Euribor voltam a bater mínimos a três meses mas sobem a seis e a 12 meses

  • Lusa
  • 3 Setembro 2024

Esta terça-feira, a Euribor a três meses recuou para 3,458%, enquanto as taxas nos prazos de seis e 12 meses avançaram para, respetivamente, 3,381% e 3,113%.

A Euribor a três meses voltou a atingir mínimos esta terça-feira, com os restantes prazos a avançarem em relação ao registado na segunda-feira.

  • A Euribor a três meses fixou-se assim em 3,458%, atingindo mínimos desde 25 de maio de 2023.
  • Já a Euribor a seis meses avançou para 3,381%, quando na segunda-feira estava a 3,351%, um mínimo também.
  • A 12 meses, a Euribor subiu para 3,113%, face aos 3,072% em que se fixou no início da semana.

A Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, esteve acima de 4% entre setembro e dezembro do ano passado. Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a junho apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 37,5% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 33,7% e 25,7%, respetivamente.

Em 18 de julho, o Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas de juro diretoras e a presidente, Christine Lagarde, não esclareceu o que vai acontecer na próxima reunião em 12 de setembro, ao afirmar que tudo depende dos dados que, entretanto, forem sendo conhecidos.

Na reunião anterior, em junho, o BCE tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022. Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.

A média da Euribor em agosto voltou a descer em todos os prazos, tendo baixado a três meses para 3,548% (3,685% em julho), para 3,425% a seis meses (3,644% em julho) e para 3,166% a 12 meses (3,526% em julho).

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Espanha aposta nos hotéis de luxo face a restrições impostas ao alojamento local

  • Joana Abrantes Gomes
  • 3 Setembro 2024

Em julho, os turistas gastaram, em média, 317 euros por dia em Madrid, um valor acima da média nacional fixada em 195 euros e superior à média de 220 euros gastos na Catalunha.

O setor hoteleiro em Espanha, o segundo país que recebe mais turistas em todo o mundo, está a enfrentar regras mais rigorosas no que toca ao alojamento local em cidades como Barcelona e Tenerife, onde a população se tem manifestado contra os impactos negativos do turismo excessivo. No entanto, as restrições estão a ser vistas pelas autoridades espanholas como uma possibilidade para expandir os hotéis de luxo do país, avança a Reuters.

Recentemente, um estudo da consultora imobiliária CBRE citado pela agência noticiosa revelou que a Espanha ultrapassou o Reino Unido como o principal mercado europeu para o investimento hoteleiro. Entre as dez principais cidades europeias, Madrid surge em segundo lugar e Barcelona em sexto.

Além disso, os investidores estão a comprar hotéis antigos em Espanha para os converter em hotéis de luxo, com um aumento dos estabelecimentos avaliados com quatro e cinco estrelas de 4,5% e 2,5%, respetivamente, em termos homólogos até julho.

Os segmentos de luxo e lifestyle têm um grande potencial de crescimento em Espanha”, declarou o diretor-geral da Hyatt Hotels para a Europa, África e Médio Oriente, Manuel Melenchon, citado pela Reuters.

Segundo o responsável, a cadeia hoteleira norte-americana pretende ter “muitos mais” do que os atuais 50 hotéis que possui em Espanha, numa altura em que cresce o número de turistas provenientes dos Estados Unidos, sendo que, só este ano, já inaugurou um cinco estrelas em Barcelona e ainda irá abrir mais duas unidades em Maiorca e Tenerife.

Já o diretor executivo do Meliá, Gabriel Escarrer, considera que “o compromisso com a qualidade é um passo positivo e necessário para mudar o modelo do turismo” do país, acrescentando que o maior grupo hoteleiro espanhol vai continuar a apostar no segmento de luxo, que representa 63% do seu portfólio e tem impulsionado as suas receitas.

Madrid, em particular, tem-se posicionado como um destino de luxo nos últimos anos, devido aos novos hotéis de cinco estrelas, e os números justificam a aposta: em julho, os turistas gastaram, em média, 317 euros por dia na capital espanhola, um valor acima da média nacional fixada em 195 euros e superior à média de 220 euros gastos na Catalunha por cada visitante.

