Mesas de voto antecipado em mobilidade duplicam face a presidenciais
O número de mesas de voto, destinadas aos eleitores que vão votar antecipadamente em mobilidade, foi reforçado, numa altura em que aumentam as infeções em Portugal.
As eleições legislativas de 30 de janeiro vão contar com cerca de 15 mil mesas de voto, das quais 1.300 para o voto antecipado em mobilidade. Este número de mesas para as pessoas que vão às urnas antecipadamente foi reforçado, com o agravar da situação da pandemia no país, sendo o dobro da capacidade das presidenciais.
São então 13 mil mesas no dia 30 e 1.300 no voto antecipado em mobilidade, estas últimas tendo recebido um reforço já que “é natural que haja mais pessoas a votar em mobilidade”, explica o secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, Antero Luís, em declarações transmitidas pela RTP3.
O secretário de Estado estava a acompanhar o processo de envio para as câmaras municipais do material de apoio às eleições, assim como do material que garantirá a segurança sanitária dos locais de voto.
Questionado sobre a possibilidade de muitas pessoas se verem impedidas de votar, por entrarem em confinamento quando já não é possível inscreverem-se para o voto antecipado, Antero Luís salienta que o Governo “só pode fazer o que está na lei”. “Na altura em que a lei foi aprovada, a pandemia não tinha a dimensão que tem hoje”, admite, mas “não é possível fazer leis todas as semanas”.
O secretário de Estado sublinha a dificuldade de acompanhar o contexto do ponto de vista da logística, apontando que a solução que permite mitigar mais os problemas é “permitir às pessoaas que uma semana antes votem”.
Neste processo estão envolvidas cerca de 90 mil pessoas, das quais 15 mil das juntas de freguesia e 75 mil nas mesas de votação, para além das forças de segurança que fazem o transporte dos votos.
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