Pedro Martins é o novo responsável de operações da Aon Portugal

  • ECO Seguros
  • 11 Junho 2024

O novo líder das operações em Portugal da corretora entra para contribuir para o crescimento e eficiência do departamento.

Pedro Martins é o novo responsável de Operações da AON em Portugal, assumindo o cargo de Head of Operations. Irá liderar a equipa “garantindo que os processos de operação estejam alinhados com os objetivos estratégicos da Aon através da implementação de novos sistemas e na otimização de eficiência das operações comerciais no mercado nacional”, disse a corretora.

Pedro Martins é especialista em design e reengenharia de processos, implementação de sistemas e de novas ferramentas para a otimização de eficiência de Operações.

Com uma experiência profissional de 14 anos, o novo Head of Operations da Aon Portugal trabalhou nas áreas de Melhoria de Desempenho de Operações, Transformação de Negócios e Implementação de Novas Tecnologias. Como consultor no setor segurador, adquiriu um conhecimento em Design e Reengenharia de Processos, Implementação de Sistemas e novas ferramentas para a otimização de eficiência de Operações.

Pedro Martins iniciou a sua carreira na EY, em 2010, e durante seis anos especializou-se em projetos de melhoria contínua e transformação colaborando com diversas equipas. Em 2016 juntou-se ao BNP Paribas e durante dois anos liderou uma equipa de PMO – Project Management Office, contribuindo para o desenvolvimento da utilização de dados no acompanhamento de programas de grande dimensão e no apoio à tomada de decisões.

Em 2018 integrou a área seguradora, e durante seis anos liderou a implementação de projetos de transformação da Hiscox Irlanda, incluindo a criação de ferramentas digitais e a automação de processos operacionais.

É licenciado em Economia e mestre em Administração de Empresas no ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, e pós-graduado em Transformação Digital na NOVA IMS (Information Management School). Tem também outros cursos especializados em áreas ligadas ao desenvolvimento tecnológico.

Sobre a sua integração na Aon Portugal, Pedro Martins afirmou que a sua experiência “está alinhada com a visão da Aon e o meu contributo nesta jornada está em linha com o crescimento e eficiência do departamento de Operações, assim como com os objetivos da organização que trabalha diariamente para apresentar aos seus parceiros e clientes a excelência e eficiência operacional”.

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Parlamento passa a comemorar todos os anos o 25 de novembro. Chega queria feriado nacional

  • Lusa
  • 11 Junho 2024

Deliberação do Chega para que o 25 de novembro passasse a ser feriado nacional em Portugal apenas teve o apoio dos dois deputados do CDS-PP e a abstenção da Iniciativa Liberal.

PSD, IL e Chega aprovaram esta terça-feira uma deliberação do CDS-PP para que a operação militar de 25 de novembro de 1975 seja assinalada anualmente na Assembleia da República, iniciativa que mereceu a oposição das bancadas de esquerda.

Após a votação, em que a deputada do PAN, Inês de Sousa Real se absteve, os representantes do CDS-PP e do Chega aplaudiram longamente, de pé, a aprovação desta iniciativa da bancada democrata-cristã.

Maior consenso mereceu a deliberação da Iniciativa Liberal no sentido de que a Assembleia da República assinale com uma sessão solene o cinquentenário do 25 de novembro de 1975, integrando este momento nas comemorações dos 50 anos da revolução de 25 de Abril de 1974.

PSD, PS, Chega e Iniciativa Liberal votaram a favor do texto proposto pela Iniciativa Liberal, que teve a oposição do PCP e do Bloco de Esquerda, e a abstenção do Livre e da deputada do PAN.

Resultado diferente teve a deliberação do Chega para que o 25 de novembro passasse a ser feriado nacional em Portugal — uma proposta que apenas teve o apoio dos dois deputados do CDS-PP e a abstenção da Iniciativa Liberal. Contra a iniciativa do Chega votaram o PSD, PS, Bloco de Esquerda, PCP, Livre e PAN.

Em plenário, ao longo de cerca de duas horas travaram-se vários debates acesos em torno do significado histórico do 25 de novembro de 1975, sobretudo opondo CDS, PSD e Chega ao PCP e Bloco de Esquerda.

