Portugueses apontam crise a Montenegro, mas PS quis mais eleições

  • ECO
  • 3 Abril 2025

Portugueses inquiridos numa sondagem da Universidade Católica apontam Montenegro como sendo o maior responsável pela crise. Ainda assim, consideram que foi o PS que mais quis ir a eleições.

Uma sondagem do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião (Cesop) da Universidade Católica para o PÚBLICO, RTP e Antena 1 mostra que os portugueses apontam o primeiro-ministro, Luís Montenegro, e a Aliança Democrática (PSD/CDS) como os principais responsáveis pela crise política, apesar de considerarem que o PS foi o partido que mais quis eleições, noticia esta quinta-feira o jornal Público.

Mais de metade dos eleitores inquiridos (51%) indicou “Luís Montenegro”, “o primeiro-ministro”, a “Aliança Democrática” ou “o PSD” quando interpelado sobre quem consideram ter sido o maior responsável por esta crise política.

Esta sondagem, que foi realizada entre 16 e 27 de março, mostra ainda que 46% dos eleitores inquiridos entendem que a melhor solução teria sido a demissão de Luís Montenegro e a nomeação de outro primeiro-ministro da área do PSD.

Ainda assim, 45% concordam com a dissolução da Assembleia da República e convocação de novas eleições legislativas. Esta sondagem coloca ainda a coligação AD e o PS em empate técnico.

O inquérito, que envolveu 1.206 respostas válidas entre 4.177 pessoas contactadas, foi realizado entre os dias 17 e 26 de março de 2025. Do universo, 43% dos inquiridos são mulheres. A margem de erro máximo associado a uma amostra aleatória de 1.206 inquiridos é de 2,8%, com um nível de confiança de 95%.

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Parques de Sintra estima queda de 98 mil árvores

  • Lusa
  • 3 Abril 2025

"O grande grau de devastação deve-se à pluviosidade" nas semanas que antecederam a depressão Martinho, indica a Parques de Sintra.

A depressão Martinho provocou a queda de 98 mil árvores e afetou 280 hectares dos cerca de mil sob gestão da Parques de Sintra, no perímetro florestal da serra, avançou esta quinta-feira fonte oficial da empresa.

“Fizemos um primeiro diagnóstico para garantir o acesso das nossas equipas ao espaço em segurança e, neste momento, dos mil hectares que estão sob gestão da Parques de Sintra, cerca de 280 foram afetados pelo temporal Martinho”, afirmou Sofia Cruz, presidente da sociedade de capitais públicos, em declarações à Lusa.

A responsável acrescentou que, destes 280 hectares (ha), cerca de 89 ha “estão severamente afetados pelo temporal, o que significa que há árvores sobrepostas umas sobre as outras, o que vai dificultar a sua recolha”.

“Esta é a parte não visível da nossa operação. São mil hectares, com alguma geografia muito acidentada e, portanto, numa primeira etapa foi exatamente verificar o edificado, ver que não haveria danos severos nos palácios, garantir e desobstruir estradas de acesso aos nossos portões de serviço em segurança, aos nossos funcionários e às entidades externas que nos estão a ajudar a fazer esta primeira recolha”, salientou Sofia Cruz.

Em comunicado, a Parques de Sintra-Monte da Lua referiu que “o mapeamento detalhado, realizado através de ‘drones’ [veículo aéreo não tripulado] e inspeções no terreno, identificou cerca de 200 hectares de floresta severamente afetados, dos quais 89 hectares registam danos muito graves, totalizando cerca de 93 mil árvores derrubadas”.

“Nas matas e tapadas, especialmente as de Monserrate e de D. Fernando II, registou-se a queda adicional de mais cinco mil árvores em 80 ha”, acrescentou a sociedade que gere os monumentos e parques da Serra de Sintra.

Nas semanas anteriores à depressão Martinho, a Serra de Sintra registou elevados níveis de precipitação, originando a saturação dos solos e, na noite de 19 para 20 de março, registou-se chuva intensa e ventos fortes, com rajadas que chegaram aos 169 quilómetros/hora no Cabo da Roca.

