O que muda no processamento salarial? Três tendências que vão marcar 2022
Pagar além fronteira, com foco no impacto positivo na experiência do colaborador e com recurso à digitalização, automatização e análise preditiva são as tendências antecipadas pela Seresco.
Com o ano a terminar, é altura de as empresas refletirem e prepararem os seus budgets para 2022, nomeadamente para a área do processamento salarial. E há novas tendências a marcar esse procedimento ou não estivesse o local a partir do qual os trabalhadores exercem funções também ele a mudar. Prepara-se para a glocalização. Mas não só. Carteiras digitais e EarnedWage Access são outras tendências que irão marcar o próximo ano. Profissionais ligados ao processamento salarial serão os novos “conselheiros estratégicos”.
“Pessoas que prestam serviços independentemente do país onde residem e empresas globais que fornecem serviços ou produtos altamente localizados para satisfazer cada país ou área em que operam é uma realidade crescente”, alerta a Seresco, empresa tecnológica especializada em processamento salarial e RH, em comunicado.
A nível salarial, isto significa que as empresas devem estar preparadas para efetuarem os pagamentos para além das suas próprias fronteiras, e para além da sua própria moeda. “Ao mesmo tempo, as exigências salariais da empresa como um todo serão um alvo em constante movimento e, por isso, a tecnologia ágil será vital para acompanhar as exigências salariais globais de forma precisa e eficiente”, refere.
Além da “glocalização”, a Seresco adianta que as empresas já começam a procurar ativamente formas de processamento salarial com impacto positivo nas experiências dos colaboradores. “Estão a ser mais procurados métodos de pagamento alternativos, e prevemos que estes, já em 2022, passarão de meras tendências para realidade corrente”, antecipa.
Entre estes métodos estão as carteiras digitais, onde os utilizadores podem gerir o seu dinheiro e fazer pagamentos eletronicamente, da mesma forma que usam os sistemas Apple Pay e o Google Pay nas suas compras. “E este é um método que está a ser implementado para entrega de pagamentos de salários em regiões mais remotas, como em África, onde os pagamentos móveis são muito mais convenientes para os colaboradores e os seus ordenados não ficam ‘retidos'”, explica.
“Por outro lado, o Earned Wage Access é uma forma criativa e já implementada de oferecer aos colaboradores uma app de self-service, onde podem receber o seu salário e depois retirar o que necessitam sempre que necessitam. E esta plataforma deverá ganhar muito mais visibilidade nas empresas que procuram maximizar a flexibilidade do processamento salarial”, continua a tecnológica.
Mais comum nas organizações, a digitalização, automatização e análise preditiva são algumas das inovações que continuarão a desempenhar um papel importante na racionalização dos processos salariais, “reduzindo os erros humanos no processamento mensal de salários” e “poupando tempo e recursos vitais para as equipas utilizarem em áreas que necessitam de um pensamento mais crítico”.
Desta forma, os profissionais ligados à área de processamento salarial poderão, em vez de apenas aconselharem o que é melhor do ponto de vista técnico, ser “conselheiros estratégicos”.
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