BCP dispara mais de 6% e puxa por Lisboa

A bolsa de Lisboa terminou a terceira sessão da semana em “terreno positivo“, com o BCP a liderar os ganhos ao disparar mais de 6%. A pesar sobre a praça nacional esteve, contudo, a Galp Energia, cujos títulos recuaram mais de 4%, num dia em que, em Londres, o Brent (a referência europeia) registou uma desvalorização expressiva.

O índice de referência nacional, o PSI-20, fechou a sessão a somar 2,35% para 5.597,13 pontos, acompanhando a tendência positiva verificada nas demais praças do Velho Continente. Assim, o índice pan-europeu STOXX 600 subiu 4,2% para 432,30 pontos, o francês CAC 40 ganhou 6,32% para 6.340,07 pontos, o alemão DAX valorizou 7,09% para 13.741,59 pontos e o espanhol IBEX avançou 4,46% para 8.130,60 pontos.

Os índices europeus estiveram a recuperar das perdas registadas nos últimos dias, face à ofensiva levada a cabo pela Rússia na Ucrânia e às previsíveis consequências que tal conflito terá nas economias europeias.

Por cá, foi o BCP a cotada que mais brilhou. Os títulos deste banco dispararam 6,24% para 0,1447 pontos, depois de terem somado mais de 7%, na terça-feira. Isto numa altura em que o setor financeiro tem estado a recuperar depois de ter sido fortemente castigado na sequência da “operação militar especial” russa na Ucrânia.

Também em destaque estiveram os CTT, cujas ações avançaram 6,17% para 4,3 euros, e as papeleiras: os títulos da Altri subiram 6,17% para 5,505 euros, os da Navigator ganharam 4,81% para 3,092 euros e os da Semapa somaram 0,37% para 10,94 euros.

Já no retalho, as ações da Jerónimo Martins valorizaram 3,82% para 19,415 euros e as da Sonae subiram 3,67% para 0,975 euros.

Por outro lado, na energia, os títulos da EDP ganharam 3,28% para 4,408 euros e os da EDP Renováveis ganharam 2,48% para 23,180 euros enquanto os da Greenvolt caíram 0,33% para 6,09 euros.

Mas quem protagonizou as maiores perdas foi mesmo a Galp Energia, cujos títulos recuaram 4,79% para 10,94 euros, num dia em que, em Londres, o Brent desvalorizou mais de 5% para cerca de 120 dólares.

(Notícia atualizada às 16h58)