Ómicron volta a pressionar Wall Street com receios sobre eficácia de vacinas

Os principais índices de Wall Street voltam a negociar no vermelho, após alertas da Moderna de que as vacinas poderiam não ter tanta eficácia contra a nova variante Ómicron.

As bolsas norte-americanas arrancam a sessão desta terça-feira no vermelho. Wall Street voltou a estar pressionado pelos receios sobre a nova variante de coronavírus, depois de uma das farmacêuticas ligadas às vacinas contra a Covid-19 sinalizar que poderia ser necessário uma vacina nova, que ainda vai demorar meses a desenvolver.

“O mercado de ações está focado no fluxo de notícias ligado à Ómicron ”, apontou Jim Paulsen, estrategista-chefe de investimentos do Leuthold Group, citado pela CNBC. Após “relatos tranquilizadores da África do Sul de que os sintomas pareciam ser leves”, esta segunda-feira, o sentimento voltou a ser abalado esta manhã com “notícias da Moderna que a Ómicron pode invalidar as vacinas existentes e precisar de uma vacina nova e melhorada que pode levar meses a desenvolver”, sublinhou.

Esta perspetiva assustou os investidores, levando os principais índices de referência a recuar. O industrial Dow Jones perde 0,22% para 35.056,99 pontos, enquanto o índice de referência financeiro, S&P 500, desvaloriza 0,32% para 4.640,25 pontos. Já o tecnológico Nasdaq cai 0,42% para 15.716,50 pontos, no arranque da sessão.

Nas quedas, destaque então para a Moderna, que perde 6,93% para os 342,99 dólares, depois de o CEO ter alertado numa entrevista que as vacinas existentes deveriam ser menos eficazes contra a nova variante do que contra a Delta.

Nota também para o Twitter, que recua 1,27% para os 45,20 dólares, após ter anunciado esta segunda-feira que o cofundador Jack Dorsey vai abandonar o cargo de CEO da empresa, sendo substituído pelo responsável tecnológico do grupo, Parag Agrawal.

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