O líder parlamentar do CDS-PP, Paulo Núncio, apresentou a sua deliberação com elogios à ação de militares como Jaime Neves e o antigo Presidente da República Ramalho Eanes no 25 de novembro. Enalteceu também civis como os líderes de então do PS, PPD e CDS, respetivamente Mário Soares, Francisco Sá Carneiro e Freitas do Amaral. Em contraponto, Paulo Núncio falou na derrota da extrema-esquerda e do Processo Revolucionário em Curso (PREC), evitando-se “um caminho para o totalitarismo” em Portugal.

O presidente da bancada do Chega, Pedro Pinto, acusou o PCP de ter ilegalizado o PDC (Partido da Democracia Cristã) e de ter procurado “instaurar uma ditadura soviética, invadido herdades e apontado armas à cabeça de agricultores”.

Com uma visão diametralmente oposta, o deputado do PCP António Filipe acusou a direita parlamentar de procurar reescrever a História e tentar “branquear” o regime do Estado Novo, observando que a reforma agrária prosseguiu após o 25 de novembro e que a própria Constituição foi aprovada pelos comunistas em abril de 1976, “à qual o CDS se opôs”.

António Filipe assumiu que, na sua perspetiva, o 25 de novembro de 1975 abriu caminho “a um processo contrarrevolucionário”, mas salientou que o objetivo do seu partido foi “impedir a guerra civil” em Portugal e que os comunistas continuaram a ser alvo de violência política mesmo em democracia, lembrando então “atentados bombistas” e atos de destruição das sedes do PCP.

Pela parte do Bloco de Esquerda, Joana Mortágua defendeu a tese de que quem tenta valorizar o 25 de novembro “diz 25 de abril, mas…”. “O 25 de Abril de 1974 foi uma revolução popular, fez-se contra o colonialismo, contra os latifúndios e contra um regime económico dos monopólios. O povo foi ator da explosão revolucionária. O 25 de Abril foi a construção de um sujeito histórico novo”, advogou.

Para a dirigente do Bloco de Esquerda, com o 25 de novembro, a direita parlamentar quer “reabilitar o Estado Novo e diabolizar o Processo Revolucionário em Curso (PREC)”. “Quem quer comemorar o 25 de novembro é quem não tem coragem de comemorar o 28 de maio de 1926”, que instaurou o regime do Estado Novo, completou.

O deputado do PSD Bruno Vitorino elogiou a iniciativa do CDS-PP, dizendo que “a democracia e a liberdade não caíram do céu”, que o 25 de Abril de 1974 “não tem donos” e que foi o 25 de novembro de 1975 quem consolidou o regime de democrático em Portugal.

Em relação ao período do PREC, Bruno Vitorino lembrou episódios como o cerco à Assembleia da República, a ocupação de terras, entre outros, mas também se referiu a alegadas ameaças atuais à liberdade proveniente de quem quer sujeitar “crianças a experiências sociais” nas escolas e de quem visa impor “uma cultura de ativismo” própria de “radicais esquerdistas, muitas vezes pagos com os nossos impostos”.

Neste período do debate, o porta-voz do Livre, Rui Tavares, que ao longo do debate defendeu a necessidade de uma análise distanciada da História e rejeitou uma equivalência entre os 25 de Abril e o 25 de novembro, questionou Bruno Vitorino se sabia de que lado tinha estado o MRPP durante o PREC, lembrando que do MRPP saíram depois alguns dos futuros dirigentes do PSD.

Nuno Melo fala em “deliberação histórica”

O presidente do CDS-PP, Nuno Melo, considerou histórica a deliberação do parlamento para que a operação militar de 25 de novembro de 1975 seja celebrada anualmente na Assembleia da República, destacando que se trata de “um exercício de justiça”.

“É uma deliberação histórica. 49 anos depois, através de uma proposta do CDS, foi hoje aprovado, na Assembleia da República, aquilo que é um exercício de justiça: Portugal vai passar a ter todos os anos a comemoração do 25 de novembro”, disse o atual ministro da Defesa à Lusa, numa visita à Feira Nacional da Agricultura (FNA), em Santarém.