A invulgar direção dos ventos, oriundos predominantemente de sul, contribuiu decisivamente para a magnitude dos estragos. Adicionalmente, a própria morfologia dos vales da serra” intensificou “os efeitos devastadores destes ventos excecionalmente fortes”, lê-se na nota.

A combinação de elevados níveis de precipitação em fevereiro e março, solos com elevados níveis de saturação de água e árvores com raízes pouco profundas, associados à condição do vento, “levaram ao derrube das cerca de 98 mil árvores de diversas espécies” no perímetro florestal de Sintra.

“O grande grau de devastação deve-se à pluviosidade” nas semanas que antecederam a depressão Martinho, salientou Sofia Cruz, notando que, com “ventos na ordem dos 120 quilómetros” numa vertente não muito habitual, de sul, que atingiram até cerca de 170 km/h no Cabo da Roca, “as raízes ficaram instáveis” e “é difícil que alguma coisa fique de pé”.

Além das zonas a sul do Parque da Pena, mais expostas ao vento, o Castelo dos Mouros também foi severamente afetado, bem como o Convento dos Capuchos”, com danos principalmente no arvoredo, mas igualmente em “muros e taludes”. Entre as ações estão a limpeza urgente das árvores caídas, a estabilização de muros, taludes e estradas que ficaram seriamente comprometidos, bem como uma avaliação rigorosa dos riscos e dos danos sofridos.

“Neste momento, dois lotes que correspondem a uma área de 89 hectares estão classificados como prioritários, estando já a ser alvo de intervenções urgentes” e, até ao início do período crítico de incêndios, “dentro de três meses, decorrerão operações intensivas de remoção das árvores derrubadas e recuperação das condições de segurança nestes dois lotes”, adiantou a sociedade.

Este processo, que exigiu um investimento inicial imediato de 300 mil euros, terá de ser interrompido durante o período crítico por imposição legal, sendo retomado em setembro e concluído até ao final do ano, tendo sido identificados outros oito lotes, correspondendo a 113 hectares, com diferentes níveis de prioridade.

Esta intervenção, que implicará um investimento estimado em 1,2 milhões de euros, começará “no segundo semestre deste ano e deverá prolongar-se durante os próximos dois anos”, apontou a empresa.

A Parques de Sintra referiu que, paralelamente, está já “a desenvolver um plano detalhado que visa mitigar os efeitos erosivos provocados por este fenómeno e promover a rearborização das áreas afetadas”, com prioridade para “a plantação de espécies autóctones, estratégias para manter a estabilização do solo, recuperação da cobertura vegetal, manutenção do equilíbrio hídrico e restabelecimento dos ‘habitats’ naturais”, assegurando maior “resiliência da floresta face a futuros eventos extremos”.

A avaliação do risco e necessidades de investimento no património construído, provocados pelo temporal, nomeadamente em muros, taludes e edifícios, identificou “12 intervenções urgentes, algumas delas já a decorrer, que implicam um investimento de cerca de 1,5 milhões de euros”.

No caminho entre os Capuchos e a Azóia, a Lusa constatou o trabalho em curso para desimpedir a estrada e o amontoado de árvores, por baixo do Monge, neste caso maioritariamente acácias, fustigadas pelo vento e deitadas ao chão como peças do jogo “mikado”, como notou um técnico florestal da Parques de Sintra.

Após o cruzamento da Peninha, uma grande sequoia tombou na berma da estrada para o interior do perímetro florestal, expondo as raízes, e mais adiante o parque das merendas de Adrenunes ficou totalmente destruído, debaixo de arvoredo de grande porte, incluindo uma tuia, que tombou a partir da beira da estrada.

Entre as espécies afetadas estão acácias, eucaliptos, pitósporos, ciprestes, pinheiros sequoias ou carvalhos, mas até ao momento não foram encontrados vestígios de espécies animais diretamente afetadas pelo mau tempo.

“Eu sei que as pessoas esperavam uma rápida resposta, mas a nossa prioridade foi sempre abrir em segurança para trabalhadores, para visitantes” e só depois “continuar este trabalho que nos vai dar bastante tempo a concluir”, resumiu Sofia Cruz, prevendo que no dia 08 reabram “mais algumas áreas do Parque da Pena, do Castelo dos Mouros e do Convento dos Capuchos”.

