Negociações para Governo nos Açores não estão fechadas. “Acordo tem de ser mais concreto”, diz Chega
Apesar de os representantes do Chega já estarem "mais confortáveis" com compromissos assumidos para os Açores, o acordo tem de "ser mais objetivo e ter metas temporais".
Depois de o Chega-Açores anunciar que queria rever o acordo escrito que celebrou com os três partidos que integram o Governo regional açoriano (PSD, CDS-PP, PPM), as negociações têm vindo a decorrer e já foram feitos avanços, mas “tudo está em aberto”, aponta o deputado único do Chega no parlamento açoriano, José Pacheco.
“O diálogo está a decorrer finalmente”, sinaliza José Pacheco, apontando que apesar de ainda não estar fechado um acordo, está a ser feita uma “caminhada positiva”, em declarações transmitidas pela RTP3. Tendo em conta os desenvolvimentos dos últimos dias, diz-se, em conjunto com o líder do partido, André Ventura, “mais confortável com garantias que foram dadas até ao momento”.
Entre os temas nos quais já foram feitos avanços encontra-se a “necessária remodelação governativa”, que “será para breve”, bem como a proposta de redução do endividamento da região. Há também compromissos no que diz respeito à proposta do Chega para uma maior fiscalização do RSI, bem como sobre a injeção de dinheiros públicos na SATA.
O Chega-Açores reitera então que o acordo “tem de ser mais objetivo e ter metas temporais”, sendo a expectativa que até ao final de quarta-feira seja tomada uma decisão.
José Pacheco defende que “mesmo não estando satisfeito com a realidade atual nos Açores”, sente o “dever de avaliar nova oportunidade a governo de direita”. Ainda assim avisa que “esta será a última oportunidade que o Chega pudera eventualmente dar ao Governo dos Açores”, lembrando que “as oportunidades implicam compromisso de ambas as partes”.
(Notícia atualizada às 12h15)
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