Porém, esta aposta pode ser um risco, visto que a maioria dos turistas que visitam Espanha procura fazer férias a preços acessíveis, como revelam dados — a procura de hotéis aumentou 9,5% nos primeiros sete meses do ano, já a procura por apartamentos turísticos subiu 27%.

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DGAJ diz que ‘greve’ dos advogados oficiosos não causou perturbação nos tribunais

Os administradores judiciais informaram que, "apesar do atraso com que a OA fez chegar as escalas (apenas a meio do dia), as necessidades de defensores oficiosos foram cobertas".

No primeiro dia de boicote que resultou do apelo feito pela Ordem dos Advogados (OA) às escalas presenciais dos advogados oficiosos (que só existem em quatro comarcas do país: Lisboa, Lisboa Norte, Lisboa Oeste e Porto), a Direção-Geral de Administração da Justiça (DGAJ) revela que “que nenhuma comarca lhe reportou perturbação da atividade normal”.

Os administradores judiciais informaram que, “apesar do atraso com que a OA fez chegar as escalas (apenas a meio do dia), as necessidades de defensores oficiosos foram cobertas. O Administrador da Comarca do Porto recebeu a lista do mês para o Juízo da Pequena Criminalidade do Porto, para o DIAP e para o Juízo de Instrução Criminal do Porto em que os advogados inscritos cobrem as necessidades indicadas pela DGAJ”, explica comunicado do Ministério da Justiça.

A única situação a reportar foi no núcleo de Cascais onde em três processos sumários (dois de condução com álcool e um de ofensas à integridade física) foi necessário recorrer às escalas de prevenção (chamado de sistema SINOA). Acionado o SINOA, os advogados nomeados não compareceram no prazo legal (1 hora) e o Senhor Magistrado do Ministério Público optou por remeter o processo para inquérito”, acrescentou. “Quanto às escalas de prevenção em geral, referentes a estas comarcas e às demais, o impacto apenas poderá ser avaliado casuisticamente, ao longo do mês, quando, pontualmente, forem necessários os serviços dos defensores e for acionado o SINOA”.

Segundo comunicado enviado na segunda-feira pela OA, apenas 1.487 advogados oficiosos estão inscritos nas escalas de setembro, menos 7.435 face ao ano passado. Os advogados apelam a uma revisão de uma tabela de renumeração que não é revista há mais de 20 anos. Após o primeiro período de inscrição, A Ordem dos Advogados registou uma redução de 83% no número de profissionais inscritos nas escalas para setembro, comparativamente ao ano anterior.

De acordo com a entidade representativa da classe jurídica, neste momento cerca de 68 dos municípios do país não têm advogados disponíveis para fazer escalas durante o mês de setembro e 32 municípios têm apenas um advogado. “Até ao momento, não foi dado nenhum sinal por parte do Governo para a revisão desta tabela, o que levou os advogados a manifestar o seu desagrado através da sua indisponibilidade em preencher as vagas existentes para as escalas previstas para este mês”, segundo comunicado da instituição liderada pela bastonária Fernanda de Almeida Pinheiro.

A Ordem dos Advogados já manifestou, junto do Governo, a necessidade de alteração dos atuais valores desta tabela, obtendo, por parte do Ministério da Justiça, “uma resposta insuficiente, que culminou com a criação de um grupo de trabalho. Apesar de continuar totalmente disponível para iniciar negociações com o Governo, assim que tal seja possível, a Ordem dos Advogados considera que, tendo em conta que esta tabela não é atualizada há mais 20 anos, não é possível pedir aos profissionais da justiça que aguardem mais tempo pela referida atualização”, explicou o mesmo comunicado. A Ordem dos Advogados (OA) lançou diversas ações de protesto ainda no mês de agosto uma vez que as negociações com Governo sobre a alteração das tabelas de honorários do Sistema de Acesso ao Direito e Tribunais (SADT) para o Orçamento de Estado de 2025 “não estão a decorrer com a prioridade”.

