Apagão. Indústria dos laticínios quer ser prioritária nos planos de contingência

  • Lusa
  • 1 Maio 2025

Indústria dos laticínios quer ser "formalmente incluída como entidade prioritária, em termos energéticos, nos planos de contingência nacionais".

A Associação Nacional dos Industriais de Laticínios (ANIL) alertou hoje para os prejuízos causados pelo ‘apagão’ energético de segunda-feira e apelou ao Governo para que esta atividade seja considerada prioritária nos planos de contingência nacionais.

Em comunicado, a ANIL afirma que o apagão energético resultou em “prejuízos significativos” para o setor, que “merecem ser reconhecidos e tidos em conta”.

O leite “em natureza é altamente perecível, logo o setor não pode parar, de ponta a ponta”, alerta a associação no texto em que apela “reforçadamente ao Governo e às autoridades competentes” para que a indústria de laticínios, “enquanto atividade estratégica, seja formalmente incluída como entidade prioritária, em termos energéticos, nos planos de contingência nacionais, especialmente em situações de exceção” como a que se verificou na segunda-feira.

De acordo com a associação, a indústria de laticínios, é fortemente dependente de energia, como garantia de abastecimento de leite para transformação e colocação no mercado dos diferentes produtos lácteos, mas principalmente para as diferentes operações de transformação.

Apesar do retorno à normalidade, “neste momento é difícil quantificar o impacto causado pelo corte de energia sofrido na segunda-feira”, dia em que a falta de energia elétrica “colocou a indústria à prova”.

A ANIL lembra que “a queda de energia paralisou as linhas de produção e interrompeu o processo de fabrico”, tendo a prioridade sido retomar a atividade “evitando o avolumar de problemas aos agricultores e garantindo que o produto chegue aos consumidores sem falhas”, conclui.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portugal é o nono país da UE onde mais se trabalha aos fins de semana

Trabalhadores por conta própria trabalham mais aos fins de semana que trabalhadores por conta de outrem, tanto em Portugal, como no conjunto da União Europeia.

Quase um em cada quatro dos trabalhadores portugueses exerce funções regularmente aos fins de semana. De acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo Eurostat, Portugal é o nono país da União Europeia onde mais se trabalha aos sábados e domingos. Estes dias são conhecidos na data em que assinala o Dia do Trabalhador.

“Em 2023, 22,4% das pessoas empregadas na União Europeia trabalharam frequentemente aos fins semana“, informa o gabinete de estatísticas, numa nota publicada esta manhã.

Os dados mostram, porém, que há variações significativas entre os Estados-membros. Enquanto, na Grécia, 32,3% dos trabalhadores por conta de outrem exerceram funções com frequência aos sábados e domingos, na Lituânia só 3% estiveram nessa situação.

E em Portugal? Por cá, cerca de 20% dos empregados trabalharam frequentemente aos fins de semana, valor que ficou acima da média comunitária (os tais 22,4%) e foi, assim, um dos mais elevados entre os vários Estados-membros.

Por outro lado, o Eurostat destaca que, no conjunto da União Europeia, os trabalhadores por conta própria tendem a trabalhar mais aos fins de semana do que os por conta de outrem. “Enquanto 19,2% dos empregados trabalharam frequentemente aos fins de semana, este foi o caso para 46,7% dos trabalhadores independentes com empregados e para 37,8% dos trabalhadores independentes sem empregados”, detalha o gabinete de estatísticas.

Em Portugal, essa também é a tendência. Conforme já referido, 20% dos empregados trabalharam com regularidade aos sábados e domingos, o que compara com cerca de 45% dos trabalhadores por conta própria com empregados.

Quanto aos setores onde o trabalho aos fins de semana na União Europeia, destaque para a agricultura, florestas e pescas (49,5% dos trabalhadores), serviços e vendas (48,9%) e pessoas com ocupações elementares, isto é, nomeadamente, trabalhadores de limpeza, estafetas, e trabalhadores de armazéns (26,7%).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Plano de Saúde para o Verão. A partir de hoje, urgências só podem fechar com aval da Direção Executiva do SNS

  • Lusa
  • 1 Maio 2025

Plano para a Resposta Sazonal e Saúde - módulo de verão entra esta quinta-feira em vigor e se estende até 30 de setembro. Hospitais têm de comunicar diariamente a afluência aos serviços de urgência.