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McDonald’s lança campanha e box em parceria com “Um Filme Minecraft”

  • + M
  • 3 Abril 2025

A McDonald’s Portugal apresenta também iniciativas destinadas aos fãs da marca e do universo Minecraft, como a personalização de um restaurante ou o lançamento da Box “Um Filme Minecraft”.

A nova campanha da McDonald’s assinala a estreia global de “Um Filme Minecraft, com o universo do filme a ser transportado para os restaurantes e canais de comunicação da marca.

A campanha enquadra-se na parceria global da marca com a Warner Bros. para celebrar o lançamento do filme, que estreia esta quinta-feira em Portugal. Adaptada ao mercado nacional pela TBWA\BBDO, está presente até 5 de maio em televisão, rádio, exterior, digital e restaurantes da marca. O plano de meios é da autoria da OMD.

É com grande entusiasmo que damos vida a esta campanha global, adaptando-a ao nosso mercado de forma autêntica e relevante para os fãs da nossa marca e de Minecraft. Esta campanha é em muito inspirada no que já existe no Minecraft – por exemplo as várias reinterpretações de restaurantes McDonald’s — algo que evidencia a força da nossa marca na cultura do entretenimento“, diz Sérgio Leal, diretor de marketing da McDonald’s Portugal, citado em comunicado.

“Por isso, é sem dúvida uma cocriação entre muitos fãs da McDonald’s que, ao longo de várias gerações, trouxeram a marca para o universo Minecraft. Trata-se da junção de duas marcas icónicas, pelo que estamos confiantes de que esta parceria com ‘Um Filme Minecraft’ será memorável para todos os consumidores e clientes da McDonald’s“, acrescenta.

No âmbito da campanha, a McDonald’s Portugal apresenta outras iniciativas destinadas aos fãs da marca e do universo Minecraft, como a personalização de um restaurante ou o lançamento da Box “Um Filme Minecraft”.

Assim, a McDonald’s Portugal transformou o restaurante McDonald’s do Restelo, em Lisboa, num pop-up inspirado no universo Minecraft, “trazendo para o mundo real um restaurante McDonald’s já existente no Minecraft, criado por fãs da marca de forma orgânica”, e que pretende funcionar como espaço de encontro entre clientes e fãs da McDonald’s e de Minecraft.

“A linguagem cúbica, icónica de Minecraft, é totalmente transportada para o interior e exterior deste restaurante, estando o espaço decorado com, entre outros elementos, murais pixelizados e um Creeper em 3D, num ambiente verdadeiramente imersivo e inspirado” no filme, refere-se em nota de imprensa. Durante todo o período da campanha, este restaurante apresenta ainda diversas ativações semanais dinamizadas por Diana Ferreira, SirKazzio, Ricardo Sousa, D4rkFrame, Kira e Jamie Drake, com o objetivo de promover momentos de interação entre fãs da McDonald’s e do universo Minecraft.

A campanha estende-se também a todos os restaurantes McDonald’s do país, com a chegada da Box “Um Filme Minecraft”, uma “edição especial e limitada que apresenta uma coleção de merchandising totalmente alusiva à campanha, dedicada a adultos e jovens-adultos fãs do universo Minecraft”. Cada Box inclui uma de seis figuras colecionáveis e ainda uma carta que permite desbloquear skins especiais no jogo Minecraft. As figuras contam com designs inspirados nos elementos icónicos do universo Minecraft e da McDonald’s, criadas exclusivamente para a campanha – Big Mac Crystal, Birdie Wings, Fry Helmet, Grimace Egg, Soda Potion e Zombie Hamburglar.

Esta box pode ser adquirida na compra de qualquer McMenu por mais um euro.

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Fidelidade, Ageas e MDS candidatas a prémio global de inovação

  • ECO Seguros
  • 3 Abril 2025

Há outras empresas a operar em Portugal nomeadas, nomeadamente: a Generali, Zurich, Swiss Re, Allianz, Axa, Mapfre, MetLife e Millennium bcp. 

As empresas de seguros Fidelidade, Ageas Seguros e MDS Group estão entre os nomeados para os Qorus Innovation in Insurance Awards 2025, prémio que distingue práticas inovadoras e novas tecnologias utilizadas no setor segurador.

