Marine le Pen declara-se vítima de condenação judicial “política” para a afastar das presidenciais

  • Lusa
  • 31 Março 2025

A líder histórica da extrema-direita francesa, Marine le Pen, declarou-se vítima de uma sentença "política" que visa impedir "a favorita para as eleições presidenciais de poder candidatar-se" em 2027.  

A líder histórica da extrema-direita francesa, Marine le Pen, condenada esta segunda-feira por desvio de fundos do Parlamento Europeu, declarou-se vítima de uma sentença “política” que visa impedir “a favorita para as eleições presidenciais de poder candidatar-se” em 2027.

Numa entrevista televisiva em que reagiu pela primeira vez à sentença judicial, que a inabilita para cargos públicos durante cinco anos, Le Pen qualificou a mesma de “política” e denunciou práticas “reservadas aos regimes autoritários”, prometendo lutar pela candidatura presidencial dentro de dois anos.

“Não me vou deixar eliminar facilmente. Vou apresentar um recurso que permita que me apresente como candidata”, frisou.

Le Pen, líder do grupo parlamentar da União Nacional (RN, na sigla em francês), foi esta segunda-feira condenada pelo Tribunal de Paris a quatro anos de prisão, dois dos quais não suspensos e sujeitos a um sistema de vigilância eletrónica, a uma multa de 100.000 euros e a cinco anos de inelegibilidade, a cumprir imediatamente e aplicados mesmo em caso de recurso.

A potencial candidata presidencial da RN e oito eurodeputados franceses da União Nacional foram considerados culpados de terem desviado fundos públicos do Parlamento Europeu.

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Debates das legislativas arrancam já na próxima semana. Veja o calendário completo

  • + M
  • 31 Março 2025

No total serão transmitidos 28 debates para as eleições legislativas agendadas para 18 de maio. Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos enfrentam-se a 28 de abril. Confira o calendário completo.

Os debates televisivos que vão colocar frente a frente os candidatos às eleições legislativas de 18 de maio arrancam na próxima segunda-feira, avança o Expresso. No primeiro dia do ciclo de debates, dia 7, a AD e a CDU enfrentam-se às 21h00 na TVI, seguindo-se Chega-PAN, às 22h00 na RTP3.

a encerrar este ciclo, no dia 28 de abril, os líderes dos dois principais partidos – Luís Montenegro (AD) e Pedro Nuno Santos (PS) – encontram-se para o grande debate, numa transmissão que será feita em simultâneo na TVI, RTP e SIC a partir das 21h00.

Os debates foram sorteados entre as três televisões, numa organização conjunta que repete o modelo de 2024. Todos os debates terão entre 25 e 30 minutos, com exceção daquele que opõe os líderes dos dois maiores partidos, cuja duração prevista é de 75 minutos, e são transmitidos pelos três canais generalistas – TVI, RTP1 e SIC – ou pelos três canais de informação no cabo – CNN Portugal, RTP3 e SIC Notícias.

Tendo em conta que os partidos ainda não divulgaram os seus programas eleitorais é difícil prever os temas em que cada um dos respetivos líderes partidários deve apostar, mas assuntos como a saúde, a habitação, a migração ou a política financeira e económica não devem faltar à mesa dos debates. É previsível que outros temas “quentes” dominem também as discussões como o caso Spinumviva, em especial nos debates que envolvam Luís Montenegro.

