Viktor Orbán declara vitória nas eleições nacionais na Hungria
O primeiro-ministro da Hungria declarou vitória nas eleições nacionais, reivindicando um quarto mandato, já que uma contagem parcial de votos prevê uma forte liderança do seu partido.
O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, declarou vitória nas eleições nacionais deste domingo, reivindicando um quarto mandato, já que uma contagem parcial de votos prevê uma forte liderança do seu partido de direita, o Fidesz.
Num discurso de dez minutos para funcionários e apoiantes do Fidesz, num evento da noite eleitoral do partido, em Budapeste, Orbán dirigiu-se a uma multidão que aplaudia “Viktor!” e declarou que esta era uma “grande vitória” para o seu partido. “Foi uma vitória tão grande que podem vê-la da lua e certamente podem vê-la de Bruxelas”, disse Orbán.
Enquanto os votos ainda estavam a ser contados, parecia claro que a questão não era se o partido Fidesz de Orban ganharia as eleições, mas sim por quantos votos. Com quase 75% dos votos apurados, parece possível que o Fidesz ganhe outra maioria constitucional.
Os primeiros resultados parciais das eleições nacionais na Hungria realizadas este domingo mostravam uma forte liderança do partido de direita Fidesz. Com 43% dos votos apurados, a coligação de Orbán liderada pelo Fidesz ganhou 57% dos votos, enquanto a coligação da oposição pró-europeia, United for Hungary, obteve 31%, segundo o Centro Nacional de Eleições.
Embora a contagem de votos ainda esteja em andamento, todos os sinais apontam para uma vitória de Orbán.
Mesmo no seu distrito natal, o líder da oposição, Peter Marki-Zay, ficou a mais de 11 pontos atrás do antigo titular do Fidesz, Janos Lazar, com 74% dos votos contados. Foi um sinal desanimador para o candidato a primeiro-ministro que prometeu acabar com o que alega ser a corrupção desenfreada do governo e elevar os padrões de vida aumentando o financiamento para os cuidados de saúde e escolas da Hungria.
Aproximadamente 8,2 milhões de húngaros foram chamados este domingo às assembleias de voto. O nacionalista conservador Viktor Orbán, de 58 anos, é primeiro-ministro da Hungria há 12 anos. Apesar da sua popularidade no país, é acusado pelos opositores de mudar as regras do jogo a seu favor e de beneficiar os seus apoiantes, além de tornar os meios de comunicação social públicos em órgãos de propaganda.
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