A Ageas Seguros e a MDS foram nomeadas nas categorias “Distribution innovation of the year“. O corretor de seguros apresentou na candidatura o MDS Connect, uma plataforma “que permite a criação de microsites personalizados em segundos, possibilitando a distribuição digital de produtos de seguros para os colaboradores e clientes dos parceiros, com análise de dados em tempo real”. Já a seguradora Ageas apresentou o Noss@gente, uma plataforma digital de gamificação exclusivamente dedicada à própria rede de distribuição.

Dois projetos da Fidelidade foram nomeados para duas categorias distintas. Na categorias “Workforce transformation” está a votos o XLAB, um programa interno “desenvolvido para capacitar os colaboradores a resolverem, de forma colaborativa, desafios reais da organização, enquanto desenvolvem suas próprias ideias e soluções, por meio de experiências práticas e formações conduzidas por especialistas”. Já na categoria “social sustainable & responsible” a está a votos a plataforma digital SOFIA, vocacionada para o segmento sénior, família e cuidadores, que disponibiliza o acesso a serviços de apoio ao domicílio.

Os Qorus Innovation in Insurance Awards é uma competição global anual que destaca as melhores novas ideias e práticas que estão a transformar a indústria de seguros. Aberto a organizações de seguros, bancassurance e insurtech, o concurso visa servir como um catalisador para a inovação. A edição de 2025 marca o 10.º aniversário dos prémios, com a cerimónia de entrega agendada para 17 de junho em Varsóvia, na capital da Polónia.

Os prémios estão divididos em várias categorias que refletem as áreas-chave de inovação no setor, incluindo Eficiência Operacional, Inovação em Produtos e Serviços, Reimaginar a Experiência do Cliente, Social, Sustentável e Responsável, Transformação da Força de Trabalho, Insurtech, Inovação em IA Generativa do Ano e Inovação em Distribuição do Ano.​

Há outras empresas a operar em Portugal nomeadas, nomeadamente a Generali, Zurich, Swiss Re, Allianz, Axa, Mapfre, MetLife e Millenium bcp.

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Concorrência impõe suspensão do Playce. Publicidade antes das gravações em televisão termina em abril

Meo, Nos e Vodafone já formalizaram junto dos anunciantes que a partir de maio não vai aceitar publicidade nas gravações automáticas de televisão. Nota de ilicitude da AdC desencadeia desfecho.

O Playce, plataforma agregadora de publicidade endereçada disponibilizada através do Meo, Nos e Vodafone, vai ser suspenso a partir do dia 1 de maio, uma decisão que resulta de uma nota de ilicitude da Autoridade da Concorrência, apurou o +M junto de três fontes de mercado. Ou seja, terminam os 30 segundos de publicidade nas gravações, sistema que tem vindo a ganhar, pela sua eficácia, escala junto dos anunciantes. A Meo, a Nos e a Vodafone já estão a formalizar junto dos anunciantes que a partir de maio não vão aceitar publicidade nas gravações automáticas de televisão.

De acordo com a a informação prestada [pela plataforma Playce] os motivos subjacentes a esta decisão devem-se à abertura de um processo de contraordenação por parte da Autoridade da Concorrência, a qual considera ilegal o Payce“, lê-se numa das cartas que estão a ser enviadas às agências de meios e à qual o +M teve acesso.

A Vodafone Portugal confirma que decidiu suspender a sua participação no Playce em virtude do atual contexto regulatório que envolve esta plataforma”, diz por sua vez fonte oficial da operadora ao +M. Também contactadas, Nos e Meo optaram por não comentar.

Até à publicação desta notícia, também SIC e TVI, igualmente contactadas, remeteram-se ao silêncio. Entretanto, em silêncio sobre o processo permanece também a Autoridade da Concorrência, apenas referindo que “não impõe suspensões através de notas de ilicitude”.

Ou seja, a AdC terá aberto um processo pelo que considerará serem práticas anticoncorrênciais nos 30 segundos de publicidade que antecedem as gravações de programas nas boxes dos operadores, o Playce terá respondido, mas uma decisão final do regulador só seria esperada mais perto do final do ano.

