Pessoas com vacinação completa com risco de morte três a cinco vezes menor
Na população com 80 e mais anos a dose de reforço reduz o risco de morte por covid-19 quase para metade em relação a quem tem o esquema vacinal completo.
O risco de morte para os casos de covid-19 diagnosticados em novembro deste ano, nas pessoas com vacinação completa, era três a cinco vezes menor do que nas pessoas sem esta cobertura, segundo o relatório das linhas vermelhas.
De acordo com o mais recente relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) e do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), com a Monitorização das linhas vermelhas para a covid-19, atualizado na quarta-feira, “entre 01 e 31 de outubro de 2021, os casos com esquema vacinal completo parecem apresentar um risco de hospitalização aproximadamente duas a seis vezes inferior aos casos não vacinados”.
Os autores do documento ressalvam que “estes resultados apenas têm em consideração a ocorrência de hospitalização, independentemente de características específicas dos casos, pelo que devem ser enquadrados com os dos estudos de efetividade vacinal, que têm em consideração esses fatores, e interpretados com precaução, dados os métodos diferentes utilizados por cada abordagem”.
Relativamente à ocorrência de óbitos por covid-19, tendo em conta o estado vacinal, verificou-se que, no mês de novembro ocorreram 195 óbitos (65%) em pessoas com esquema vacinal completo contra a covid-19, 10 (3%) óbitos em pessoas com dose de reforço e 95 óbitos (32%) em pessoas não vacinadas ou com vacinação incompleta.
“Na população com 80 e mais anos a dose de reforço reduz o risco de morte por covid-19 quase para metade em relação a quem tem o esquema vacinal completo, e reduz mais de cinco vezes o risco de morte em relação aos não vacinados”, lê-se no relatório.
Variante Ómicron já é dominante em Portugal
A variante Ómicron já é a dominante em Portugal, com uma proporção de casos estimada em 61,5%, segundo o relatório semanal de monitorização das “linhas vermelhas” para a covid-19, divulgado esta sexta-feira pelas autoridades de saúde.
O mais recente relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) e do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), com a Monitorização das linhas vermelhas para a covid-19, aponta ainda a pressão nos serviços de saúde e o impacto na mortalidade que “são elevados, embora com tendência estável, revelando assimetrias regionais”.
O documento indica que a mortalidade específica por covid-19 (21,8 óbitos em 14 dias, por 1.000 000 habitantes) apresenta também “uma tendência estável”.
“Esta taxa de mortalidade revela um impacto elevado da pandemia na mortalidade”, adiantam as autoridades.
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