Os hospitais só podem, a partir desta quinta-feira fechar urgências externas com autorização da Direção Executiva do SNS (DE-SNS), e passam a ter de comunicar diariamente a taxa de ocupação de camas e a afluência aos serviços de urgência.

As medidas constam do Plano para a Resposta Sazonal e Saúde – módulo de verão, que entra esta quinta-feira em vigor e se estende até 30 de setembro, que visa reforçar a resposta assistencial no Serviço Nacional de Saúde (SNS) nesta época caracterizada por um aumento da procura dos serviços de saúde.

Segundo o despacho que estabelece estas medidas, publicado em 10 de abril, o aumento da procura deve-se a diversos fatores, como o aumento de doenças sazonais, a intensificação da atividade turística e o aumento das temperaturas extremas.

“Estes fatores exigem um reforço estratégico da capacidade assistencial do SNS, garantindo a continuidade e qualidade dos cuidados de saúde prestados”, lê-se no despacho assinado pela secretária de Estado da Saúde, Ana Povo.

Neste contexto, foram estabelecidas medidas específicas de reforço e reorganização dos serviços, como o encerramento do serviço de urgência externa só poder ocorrer com autorização prévia da DE-SNS, sob proposta do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde (ULS), não sendo suficiente a mera informação ao Instituto Nacional de Emergência Médica.

A proposta deve identificar a ULS para a qual devam ser encaminhados os utentes, assim como a referência ao período e motivo do eventual encerramento de valências no serviço de urgência, distinguindo obrigatoriamente entre encerramentos de curta duração e de duração mais prolongada.

As ULS também têm de comunicar diariamente a taxa de ocupação de camas e a afluência aos serviços de urgência, bem como a ativação do nível de contingência mais elevado e as medidas de mitigação implementadas.

Adicionalmente, deve ser reforçada a articulação entre as ULS, os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde e o INEM, para garantir “uma resposta integrada e eficiente às urgências e emergências, bem como a adequação dos tempos de resposta e reforçando os meios de emergência sempre que necessário”, salienta o diploma.

Outras medidas visam o reforço e a reorganização dos serviços, assegurando a adequada resposta assistencial, através da otimização dos recursos humanos, da reorganização das escalas de urgência, da articulação interinstitucional e do fortalecimento da capacidade operacional das unidades de saúde.

Assim, as ULS devem elaborar, atempadamente, escalas de serviço, afixadas em local visível para os profissionais de saúde, que garantam a presença de equipas médicas, de enfermagem e de outros profissionais de saúde adequadas às necessidades assistenciais e, sempre que necessário, reavaliá-las e remetê-las à DE-SNS com, pelo menos, dois meses de antecedência.

Devem também reforçar a capacidade das unidades de cuidados de saúde primários, garantindo, sempre que necessário, “o alargamento do horário e o reforço do atendimento em situações de doença aguda para evitar a sobrecarga das urgências hospitalares, em particular aquelas cuja localização geográfica permita antever maior afluência sazonal de utentes decorrente da deslocação sazonal da população para férias, de eventos de massas e do turismo internacional”.

Segundo o despacho, as ULS devem identificar e ativar camas adicionais para internamento, em particular para doentes crónicos, vítimas de desidratação e patologias associadas a temperaturas elevadas.

A DE-SNS, em articulação com as ULS, deve acompanhar a execução do plano para a resposta sazonal em saúde, garantindo a monitorização da resposta assistencial e ajustando as medidas sempre que necessário.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Clientes da Spinumviva faturam mais de 100 milhões com Estado. Montenegro diz que “contratos não dependem” de si 

  • ECO e Lusa
  • 1 Maio 2025

Primeiro-ministro frisa que contratos em questão nunca dependeram de si. Pedro Nuno Santos crítica Luís Montenegro e defende que informação sobre clientes já devia ser conhecida há um ano.