A suspensão do serviço antecede assim o que as operadoras receavam vir a ser o desfecho deste processo.

Já em 2021, recorde-se, as operadoras Meo, Nos e Vodafone – bem como a consultora Accenture, responsável pelo suporte tecnológico e operacional do Playce – foram acusadas pela AdC de terem feito um “acordo anticoncorrencial nos serviços de televisão por subscrição”. Em causa estava o facto de, através do Playce, os consumidores serem obrigados a ver os anúncios, com um máximo de 30 segundos e que não dão para passar à frente, como “condição de acesso” às gravações das boxes.

Em abril do ano passado, a plataforma contava com mais de 400 anunciantes, embora o nível de investimento ainda não fosse o desejado, referia João Epifânio, na altura porta-voz do projeto lançado comercialmente em setembro de 2020.

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Altri propõe aumentar dividendo e distribuir 61,5 milhões de euros aos acionistas

O valor representa um aumento de 20% em relação ao dividendo bruto de 25 cêntimos por ação pagos pela empresa de pasta e papel no ano passado. A assembleia geral da Altri realiza-se a 28 de abril.

O conselho de administração da Altri informou esta quinta-feira que vai propor na próxima assembleia geral de acionistas, que se realiza a 28 de abril, a distribuição de dividendos no valor de 61,5 milhões de euros, o que implica o pagamento de um dividendo bruto de 30 cêntimos por ação.

O valor representa um aumento de 20% em relação ao dividendo bruto de 25 cêntimos por ação pagos no ano passado.

A administração propõe que o resultado líquido individual da papeleira – no valor de 97,8 milhões de euros – tenha a seguinte aplicação: dividendos de 61.539.501,60 euros e reservas livres de 36.243.804,40 euros, informa um comunicado enviado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

“A distribuição de lucros do exercício e reservas ora proposta implicará o pagamento de um dividendo bruto de 0,30 euros por ação”, lê-se no mesmo documento.

A assembleia geral de acionistas da Altri realiza-se no final deste mês. O prazo para a empresa receber os requerimentos, por parte dos acionistas elegíveis, para inclusão de assuntos na ordem de trabalhos da sessão ou para apresentação de propostas de deliberação sobre assuntos constantes da mesma termina na terça-feira.

O grupo Altri, que detém as empresas Biotek, Caima e Celbi, mais que duplicou os lucros para os 107,2 milhões de euros em 2024. O resultado líquido da empresa de pasta e papel aumentou 150,6% em relação aos 42,8 milhões de euros registados em 2023 e as receitas totais cresceram 8,5%, em termos homólogos, para 855,3 milhões de euros, devido à “evolução positiva” dos preços da pasta hardwood (produzida através de eucalipto).

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Hungria anuncia retirada do TPI no dia da visita de Benjamin Netanyahu

  • Lusa
  • 3 Abril 2025

A decisão húngara coincidiu com a primeira visita de Netanyahu a um Estado parte no Estatuto de Roma desde que o TPI emitiu um mandado de captura contra o primeiro-ministro israelita.

O Governo da Hungria anunciou esta quinta-feira a decisão de se retirar do Tribunal Penal Internacional (TPI), disse o ministro do Interior de Budapeste, Gergely Gulyás, pouco antes da chegada do primeiro-ministro de Israel ao país.

A decisão ocorre no dia em que o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu é esperado em Budapeste. Trata-se da primeira visita de Netanyahu a um Estado parte no Estatuto de Roma desde que o TPI emitiu um mandado de captura contra o primeiro-ministro israelita em novembro de 2024 por alegados crimes de guerra e crimes contra a humanidade na Faixa de Gaza.

O Governo húngaro vai iniciar o procedimento de acordo com o quadro jurídico constitucional e internacional, disse o ministro do Interior (equivalente ao Ministério da Administração Interna) do Executivo da Hungria. A decisão anunciada pelo Governo de Budapeste marca uma mudança na política externa da Hungria.

Netanyahu saudou a decisão da Hungria de se retirar do TPI e de “fazer frente a uma organização corrupta”.