 

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Juros dos novos empréstimos da casa voltam a cair em julho

Taxa de juro dos novos contratos recuou para 3,70% em julho, o valor mais baixo desde fevereiro de 2023. Mais de 70% dos novos empréstimos à habitação foram contratados a taxa mista.

A taxa de juro média das novas operações de crédito à habitação voltou a cair em julho, após uma ligeira subida em junho. De acordo com dados divulgados esta terça-feira pelo Banco de Portugal (BdP), os juros passaram de 3,75% em junho para 3,70% em julho, atingindo o valor mais baixo desde fevereiro de 2023.

Numa primeira estimativa, a taxa de juro média nos créditos da casa de junho foi estimada em 3,68%, mas agora foi revista em alta, colocando-a a subir ligeiramente face aos 3,71% de abril. Em julho, voltou a cair não apenas face ao mês anterior, como 0,52 pontos percentuais (pp.) face ao mês homólogo de 2023.

Fonte: Banco de Portugal

 

De acordo com os dados do regulador bancário, a taxa de juro média das novas operações de empréstimos à habitação do euro diminuiu 0,03 pontos percentuais, uma diminuição inferior à verificada em Portugal, fixando-se em 3,70%. Portugal apresentou a sétima taxa de juro média mais baixa, igualando a média dos países da moeda única.

As novas operações de empréstimos à habitação, e que incluem os contratos totalmente novos e os contratos renegociados, ascenderam a 1.284 milhões de euros, quando em junho se cifrou em 1.275 milhões de euros. O BdP indica que, em julho, 74% dos novos empréstimos à habitação foram contratados a taxa mista (isto é, com taxa de juro fixa num período inicial do contrato, seguido de um período com taxa de juro variável).

“O aumento do peso das novas operações a taxa mista tem-se refletido na recomposição do stock de crédito à habitação: em julho, estes contratos já representavam 26,8% do stock de crédito à habitação, o que compara com 6,4% em dezembro de 2022″, explica.

A um nível global, as novas operações de empréstimos aos particulares totalizaram 2.609 milhões de euros em julho, mais 114 milhões do que em junho. Os novos contratos de empréstimos a particulares foram responsáveis pelo aumento nas novas operações: cresceram 114 milhões de euros, para 2.051 milhões. Este aumento foi transversal às três finalidades. Já as renegociações de crédito à habitação totalizaram 523 milhões de euros (mais um milhão de euros do que em junho).

Nos empréstimos ao consumo, a taxa de juro média de novas operações passou de 9,52%, em junho, para 9,57% em julho, o que representa um aumento de 0,05 pontos percentuais (pp.). Nos empréstimos para outros fins, a taxa de juro média desceu 0,05 pp, para 4,92%.

No que toca às empresas, o montante de novas operações de empréstimos concedidos foi de 2.427 milhões de euros, o que representa um aumento de 31 milhões de euros relativamente ao mês anterior. As novas operações de empréstimos até um milhão de euros subiram 247 milhões de euros para 1.308 milhões de euros, enquanto as novas operações de empréstimos acima de um milhão de euros diminuíram 216 milhões de euros, para 1.119 milhões de euros.

A taxa de juro média das novas operações de empréstimos às empresas decresceu 0,11 pontos: de 5,37%, em junho, para 5,26%, em julho.

(Notícia atualizada às 11h42)

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EDP vai fornecer eletricidade limpa à Bloomberg a partir de parque híbrido em Espanha

O projeto solar Rabosera, atualmente em fase final de desenvolvimento em Espanha, vai gerar o volume de energia limpa equivalente ao consumo total de eletricidade da Bloomberg na Europa continental.

A EDP, através da EDP Renováveis (EDPR), assinou um contrato de longa duração para o fornecimento de energia com a Bloomberg, a empresa global financeira, tecnológica e agência de notícias, assinalou a elétrica portuguesa através de um comunicado, divulgado esta terça-feira.