Vários dos clientes da Spinumviva que foram relevados esta semana têm uma longa relação com o Estado português e, segundo avança esta quinta-feira o Correio da Manhã e a CNN Portugal, faturaram em torno de 100 milhões de euros desde que Luís Montenegro chegou ao cargo de primeiro-ministro. Em reação, o chefe do Executivo já assegurou que esses contratos nunca dependeram de si e deixou claro que “não admite a insinuação” de que tenha havido interferência.

De acordo com o Correio da Manhã, entre as clientes da referida empresa, a ITAU, a INETUM e a Sogenave têm um histórico longo de milhões com o Estado português. Já a CNN detalha que, desde abril de 2024, a ITAU conseguiu um total de 24 contratos com entidades que dependem diretamente da ação do Estado central ou com organizações de grande relevo público, num total de cerca de 53 milhões de euros.

Além disso, a multinacional tecnológica INETUM conseguiu 40 contratos com órgãos do Estado central desde 2 de abril de 2024, num valor total de cerca de 39 milhões euros, revela a CNN Portugal.

Em reação a estas notícias, o primeiro-ministro atirou, em declarações aos jornalistas: “não faço a menor ideia. Os contratos que essas empresas têm não dependem de mim, nunca dependeram de mim“. Luís Montenegro frisou ainda que não admite a ninguém a insinuação de que houve interferência sua nesses contratos.

“Desde que sou presidente do PSD que não tive contacto com nenhuma empresa. Não trabalhei com ninguém“, garantiu testa tarde o chefe do Executivo.

Também em reação a estas notícias, o líder do PS, Pedro Nuno Santos, afirmou que esta informação “já devia ser conhecida há um ano” e salientou que não se pode “aceitar ter alguém a liderar um Governo com um manto de suspeição“. Por outro lado, o líder do Chega defendeu que “a real ligação” entre o primeiro-ministro e as empresas em questão deve ser rapidamente esclarecida, e argumentou que esta relação levanta “as maiores suspeitas”.

Hugo Carneiro pede registos de quem acedeu aos dados do primeiro-ministro no Parlamento

O social-democrata Hugo Carneiro pediu ao Grupo de Trabalho do Registo de Interesses no Parlamento que peça à Entidade para a Transparência os registos de quem acedeu aos dados sobre o primeiro-ministro, divulgou hoje o deputado na rede social X.

O pedido do deputado surge depois de o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, ter acusado Luís Montenegro de não ter “idoneidade para o cargo que ocupa”, após o jornal Expresso ter noticiado que o primeiro-ministro entregou uma nova declaração de interesses à Entidade para a Transparência, na qual revela novos clientes da Spinumviva.

Na quarta-feira, no debate entre os dois, antes das legislativas antecipadas de 18 de maio, transmitido em simultâneo por RTP, SIC e TVI, o primeiro-ministro disse que não foi ele a tornar pública qualquer interação, dizendo ter respondido a uma solicitação que lhe foi feita.

(Notícia atualizada às 16h44 com mais declarações)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Procura por rádios disparou 4.594% e por powerbanks 1.728% durante apagão

  • Lusa
  • 1 Maio 2025

Entre os produtos mais requisitados pelos portugueses na segunda e terça-feira, para enfrentar falhas de eletricidade, destacam-se os rádios (+4.594%), powerbanks (+1.728%) e fogões portáteis (+348%).

O apagão que afetou Portugal na segunda-feira, durante cerca de 10 horas, levou os consumidores a comprarem em massa soluções para garantir autonomia face a emergências, disparando a procura por rádios (+4.594%), powerbanks (+1.728%) e fogões portáteis (+348%).

Os dados foram divulgados hoje pelo comparador de preços e marketplace KuantoKusta, que registou a procura por artigos para situações de emergência na segunda e terça-feira, quando comparada com os dois dias anteriores.

Entre os produtos mais requisitados pelos portugueses na segunda e terça-feira, para enfrentar falhas de eletricidade, destacam-se os rádios (+4.594%), powerbanks (+1.728%) e fogões portáteis (+348%), pode ler-se, num comunicado.

De acordo com a KuantoKusta, o apagão “provocou uma reação imediata dos consumidores, que estão a comprar em massa soluções para garantir autonomia face a emergências”.