“[Budapeste] tomou uma posição corajosa e de princípio e eu agradeço-lhe, Viktor”, disse Netanyahu numa conferência de imprensa ao lado do seu homólogo e aliado Viktor Orban. Pouco antes, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, Gideon Saar, felicitou também a Hungria, por ter adotado uma “forte posição moral” ao anunciar a decisão de se retirar do TPI.

“Obrigado, ViktorOrban e obrigado à Hungria pela sua posição moral clara e forte ao lado de Israel e dos princípios da justiça e da soberania!”, disse Saar, criticando o TPI pela “ânsia de minar o direito de autodefesa de Israel”.

O TPI já veio a terreiro recordar que a Hungria continua a ter “a obrigação de cooperar” com o tribunal. “O Tribunal recorda que a Hungria continua obrigada a cooperar com o TPI”, disse aos jornalistas o porta-voz aos jornalistas do TPI, Fadi El Abdallah.

O mesmo porta-voz advertiu que não cabe aos Estados determinarem unilateralmente a solidez das decisões judiciais do Tribunal. A este respeito, o porta-voz referiu-se ao artigo 119 do Estatuto de Roma, que estabelece que qualquer litígio relativo às funções judiciais do Tribunal tem de ser resolvido por decisão do próprio Tribunal Penal Internacional.

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“Sérgio Sousa Pinto aceitou integrar as listas e hoje decidiu que não gostava”, diz Pedro Nuno Santos

  • ECO
  • 3 Abril 2025

O secretário-geral do PS garantiu que o deputado socialista explicou as razões, embora não tenha adiantado quais foram essas motivações.

O secretário-geral do Partido Socialista (PS) disse esta quinta-feira que o deputado Sérgio Sousa Pinto aceitou as listas do partido no início da semana, mas acabou por desistir três dias depois.

Pedro Nuno Santos esteve esta tarde no programa televisivo programa Júlia, onde comentou o facto de o ex-ministro das Finanças Fernando Medina e de Sérgio Sousa Pinto estarem de fora das listas de candidatos do PS às próximas eleições.

“Tomou a decisão de sair e de fazer uma carreira no privado, e isso deve ser respeitado”, referiu sobre o antigo governante com a pasta das Finanças. Em relação a Sérgio Sousa Pinto, deu uma explicação mais longa: “Aceitou integrar as listas. Elas foram aprovadas, a dele na segunda-feira. Conhece a composição desde segunda-feira. Hoje de manhã, decidiu que afinal não gostava, que queria sair, e temos de respeitar”.

“Ele explicou-me as razões. Não vou perder muito tempo com isso. Faz parte do PS, tem gente qualificada, com experiência, gente nova nas listas, e uma equipa com os valores certos. É o que quero nas listas do PS e no futuro Governo”, afirmou ainda o secretário-geral do PS.

O deputado socialista Sérgio Sousa Pinto, em quarto lugar na lista por Lisboa aprovada em Comissão Política Nacional, comunicou esta manhã ao secretário-geral do PS que recusa ser candidato, avançou o Observador, horas depois da reunião do órgão do partido que aprovou a versão final de todas as listas às eleições legislativas.

Nessa lista, à frente de Sérgio Sousa Pinto estão a cabeça de lista e ex-ministra, Mariana Vieira da Silva, o ex-secretário de Estado Miguel Cabrita e a antiga vice-presidente do parlamento Edite Estrela. Segundo o jornal online, Sérgio Sousa Pinto não se sente confortável em integrar estas listas por não se sentir identificado com elas.

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EDIA reduz prejuízos para menos de metade em 2024

Apesar de as contas se manterem em território negativo, na ordem dos 17 milhões de euros, houve uma melhoria face ao ano anterior, no qual a EDIA apresentou um prejuízo de mais de 40 milhões.

A EDIA – Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva contabilizou um resultado líquido negativo em 17,3 milhões de euros, em 2024, informa a empresa, num comunicado publicado no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Apesar de as contas se manterem em território negativo, houve uma melhoria face ao ano anterior, no qual a EDIA apresentou um prejuízo de mais de 40 milhões de euros.

O EBITDA, em 2024, foi também negativo, em 4,5 milhões de euros, apesar de ter melhorado em 22 milhões de euros face ao ano anterior. Os gastos do ano transato cifraram-se em 67,5 milhões de euros, 30% menores que os de 2023.

