Nas notícias lá fora: Rússia, armas e Telecom Italia

  • ECO
  • 14 Março 2022

As autoridades norte-americanas dizem que a Rússia terá pedido ajuda militar à China. A diretora do FMI avisa para risco de incumprimento da Rússia. Telecom Italia negoceia com KKR.

As autoridades norte-americanas dizem que a Rússia terá pedido ajuda militar à China para continuar a guerra na Ucrânia. No entanto, a China já veio negar a informação. A diretora-geral do FMI avisa que já não é “improvável” que Rússia entre em incumprimento. Nos últimos cinco anos, as importações de armas para a Europa dispararam 19% face ao período homólogo. No plano empresarial, a Telecom Italia aceitou negociar com o fundo KKR.

The New York Times

Rússia pediu ajuda militar à China, dizem secretas dos EUA

A Rússia terá pedido ajuda económica e militar à China para continuar a guerra na Ucrânia e atenuar o impacto das sanções impostas pelos países ocidentais, segundo as autoridades norte-americanas citadas pelo The New York Times. Entretanto, o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês veio desmentir a informação, acusando as autoridades norte-americanas de promoverem uma campanha de “desinformação”.

Leia a notícia completa no The New York Times (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

The Guardian

FMI avisa que já não é “improvável” incumprimento da Rússia

A diretora-geral do FMI considerou este domingo que já não é “improvável” que a Rússia entre em incumprimento, após as sanções aplicadas pelo Ocidente na sequência da invasão russa à Ucrânia. O risco existe porque a Rússia tem o dinheiro para reembolsar a dívida, mas o seu acesso está vedado. Contudo, Kristalina Georgieva garantiu que esse potencial default da Rússia não iria provocar uma crise financeira mundial. Com as sanções a provocarem um impacto “severo” na economia russa, o FMI prevê que o país entre numa recessão profunda este ano. Para Georgieva o mais preocupante é o aumento do preço dos alimentos, principalmente pelos efeitos devastadores que pode ter nos países mais pobres em África.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre/conteúdo em inglês).

Reuters

Importações de armas para a Europa disparam nos últimos cinco anos

As importações de armas para a Europa dispararam nos últimos cinco anos e até 2021, apesar de ter existido uma desaceleração do comércio global de armas, sinaliza o Stockholm International Peace Research Institute. Face aos cinco anos anteriores, as transferências internacionais de armas caíram 5% a nível global. Contudo, as importações para os países europeus aumentaram 19%, isto é, o maior crescimento face a outra qualquer região do mundo.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre/conteúdo em inglês).

Bloomberg

Telecom Italia aprofunda negociações com KKR

A Telecom Italia aceitou negociar em profundidade a proposta de aquisição feita pelo fundo de private equity KKR há quase quatro meses. O CEO da Telecom Italia, Pietro Labriola, foi encarregado de conhecer mais detalhes sobre as ideias do fundo para o plano de negócios da empresa de telecomunicações que, neste momento, enfrenta dificuldades financeiras. Em comunicado, a empresa italiana diz que quer avaliar se as condições da oferta são atrativas e abre a porta a uma auditoria limitada às suas contas. Foi no ano passado que o fundo KKR ofereceu 50,5 euros por cada ação da Telecom Italia, o que neste momento representa um prémio de 75% face ao valor de fecho na sexta-feira. No último trimestre, a empresa apresentou um prejuízo recorde de 8,6 mil milhões de euros.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso pago/conteúdo em inglês).

Financial Times

Fornecedora da Apple fecha fábricas devido a surto de Covid na China

A Foxconn, uma das principais fornecedoras da Apple, bem como outras dezenas de fábricas em Shenzhen, interromperam a produção temporariamente, depois de as autoridades de saúde terem imposto um bloqueio na cidade chinesa devido a um novo surto de Covid-19. As fábricas foram obrigadas a fechar, os residentes foram obrigados a ficar em casa e os transportes públicos e restaurantes estão encerrados, depois de a China ter registado mais 5.000 casos de Covid durante o fim de semana.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago/em inglês).

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