A plataforma realçou ainda que especialistas em proteção civil “reforçaram nestes dias a importância de manter kits de emergência atualizados, com rádios, lanternas, pilhas e meios alternativos para cozinhar, especialmente perante eventos inesperados como o da última segunda-feira”.

A súbita corrida a estes artigos revela não só uma preocupação dos consumidores com eventuais falhas futuras no fornecimento de eletricidade, mas também uma tentativa de estarem mais preparados para situações de emergência“, explicou André Duarte, diretor comercial do KuantoKusta, citado na nota de imprensa.

O responsável pelo marketplace do KuantoKusta detalhou ainda que “ao dia de hoje, o KuantoKusta não identificou variações significativas de preços nestes produtos”.

Um corte generalizado no abastecimento elétrico afetou na segunda-feira, durante cerca de 10 a 11 horas, Portugal e Espanha, continuando sem ter explicação por parte das autoridades.

Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades e falta de combustíveis foram algumas das consequências do “apagão”.

O operador de rede de distribuição de eletricidade E-Redes garantiu na manhã de terça-feira que o serviço estava totalmente reposto e normalizado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Meta apresenta lucro em alta de 35% para 16,6 mil milhões de dólares

  • Lusa
  • 1 Maio 2025

As receitas nos três primeiros meses do ano, por seu lado, aumentaram 16% homólogos, para 42,3 mil milhões, o que a Meta atribuiu quase na sua totalidade à publicidade nas redes sociais.

O conglomerado das redes sociais Meta (Facebook, Instagram e WhatsApp) apresentou hoje resultados trimestrais em alta homóloga de 35%, para os 16,6 mil milhões de dólares.

As receitas nos três primeiros meses do ano, por seu lado, aumentaram 16% homólogos, para 42,3 mil milhões, o que a Meta atribuiu quase na sua totalidade à publicidade nas redes sociais.

Tivemos um forte começo de um ano importante: a nossa comunidade continua a crescer e o nosso negócio está a funcionar muito bem“, disse o presidente do grupo, Mark Zuckerberg, que também destacou os avanços na inteligência artificial (IA).

Segundo Zuckerberg, a Meta teve “um bom progresso na IA e na (assistente) Meta IA, que agora tem quase mil milhões (de utilizadores) ativos mensais”.

Em termos de investimento, o conglomerado reviu em alta a previsão, para um intervalo entre 64 mil milhões e 72 mil milhões, devido a “investimentos adicionais em centros de dados”, que sustentam o desenvolvimento da IA e a um “maior custo do hardware de infraestruturas”.

Apesar de tudo, o motor da Meta continua a ser a publicidade na “família de apps“, que em março tiveram 3,430 mil milhões de utilizadores diários ativos, mais seis por cento homólogos, enquanto a divisão Reality Labs, que desenvolve dispositivos e tecnologias do ‘metaverso’, continua com prejuízo.

A Reality Labs, que abarca tudo o que se relaciona com a realidade virtual, aumentada e mista, e é a aposta de futuro da Meta, só gerou receitas de 412 milhões de dólares, apresentando um resultado operacional negativo de 4,21 mil milhões, em alta de 10% homólogos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Parlamento dos Estados Unidos rejeita resolução para bloquear tarifas de Trump

  • Lusa
  • 1 Maio 2025

Foi rejeitada uma resolução apresentada pelo Partido Democrata que teria bloqueado as taxas alfandegárias impostas pelo Presidente Donald Trump a todas as importações.

Os republicanos rejeitaram no Senado, a câmara alta do parlamento dos Estados Unidos, uma resolução apresentada pelo Partido Democrata que teria bloqueado as taxas alfandegárias impostas pelo Presidente Donald Trump a todas as importações.

Com o Senado dividido em linhas partidárias, a votação de quarta-feira terminou num empate a 49 votos e o vice-presidente J.D. Vance foi obrigado a ir ao Capitólio para desempatar e garantir que a resolução era rejeitada definitivamente.

Mais tarde, o líder da maioria no Senado, John Thune, disse aos jornalistas que os republicanos tinham realizado uma votação processual para garantir que os democratas não pudessem voltar a trazer a resolução à tona.

A resolução democrata forçou uma votação ao abrigo de um estatuto que lhes permite tentar pôr fim à emergência económica nacional que o Presidente usou para implementar as tarifas.