O custo dos fornecimentos e serviços externos caíram quase 24%, justificado principalmente pela melhoria na rubrica de eletricidade. O valor pago pela EDIA por megawatt-hora caiu dos 196 euros em 2023 para so 109 euros em 2024.

Nos últimos anos atravessámos uma enorme crise de preços altos da energia que parece agora tender para alguma estabilização, apesar de ainda estarmos longe dos valores de 2021″, comenta o presidente José Salema, numa mensagem que consta do relatório e contas. .

Contudo, os rendimentos evoluíram desfavoravelmente, de 53,6 milhões para 50,2 milhões, com o valor colhido com as vendas e prestações de serviços a baixar quase 8%, dado o menor volume de faturação referente a distribuição de água e produção de energia (centrais mini-hídricas).

“O ano de 2024 foi marcado por uma primavera fresca e húmida na região, o que atrasou o arranque da campanha rega e determinou um volume [de água] distribuído significativamente inferior ao ano anterior”, em 19%, indica o presidente.

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PPM vai recorrer da decisão do TC sobre nome “AD – Coligação PSD/CDS”

  • Lusa
  • 3 Abril 2025

Após a apresentação do recurso, o Tribunal Constitucional tem de decidir no prazo de quarenta e oito horas. O plenário do TC é constituído por 13 juízes.

O Partido Popular Monárquico vai recorrer para o plenário do Tribunal Constitucional da decisão que aprovou a denominação “AD – Coligação PSD/CDS”, disse esta quinta-feira à Lusa o secretário-geral do partido.

Em declarações à Lusa, Paulo Estêvão, secretário-geral dos monárquicos, confirmou que o partido irá recorrer para o plenário do Constitucional e lembrou que o primeiro acórdão do TC nesta matéria, em que é recusado o pedido para o uso da designação AD – Aliança Democrática – PSD/CDS”, “é inequívoco” e define que “não há qualquer possibilidade de fazer referência à Aliança Democrática ou AD”.

O Tribunal Constitucional aprovou a denominação “AD – Coligação PSD/CDS”, numa decisão aprovada em secção por cinco juízes, e, no prazo de vinte e quatro horas a contar da afixação do edital, de acordo com a lei eleitoral para a Assembleia da República, os mandatários de qualquer coligação ou partido podem “recorrer da decisão para o plenário do Tribunal Constitucional”.

Após a apresentação do recurso, o Tribunal Constitucional tem de decidir no prazo de quarenta e oito horas. O plenário do TC é constituído por 13 juízes.

O Tribunal Constitucional (TC) tinha recusado a primeira proposta “AD – Aliança Democrática – PSD/CDS” para as legislativas antecipadas de 18 de maio, alegando que podia induzir em erro os eleitores, já que desta vez não incluirá o PPM, ao contrário do que aconteceu nas eleições de há um ano.

No acórdão desta quinta, entretanto divulgado no site, conclui-se “nada haver que obste a que a coligação entre o Partido Social Democrata (PPD/PSD) e o CDS – Partido Popular (CDS-PP)” concorra nos círculos do Continente, Madeira, Europa e Fora da Europa com a sigla “PPD/PSD.CDS-PP” e a denominação “AD – Coligação PSD/CDS”.

“Constata-se, igualmente, que a denominação, a sigla e o símbolo da coligação que ora se aprecia não incorrem em ilegalidade, nem se confunde com os correspondentes elementos de outros partidos ou de coligações constituídas por outros partidos”, refere o acórdão do relator José Teles Pereira, eleito pelo parlamento por proposta do PSD.

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Rangel defende gasto de 2% do PIB em defesa mais cedo que 2029

  • Lusa
  • 3 Abril 2025

O ministro dos Negócios Estrangeiros português indica que a meta de 2% do PIB em defesa de 2% do PIB "terá de ser antecipada".

O ministro dos Negócios Estrangeiros português admitiu esta quinta-feira a possibilidade de antecipar o investimento de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em Defesa, meta atualmente prevista para 2029, mas reconheceu que só será possível com um acordo de regime.