Nuno Melo argumentou que esta deliberação permite fazer justiça aos heróis ”que consagraram a democracia em Portugal, enaltecendo também o papel do CDS enquanto “partido fundador da democracia”. “O CDS permite, através desta deliberação, que seja feita justiça aos nossos heróis, aqueles que permitiram a consagração da democracia”, destacou.

Nuno Melo destacou ainda a importância dos agricultores na concretização do 25 de novembro, referindo que a CAP (Confederação dos Agricultores de Portugal) é uma consequência direta dessa data. “O 25 de novembro concretiza-se no plano político, militar, e também através de movimentos de cidadãos, muito deles agricultores (…) a CAP é uma decorrência do 25 de novembro”, disse.

(Notícia atualizada às 20h58 com declarações de Nuno Melo)

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Google vai testar “modo ladrão” em telemóveis no Brasil

  • Lusa
  • 11 Junho 2024

Brasil será o primeiro país no mundo a receber um recurso apelidado de "modo ladrão" no sistema Android. Testes piloto vão começar em julho.

O Brasil será o primeiro país no mundo a receber um recurso apelidado de “modo ladrão” no sistema Android, desenvolvido para proteger dados quando os telemóveis são roubados, informou esta terça-feira o Google, durante o Google For Brasil 2024, evento anual da empresa no mercado local.

Os novos recursos estarão disponíveis em todo o mundo, mas serão testados primeiro no país sul-americano que é um dos maiores mercados do sistema Android e também porque é um país onde são registados quase um milhão de roubos de telemóveis por ano.

Uma das funções, que utiliza inteligência artificial, permitirá o bloqueio automático da tela do aparelho em caso de movimentos bruscos que o sistema identificará como um possível roubo à força. A novidade, criada para combater roubos, bloqueará a tela do telemóvel ao identificar que alguém o arrancou de mão do utilizador abruptamente.

Outra função permitirá ao utilizador bloquear o aparelho remotamente, digitando o número do telefone numa página web, sem a necessidade de inserir senhas pessoais.

A terceira opção é um bloqueio automático do aparelho que é ativado caso ocorram situações como retirada do cartão SIM ou perda prolongada da conexão com a internet.

Segundo o Google, as funções serão testadas no Brasil num programa piloto que terá início em julho e nos próximos meses será oferecido a todos os utilizadores com telemóveis que usam sistema operacional Android 10 ou versões mais recentes.

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Corretores S-4 e Sueiro entram um processo de fusão

  • ECO Seguros
  • 11 Junho 2024

A mediadora que se está a lançar em Portugal desde 2022, vai realizar uma fusão com a mediadora Sueiro, também com sede na Galiza. São prometidas novidades na operação portuguesa para breve.

A mediadora S-4 Correduría de Seguros começou um processo de fusão com a, também galega, Correduría de Seguros Sueiro S.L, no que vai resultar numa organização de mais de 50 pessoas.

Alfredo Blanco, diretor geral da S4: Fusão na Galiza terá efeitos nas operações em Portugal.

Estabelecida em Vila Nova Gaia, como sucursal da mediadora sediada em Vigo e atualmente liderada por Francisco José Gonçalves, a entrada em Portugal em 2022 foi primeiro passo de internacionalização da S-4 que hoje conta com uma rede com 9 escritórios próprios em Espanha estando presentes em 6 Comunidades Autónomas.

Já a Corredoria Sueiro, tem 70 anos de história e conta com mais de 4.500 clientes e 250 empresas como clientes.

A este propósito, uma fonte da empresa adiantou que “os próximos meses trarão algumas mudanças, estamos em pleno processo de transformação da S4, que abrangerá a operação em Portugal”.

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Metro de Lisboa prolonga serviço nas linhas Azul e Verde na noite de Santo António

  • Lusa
  • 11 Junho 2024

O metropolitano de Lisboa vai manter abertas as linhas Azul e Verde até às 3h00. As linhas amarelas e vermelha funcionarão com o serviço normal de exploração, com as estações a encerrarem à 1h00.