Trump anunciou tarifas de pelo menos 10% sobre quase todos os parceiros comerciais dos Estados Unidos a 02 de abril. Alguns dias depois, após um colapso do mercado bolsista, voltou atrás e suspendeu as taxas durante 90 dias.

A senadora democrata Elizabeth Warren classificou-a como uma “falsa emergência”. As tarifas “estão a empurrar a nossa economia para o precipício”, alertou.

Alguns republicanos defenderam que a votação foi um golpe político. Thom Tillis disse que apoia uma proposta separada do republicano Chuck Grassley, que daria ao parlamento um maior poder sobre a determinação das tarifas, mas que votou contra a resolução democrata, que disse ser apenas para “marcar um ponto”.

Os democratas disseram que o principal objetivo era expor os republicanos de qualquer forma e tentar reafirmar os poderes do Congresso, o parlamento dos Estados Unidos.

“O Senado não pode ser um espectador passivo na loucura das tarifas”, disse Ron Wyden, um dos principais senadores que apresentou a resolução.

O líder democrata do Senado, Chuck Schumer, disse que os números económicos sombrios devem servir de alerta para os republicanos.

Horas antes, o Departamento do Comércio tinha dito que a economia dos Estados Unidos encolheu 0,3% no período entre janeiro a março, a primeira queda em três anos.

A senadora republicana Susan Collins admitiu que a votação renhida “demonstra que há desconforto com o plano do Presidente”.

“Em parte, o plano do Presidente ainda está em evolução, mas muitos de nós estamos a ouvir dos empregadores lá em casa sobre o impacto negativo das tarifas”, disse.

Na quarta-feira, Trump tentou tranquilizar os eleitores de que as tarifas não provocarão uma recessão, uma vez que o Governo se concentrou na China, aumentando as tarifas sobre os produtos chineses para 145%.

O Presidente disse que a China estava “a ter tremendas dificuldades porque as suas fábricas não estavam a fazer negócios” e garantiu que os Estados Unidos não precisam de importações chinesas.

“Talvez as crianças tenham duas bonecas em vez de 30 bonecas”, disse. “Então, talvez as duas bonecas custem mais alguns dólares do que normalmente custariam”, acrescentou.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Microsoft apresenta lucro em alta de 18% para 25,8 mil milhões de dólares

  • Lusa
  • 1 Maio 2025

Crescimento da informática à distância e IA deram gás à Microsoft, que viu o seu lucro trimestral aumentar 18% para 25,8 mil milhões de dólares.

A Microsoft apresentou hoje um lucro trimestral em crescimento de 18%, para os 25,8 mil milhões de dólares, novamente suportados pelo crescimento da informática à distância (‘nuvem’) e da inteligência artificial (IA).

O primeiro trimestre do ano civil corresponde ao terceiro do exercício do conglomerado.

Desde há vários trimestres que os analistas de Wall Street acompanham com atenção estes grupos da IA, para saber se são capazes de manter o ritmo frenético que exibem desde o final de 2022.

Escrutinam em particular a monetarização da IA generativa, objeto de investimentos no montante de dezenas de milhares de milhões de dólares nos últimos anos por parte deste grupo, baseado em Redmond, no Estado de Washington.

Ora, nos três primeiros meses de 2025, a Microsoft conheceu um crescimento das receitas na ‘nuvem’ – o conjunto de infraestruturas e serviços que permitem a utilização à distância de programas informáticos e bases de dados, desde logo para a IA – menos forte do que no trimestre anterior, de 20% comparado com 21%.

Tendência contrária verificou-se no segmento de servidores e serviços da ‘nuvem’, com a taxa de crescimento do primeiro trimestre de 2025 (22%) a superar a do último de 2024 (21%).

“Para um trimestre assombrado pela vigilância sobre as despesas de IA e os receios quanto às taxas alfandegárias, foi claramente um sucesso, mesmo que não se trate de um fogo de artificio”, comentou Jeremy Goldman, da Emarketer.

Já a faturação total mostrou uma subida homóloga de 13%, para 70,1 mil milhões de dólares, acima dos 68,4 mil milhões esperados pelos analistas.

