BRANDS' ADVOCATUS Uma TELLES nova, verdadeiramente nacional

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  • 1 Abril 2022

Carlos Lucena, Sócio Fundador e Presidente do Conselho de Administração da TELLES, fala do crescimento e da afirmação da TELLES não só como instituição mas como uma verdadeira sociedade de advogados.

As 150 pessoas que hoje trabalham na TELLES, das quais 120 advogados, os milhões de euros que temos ao nosso dispor em sistemas informáticos, as tão agradáveis instalações dos nossos escritórios de Lisboa e do Porto e as diferentes áreas de trabalho em que prestamos serviços – desde os recursos naturais à fiscalidade, da tecnologia à laboral, do M&A à energia -, cobrindo todas as necessidades das empresas e das famílias empresárias, tudo no âmbito de uma firma verdadeiramente nacional, não são fruto do impulso de um momento ou de uma congregação de astros, antes resultando de um trabalho importante de décadas.

A junção, nos últimos sete anos, de sócios como o Nuno Lourenço, a Leyre Prieto, o Miguel Nogueira Leite, o João Magalhães Ramalho, o André Gonçalves, o João Araújo, o Pedro V. Monteiro, a Ivone Rocha, o Bruno Azevedo Rodrigues, o Gonçalo Pinto Ferreira, o Abílio Rodrigues e a Sofia Pamplona vieram trazer-nos valências acrescidas nas áreas da insolvência e da negociação de passivos, do direito da concorrência, do imobiliário e urbanismo, da fiscalidade, da propriedade intelectual e no mundo da tecnologia e dos sistemas de informação, do direito bancário e financeiro, da energia, ambiente e recursos naturais e do direito laboral, da fiscalidade internacional e da mobilidade de pessoas e empresas.

Carlos Lucena, Sócio Fundador e Presidente do Conselho de Administração da TELLES

Trata-se de uma TELLES nova, verdadeiramente nacional, colocando de lado muitas das características que decorriam de termos nascido no Porto e termos sido formados num mesmo espaço geográfico, à imagem de um mesmo grupo de advogados. Uma TELLES que deixou de estar vocacionada para clientes portugueses, passando a ter muitas relações internacionais.

Nestes anos coincidiram factos relevantes, uns mais felizes e outros profundamente tristes, que marcaram a história da TELLES: a morte do Luis Telles de Abreu, sócio fundador e referência em tantos domínios; a minha substituição como managing partner, funções que exercia desde o nosso inicio; a alteração do nosso modelo de instalações; a adoção de sistemas informáticos e de machine learning ao nível do que de melhor se usa; a profissionalização das áreas de gestão do escritório; a saída do Henrique Moser; a colaboração na TELLES de profissionais do Direito hoje doutorandos em áreas científicas decisivas; o inicio do nosso apoio a instituições tão essenciais, como a Fundação de Serralves, a Casa da Música e o Museu Soares dos Reis; o aumento do nosso apoio a iniciativas de responsabilidade social, na área da sustentabilidade, na área social ou no apoio a jovens que necessitam de ajuda; a adoção da marca TELLES como sinal distintivo da nossa firma.

Este ciclo seguiu-se a dez anos, iniciados em 2005, de crescimento e de afirmação da TELLES não só como instituição, mas como uma verdadeira sociedade de advogados, com diferentes centros de saber jurídico, devidamente preparados, organizados em departamentos de atuação profissional.

Foram dez excitantes anos, em que o relacionamento ativo com advogados e firmas de grande relevo, portuguesas e estrangeiras, noutros estádios de desenvolvimento mais adiantado, como a PLMJ, SRS, VdA e Morais Leitão, ou com firmas de assessoria a advogados, de que destaco a FIND, ou com associações como a ASAP, nos permitiram grandes aprendizagens. Foram anos em que se juntaram a nós, como sócios da TELLES, advogados de elevada craveira, alguns tendo feito percurso connosco, outros vindo de outras casas de advocacia, como o Pedro Almeida e Sousa, a Mariana Ferreira Martins, o Francisco Espregueira Mendes, o Miguel Carvalho, o Fernando Pizarro Monteiro e a Joana Telles de Abreu, alguns dos quais são hoje referencias da advocacia nacional nas áreas de prática a que se dedicam.

Foram os anos da abertura do nosso escritório de Lisboa, da junção à TELLES do advogado brilhante e do homem inteligente que foi o José António Martinez, que deu um impulso decisivo à nossa afirmação enquanto sociedade também de Lisboa e, nessa medida, enquanto sociedade nacional. A integração da sua equipa, no final da primeira década do século XXI, foi também o primeiro momento em que a TELLES se viu confrontada com a necessidade de criar espaços de valorização e crescimento profissional para quem, em grupo, tinha feito o seu percurso noutras firmas: em que a Telles de Abreu, Lucena e Associados se passou a denominar, com o objetivo de potenciar a nossa afirmação institucional, Telles de Abreu e Associados.

1992, ano da nossa constituição formal enquanto sociedade de advogados, e 2004, ano em que estivemos a alguns minutos de nos fundirmos com uma das grandes firmas de advocacia nacionais, a quem agradeço o muito que nos ensinou, foram os anos estruturantes da nossa firma. Em que nos constituímos com a firma Telles de Abreu, Delgado, Lucena e Associados; da saída do Rui Delgado; da afirmação do nosso núcleo fundacional de sócios, integrado pelo Miguel Torres, que iniciou a sua colaboração connosco em 1989, pela Cristina Ferreira, em 1991, pelo André Noronha, em 1992; em que o nosso escritório deixou os velhos espaços da Rua Sá da Bandeira, para o prédio da Rua da Restauração, movimento que nos deu um profundo élan enquanto coletivo; em que demos estágio a muitos jovens que hoje marcam profundamente as universidades, os escritórios e as empresas em que trabalham; em que o pequeno escritório que, então, o Luis Teles de Abreu, o Rui e eu formávamos constituiu os alicerces desta casa em que com tanto gosto trabalhamos.

E, quase no fim, voltamos ao seu início: o Luis Telles de Abreu, que me deu estágio em 1983, então já advogado de grande prestígio, pessoa encantadora, com um excecional sentido de humor, e que, tendo herdado de seu sogro, Dr. Artur Santos Silva, o seu muito prestigiado e bem conhecido escritório de advocacia fundado em 1936, teve a grandeza de permitir que, com base nesse estabelecimento, construíssemos a TELLES, da qual estou certo que muito se orgulharia hoje.

Mantendo os valores que sempre nos nortearam, somos uma sociedade de advogados com um ADN muito próprio e com uma estratégia estruturada de crescimento contínuo que nunca esquecerá a grande família de sócios, colaboradores, clientes e parceiros que fez de nós o que somos hoje e o que seremos amanhã.

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