Consulte o calendário completo

Segunda-feira, dia 7

  • 21h AD-CDU na TVI
    22h Chega-PAN, na RTP 3

Terça-feira, dia 8

  • 21h PS-BE na SIC
  • 22h Chega-Livre, na RTP 3

Quarta-feira, dia 9

  • 18h CDS-Livre, na SIC Notícias

Quinta-feira, dia 10

  • 21h PS-IL, na RTP
  • 22h BE-PAN, na CNN

Sexta-feira, dia 11

  • 21h AD-Livre, na TVI
  • 22h IL-CDU, na SIC Noticias

Sábado, dia 12

  • 21h PS-PAN, na TVI
  • 22h BE-CDU, na RTP3

Domingo, dia 13

  • 21h AD-PAM, na SIC
  • 22h IL-Livre, na CNN

Segunda-feira, dia 14

  • 21h AD-IL, na RTP
  • 22h BE-Livre, na SIC Notícias

Terça-feira, dia 15

  • 21h PS- Chega a TVI
  • 22h IL-PAN, na SIC Notícias

Quarta-feira, dia 16

  • 21h AD-Bloco, na RTP
  • 22h Chega-CDU, na CNN

Quinta-feira, dia 17

  • 21h PS-Livre, na SIC
  • 22h Chega-IL, na RTP 3

Segunda-feira, dia 21

  • 21h PS-CDU, na RTP
  • 22h Chega-BE, na SIC Notícias

Terça-feira, dia 22

  • 18h Livre-PAN, na RTP3

Quarta-feira, dia 23

  • 18h CDU-PAN, na CNN

Quinta-feira, dia 24

  • 21h AD-Chega, na SIC
  • 22h IL-BE, na CNN

Segunda-feira, dia 28

  • 21h AD-PS, na RTP, SIC e TVI

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ERSE propõe aumento de 4% nos preços do gás no mercado regulado a partir de outubro

A subida na conta mensal da luz (incluindo taxas e impostos) para as tipologias de consumo mais representativas (um casal sem filhos e um casal com dois filhos) será entre 63 e 87 cêntimos.

A fatura do gás natural deve voltar a subir daqui a seis meses. O aumento do preço no mercado regulado será de 4% no início do novo “ano gás”, que vai de 1 de outubro de 2025 a 30 de setembro de 2026, surge numa proposta da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) divulgada esta segunda-feira.

Os preços de venda a clientes finais para consumos inferiores ou iguais a 10 mil metros cúbicos por ano (m3/ano) no mercado regulado, essencialmente consumidores domésticos, terão um acréscimo tarifário de 4%, em relação ao ano gás corrente (2024-2025).

O impacto na conta mensal da luz (incluindo taxas e impostos) para as tipologias de consumo mais representativas – um casal sem filhos e um casal com dois filhos – será um aumento entre os 0,63 e os 0,87 euros, de acordo com os cálculos do regulador da eletricidade e da luz.

Assim, um casal sem filhos do primeiro escalão de consumo com um gasto de 1610 kilowatts-hora (kWh) por ano pagará em média 16,65 euros por mês, enquanto a um casal com dois filhos do segundo escalão com um consumo de 3407 kWh/ano ser-lhe-ão cobrados em média 31,39 euros na fatura do mês, segundo as simulações divulgadas esta tarde pela ERSE.

A instituição liderada por Pedro Verdelho refere ainda que, no caso dos consumidores em baixa pressão com consumos inferiores ou iguais a 10 mil m3 /ano, onde se incluem os consumidores domésticos, a variação das tarifas de acesso às redes implicará aumentos de 0,30 cêntimos por kWh.

Quanto aos consumidores não-domésticos, ligados em alta pressão (indústria), média pressão e baixa pressão com consumos superiores a 10 mil m3 /ano, a variação das tarifas de acesso às redes é estimada em aumentos entre os 0,03 e os 0,14 cêntimos por kWh, acrescenta a ERSE.

A proposta de tarifas e preços de gás natural da ERSE vai ser submetida a parecer do Conselho Tarifário (CT) e às demais entidades previstas nos estatutos.

Nos últimos cinco anos, os preços de venda a clientes finais do mercado regulado – onde se encontram 440 mil consumidores em Portugal – registaram subidas médias anuais de 5,1%.

Os clientes com tarifa social mantêm o desconto de 31,2%.

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Fernando Parreira deixa Sapo. Vai lançar uma academia e uma consultora

Ao que o +M apurou, Fernando Parreira - que vai lançar dois novos projetos - será substituído por Paulo Luís, profissional com mais de 21 anos de casa e que transita do marketing da Meo.

Fernando Parreira, nos últimos 10 anos diretor de negócios do Sapo, vai deixar a empresa. A decisão foi confirmada ao +M pelo próprio. ” Ao fim de 24 anos, quero endereçar novos desafios”, começa por dizer, afirmando-se “profundamente agradecido” à Altice e ao Sapo pelo seu percurso profissional.

O até agora diretor de negócio do Sapo vai então lançar dois novos projetos: uma academia de formação profissional, para “atrair novo talento para a indústria”, e uma consultora de monetização digital, “para ajudar os negócios a agilizar-se com maior velocidade”, avança ao +M.

Há 24 anos no Sapo, o também presidente do IAB Portugal ingressou na empresa como account, foi sales and business manager do Auto Sapo, responsável pela área de classificados, diretor de vendas e, desde março de 2025, era diretor de negócio do portal da Altice.