A diretora financeira do grupo, Amy Hood, citada no comunicado dos resultados, considerou que os desempenhos da ‘nuvem’ testemunham “uma procura continua pela nossa oferta diferenciada”.

Neste sentido, Goldman reforçou: a Microsoft “continua a beneficiar das suas infraestruturas IA para conseguir um crescimento lucrativo”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Banco do Japão reduz previsão de crescimento devido a tarifas mas mantém juros

  • Lusa
  • 1 Maio 2025

No relatório trimestral sobre as perspetivas económicas, o Banco do Japão reduziu para 0,5% as expectativas para a expansão do Produto Interno Bruto nipónico, por causa da guerra comercial.

O banco central do Japão cortou hoje para metade a previsão para o crescimento da economia do país para o ano fiscal de 2025, devido ao impacto da guerra comercial lançada pelos Estados Unidos.

No relatório trimestral sobre as perspetivas económicas, o Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) reduziu para 0,5% as expectativas para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) nipónico, face à estimativa anterior, publicada em janeiro, que previa um crescimento de 1,1%.

Também hoje, o banco central decidiu manter as taxas de juros inalteradas, no meio da incerteza económica global gerada pela nova política tarifária dos Estados Unidos.

No final de uma reunião de dois dias, a instituição optou por manter a taxa de referência em 0,5%, depois de a ter aumentado pela última vez em janeiro.

O comité de política monetária do BoJ decidiu, por unanimidade, manter a estratégia e declarou que “a economia japonesa recuperou moderadamente, embora apresente algumas fragilidades”, de acordo com o comunicado adotado no final da sua reunião.

A decisão está em linha com as expectativas da maioria dos analistas, que não previram novos aumentos de juros na quarta maior economia do mundo após três subidas no espaço de 10 meses.

Para contrariar o regresso da inflação no Japão depois de dois anos e meio, o BoJ começou a apertar as taxas em março de 2024, após dez anos de política monetária ultra-acomodatícia em que as taxas se mantiveram praticamente a zero.

Os preços no consumidor no Japão, excluindo produtos frescos, aumentaram 3,2% em março, em termos anuais, muito acima do objetivo de 2%, num contexto de subida dos preços dos alimentos e da energia.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lucros do banco Lloyds caem 7% para 1.338 ME no 1.º trimestre

  • Lusa
  • 1 Maio 2025

Lloyds Banking Group registou, no primeiro trimestre, lucros de 1.134 milhões de libras. É o corresponde a uma descida homóloga de 7%.

O Lloyds Banking Group registou, no primeiro trimestre, lucros de 1.134 milhões de libras (1.338 milhões de euros), uma queda de 7% em relação a igual período de 2024, apontando uma provisão para fazer face a dívidas incobráveis.

Num comunicado enviado ao mercado, o banco britânico afirmou que o seu lucro antes de impostos caiu 7% para 1.517 milhões de libras (1.790 milhões de euros) e que as suas receitas subiram 7% para 4.695 milhões de libras (5.540 milhões de euros).

O rácio entre empréstimos e depósitos situava-se em 96% a 31 de março, sem alterações em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto o rácio CET1 era de 13,5% e os depósitos dos clientes atingiam 487.691 milhões de libras (575.475 milhões de euros).

O presidente executivo do banco, Charlie Nunn, afirmou hoje, citado pela Efe, que, no primeiro trimestre de 2025, “o grupo mostrou uma força sustentada no seu desempenho financeiro”.

“Mantivemos a nossa disciplina de custos e a qualidade dos ativos continua a ser resiliente. Continuamos a fazer bons progressos na nossa transformação estratégica e oferecemos aos nossos clientes formas inovadoras de gerir as suas necessidades financeiras e alcançar as suas aspirações financeiras, em linha com o nosso objetivo de ajudar o Reino Unido a prosperar”, acrescentou.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

EUA anunciam acordo com Kiev sobre “fundo de investimento para reconstrução”

  • Lusa e ECO
  • 1 Maio 2025

Estados Unidos e Ucrânia assinaram um acordo que cria um "fundo de investimento para a reconstrução". Não inclui garantias explícitas de futura assistência militar dos EUA.

