Direto EUA descartam inflexão no conflito devido à utilização de mísseis hipersónicos

Mariupol, cidade cercada e onde se acredita estarem ainda cerca de 300 mil pessoas, continua a ser palco combates nas ruas e bombardeamentos. A imprensa internacional dá conta de que foi atingida uma escola que servia de refúgio a 400 pessoas.

Volodymyr Zelensky afirmou, no vídeo divulgado ontem ao final da noite, que o cerco à cidade é “um terror que será lembrado durante séculos” e “fará parte da história da responsabilidade pelos crimes de guerra”.

Já este domingo, em entrevista à CNN, Zelensky afirmou que um fracasso das conversações levará a uma nova guerra mundial e recusou prescindir da região do Donbass. O ex-Presidente ucraniano Petro Poroshenko, considera que as negociações russas não estão a ser sérias. Uma opinião partilhada pela embaixadora dos EUA na ONU.

A Ucrânia acusa as tropas de Vladimir Putin de levar mulheres e crianças à força para a Rússia. Segundo um post deixado pelas autoridades do conselho de Mariupol na rede social Telegram foram já deportadas vários milhares de pessoas.

A noite voltou a ser de bombardeamentos, com o Ministério da Defesa Russo a dizer que voltaram a disparados mísseis hipersónicos. O secretário de Defesa dos EUA, Austin, descartou hoje que a utilização, pela Rússia, de mísseis hipersónicos na invasão da Ucrânia seja um “ponto de viragem” no conflito.

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