O Metropolitano de Lisboa vai prolongar, na noite de Santo António, de quarta para quinta-feira, o serviço nas linhas Azul e Verde, até às 03:00, na maioria das estações, informou a empresa esta terça-feira.

“A celebração do santo mais popular da cidade de Lisboa está de volta e, numa das noites mais movimentadas do ano, com a disponibilidade demonstrada pelos trabalhadores do metro”, vão manter-se abertas as linhas Azul e Verde até às 3h00, avançou a transportadora no seu ‘site’.

Também na rede social X (antigo Twitter), a empresa explicou que “de 12 para 13 de junho, o prolongamento do serviço” far-se-á “com comboios de seis carruagens”, até às 3h00 nas linhas Azul, entre a Reboleira e Santa Apolónia, com exceção das estações Avenida, Alfornelos, Alto dos Moinhos, Praça de Espanha e Parque (encerram à 01:00), e Verde, entre Telheiras e Cais do Sodré, excetuando Roma, Arroios e Intendente (fecham à 01:00).

As linhas Amarela (Odivelas-Rato) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião) funcionarão com o serviço normal de exploração, com as estações a encerrarem à 1h00, acrescentou o Metropolitano.

Normalmente, o metro funciona entre as 6h30 e a 1h00.

A empresa esclareceu que, para quem não disponha de passe ou outro título de transporte válido, pode ser usado cartão bancário com sistema contactless ativo diretamente no validador no canal de acesso (1,80 euros por viagem) ou um título navegante ocasional.

O Metropolitano de Lisboa aproveitou ainda para endereçar “um sentido agradecimento a todos aqueles que, com o seu trabalho, prestam este serviço público tão reconhecido por todos os ‘alfacinhas’ em noite de Santo António”.

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Fidelidade está a vender seguro poupança que promete 3,35% por ano

  • ECO Seguros
  • 11 Junho 2024

É um seguro unit-link que garante capital e tem um retorno indicativo de 3,35% “em caso de bom cumprimento das responsabilidades por parte dos emitentes dos ativos que compõem o Fundo Autónomo”.

A Fidelidade está a comercializar, até ao próximo dia 21 de junho, o seguro de vida individual “Investimento Obrigações Globais 2024 2ª Série (ICAE)”, ligado a fundos de investimento. Tem um prémio único mínimo de 2.500 euros, e uma duração de 5 anos e 1 dia e permite captar, durante este prazo, as atuais taxas do mercado de dívida obrigacionista com um retorno indicativo, isto é – não garantido, de 3,35% TANB (Taxa Anual Nominal Bruta), se mantido até à maturidade e, diz a seguradora, “em caso de bom cumprimento das responsabilidades por parte dos emitentes dos ativos que compõem o Fundo Autónomo”.

Este seguro tem uma carteira de investimentos aplicada, maioritariamente, em ativos que promovem características ambientais e sociais, a carteira “está alinhada com os princípios para o Investimento Responsável, estando o produto enquadrado no artigo 8.º do Regulamento 2019/2088 (UE) relativo à divulgação de finanças sustentáveis (SFDR)”, acrescenta a Fidelidade.

O produto, embora não tenha rendimento garantido, tem uma garantia total do capital não resgatado no termo do contrato e, ainda, uma garantia em caso de morte, cobrindo o capital investido não resgatado quando ocorre a morte da Pessoa Segura durante a vigência do contrato. Em qualquer momento do contrato, é possível o cliente efetuar resgates parciais ou total, não existindo, nestes casos, qualquer garantia do capital investido.

O “Investimento Obrigações Globais 2024 2ª Série (ICAE)” está disponível na rede Fidelidade e na Caixa Geral de Depósito. A idade mínima de subscrição é 18 anos e a máxima 85 anos.

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EDP fecha contrato no Canadá para vender energia armazenada em baterias

Novo contrato prevê a venda de energia pelo período de 20 anos à Ontario Independent Electricity System Operator. Início da operação previsto para 2027.

A EDP Renováveis assegurou um contrato de longo prazo no Canadá para a venda de energia, de capacidade e serviços conexos a partir de baterias.