O Departamento do Tesouro norte-americano anunciou esta quarta-feira a assinatura entre Estados Unidos e Ucrânia de um acordo que cria um “fundo de investimento para a reconstrução”, após semanas de negociações bilaterais sobre o acesso aos recursos naturais ucranianos. Não inclui garantias explícitas de futura assistência militar dos EUA.

Num vídeo publicado no X, o secretário norte-americano do Tesouro, Scott Bessent, adiantou que “esta parceria permite aos Estados Unidos investir em conjunto com a Ucrânia, desbloquear os ativos de crescimento da Ucrânia, mobilizar talentos, capital e padrões de governação americanos que irão melhorar o clima de investimento da Ucrânia e acelerar a recuperação económica do país”.

A ministra da Economia da Ucrânia, Yulia Svyrydenko, confirmou à Associated Press (AP) que o acordo foi assinado em Washington. Numa publicação no X, Svyrydenko disse que Kiev está a criar com os Estados Unidos “o Fundo que atrairá investimento global para o país”.

“O documento na sua forma atual é uma garantia de sucesso para ambos os países”, garantindo ainda que Kiev mantém “a propriedade e o controlo totais” dos seus recursos naturais, adiantou Svyrydenko.

Segundo a agência AP, os EUA pretendem aceder a mais de 20 matérias-primas da Ucrânia consideradas estrategicamente críticas para os seus interesses, incluindo o titânio, utilizado no fabrico de asas de aeronaves e outras indústrias aeroespaciais, e o urânio, que é utilizado na energia nuclear, equipamento médico e armas.

A Ucrânia tem também lítio, grafite e manganês, que são utilizados nas baterias de veículos elétricos.

“Em reconhecimento do significativo apoio financeiro e material que o povo dos Estados Unidos forneceu à Ucrânia desde a invasão da Rússia, esta parceria económica posiciona os nossos dois países para colaborar e investir em conjunto para garantir que os nossos ativos, talentos e capacidades possam acelerar a reconstrução económica da Ucrânia”, refere o Departamento em comunicado.

Uma pessoa com conhecimento do processo disse ao jornal New York Times que o documento final não inclui garantias explícitas de futura assistência militar ou de segurança à Ucrânia. Uma outra fonte, que também pediu ao jornal para não ser identificada, disse que essa reivindicação, feita por Kiev no início das negociações, foi rapidamente rejeitada pelos Estados Unidos.

Num comunicado, o secretário norte-americano do Tesouro, Scott Bessent, sublinhou que “nenhum Estado ou indivíduo que tenha financiado ou fornecido a máquina de guerra russa poderá beneficiar da reconstrução da Ucrânia”.

Washington forneceu à Ucrânia ajuda militar no valor de dezenas de milhares de milhões de dólares, durante a presidência do democrata Joe Biden (2021-2025), depois de a Rússia ter invadido o país em fevereiro de 2022.

O projeto de acordo esteve durante semanas no centro de tensões entre Kiev e Washington, cujo apoio é essencial à Ucrânia.

O secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, declarou hoje após uma reunião do Governo Trump que os Estados Unidos estavam prontos para assinar o acordo sobre minerais, detalhando que os ucranianos “decidiram [na terça-feira] à noite fazer algumas alterações de última hora”.

Questionado sobre as alterações, o secretário do Tesouro respondeu: “Nada foi retirado. É o mesmo acordo que alcançámos este fim de semana. Não há alterações da nossa parte”.

Por sua vez, o Presidente norte-americano, Donald Trump, reiterou que os Estados Unidos queriam algo em troca “dos seus esforços” em relação à Ucrânia. “E nós dissemos: as terras raras. Eles têm terras raras muito boas”, acrescentou.

“Concluímos um acordo que garante o nosso dinheiro e nos permite começar a escavar e a fazer o que precisamos de fazer”, prosseguiu Trump, sublinhando que “também é bom para eles porque haverá uma presença norte-americana” na Ucrânia.

Uma versão anterior do texto devia ter sido assinada durante a visita do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, à Casa Branca, no final de fevereiro, mas a altercação sem precedentes com Trump em direto da Sala Oval precipitou a partida sem assinar o acordo.

Uma nova versão, proposta por Washington em março, foi considerada pelos deputados e pela comunicação social ucranianos muito desfavorável.