Ao abrigo de um acordo a dez anos, o novo projeto solar Rabosera, atualmente em fase final de desenvolvimento em Espanha, vai gerar o volume de energia limpa equivalente ao consumo total de eletricidade da Bloomberg na Europa continental. Este movimento apoia o compromisso da empresa de obter 100% da sua eletricidade a partir de fontes renováveis até ao final de 2025, ao abrigo de uma iniciativa empresarial global que reúne empresas empenhadas em utilizar apenas eletricidade gerada a partir de energias renováveis.

O projeto híbrido da EDPR integra uma nova central solar juntamente com um parque eólico já em operação, utilizando a infraestrutura de rede existente para reduzir o custo, o tempo, a complexidade e o impacto ambiental dos projetos renováveis, acelerando a transição para uma produção de energia mais limpa no país. O projeto solar está a ser implementado nas proximidades do parque eólico com o mesmo nome, situado entre os municípios de Luna (Saragoça) e Gurrea de Gállego (Huesca), que está em operação há mais de uma década.

“Os projetos híbridos são uma opção forte para aumentar a penetração das energias renováveis e otimizar a utilização da rede, e nós, na EDP, estamos satisfeitos por continuar a implementar esta opção em vários mercados. Com este PPA [Contrato de Aquisição de Energia] associado ao projeto solar Rabosera, podemos contribuir para os ambiciosos objetivos energéticos da Bloomberg e estabelecer uma parceria com outra empresa de renome internacional”, afirma Rocio Sicre, gestor da EDPR para Espanha.

O acordo é “um notável passo em frente na nossa jornada para obter 100% da nossa eletricidade a partir de fontes renováveis certificadas até 2025, bem como no nosso objetivo de redução de emissões líquidas zero até 2040”, afirma Amy Springsteel, diretora de Sustentabilidade da Bloomberg.

Estima-se que este projeto solar produza mais de 14 gigawatts-hora (GWh) por ano, 80% dos quais ligados ao PPA com a Bloomberg e com os atributos ambientais associados garantidos à Bloomberg durante dez anos. Este acordo, o primeiro fora da América do Norte, eleva para nove o número total de PPA de energias renováveis da Bloomberg. Até ao final de 2024, prevê-se que a energia proveniente destes compromissos a longo prazo satisfaça mais de 80% da eletricidade adquirida pela Bloomberg a nível mundial.

A relação entre a Bloomberg e a EDPR começou em 2015, com ambas as entidades a assinarem um contrato de longo prazo para o fornecimento de energia limpa aos escritórios da Bloomberg em Nova Iorque a partir de um parque eólico da EDPR. Na altura, este contrato marcou a maior aquisição empresarial de energia renovável no estado de Nova Iorque.

A EDP já assegurou mais de 70% dos cerca de 10 GW de capacidade total de renováveis para 2024-2026, apresentados na atualização do Plano de Negócios em maio de 2024, informa ainda a empresa.

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“Não há nada a esconder, foi tudo transparente” na privatização da TAP, garante Pinto Luz. Relatório da IGF enviado ao Ministério Público

Pinto Luz revela que o Governo recebeu o relatório da Inspeção Geral das Finanças às contas da TAP a semana passada e já o enviou ao Ministério Público e à Assembleia da República.

O ministro das Infraestruturas e Habitação revela que o Governo já enviou o relatório da auditoria da Inspeção Geral das Finanças (IGF) sobre as contas da TAP ao Ministério Público e à Assembleia da República. Miguel Pinto Luz garante que não há “nada a esconder” e que “foi tudo transparente”.

“O Governo recebeu o relatório a semana passada, homologou o relatório e enviou ao Ministério Público e à Assembleia da República como lhe compete. Todo o cabal esclarecimento será feito, como sempre o Governo disse, este processo foi dos mais escrutinados na democracia portuguesa. Nada há a esconder, foi tudo transparente”, afirma Pinto Luz.

Este processo foi dos mais escrutinados na democracia portuguesa. Nada há a esconder, foi tudo transparente.