O contrato prevê a venda de energia pelo período de 20 anos à Ontario Independent Electricity System Operator, a partir da instalação Edgeware BESS. Esta tem a capacidade de armazenar 300 megawatts-hora (MWh) de energia através de baterias.

O projeto está localizado na cidade de St. Thomas, no Ontário, e prevê-se o início da operação para 2027.

A EDPR já garantiu aproximadamente 10 gigawatts de adições de capacidade para o período de 2024 a 2026, mais de 70% do objetivo. A revisão do Plano Estratégico foi apresentada em maio de 2024, e a empresa afirma continuar “a reforçar o seu perfil de baixo risco e estratégia de crescimento”, sustentada no desenvolvimento de projetos “competitivos” e com visibilidade de longo prazo.

Na altura, a EDP anunciou uma “desaceleração do investimento” até 2026, colocando como objetivo para o horizonte entre 2024 e 2026 um investimento bruto de 17 mil milhões de euros.

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Ageas em 2023: Lucros e negócios baixam, solidez reforçada

A quota de mercado do grupo no ramo vida caiu quase um ponto percentual mas foi reforçado no ramo Não Vida passando de 14,2% para 14,5%. Solidez melhorou para 268%, 60 pontos acima da média nacional.

O Grupo Ageas Portugal fechou 2023 com o resultado líquido operacional a cair 8,3% para 120 milhões de euros face ao ano anterior que registou 130 milhões, calculado a partir dos comunicados divulgado pela companhia. No mesmo sentido, o volume de negócios do grupo caiu de mais de 2 mil milhões para 1,8 mil milhões nos ramos Vida e Não Vida.

De acordo com o grupo, “ainda que o volume de negócios do Grupo Ageas Portugal tenha sofrido uma redução face ao ano anterior, os resultados asseguram uma forte consolidação e robustez financeira”.

Steven Braekeveldt, CEO do Grupo Ageas Portugal, aponta para a inflação, elevados níveis de taxa de juro, aliado ao contexto internacional de guerra na Europa e no Médio Oriente como principais obstáculos na recuperação do crescimento económico.

No entanto, o volume de negócios do ramo Não Vida do grupo alcançou, pela primeira vez, os mil milhões de euros, registando um crescimento de 13%. Acréscimo sustentado pela “maior participação vinda dos ramos de Saúde (15,7%), Automóvel (10,2%) e Incêndio Outros Danos (12,6%)”. “Para este crescimento, contribuiu o aumento de preços em algumas linhas de negócio, um dos fatores responsáveis por fazer face ao reforço da frequência de sinistros e dos custos dos prestadores.”.

No sentido oposto, o ramo Vida registou um decréscimo de cerca de 19% para 800 milhões de euros, empurrado pela menor venda de produtos unit link – contratos de seguros ligados a fundos de investimento. “No entanto, esta diminuição foi parcialmente compensada pelo crescimento nos produtos de capitalização, com destaque para os Planos Poupança Reforma”, refere.

Importa salientar que, de acordo com a Ageas Portugal, este ramo tinha registado uma quebra de 26% em 2022 face ao ano anterior “justificado pela conjuntura adversa, potenciada pelo efeito económico da inflação e da guerra da Ucrânia”.

Nesse sentido, a quota de mercado do grupo no ramo vida caiu quase um ponto percentual (dos 17,1% em 2022 para 16,2% em 2023), mas reforçou a quota de mercado do ramo Não Vida passando de 14,2% para 14,5%.

Para Steven Braekeveldt, CEO do Grupo Ageas Portugal “o ano de 2023, à semelhança do que já tínhamos antecipado, foi um período particularmente complexo com consequências significativas ao nível económico e social. Embora tenhamos conseguido, enquanto grupo segurador, manter a solidez financeirae ainda aumentar a nossa oferta com o lançamento de mais uma marca, a Livo -, a permanência de um contexto de pressão inflacionista, de níveis elevados de taxas de juro, aliado a um contexto internacional de guerra na Europa e no Médio Oriente, não permitiu a tão esperada recuperação do crescimento económico”.

Nota para o rácio de solvência do grupo fixou-se nos 268%, muito acima da média das seguradoras em Portugal.