Ao que o +M apurou, Fernando Parreira será substituído por Paulo Luís, profissional também com mais de 21 anos de casa. Com um percurso feito na área do marketing, Paulo Luís transita do marketing do Meo, onde desempenha as funções de media manager. Antes de ingressar na então Portugal Telecom, o novo responsável de negócios do Sapo foi senior media planner na Universal McCann. Contactada pelo +M, a Altice não confirmou.

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SIC lança projeto digital focado na literacia mediática

  • + M
  • 31 Março 2025

Dedicada aos mais jovens, a iniciativa conta com um pivot digital, o "Lumi", um avatar criado através de inteligência artificial que cresce de acordo com a faixa etária a que se dirige.

A SIC lançou o “SIC Explica.me”, um novo projeto digital focado na promoção da literacia mediática que pretende “capacitar cidadãos mais informados, críticos e éticos“.

Direcionado para os mais novos, o SIC Explica.me consiste num site onde crianças e jovens podem encontrar vídeos, explicadores, textos, curtas e quizzes, sendo que os explicadores em vídeo contam com publicações nas redes sociais (Instagram, Tik Tok, Telegram) da SIC Notícias.

O projeto conta também com um pivot digital, o “Lumi”, um avatar criado através de inteligência artificial, que cresce de acordo com a faixa etária a que se dirige (6-11 anos; 11-13 anos; 13-15 anos). Consultores e especialistas como Henrique Monteiro (área política), Margarida Graça Santos (saúde) ou Pedro Anderson (literacia financeira) vão apoiar o SIC Explica.me.

Os mais novos — assim como os pais — têm a oportunidade de participar no projeto através do envio de perguntas ou sugestões de temas, numa interação que irá ajudar a equipa do projeto a adaptar a informação aos interesses do público.

Além disso, será lançado um desafio aos professores de todo o país para que, através de exercícios com as turmas, identifiquem as matérias que gostariam de ver explicadas. O objetivo passa por conseguir um resultado “mais abrangente das diferentes necessidades dos alunos”.

A iniciativa “reforça a visão do Grupo Impresa sobre a importância da literacia mediática como arma fundamental para construir uma sociedade mais educada e esclarecida, contribuindo para o fortalecimento da democracia e da diversidade cultural”. Além disso, reforça o “compromisso com o jornalismo de excelência e com a construção de uma sociedade mais preparada para responder à manipulação e às notícias falsas”, refere-se em nota de imprensa.

O novo projeto editorial da SIC Notícias, lançado em parceria com a Escola Missão Continente, conta também com o apoio especializado da Escola Virtual da Porto Editora.

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Lucros da Mutualista Montepio disparam 87,5% para 210 milhões em 2024

O número de associados da mutualista aumentou em mais de cinco mil no ano passado para 610.181.

A Montepio Geral – Associação Mutualista (MGAM) quase duplicou os lucros anuais para 210 milhões de euros. A mutualista, cujo maior ativo é o Banco Montepio, viu o resultado líquido crescer 87,5% no ano passado em comparação com 2023 devido ao “aumento expressivo” da atividade associativa.

O relatório e contas (individuais) da MGAM de 2024 foi aprovado esta segunda-feira na Assembleia de Representantes e demonstra que o número de associados aumentou 5.382 num ano para 610.181. A margem associativa fixou-se em 154,9 milhões de euros, beneficiando do aumento homólogo de 7,2% nas receitas associativas para os 931,7 milhões de euros.

“O desempenho positivo da associação teve também o contributo favorável das empresas do grupo Montepio que, ao apresentarem resultados positivos significativos pelo quarto ano consecutivo, voltaram a incrementar o seu valor de mercado e a distribuir dividendos, contribuindo, dessa forma, para o acréscimo dos resultados do MGAM”, informa a MGAM.

Destaque para o reforço dos capitais próprios do MGAM para os 703 milhões de euros, após um crescimento, em termos homólogos, dos anteriores 488,3 milhões de euros.

A mutualista sublinha ainda o crescimento do ativo em 10,5%, atingindo os 4.321,2 milhões de euros no final de 2024, bem como o valor do investimento em subsidiárias, a fixar-se em 1.969,8 milhões de euros (+8,5%), pelo efeito da valorização das empresas do grupo, e as evoluções favoráveis da carteira de títulos em 35,2%, totalizando 804,1 milhões de euros, assim como das propriedades de investimento, em 8,4%, atingindo 453 milhões de euros.

A associação continua a evoluir no caminho certo, estando a trabalhar para desenvolver uma proposta de valor mais alargada e reforçando o alinhamento estratégico entre as empresas do grupo”, comentou o presidente do Montepio Geral – Associação Mutualista, Virgílio Boavista Lima, sobre os resultados.