“Temos aqui dois patamares: um, que, claramente, caberá ao próximo Governo, que é o que esteja acima dos 2%; outro que tem de ser preparado por este [Governo] e que tem de ser assumido, desde logo na cimeira [da NATO em junho em Haia] e em reuniões preparatórias, e que deve ser preparado num espírito de diálogo com os partidos da oposição, porque é uma causa nacional”, disse Paulo Rangel.

Em declarações aos jornalistas no quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em Bruxelas, o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros admitiu que o compromisso que Portugal fará “implicará a antecipação relativamente ao prazo de 2029”.

O prazo de 2029 que o Governo estabeleceu para atingir os 2% de investimento do PIB em Defesa já era uma antecipação do objetivo traçado pelo anterior executivo liderado pelo socialista António Costa.

“Antes das eleições, o Governo pode preparar decisões sobre essa matéria, mas não pode tomá-las”, completou Paulo Rangel, admitindo que 2029 é uma “meta que terá de ser antecipada”.

O ministro dos Negócios Estrangeiros considerou ainda que há uma “comunhão de pontos de vista” entre todos os países da NATO e os Estados Unidos e “uma aposta” de Washington na organização político-militar.

“Das várias sessões que já tivemos hoje, vejo uma comunhão de pontos de vista que é extremamente estimulante para a NATO e vejo uma aposta na NATO”, disse Paulo Rangel, em declarações aos jornalistas, em Bruxelas, onde decorre a reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros dos países-membros da Aliança Atlântica.

Paulo Rangel insistiu que “até agora o que vê é uma grande partilha de pontos de vista” e que foi feita uma avaliação “muito positiva” por parte dos outros 31 países que pertencem à Aliança Atlântica.

No entanto, à entrada para a reunião ministerial, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, não fez qualquer referência à Ucrânia ou à Rússia, numa altura em que o Presidente norte-americano, Donald Trump, tem criticado a NATO e a Casa Branca parece estar mais próxima do Kremlin.

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Sindicato da Construção alerta sobre acordo para migração e quer estar envolvido

  • Lusa
  • 3 Abril 2025

Quem “conhece melhor a situação no terreno é o sindicato”, indica, antes de apontar irregularidades como o não pagamento de salários ou as “condições desumanas” em que vivem estes trabalhadores.

O Sindicato da Construção alertou para o impacto que o novo acordo para a migração laboral pode vir a ter no setor, apontando a possibilidade de favorecer redes “mafiosas” e de “angariadores” e pediu para estar envolvido neste processo.

Num comunicado, o sindicato disse que “a medida que o Governo quer tomar em relação à vinda de imigrantes para o setor da construção, que precisa de mais de 120.000 trabalhadores para construir as grandes infraestruturas rodoviárias, ferroviárias, aeroporto, pontes, hospitais, habitação e escolas, entre outras, favorece a imigração descontrolada e depois as redes mafiosas/angariadores de mão-de-obra ficam com os passaportes aos trabalhadores e colocam-nos alojados em locais sem qualidade de vida”.

O Governo assinou esta semana com associações empresariais o “Protocolo de Cooperação Para a Migração Laboral Regulada”, que tem como intuito agilizar a contratação de cidadãos estrangeiros, desde que cumpridos os requisitos previstos, nomeadamente a existência de um contrato de trabalho, seguro de saúde e de viagem ou “acesso a alojamento adequado”, entre outros.

O sindicato acredita que deveria estar envolvido neste processo. Em declarações à Lusa, Albano Ribeiro, presidente da estrutura sindical, recordou que tem “contactos com os sindicatos desses países de onde vêm os trabalhadores” e que isso seria importante para uma implementação desta medida de forma mais segura e adequada para os trabalhadores.

Para Albano Ribeiro, quem “conhece melhor a situação no terreno é o sindicato”, apontando irregularidades como o não pagamento de salários ou as “condições desumanas” em que vivem estes trabalhadores.

Por isso, o sindicato defende “a criação de uma Comissão constituída pelo Governo, pela Associação Empresarial do Setor da Construção (AICCOPN) e pelo sindicato”, segundo a mesma nota, realçando que “só assim será dada dignidade laboral e social aos trabalhadores estrangeiros” que chegam ao país.

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