 

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SIC paga 5,95% para emitir até 30 milhões de euros em obrigações a quatro anos

O canal de televisão anunciou uma nova emissão de obrigações, com objetivos de sustentabilidade, e uma operação de troca para quem tem títulos que vencem em 2025.

A SIC vai avançar com uma nova emissão de obrigações a quatro anos, com uma taxa de juro de 5,95%. O objetivo do canal de televisão é emitir até 30 milhões de euros através da emissão “obrigações ligadas a sustentabilidade SIC 2024-2028”. O canal está ainda a realizar uma operação de troca, permitindo a quem detém “obrigações SIC 2021-2025” substituí-las pelas novas obrigações. A oferta decorre entre 17 e 28 de junho.

A oferta pública de subscrição da SIC tem como objeto até 1.000.000 de obrigações, com o valor nominal unitário de 30 euros e o valor nominal global inicial de até 30 milhões de euros, segundo adiantou a empresa em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). O investimento mínimo da operação é de 50 Obrigações SIC 2024-2028, o que equivale a um montante de investimento de 1.500 euros.

Já a operação de troca destina-se aos investidores que detêm obrigações emitidas a 11 de junho de 2021, com data de reembolso em 11 de junho de 2025, e uma taxa de juro fixa bruta de 3,95%. Quem quiser trocar os seus títulos pelos novos, receberá uma nova obrigação por cada antiga, “sendo ainda pagos na data de Emissão, ou seja, em 3 de julho de 2024, relativamente às Obrigações SIC 2021-2025 trocadas, os juros corridos desde 11 de junho de 2024, inclusive, até à Data de Emissão, exclusive, no montante de €0,07242 por cada Obrigação SIC 2021-2025, encontrando-se todos estes pagamentos sujeitos a impostos, comissões e outros encargos”, detalha o documento.

A SIC reserva-se o direito de aumentar o valor da emissão até ao dia 26 de junho de 2024, dois dias antes do fim da operação. Indexada a valores de sustentabilidade, os obrigacionistas terão ainda direito a receber uma remuneração adicional, a pagar na Data de Reembolso, caso a SIC não cumpra as metas propostas.

De acordo com o prospeto, a SIC selecionou dois KPIs (indicadores-chave de desempenho): número de horas anuais de conteúdos com língua gestual portuguesa disponibilizados nos serviços de programas televisivos da SIC e na plataforma de streaming da SIC; e, emissões de gases com efeito de estufa do Grupo Impresa.

“O montante de remuneração adicional a pagar pelo Emitente e Oferente corresponde a 0,40% do valor nominal de cada Obrigação SIC 2024-2028, caso se verifique uma ou várias Situações de Não Verificação de SPT por referência a ambos os KPIs selecionados, ou 0,20% do valor nominal de cada Obrigação SIC 2024-2028, caso se verifique uma ou várias Situações de Não Verificação de SPT por referência a apenas um dos KPIs selecionados”, refere o prospeto.

A oferta arranca na próxima segunda-feira, dia 17 de junho, decorrendo nas duas semanas seguintes, até dia 28 de junho. Os investidores podem alterar ou revogar as suas ordens de subscrição até às 15h00 de 28 de junho de 2024, inclusive, limite a partir do qual a ordem de subscrição se tornará irrevogável. O apuramento de resultados ocorrerá no dia 1 de julho, numa sessão especial de bolsa.

A SIC junta-se assim a um conjunto de empresas que têm recorrido em grande força ao mercado de capitais para captarem financiamento junto dos investidores neste início do ano. Segundo dados recolhidos pelo ECO junto da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), só até ao final da semana passada, com a conclusão da emissão de 60 milhões de euros do grupo CUF, foram angariados quase 2.400 milhões de euros através de emissões obrigacionistas por parte de empresas nacionais com capital aberto. Trata-se de um montante equivalente a quase o dobro do montante angariado em 2023 no mesmo período e quase tanto quando as emissões realizadas entre janeiro e maio de 2022 e 2023 somadas.