Em 2023, a MGAM havia lucrado 112 milhões de euros, enquanto nos anos pós-pandemia (2022 e 2021) o resultado líquido ficou abaixo dos 100 milhões de euros (50,2 milhões de euros e 44,6 milhões de euros, respetivamente).

É num quadro de recuperação geral da atividade de todo o grupo que a AMMG se prepara para ir novamente a eleições no final do ano, previsivelmente em dezembro, como avançou o ECO.

Os candidatos a esta corrida defrontam-se com as exigências de registo junto do regulador, a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), para irem a jogo sem preocupações quanto à idoneidade — situação que já havia sido colocada nas últimas eleições e obrigará a uma antecipação no que toca à preparação das listas.

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Fidelidade, Multicare e Carglass são “Marca de Confiança 2025”

  • ECO Seguros
  • 31 Março 2025

Fidelidade e a Multicare reforçam o seu posicionamento enquanto as companhias de seguros mais premiadas em Portugal", indica a empresa. Carglass venceu na reparação de vidro automóvel.

A Fidelidade e a Multicare, ambas do grupo Fidelidade, foram distinguidas com o selo “Marca de Confiança 2025”, pela “seleções” da Reader’s Digest. A Fidelidade foi distinguida em duas categorias, seguros Auto e Seguros Ramo Vida e Patrimoniais, e a Multicare na categoria de seguros de Saúde. A Carglass, ganhou a categoria de reparação de vidro automóvel. Na área seguradora e na prestação de serviços também aos seguros, foram as três marcas mais mencionadas.

Sérgio Carvalho, diretor de Marketing da Fidelidade, em entrevista ao ECO - 03OUT22
Sérgio Carvalho, diretor de Marketing da Fidelidade: “O reconhecimento contínuo que temos recebido enquanto Marcas de Confiança reforça a nossa responsabilidade no papel transformador que queremos proporcionar, seja junto dos nossos clientes como da sociedade em geral”.Hugo Amaral/ECO

“Trata-se de um reconhecimento importante para continuarmos a trabalhar em soluções de proteção inovadoras e que respondam às necessidades atuais e futuras dos nossos clientes”, afirma Sérgio Carvalho, diretor de Marketing da Fidelidade citado em comunicado.

Com a atribuição destas distinções “a Fidelidade e a Multicare reforçam o seu posicionamento enquanto as companhias de seguros mais premiadas em Portugal“, indica a empresa.

“O reconhecimento contínuo que temos recebido enquanto Marcas de Confiança reforça a nossa responsabilidade no papel transformador que queremos proporcionar, seja junto dos nossos clientes como da sociedade em geral”, remata Sérgio Carvalho.

A Carglass, liderada por Jorge Cardoso, ganhou a categoria Reparação de Vidro Automóvel.

A Carglass também foi distinguida como Marca de Confiança 2025 na categoria de reparação de vidros automóvel.

O estudo ‘Marcas de confiança’ que se realiza anualmente, desde 2001, nasceu da intenção de dar a conhecer às marcas, na primeira pessoa, a avaliação dos seus consumidores, “relativamente a uma questão tão crucial, como é a da confiança”.

O estudo ‘Marcas de confiança’ realiza-se anualmente, desde 2001. A seleção da amostra é feita a partir da base de assinantes da revista Seleções, de modo a refletir a população do país, nas variáveis género e idade, contando um painel rotativo a cada ano.

Aos inquiridos é feita uma pergunta aberta sobre as marcas que mais confiam para cada categoria, podendo escolher qualquer marca, “sem influências ou sugestões condicionadoras das respostas”, lê-se no site dedicado ao estudo que explica que a “marca que ganha o selo de ‘Marca de Confiança’ é a que obtém o maior número de nomeações”.

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Carlos Martins ‘salva’ negócio da Inapa em Portugal. Credores votam proposta na terça-feira

Através da holding familiar, Carlos Martins, fundador da Martifer, propõe-se comprar o negócio da distribuidora de papel, assegurando os cerca de 200 postos de trabalho e a atividade da empresa.

Os credores da Inapa Portugal vão votar esta terça-feira a venda da empresa a um investidor nacional. Segundo apurou o ECO, o relatório elaborado pelo administrador Bruno da Costa Pereira vai levar aos credores uma solução que irá permitir salvar o negócio da distribuidora de papel e manter os cerca de 200 postos de trabalho no país.