Miguel Pinto Luz

Ministro das Infraestruturas e Habitação

Miguel Pinto Luz recordou que “houve uma Comissão Parlamentar de Inquérito” sobre o assunto e que “não há nenhum facto novo” no relatório da IGF “que não tenha sido abordado” na comissão. O ministro realça que “agora compete às autoridades competentes agirem. Hoje não falarei mais nada sobre o assunto”, disse à chegada de uma reunião com a Área Metropolitana do Porto.

Questionado se teria condições para se manter no Governo, Pinto Luz, que à data da privatização da TAP em 2015 era secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações do Governo de Pedro Passos Coelho, enfatiza que a sua “legitimidade compete ao primeiro-ministro”.

“Desde o dia que assumi funções, o meu lugar pertence ao senhor primeiro-ministro. Continuarei a exercer o meu cargo com toda a competência, com toda a seriedade e com todo o comprometimento com os portugueses”, afirma Miguel Pinto Luz.

Todos os partidos querem chamar ao Parlamento o ministro das Infraestruturas e a antiga ministra das Finanças Maria Luís Albuquerque na sequência das conclusões do relatório Inspeção-Geral das Finanças sobre a TAP. Pinto Luz realça que “[vai] ao Parlamento as vezes que os deputados assim o entenderem”. “Já lá fui e voltarei a ir”, remata o ministro.

O relatório da IGF revela que TAP foi comprada em 2015 com garantia da própria empresa. A auditoria IGF aponta várias críticas aos gestores da TAP, entre as quais figuram a decisão de participar na manutenção no Brasil, sem partilhar riscos, ou os contratos de serviços a empresas de Neeleman em 2016.

(Notícia atualizada às 11h10 com mais informação)

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Air France-KLM “aguarda com expectativa” termos da privatização da TAP

Grupo franco-neerlandês diz ao ECO que já por diversas vezes mostrou interesse em deter parte da TAP e continua a acompanhar o processo, aguardando que o Governo anuncie os termos.

O grupo Air France-KLM “aguarda com expectativa” a divulgação dos termos específicos e o calendário da privatização da TAP, disse fonte oficial do grupo franco-neerlandês ao ECO, recordando que já por diversas vezes mostrou interesse em deter parte da companhia aérea portuguesa.

“Desde que o Governo português anunciou a intenção de privatizar a TAP, o Grupo Air France-KLM manifestou, em várias ocasiões, o seu interesse em tornar-se acionista da companhia aérea”, referiu a fonte oficial.

Sublinhou que o Grupo “continua a acompanhar o processo de privatização – que ainda não foi iniciado – e, por isso, aguarda com expectativa os termos específicos da privatização da TAP e o calendário que vier a ser definido pelo Governo português”.

Questionada sobre qual a percentagem da TAP que pretende adquirir, a fonte oficial recusou comentar. O grupo concluiu a 28 de agosto a aquisição de uma participação de 19,9% na companhia aérea escandinava SAS, depois de receber a aprovação dos reguladores na Europa e nos Estados Unidos.

O Governo português quer acelerar a privatização da TAP e está a trabalhar para o lançamento formal do concurso ainda em 2024, revelaram ao ECO duas fontes conhecedoras do processo.

A Parpública, empresa que detém o capital da TAP ainda não fechou a contratação de um assessor financeiro para avançar com o processo, e não terá sequer um mandato para a operação. De qualquer forma, o Governo tem a convicção de que beneficiaria com o avanço da operação ainda em 2024, aproveitando o ambiente que é ainda favorável do setor internacional, mas a conclusão do negócio passará sempre para 2025.

Além da Air France-KLM, também o grupo IAG (que inclui a British Airways e a Ibéria) e alemã Lufthansa já demonstraram interesse em participar na privatização.

Esta segunda-feira, o CEO da Lufthansa, Carsten Spohr, apresentou aos ministros das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, e das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, a intenção de a companhia alemã concorrer à reprivatização da TAP, apurou o ECO junto de uma fonte. Durante o encontro, Spohr não mencionou a percentagem do capital da TAP que a Lufthansa teria interesse em deter na TAP.

O jornal italiano Corriere Della Sera revelou este domingo que o gestor alemão pediu o encontro para comunicar formalmente ao Governo português o interesse em comprar 19,9% da TAP no âmbito da reprivatização da companhia.

