Mercado da “Internet das Coisas” pode valer até 12,6 biliões de dólares em 2030
Estudo da McKinsey estima que o mercado de Internet das Coisas (IoT) valha pelo menos 5,5 biliões de dólares no final da década. Valor atual está aquém da estimativa feita pela consultora em 2015.
O mercado de Internet das Coisas (IoT) pode valer entre 5,5 biliões e 12,6 biliões de dólares em 2030, de acordo com um estudo elaborado pela consultora McKinsey.
Atualmente, esta área da tecnologia, que engloba os milhares de milhões de objetos e sensores ligados à internet, é já um mercado de 1,6 biliões de dólares, estima a empresa. Mas, ainda que significativo, o valor está mais perto da estimativa mais baixa feita pela McKinsey em 2015. Nesse ano, a empresa estimava que, em 2025, o mercado de IoT valeria entre quatro biliões e 11 biliões de dólares, indício de que há potencial que ficou por explorar.
“O mercado cresceu consideravelmente nos últimos anos, mas não tão rápido quanto esperávamos em 2015. A IoT enfrentou dificuldades relacionadas com mudanças de gestão, custos, talentos e cibersegurança, particularmente nas empresas”, escreve a McKinsey numa nota que acompanha o relatório.
No estudo agora divulgado, a McKinsey conclui que é nas aplicações empresariais que a “maioria do valor do IoT pode ser criado”, chegando aos 65% do total do mercado no início da próxima década. Para já, “muitas empresas têm sentido dificuldades em transitar” de projetos-piloto para soluções mais consolidadas.
Mas “o valor das aplicações” do segmento de consumo também “está a crescer rapidamente, espoletado pela adoção mais rápida do que o esperado de soluções residenciais”. Outra das notas da consultora refere que a China se está a tornar no maior player global de IoT, sendo cada vez mais um gerador de valor no mercado e não apena um hub de fabrico da tecnologia.
“A IoT está na vanguarda da nossa capacidade de conjugar os mundos físico e digital e uma forma que pode ter profundas implicações para a sociedade e a economia. Os benefícios podem ser na forma de melhorias operacionais, gestão de ativos físicos, e saúde e bem-estar, por exemplo. Face a isto, a IoT pode ser o coração das transformações digitais”, remata a McKinsey.
O relatório surge numa altura em que o setor enfrenta uma crise sem precedentes de escassez de semicondutores, essenciais para o fabrico de IoT. A falta de chips a nível global tem gerado constrangimentos em vários setores da economia, incluindo no fabrico de automóveis.
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