos imóveis”.
Nos primeiros três trimestres, a Century 21 Portugal viu também a sua rede imobiliária crescer, com mais 21 franqueados, contando com 180 agências no território nacional e mais de 3.286 consultores imobiliários.
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