Bankinter diz que banco em Portugal é “uma história de sucesso” para manter e não planeia compras

Presidente do banco espanhol, Maria Dolores Dancausa, mantém planos para crescimento orgânico em Portugal, que é "uma operação pequena, mas com grande potencial para futuro".

Maria Dolores Dancausa, presidente do banco espanhol Bankinter, considera que a operação em Portugal “é uma história de sucesso” para manter e adiantou que não planeia avançar para mais compras no mercado nacional.

“Há pouco mais de seis anos, em setembro 2015, adquirimos pequena rede de retalho em Portugal [ao Barclays]. Seis anos depois, é um banco que conquistou nome e uma magnífica reputação no país. No Bankinter não o adquirimos para depois vender, que é a moda muitas vezes. Nós adquirimos com a vocação de integrá-lo plenamente na nossa gestão, contribuindo para o êxito e crescimento grupo”, afirmou Dancausa durante a apresentação de resultados anuais.

O Bankinter registou lucros de 1.333 milhões de euros em 2021, incluindo uma mais-valia extraordinária não recorrente pela venda da “Línea Directa”. O Bankinter Portugal, liderado por Alberto Ramos, contribuiu com 50 milhões para o resultado.

“É uma cifra francamente boa”, considerou a presidente do banco espanhol.

Da mesma forma que afastou a venda da operação, Dancausa também declarou não está com planos para comprar outras operações em Portugal. Afirmou que há um departamento no banco que está atento a eventuais oportunidades no mercado, mas indicou que o crescimento do negócio português continuará a ser feito por via orgânica.

Dancausa reconheceu que o Bankinter Portugal “operação é pequena, mas tem grande potencial no futuro”.

O administrador financeiro, Jacobo Diaz Garcia, acrescentou depois que, apesar de ver nas notícias em Portugal que os bancos estão a aumentar as comissões, o Bankinter Portugal não irá fazer o mesmo. “O Bankinter não está a realizar uma subida das comissões indiscriminada aos clientes. Só cobramos por serviços que dão valor aos clientes”, sustentou.

O banco em Portugal fechou o ano passado com uma carteira de crédito de 6,9 mil milhões de euros (aumento de 6%) e recursos de clientes de 5,9 mil milhões (mais 23%). O aumento dos volumes permitiu subir a margem financeira em 5% para 99 milhões de euros, enquanto as comissões dispararam 20% para 61 milhões.

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