A solução que será levada à assembleia agendada para esta terça-feira, dia 1 de abril, às 10h30, garantirá a “reserva da totalidade dos postos de trabalho” e atividade da empresa, na distribuição de papel, após meses “muito difíceis”, no âmbito do processo de insolvência da holding Inapa IPG, que forçou a empresa em Portugal a continuar a operar sem acesso a crédito, segundo apurou o ECO junto de fonte próximo do processo.

O ECO apurou que o comprador do negócio da Inapa em Portugal se trata de um grupo industrial português, através da holding familiar, que não pertence ao setor, mas já tem experiência em recuperar empresas em dificuldades.

Entretanto, o Jornal de Negócios escreveu que se trata da Black and Blue Investimentos, de Carlos Martins. O chairman da Martifer, que oferece 600 mil euros pelos ativos da distribuidora de papel e da Comunicação Visual, assim como de 100% do capital da Inapa Packaging. Contactado, o empresário recusou fazer comentários.

A proposta para vender a empresa a um investidor nacional surge depois de a companhia ter falhado o plano de revitalização da empresa.

Em declarações à agência Lusa no passado dia 23 de janeiro, o administrador judicial da Inapa Portugal Distribuição de Papel tinha já avançado que, face à inviabilização de um plano de revitalização, a insolvência seria o caminho para “salvar o negócio” da empresa. “Acredito que é possível salvar o negócio e não sair do mercado, porque a empresa continua a vender”, afirmou, na altura, Bruno Costa Pereira.

Segundo explicou, então, “a insolvência garante que a empresa se mantém debaixo do regime de proteção judicial, com a capacidade de continuar a operar sem a disrupção que poderia ser trazida pelo facto de ter dívidas que não foram reestruturadas no âmbito do PER [Processo Especial de Revitalização] e a consequente possibilidade de os credores poderem agir de forma isolada contra a empresa”.

A Inapa Portugal foi arrastada pela insolvência do grupo no passado dia 29 de julho, depois de a empresa ter comunicado, no dia 21 de julho, que o colapso na Alemanha era inevitável, uma vez que não conseguiu aprovação da Parpública, o seu maior acionista, para uma injeção de emergência de 12 milhões de euros, o que teria repercussão na atividade da holding, puxando-a também para a falência.

A antiga gestão da Inapa IPG, liderada por Frederico Lupi, atirou responsabilidades para a Parpública, o maior acionista, com 44,89%, do capital, mas o antigo presidente da Parpública e o Governo rebateram, no final de janeiro, no Parlamento, as afirmações dos gestores.

À imagem do que já tinha adiantado o ex-presidente da Parpública, Realinho de Matos, numa audição anterior, João Silva Lopes garantiu que “da parte da Inapa não foi apresentado qualquer estudo de viabilidade, nem provas que o Estado iria recuperar o dinheiro“. O mesmo em relação à oferta informal dos japoneses da JPP, a qual “não chegou de forma concreta e formal”.

Quanto ao modo como se desenrolou o processo, “apenas no dia 12 de julho o Governo teve conhecimento de toda esta situação iminente de rutura de tesouraria”, na sequência da suspensão de negociação das ações por parte da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários no dia 11 de julho.

Sobre a situação da Inapa Portugal, o secretário de Estado garantiu, na mesma ocasião, que o Governo estava a acompanhar todo o processo e “tanto quanto é conhecimento da Parpública não há qualquer dívida de salários aos trabalhadores“.

O governante afiançou ainda que a situação dos trabalhadores vai continuar a ser acompanhada pelo Executivo, através da Parpública, que estava em contacto com o administrador do processo de insolvência da empresa.

(Notícia atualizada às 20h com a identidade do comprador)

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Candidaturas a curso de seguros para executivos da Católica abertas até 13 de maio

  • ECO Seguros
  • 31 Março 2025

Esta segunda edição terá como novidade o “reforço da componente tecnológica de transformação em seguros, em particular ao nível da IA, IA Gen, Chat GPT, Agentes IA, Data Analytics, aplicada a seguros”

As candidaturas para a segunda edição do curso Programa Executivo ‘Inovação e Transformação em Seguros’ decorrem até dia 13 de maio. O curso lançando pela NTT Data Portugal e a Católica-Lisbon é desenvolvido com o apoio da Associação Portuguesa de Seguradores (APS) e da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF). O curso terá a duração de 57 horas, tem início em 20 de maio e termina a 17 de julho com a cerimónia de entrega de diplomas.

