Turismo em janeiro superou 2021, mas continua aquém do pré-Covid

Janeiro contou com 853 mil hóspedes, um número acima do registado no período homólogo. Ainda assim, continua abaixo do período pré-pandemia.

Os alojamentos turísticos nacionais receberam 853,2 mil hóspedes em janeiro, o que representa um aumento de 183,7% face ao mesmo mês de 2021, indica a estimativa rápida publicada esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). “Os níveis atingidos em janeiro foram, no entanto, inferiores aos observados em janeiro de 2020, quando ainda não havia efeitos da pandemia”, lê-se.

Em janeiro, os alojamentos turísticos nacionais receberam 853,2 mil hóspedes, num total de dois milhões de dormidas. Estes números representam disparos homólogos de 183,7% e 185,9%, respetivamente. Mas, apesar de evidenciarem uma contínua recuperação face ao ano passado, continuam abaixo dos níveis de 2019. Comparando com janeiro desse ano, o número de hóspedes caiu 39,9% enquanto o número de dormidas desceu 38,8%.

Numa análise mais fina, o mercado interno terá contribuído com 857,7 mil dormidas, enquanto as dormidas dos hóspedes internacionais totalizaram 1,1 milhões. No mercado internacional, os britânicos dominaram nas dormidas (14,6%), seguindo-se os mercados alemão (13,4%), e brasileiro (9,4%).

No que toca às localizações mais procuradas, a Área Metropolitana de Lisboa concentrou 27,8% das dormidas em novembro, seguida do Norte (17,7%), Algarve (17,3%) e da Madeira (16,9%), refere o INE. A estada média nos estabelecimentos turísticos (2,34 noites) aumentou 0,8%.

As dormidas na hotelaria (80,4% do total) aumentaram 206,5% (-42,0% face a janeiro de 2020). As dormidas nos estabelecimentos de alojamento local (peso de 16,1% do total) cresceram 115,5% (-25,7% face ao mesmo mês de 2020) e as de turismo no espaço rural e de habitação (quota de 3,5%) aumentaram 176,9% (+18,2% face a janeiro de 2020).

Em janeiro, 41% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram movimento de hóspedes (37% em dezembro).

(Notícia em atualização)

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