Iñaki condenado a seis anos de prisão. Infanta Cristina absolvida

  • ECO
  • 17 Fevereiro 2017

A Justiça espanhola condenou Inãki Urdangarin a seis anos e três meses de prisão por fraude e desvio de dinheiro público. A sua mulher e irmão do rei de Espanha, a Infanta Cristina, foi absolvida.

A Justiça espanhola absolveu hoje a infanta Cristina, irmã do rei espanhol, da suspeita de evasão fiscal no caso Nóos, mas condenou o seu marido a seis anos e três meses de prisão por fraude e desvio de dinheiros públicos. A justiça vai pedir mandato de prisão imediato, avança o El País.

Desde o início do caso, o Ministério Público espanhol recusou-se a apresentar queixa contra a infanta Cristina de Borbón, mas uma organização chamada “Mãos Limpas” avançou com o processo em que a acusava de evasão fiscal.

O marido de Cristina e cunhado do rei, Iñaki Urdangarin, foi condenado a seis anos e três meses de prisão no caso que envolve negócios fraudulentos feitos pelo Instituto Nóos que fundou e dirigiu.

O Tribunal tornou pública a sua sentença para os 17 arguidos deste caso num momento em que a Infanta se encontrava em Genebra, junto da sua família e o rei Felipe VI participava num evento no Museu Thyssen, revela o El País. Ao longo de oito meses, a juíza Samantha Romero elaborou esta sentença com quase mil páginas onde determina que a Infanta Cristina deverá pagar 265.088 euros; Diego Torres, ex-sócio do marido da infanta, foi condenado a oito anos e seis meses de prisão e o presidente das ilhas baleares, Jaume Matas a três anos e oito meses de prisão. Urdangarin, o cérebro do escândalo, foi condenado pelos crimes de prevaricação, fraude e utilização abusiva das verbas públicas, tráfico de influência e delitos contra as finanças públicas.

O El País avança também que a Infanta Cristina vai mudar-se para Lisboa com os seus quatro filhos no fim do ano letivo e irá trabalhar na Lapa, no centro de Lisboa, na sede da Fundação Aga Kahn. “Os Borbón sempre estiveram muito ligados” à cidade Lisboa, onde residiu o conde de Barcelona, avô de Cristina no exílio e o seu filho Juan Carlos. A justificação é, segundo o El País que “Lisboa lhe vai permitir estar mais perto do marido, no caso de este ir para a prisão”.

Cristina e o marido vivem atualmente em Genebra, onde a infanta já trabalha na sede da Fundação Aga Kahn nessa cidade.

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