Paulo Bracons, diretor da formação “Inovação e Transformação em Seguros”: “Depois do sucesso da 1.ª edição e da procura que registámos, sentimos necessidade de disponibilizar um novo programa executivo”.Hugo Amaral/ECO

Esta segunda edição terá como novidade o “reforço da componente tecnológica de transformação em seguros, em particular ao nível da IA, IA Gen, Chat GPT, Agentes IA, Data Analytics, aplicada a seguros”, refere Paulo Bracons, diretor da formação.

Depois do sucesso da 1.ª edição e da procura que registámos, sentimos necessidade de disponibilizar um novo programa executivo capaz de oferecer aos profissionais de seguros e de áreas relacionadas as ferramentas necessárias para navegar neste novo mundo em mudança, cheio de novidades e múltiplas incertezas, que tornam a atividade seguradora ainda mais relevante na perspetiva de minimizar o risco das atividades sociais e económicas”, afirmou Paulo Bracons, diretor da formação.

“A crescente evolução tecnológica está a abrir oportunidades únicas para as seguradoras e os seus profissionais reinventarem não apenas a sua forma de trabalhar, como também os próprios modelos de negócio e de cobertura de risco”, afirmou Nuno Castro, Head of Insurance da NTT Data Portugal. “Para que isso aconteça é fundamental que todos os stakeholders deste ecossistema estejam conscientes disso, saibam as potencialidades da inteligência artificial generativa, IoT e cloud, para dar alguns exemplos, e é precisamente a isso que esta formação vem responder, pelo que aguardamos com expectativa pela segunda edição.”, remata.

A formação está dividida em quatro grandes áreas começando por uma abordagem conceptual à nova gestão de riscos, à inovação e à transformação digital em seguros, seguindo-se a transformação digital na cadeia de valor em seguros, para depois serem analisadas, as novas tendências das tecnologias de transformação digital em seguros, terminando com conhecimentos de design sprint em seguros.

Possibilidades de pagamento faseadas estão previstas, bem como a utilização do protocolo de colaboração que a Católica-Lisbon assinou com a Caixa Geral de Depósitos prevendo condições de acesso a financiamento especial para os alunos da Formação de Executivos.

O programa pode ser enquadrado para financiamento individual (até 750 euros), através da Medida do Governo: Cheque Formação + Digital, promovida pelo IEFP.

A primeira edição do curso, realizado em 2024, contou com 18 profissionais de seguros e envolveu 15 docentes entre professores da Universidade Católica, especialistas do setor segurador e especialistas em tecnologia, tendo contado em duas sessões com Margarida Corrêa de Aguiar, presidente da ASF e José Galamba de Oliveira, presidente da APS como oradores convidados.

Entre os participantes na primeira edição da formação está o CCO da Verlingue, corretor de seguros, Tiago Corrêa Figueira que considera que o curso “chegou no momento certo em que tanto está a acontecer nestas áreas a uma velocidade vertiginosa”. O responsável considera que “foi a oportunidade de colocar as ‘mãos na massa’ numa área que está a mexer com o ‘status quo‘ das organizações em especial nos seguros”.

Para mais informações e candidaturas, aqui.

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Ameaça de Trump a compradores de petróleo russo põe preço em pico de mais de um mês

Os analistas apontam para a incerteza quanto às futuras cadeias de abastecimento como um fator de pressão nos preços. Barril de Brent, referência na Europa, segue a valorizar 2,38% para 74,49 dóláres.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a acenar com possíveis tarifas comerciais. Desta vez, os alvos anunciados foram os compradores de petróleo russo. Trump ameaçou a aplicação de tarifas secundárias entre os 25% e os 50%, no caso de a Rússia se revelar, na avaliação do líder norte-americano, responsável pela não assinatura de um acordo de cessar-fogo com a Ucrânia. Os preços do petróleo estão a reagir em alta, atingindo máximos de mais de um mês.

Isto significa que se tu comprares petróleo com origem russa não poderás fazer negócio com os Estados Unidos“, indicou Trump. O presidente dos Estados Unidos declarou-se “muito zangado” com a iniciativa de Vladimir Putin de sugerir uma nova liderança para a Ucrânia.

O barril de Brent, referência na Europa, segue a valorizar 2,38% para os 74,49 dólares, patamar sem igual desde 21 de fevereiro. Do outro lado do oceano, o norte-americano West Texas Intermediate sobe ainda mais, 2,85% para os 71,34 dólares, a fasquia máxima atingida desde 20 de fevereiro.

