Taxa sobre bebidas açucaradas corta vendas de refrigerantes em 12,5%
Com a introdução do imposto sobre as bebidas açucaradas, as empresas produtoras tornaram-se "significativamente menos lucrativas", de acordo com um estudo da Nova SBE.
Desde a introdução de uma taxa sobre as bebidas açucaradas em 2017, as vendas de refrigerantes em Portugal caíram 12,5%, tornando as empresas produtoras “significativamente menos lucrativas”, revela um estudo feito pela Nova SBE e citado pelo Jornal de Negócios (acesso pago).
A quebra nos lucros é justificada por “uma queda significativa nas vendas a nível interno” após a introdução desta taxa, que levou ainda a uma diminuição de 19,3% nos rendimentos líquidos e a menos receita de IRC a entrar nos cofres do Estado. “Esta queda é relativa ao grupo de controlo, que são as empresas do setor das águas engarrafadas”, apontou João Pereira dos Santos, um dos autores do estudo, ao mesmo jornal.
Já as exportações não foram significativamente afetadas e os dados indicam que, “quanto mais relevante é a produção destas bebidas para uma empresa, mais esta é afetada”, uma conclusão que se mantém para as empresas mais pequenas, acrescentou. Porém, o imposto terá ainda prejudicado “a capacidade de liquidar dívidas comerciais”.
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