Históricos do PS acusados de pressão “ao mais alto nível” na lei dos sefarditas
Constança Urbano de Sousa aponta o dedo a figuras históricas do PS por pressões quando sugeriu alterações à lei que veio a atribuir nacionalidade portuguesa ao milionário russo Roman Abramovich.
Face a uma “enorme onda de contestação” e a pressões vindas de figuras históricas do PS, a deputada e vice-presidente da bancada socialista no Parlamento, Constança Urbano de Sousa, viu-se obrigada a desistir de propor alterações à Lei da Nacionalidade, nomeadamente no que toca à legislação que permite conceder nacionalidade portuguesa a descendentes de judeus sefarditas em 2020.
Em entrevista ao Público (acesso condicionado), a ex-ministra aponta o dedo a pares socialistas como Maria de Belém (autora da lei em questão, que remonta a 2013) e Manuel Alegre, que “moveram nos órgãos de comunicação social, e provavelmente fora deles, mundos e fundos para evitar qualquer alteração a esta lei”.
Porém, as recentes polémicas em torno desta lei, que permitiu atribuir nacionalidade portuguesa ao milionário russo Roman Abramovich — sancionado pela União Europeia (UE) na sequência da invasão russa da Ucrânia –, têm levado algumas destas figuras a admitirem alterações legislativas. “Particularmente espantosas são as declarações de Manuel Alegre”, refere Constança Urbano de Sousa, apontando que em 2020 insinuou que esta era uma antissemita e agora defende que a lei deveria ser temporária.
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