Juros implícitos no crédito da casa recuam para novo mínimo
A taxa de juro implícita no crédito à habitação situou-se em 1,025%, em janeiro, indicam dados do INE. Já a prestação média manteve-se pelo quinto mês.
Os juros no crédito da casa continuam a renovar mínimos. Dados divulgados esta quinta-feira, pelo Instituto nacional de Estatística (INE), indicam que a taxa de juro implícita no crédito à habitação baixou pelo 30º mês consecutivo, para sinalizar um novo mínimo histórico nos 1,025%. Já a prestação média vencida manteve-se pelo quinto mês seguido nos 237 euros.
“Em janeiro, a taxa de juro implícita no crédito à habitação registou um decréscimo de 0,003 pontos percentuais face ao observado no mês anterior, fixando-se em 1,025%”, diz o INE. Nos novos contratos celebrados nos últimos 3 meses, “a taxa de juro implícita fixou-se em 1,771%, (1,879% em dezembro do ano anterior)”, acrescenta o organismo público de estatísticas.
Juros implícitos na habitação em queda
No que respeita ao financiamento para a aquisição de casa, o mais relevante no crédito à habitação, a taxa de juro implícita no conjunto dos contratos foi de 1,041% em janeiro, ficando abaixo dos 1,043% observados no último mês do ano passado. Já nos contratos celebrados nos últimos 3 meses passou de 1,857%, em dezembro, para 1,746% no primeiro mês deste ano. Por sua vez, o valor médio da prestação vencida para o conjunto dos contratos de crédito à habitação situou-se, em janeiro, em 237 euros, “valor que se repete pelo quinto mês consecutivo”, como diz o INE.
A diminuição da taxa de juro implícita no crédito à habitação, segue aquele que tem sido o rumo das Euribor, indexantes associados à grande maioria dos empréstimos concedidos pelos bancos para a compra de casa. A três, seis e 12 meses, as Euribor encontram-se todas em terreno negativo, condicionadas pela taxa de juro de referência do BCE que se encontra fixada no mínimo histórico de 0% desde março de 2016.
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