A ameaça de Trump “deverá ver os preços a reagirem mais fortemente tendo em conta os volumes em jogo”, afirma Guivannie Staunovo, analista doUBS. “Mas por agora não há verdadeiras disrupções, só ameaças, e no passado foram necessárias verdadeiras disrupções para os preços subirem numa base sustentada“, avisa.

O anúncio pode conduzir a uma subida especulativa e reações nos mercados de futuros, enquanto o impacto da implementação dependerá da dimensão das tarifas, das alternativas no mercado e da resposta de outros países, podendo pressionar, ou não, em alta os preços globais, aumentando eventualmente a volatilidade no mercado”, resume Paulo Monteiro Rosa, economista sénior do Banco Carregosa.

A reação mais imediata assentará sobretudo na “incerteza e expectativa de disrupção” criadas com a declaração de intenções, continua o analista. Já a eventual entrada em vigor de tarifas pode ditar um impacto direto “limitado”, dado que os EUA “não são grandes importadores diretos de petróleo russo”. “Se a medida for acompanhada de retaliações ou escalada geopolítica, o risco de maiores dificuldades na oferta global pode impulsionar ainda mais os preços”, indica ainda o economista sénior do Banco Carregosa.

Na ótica de Ahmed Ben Salem, analista de Petróleo e Gás na Oddo BHF, os recentes anúncios de tarifas de Trump “deverão suportar os preços de petróleo, à medida que crescentes sanções na Venezuela, Irão e Rússia pesam sobre a oferta“. A mesma ameaça, de tarifas secundárias, já havia sido lançada por Trump sobre os países que compram petróleo venezuelano ou iraniano.

Para Ricardo Evangelista, CEO da ActivTrades Europe, “a ameaça ou o simples anúncio terão um impacto limitado“. No entanto, o cenário de sanções secundárias pode ditar uma “subida substancial” do preço do barril, caso os compradores de crude russo sejam obrigados a procurar fontes alternativas nos mercados globais. De momento, a Rússia é o segundo maior exportador mundial de petróleo e tem como principais compradores a Índia e a China.

“Se olharmos para os preços do mercado de futuros de petróleo Brent, observamos que, desde o início do ano, os preços caíram cerca de 2,5%. Este é um valor relativamente comedido”, assinala, por sua vez, o analista da XTB, Vítor Madeira, que atribui a descida às perspetivas de abrandamento da economia mundial.

Contudo, Madeira sublinha que o transporte do petróleo russo para países europeus importadores pode ser forçado a procurar rotas de abastecimento alternativas, potencialmente mais dispendiosas. “Isto faria aumentar os custos do transporte, mesmo que o mercado petrolífero não esteja a ser significativamente afetado pelas ameaças dos EUA”, aponta.

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Medina fora das listas de deputados do PS por “decisão de natureza pessoal”

  • Lusa
  • 31 Março 2025

O ex-ministro das Finanças comunicou ao secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, que não quer integrar as listas de candidatos a deputados socialistas nas próximas legislativas.

O ex-ministro das Finanças Fernando Medina comunicou ao secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, que não quer integrar as listas de candidatos a deputados socialistas nas próximas eleições legislativas.

Esta posição consta de uma nota que Fernando Medina, também ex-presidente da Câmara de Lisboa, enviou à agência Lusa.

“Informei hoje o secretário-geral do PS que não pretendo integrar as listas de candidatos à Assembleia da República nas próximas eleições legislativas. Trata-se de uma decisão de natureza pessoal, depois de vinte anos consecutivos em que tive o privilégio de desempenhar elevadas funções políticas“, justifica o ex-ministro das Finanças e atual deputado socialista.

Na mesma nota, Fernando Medina escreve que estará “totalmente empenhado na vitória do PS nas próximas eleições legislativas”.

Só a vitória do PS assegurará um projeto político de desenvolvimento e justiça social capaz de responder às necessidades e aspirações dos portugueses. Continuarei a manter, como sempre, uma participação cívica ativa, designadamente no âmbito do PS”, acrescenta.

“Participação cívica constante”

Ao podcast do ECO e da CNN, ‘O Mistério das Finanças’, o ex-governante afirmou na sexta-feira que a decisão sobre se integraria as listas do partido caberia “sempre, em primeiro lugar, a mim próprio, naturalmente depois também ao Partido Socialista de que faço parte”.

Garantiu, contudo, que “o que podem sempre contar, e esta é a resposta que quero transmitir, obviamente, é uma participação cívica constante e permanente, que não deixarei de ter”.