O ECO sabe que o interesse em deter uma participação de 19,9% deverá estar relacionado com a intenção de ficar abaixo dos 20%, valor a partir do qual é obrigatória uma avaliação da operação pela Comissão Europeia, nomeadamente a Direção Geral da Concorrência (DG Comp).

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Inteligência Artificial Generativa e Cibersegurança em discussão no IBM Technology Summit Porto

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  • 3 Setembro 2024

O IBM Technology Summit Porto realiza-se a 19 de setembro no World of Wine, em Vila Nova de Gaia. ECO é media partner.

IBM Summit

Com o objetivo de partilhar e debater os principais desafios e oportunidades da inovação tecnológica na transformação dos negócios, a Arrow e a IBM, em colaboração com os seus parceiros, organizaram o IBM Technology Summit Porto.

Inteligência Artificial Generativa, automação, sustentabilidade, segurança e Infraestrutura vão ser alguns dos temas debatidos.

A entrada é gratuita, sujeita a inscrição. Consulte a agenda e registe-se aqui.

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FNAM convoca greve nacional de médicos para 24 e 25 de setembro

  • Lusa
  • 3 Setembro 2024

Federação justifica paralisação com a "total ausência de soluções por parte do Ministério da Saúde de Ana Paula Martins para a melhoria das condições de trabalho” dos médicos.

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) convocou uma greve para 24 e 25 de setembro, agendando para o primeiro dia de paralisação uma manifestação frente ao Ministério da Saúde, que acusa de ter agravado “o caos instalado” no Serviço Nacional Saúde (SNS).

O Ministério da Saúde da Ana Paula Martins agravou o caos instalado no Serviço Nacional Saúde e empurra assim os médicos para dois dias de greve nacional, para todos os médicos, a 24 e 25 de setembro, e uma manifestação nacional no dia 24 de setembro, às 15 horas, em frente ao Ministério da Saúde, a que se somam a outras formas de luta“, lê-se num comunicado da FNAM divulgado esta terça-feira.

Para a manifestação nacional convocada para 24 de setembro, a FNAM apela à participação de outros profissionais de saúde e não só. “Convidamos os demais profissionais de saúde, utentes e a população em geral, para, ao nosso lado, virem defender o SNS”, diz no comunicado.

A paralisação é convocada “face à total ausência de soluções por parte do Ministério da Saúde de Ana Paula Martins para a melhoria das suas condições de trabalho”.

Continuamos pressionados a fazer horas suplementares para além dos limites legais anuais, com equipas reduzidas e com irregularidades no respetivo pagamento, tendo em conta a confusão na aplicação da nova legislação pelas instituições. Por outro lado, assiste-se ao atraso e atropelos nos concursos na contratação de novos médicos no SNS“, argumenta a FNAM.

A federação acusa a ministra de “retroceder num caminho” que tem levado ao encerramento de serviços de urgência e obrigado grávidas a terem partos longe das suas residências ou em ambulâncias, acrescentando que há ainda 1,6 milhões de portugueses sem médico de família.

Acusa ainda o ministério de Ana Paula Martins de ter “escalado o conflito” com vários intervenientes do SNS, nomeadamente INEM e administrações hospitalares, mas também outros profissionais de saúde e utentes.

Para a FNAM, “é prioritária a valorização das grelhas salariais para todos os médicos, o regresso às 35 horas de trabalho semanais e das 12 horas em serviço de urgência, a reintegração do internato na carreira médica e a criação de um regime de dedicação exclusiva, opcional para todos os médicos e devidamente majorada“.

Os médicos querem ainda o regresso dos 25 dias úteis de férias, o redimensionamento das listas de utentes dos médicos de família e a negociação de outros aspetos da carreira.

No final da semana passada, a FNAM renovou a greve ao trabalho extraordinário nos centros de saúde até 31 de dezembro e apela “à entrega de declarações de indisponibilidade para a realização do trabalho suplementar para além dos limites legais anuais”.

