BCE já deu ‘luz verde’ à nova administração da Caixa Geral de Depósitos
O Banco Central Europeu (BCE) aprovou esta segunda-feira o novo Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD) para o mandato de 2021 a 2024.
O Banco Central Europeu (BCE) deu “luz verde” ao novo Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD) para o mandato de 2021 a 2024, após concluir “com sucesso” o processo de avaliação aos membros eleitos, anunciou esta segunda-feira o Ministério das Finanças.
“Concluído com sucesso o processo de avaliação (“fit and proper”) por parte do Banco Central Europeu, na sequência da proposta remetida em 29 de julho de 2021 ao Banco de Portugal, o Governo decidiu eleger o novo Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos para o mandato 2021-2024″, informa o ministério, em comunicado.
Apesar de a nova composição do Conselho de Administração assentar numa estratégia de continuidade, terá António Farinha Morais, ex-administrador do BPI, no lugar de chairman (presidente não-executivo), “com vista a salvaguardar a estabilidade da gestão e a prossecução dos bons resultados nos próximos anos”. Paulo Macedo será vice-presidente e presidirá a comissão executiva.
Após a conclusão do plano de reestruturação no passado mês de abril, o ministro de Estado e das Finanças, João Leão, citado no comunicado, considera que a nova administração da instituição assegurará “com o maior sucesso” a estabilidade financeira da CGD, contribuindo para solidez do sistema financeiro, para a promoção da poupança e para a competitividade da economia, através do financiamento das empresas e das famílias.
No comunicado, o ministério lembra ainda que, “nos últimos anos, a CGD regressou a níveis de rendibilidade que permitiram iniciar a retribuição aos portugueses do esforço de recapitalização”, com o pagamento, já em 2021, de um dividendo extraordinário de 300 milhões de euros. “Adicionalmente, a CGD aumentou os seus rácios de capital, tendo hoje rácios superiores à média em Portugal e noutros Estados-Membros da União Europeia, e que lhe permite enfrentar a situação pandémica em melhor posição com pares nacionais e europeus”, lê-se no documento.
(Notícia atualizada às 19h51)
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