Portas apoia Melo e descarta “regresso” ao CDS
Paulo Portas sinalizou que foi ao Congresso do CDS-PP dar "um sinal" de "confiança e admiração pela coragem e determinação" de Nuno Melo, mas rejeitou "regresso à política partidária".
Paulo Portas afirmou este domingo que foi ao Congresso do CDS-PP dar “um sinal” de “confiança e admiração pela coragem e determinação” de Nuno Melo em candidatar-se a líder dos centristas, mas deixou claro que o “gesto não significa qualquer regresso à política partidária”.
“Fui presidente do CDS durante 16 anos e decidi vir aqui vir aqui usar o direito de voto por direito de inerência por ter tido essa presidência do partido”, começa por explicar, Paulo Portas, à chegada ao 29.º Congresso dos centristas, em declarações transmitidas pelas televisões.
Dadas as “circunstâncias excecionais”, o antigo líder do CDS decidiu pela primeira vez desde que saiu da liderança dos centristas abdicar da sua “imparcialidade” e usar o direito de voto que tem. “Queria dar um sinal com o meu voto de confiança e admiração pela coragem e determinação que o Nuno Melo revelou candidatando-se a líder do CDS em circunstâncias tão hostis e adversas“, justificou Paulo Portas.
Num gesto “simbólico”, o também comentador televisivo desejou a Nuno Melo e à sua equipa “eficácia nos resultados e também um pouco de sorte”, para que seja “capaz de recuperar o partido”. Ainda assim, o antigo líder do CDS-PP descarta um regresso ao partido. “É apenas um gesto. Não significa qualquer regresso à política partidária. Tudo na vida tem um tempo”, disse.
Questionado sobre o apelo à união que tem sido feito por diversos militantes do CDS no Congresso que decorre este fim de semana em Guimarães, Paulo Portas sinaliza que o partido “deitou contas a vida e não fez ajustes de contas”, considerando essa atitude um sinal positivo. e acrescentando que “todas as ajudas são bem-vindas” para evitar o desaparecimento do partido.
A moção de estratégia de Nuno Melo foi a mais votada no 29.º Congresso do CDS-PP, com 854 votos (73% dos votos), e o eurodeputado será o novo presidente do partido depois de eleitos os órgãos nacionais.
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