“Queremos assinalar a data da comemoração dos 45 anos do SNS com a luta que o tem defendido, e por isso continuamos a exigir uma ministra que sirva o SNS, e que se abra caminho às soluções para atrair médicos para o SNS, devolvendo ao país um SNS na plenitude das suas capacidades: público, universal, gratuito e de excelência”, conclui a FNAM, que há cerca de um mês exigiu para a pasta da Saúde um ministro “com competência para a função”.

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Mota-Engil estende contrato em Moçambique por 576 milhões de euros

  • ECO
  • 3 Setembro 2024

Carteira de encomendas da Mota-Engil na área de contract mining na região de África passa para 2,5 mil milhões de euros.

A Mota-Engil estendeu o contrato de mineração em Moçambique com a Vulcan, subsidiária do Grupo Jindal, até 31 de dezembro de 2027, por 576 milhões de euros.

“Dando continuidade aos serviços prestados no âmbito do projeto de mineração na Mina de Moatize, localizada na vila de Moatize, província de Tete, a 1.500 km a norte da capital Maputo, Moçambique, a Mota-Engil África assinou uma nova adenda ao contrato atual, a qual prevê a extensão do seu prazo para 31 de dezembro de 2027″, anunciou a empresa ao mercado em comunicado publicado na CMVM.

Esta alteração ao contrato adiciona “um valor de 576 milhões de dólares à carteira de encomendas do mercado moçambicano, reforçando a estabilidade e previsibilidade das atividades de contract mining na região de África”. Assim, a carteira de encomendas da Mota-Engil nesta área atinge os 2,5 mil milhões de euros.

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Hoje nas notícias: CMVM, TAP e Habitação

  • ECO
  • 3 Setembro 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A CMVM atualizou as recomendações aos bancos e intermediários financeiros sobre a prevenção, deteção e comunicação de situações suspeitas de abuso de mercado. O Governo já ouviu mais de cinco interessados na privatização da TAP nos últimos dois meses, ainda antes da reunião desta segunda-feira com a Lufthansa. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta terça-feira.

CMVM quer bancos mais ativos a travar abusos na bolsa

Um ano depois de lançar uma série de recomendações aos bancos e outros intermediários financeiros para travar os abusos na bolsa, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) reitera os pedidos, apelando para que, além de continuarem a “monitorizar eficazmente as operações já realizadas”, “reforcem os mecanismos de controlo antes das transações, antecipando potenciais situações suspeitas”. Segundo o supervisor português dos mercados financeiros, parece existir uma maior preponderância dos controlos e alertas pós-negociação, pelo que pede também aos intermediários financeiros que estabeleçam procedimentos “robustos e eficazes” quanto aos controlos efetivos pré-negociação.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Governo já ouviu British Airways e KLM-Air France para alienar TAP

Além dos alemães da Lufthansa, com quem se encontrou na segunda-feira, o Governo já se reuniu com as outras companhias aéreas europeias que têm manifestado interesse em “olhar” para a privatização da TAP, como é o caso do grupo IAG, dono da British Airways e Iberia, e da KLM-Air France. As reuniões ocorreram nos últimos dois meses, tendo já sido ouvidos mais de cinco interessados na companhia aérea nacional. A Lufthansa estará interessada em adquirir uma participação de 19,9% na transportadora portuguesa, mas, na reunião com o Governo português, não sinalizou qualquer percentagem de capital que deseja adquirir.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

Medidas para apoiar compra de casa por jovens fazem subir procura e preços

As isenções fiscais e a garantia pública para obtenção de financiamento a 100% na compra da primeira casa, duas das medidas apresentadas pelo Governo para o setor da habitação e que se dirigem a jovens até aos 35 anos, estão a aumentar a procura por casas com preços que cumpram os limites por elas estabelecidos. Este crescimento, porém, não está a ser acompanhado no lado da oferta, fazendo com que os preços continuem a aumentar. Isto numa altura em que os valores já estão em níveis recorde e em que mantêm uma trajetória de subida ininterrupta há vários anos, com os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE), ainda relativos ao primeiro trimestre, a mostrarem que os preços de venda das casas aumentaram 7% em relação ao ano passado.