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Estaleiros de Viana com 1.200 trabalhadores e carteira de encomendas “sólida” para os próximos anos

  • Lusa
  • 31 Março 2025

“Se mais capacidade os estaleiros tivessem, maior seria a carteira de encomendas por existirem tantas solicitações no mercado”, diz o chairman da Martifer, Carlos Martins.

O chairman da Martifer, Carlos Martins, disse esta segunda-feira que o futuro dos estaleiros de Viana do Castelo “é promissor”, por ter uma carteira de encomendas “sólida” para os próximos anos, empregando 1.200 trabalhadores.

“O futuro é promissor. A nossa carteira de encomendas é sólida. Na recuperação naval temos os anos de 2025 e 2026 completamente tomados. Na área da construção, acabamos de entregar um novo navio, na semana passada e temos mais 11 navios para construir”, afirmou Carlos Martins.

Atualmente, os estaleiros empregam mais de 1.200 trabalhadores.

Segundo o responsável, que discursava nos estaleiros da WestSea, em Viana do Castelo, na cerimónia de corte da chapa para a construção do primeiro de seis Navios Patrulha Oceânicos (NPO) para a Marinha Portuguesa, adiantou que, “se mais capacidade os estaleiros tivessem, maior seria a carteira de encomendas, por existirem tantas solicitações no mercado”.

A construção dos seis NPO para a Marinha portuguesa, pelo preço global de até 300 mil euros euros, foi adjudicada à sociedade WestSea – Estaleiros Navais, participada detida a 100% pelo grupo Martifer, em dezembro de 2023.

A conclusão do processo de aquisição dos NPO para substituir as antigas corvetas da Marinha está prevista para 2031.

Carlos Martins realçou que, na “última década, os estaleiros da WestSea repararam mais de 500 navios de médio porte, maioritariamente para clientes internacionais, e construíram mais de 20 novos navios, sobretudo navios cruzeiros para os rios, mas também para os oceanos”.

Onze anos depois da atribuição da concessão dos estaleiros de Viana do Castelo à Marifer, foram investidos “mais de 60 milhões de euros na reabilitação dos estaleiros com mais 60 anos, desde edifícios e docas e equipamentos”.

“Este estaleiro recuperou a capacidade de construção de navios de médio porte em Portugal. A recuperação da capacidade de construção deste estaleiro deve-se a dois clientes muito importantes: à Marinha Portuguesa e ao doutor Mário Ferreira que desde a primeira hora estiveram, connosco na recuperação da construção deste estaleiro”, referiu

Sobre os seis novos NPO, Carlos Martins destacou o avanço tecnológico relativamente aos últimos quatro que também foram construídos em Viana do Castelo.

“Este navio NPO, sendo irmão dos quatro que já foram construídos, está tecnologicamente à frente no estado da arte. O mundo mudou e os navios também. São capazes de responder aos novos requisitos de uma Marinha moderna que responde às solicitações mais diversas”, frisou.

Segundo o responsável, “a sua conceção integra o que de melhor a tecnologia oferece, reforçando a posição da WestSea enquanto referência na construção desta classe de navios”.

“A construção deste navio deve ser a alavanca necessária para convencer novos clientes. Contamos com a Marinha para nos ajudar neste novo esforço comercial. A Marinha sabe bem o que quer e, quando assim é, torna-se tudo muito mais fácil”, observou.

Para o ministro da Defesa, Nuno Melo, a cerimónia de corte da primeira peça para a construção do (NPO), que vai receber o nome da cidade do Porto, é um “grande dia” para o futuro da Marinha e “um dia muito significativo” para Portugal.

Nuno Melo destacou que a “nova geração dos NPO vai colocar a Marinha Portuguesa na vanguarda do seu destino e vocação” e realçou que os navios “são portugueses da proa à popa”.

“São navios totalmente projetados em Portugal, serão construídos em estaleiros nacionais, por portugueses e terão o envolvimento da base tecnológica industrial da defesa nacional”, disse.

Com um preço unitário de 48,2 milhões, para Nuno Melo os seis NPO representam “um investimento virtuoso e necessário” e “um compromisso do Governo com a necessidade de renovação dos meios navais e a prontidão da Marinha”.

“Falamos de uma oportunidade que irá catalisar o desenvolvimento tecnológico, gerar conhecimento, assegurar empregos que queremos que sejam cada vez mais, mas altamente especializados, impulsionando o ‘cluster’ das indústrias do mar e da economia azul, gerando valor e riqueza para a economia nacional”.

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