Bruce Springsteen vende catálogo musical à Sony por 500 milhões de dólares

O cantor norte-americano Bruce Springsteen vendeu os direitos das suas músicas à Sony Music Entertainment, por um alegado valor superior a 500 milhões de dólares, avançaram duas fontes próximas, conforme noticiado pelo The New York Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Embora não tenha sido feito nenhum anúncio público, a transação ficou fechada nas últimas semanas naquilo que pode ser a maior compra já feita para a obra de um único artista. A notícia foi avançada originalmente pela revista Billboard (acesso pago e em inglês) sendo que nem Springsteen nem representantes da Sony comentaram as alegações.

A transação compreende o catálogo de músicas gravadas do artista bem como o seu trabalho enquanto compositor. A Sony ficará assim com os direitos dos clássicos “Born to Run,” “Born in the U.S.A.”, “Blinded by the Light”, bem como toda a restante coleção. O acordo de Dylan com a Universal Music Publishing Group (acesso condicionado, conteúdo em inglês), em 2020, referia-se apenas à sua composição e estima-se que tenha atingido os 300 milhões de dólares.

No ano pandémico de 2020, a indústria musical registou um aumento de 7,4% nas receitas de venda de música, sendo que esta subida se deve a um crescimento de 18,5% correspondente ao número de subscrições em plataformas de streaming, como Spotify e Apple Music.

Com uma competição acesa entre as plataformas de streaming, as editoras e os investidores têm canalizado recursos para a aquisição de catálogos musicais, atraídos pelo aumento de receitas através destas novas plataformas. Numa reunião de investidores, o presidente executivo da Sony Music Rob Stringer admitiu gastos de 1,4 mil milhões de dólares em aquisições nos últimos seis meses.