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Plano de risco sísmico em Lisboa parado há 15 anos

O plano especial de emergência da Proteção Civil para o risco sísmico na Área Metropolitana de Lisboa não é atualizado há 15 anos, revela o presidente do Centro de Estudos e Intervenção em Proteção Civil (CEIPC), Duarte Caldeira. A desatualização do guia de atuação em caso de terramoto já preocupava no passado, mas o mais recente sismo sentido em Lisboa veio reforçar a necessidade de as autoridades olharem novamente para este documento. “Esta revisão é urgentíssima. Implica necessariamente um investimento, mas é inevitável. Uma coisa é certa: um plano destas características com vigência de 15 anos sem atualizações é errado”, lamenta Duarte Caldeira.

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Queda de helicóptero do INEM deixa socorro noturno só com um aparelho

Um helicóptero ao serviço do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) teve de aterrar de emergência, na tarde de segunda-feira, em Mondim de Basto, e, ao pousar numa pedreira, caiu para o lado, ficando bastante destruído. O presidente da Associação Nacional de Técnicos de Emergência Médica, Paulo Paço, aponta que, “sem este helicóptero, obviamente que o socorro fica comprometido”. Portugal tinha quatro aparelhos, dos quais apenas dois trabalhavam 24 horas. A substituição deste aparelho pode não ser imediata.

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Receitas da eDreams aumentam 2% para 160 milhões no primeiro trimestre fiscal de 2025

  • Servimedia
  • 3 Setembro 2024

Enquanto as receitas em dinheiro cresceram 4% para 173,5 milhões de euros.

A eDreams Odigeo, a maior empresa de subscrição de viagens do mundo e uma das maiores empresas de comércio eletrónico da Europa, divulgou os seus resultados na terça-feira, anunciando que o número de membros Prime ultrapassa os 6,2 milhões de subscritores, depois de registar um crescimento anual de 32%, e que deverá aumentar em pelo menos mais um milhão de subscritores durante o ano fiscal.

A este respeito, a eDreams destacou que as receitas do Prime, o seu programa de subscrição pioneiro, cresceram 22%, representando agora 67% do total. Os lucros marginais aumentaram 16% para 60,0 milhões de euros.

O resultado líquido foi positivo, numa base ajustada, em 2,6 milhões de euros, mais 145% do que no ano anterior. No entanto, registou uma perda líquida de 1,2 milhões de euros devido a custos tecnológicos mais elevados.

Entretanto, a empresa comunicou um novo crescimento da rentabilidade, com o lucro operacional bruto (Ebitda) “cash” a atingir 36 milhões de euros no início do AF de 2025 (+23%), enquanto o Ebitda ajustado cresceu 13% para 22,6 milhões de euros.

Paralelamente, o número de membros Prime registados pela empresa cresceu 32% em termos anuais, para 6,2 milhões, com adições líquidas de 409.000 entre abril e junho. Embora se espere alguma volatilidade nas adições líquidas trimestrais devido aos padrões de sazonalidade, espera-se que o negócio entregue pelo menos mais um milhão de subscritores até ao final do atual ano fiscal.

Conforme comunicado à Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV), a execução estratégica contínua da eDreams Odigeo coloca ao alcance dos seus objetivos auto-impostos para 2024. Até ao final do atual ano fiscal, a empresa está no bom caminho para atingir os objetivos pré-estabelecidos de 7,25 milhões de subscritores Prime e um Ebitda Cash de 180 milhões de euros ou mais.

A CEO da empresa, Dana Dunne, afirmou que a empresa iniciou “o nosso ano fiscal com um primeiro trimestre extraordinário, caracterizado por um aumento da rentabilidade, uma expansão significativa da nossa base de subscritores e uma melhoria acentuada das margens, tal como tínhamos anunciado”. “À medida que nos aproximamos da conclusão deste roteiro, a base que construímos ao longo dos últimos anos preparou-nos para um sucesso contínuo e o potencial de crescimento para além de 2025 é imenso”, concluiu.

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