No decurso das negociações, esse documento foi transformado numa versão mais aceitável para Kiev, segundo responsáveis ucranianos.

A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e “desnazificar” o país vizinho, independente desde 1991 – após a desagregação da antiga União Soviética – e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Kamala Harris reemerge com apelo à luta contra Trump: “A coragem é contagiosa”

  • Lusa
  • 1 Maio 2025

"O medo não é a única coisa que é contagiosa. A coragem é contagiosa", afirmou a democrata, nos 100 dias da administração Trump.

A ex-candidata presidencial Kamala Harris reapareceu com um discurso em que apelou aos norte-americanos que se juntem e lutem contra o Presidente dos EUA, Donald Trump, 100 dias depois da tomada de posse.

“Todos sabemos que o Presidente Trump, a sua administração e aliados estão a contar com a noção de que o medo pode ser contagioso, que se puserem medo nalgumas pessoas vão paralisar as outras”, afirmou na quarta-feira à noite a antiga vice-presidente.

“Aquilo que eles ignoram é que o medo não é a única coisa que é contagiosa. A coragem é contagiosa“, afirmou a democrata, que discursou na celebração dos 20 anos da organização sem fins lucrativos Emerge, em São Francisco (sudoeste).

Harris elogiou a coragem daqueles que têm falado contra as medidas mais controversas da administração, que acusou de ser responsável pela pior crise económica provocada e evitável da história do país.

“As tarifas, tal como eu previ, estão a convidar a recessão”, apontou, recordando a campanha presidencial, em que avisou repetidamente que as taxas aduaneiras iriam provocar uma crise económica.

Mas Harris afastou a ideia de que a situação atual é caótica e considerou que, salvo o efeito desastroso das taxas aduaneiras, está tudo a correr dentro do plano dos conservadores.

“Compreendam que estamos a assistir a um evento de alta velocidade em que um instrumento está a ser usado para a implementação de uma agenda que anda a ser planeada há décadas”, afirmou a democrata.

“Uma agenda para cortar a educação pública, encolher o Governo e privatizar os seus serviços ao mesmo tempo que corta os impostos aos mais ricos”, acrescentou.

Interrompida várias vezes por gritos de apoio e aplausos, Harris acusou a administração Trump de estar a trabalhar para abandonar os ideais mais fundamentais dos Estados Unidos e contrariar os direitos plasmados na Constituição.

“Estamos a viver na visão que eles têm da América”, afirmou Harris, descrevendo uma visão egoísta, que pune quem diz a verdade, favorece os apoiantes e lucra com o poder enquanto deixa o resto das pessoas à deriva.

“É o momento em que os freios e contrapesos começaram a ceder”, disse, avisando que se o Congresso (o parlamento dos Estados Unidos) e os tribunais não fizerem o seu trabalho ou fizerem e forem ignorados pelo Presidente, estará aberta uma crise constitucional.

Nessa altura, o único contrapeso que pode resistir é a vontade do povo, urgiu Harris, que apelou ainda a que as pessoas encontrem as suas comunidades e procurem força nos números.

“As coisas vão provavelmente ficar piores antes de melhorarem. Mas estamos prontos para isso”, salientou. “A mobilização é mais importante que nunca”, acrescentou.

No primeiro discurso após a saída da Casa Branca, quando a nova administração tomou posse, a 20 de janeiro, Harris também elogiou as vozes que têm sido importantes na oposição, como os senadores Cory Booker e Bernie Sanders e as congressistas Alexandria Ocasio-Cortez e Jasmine Crockett.

A democrata salientou igualmente aqueles que estão a lutar para defender a Segurança Social de cortes, os juízes que se opõem a medidas ilegais e as universidades que recusam “pedidos inconstitucionais”, como é o caso de Harvard.

Este reaparecimento da democrata acontece numa altura em que circulam rumores de que estará a preparar uma candidatura a governadora da Califórnia nas eleições de 2026.

A organização Emerge, que aponta Kamala Harris como uma das suas impulsionadoras, incentiva e auxilia mulheres a candidatarem-se a cargos públicos, oferecendo mentoria, recursos e uma rede de apoio.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.