(Notícia atualizada)

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VdA assessora Grupo Menzies Aviation na subscrição de uma participação maioritária na Groundforce

A equipa da VdA envolvida nesta operação é transversal às áreas de prática de Corporate e M&A, Reestruturações & Insolvência, Concorrência & UE e Laboral.

A VdA assessorou a empresa mundial de assistência em escala Menzies Aviation, através da sua subsidiária portuguesa Menzies Aviation – Portugal – Serviços de Carga, Unipessoal, Lda. (“Menzies”), na subscrição de uma participação maioritária (50.1 %) na SPdH – Serviços Portugueses de Handling, S.A., também conhecida como Groundforce, a principal empresa de assistência em escala em Portugal.

A Menzies, a TAP e a Groundforce celebraram a 4 de abril de 2023 um acordo de subscrição relativo à Groundforce, declarada insolvente em agosto de 2021, no contexto do qual acordaram os termos e condições do investimento a realizar pela Menzies na Groundforce ao abrigo de um plano de insolvência a apresentar no âmbito do respetivo processo de insolvência, tendo como objetivo a recuperação e revitalização da Groundforce.

O plano de insolvência apresentado e aprovado em assembleia de credores prevê um investimento inicial por parte da Menzies na Groundforce de aproximadamente 12,5 milhões €, ao qual poderá acrescer um investimento em CAPEX de 25,6 milhões € entre 2024 e 2027. O plano de insolvência foi homologado pelo tribunal competente a 10 de maio de 2024, tendo transitado em julgado no passado dia 3 de junho de 2024.

A concretização desta transação representa a entrada da Menzies no mercado português, com uma quota de mercado de 65 % e presença nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Madeira e Porto Santo e mais de 3 000 funcionários.

A equipa da VdA envolvida nesta operação é transversal às áreas de prática de Corporate e M&A, Reestruturações & Insolvência, Concorrência & UE e Laboral, constituída por Américo Oliveira Fragoso, Paulo Trindade Costa, Ricardo Bordalo Junqueiro, Teresa Pitôrra, Cláudia Coutinho da Costa, José Fernando Barata e Madalena Salazar Leite.

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TVI liderou as audiências na noite eleitoral das europeias

A SIC foi o canal mais visto pelos portugueses no dia das eleições, mas foi a TVI que registou melhores resultados a partir das 18h. A análise é da Dentsu para o +M.

A SIC foi a estação mais vista pelos portugueses no dia de eleições europeias. No entanto, analisando o período entre as 18h e as 24h, que coincidiu com a cobertura eleitoral, a tendência de liderança é assumida pela estação da Media Capital.

O canal da Impresa fechou o dia com um share de 13,2%, mais 0,5 pontos percentuais do que a TVI, que se fixou nos 12,7%. A RTP1 situou-se nos 8,3%.

No entanto, no prime time (20h-24h) a TVI assegurou a liderança com 16,4% de share, enquanto a SIC colheu 12,7%. Já a RTP1 apresentou um share de 10%. A análise foi elaborada pela Dentsu para o +M.

Entre os canais de informação, no total do dia, a CNN Portugal e a SIC Notícias recolheram em igual medida a preferência dos telespetadores portugueses com 2,5% de share, enquanto a RTP3 obteve um share de 0,7%.

Curva de Audiência em % (18h00 às 02h30 de 9 de junho)

Dados Fornecidos por Dentsu/Carat. Fonte: Yumi / Caem_TV Fonte: Mediamonitor/ GFK. Tipo Audiência : Total Dia. Alvo: Adultos com mais de 15 anos : 8.689.500

Já a CMTV, que contou com o ex-primeiro-ministro António Costa no comentário político, conquistou um share total de 5,8% durante o dia das eleições. No dia das eleições legislativas de março, o canal da MediaLivre (ex-Cofina) tinha registado um share de 7,6%.

No total de programas dedicados às eleições, os dois canais que obtiveram um maior share foram ambos da SIC. Enquanto “Europeias 24: A Decisão” (20h53-21h43) teve um share de 14,8%, o programa “Europeias 24” (19h30-20h41) apresentou um share de 14,7%. No top três de programas dedicados às eleições mais vistos, segue-se “Europa 24: Noite Eleitoral” (19h55-21h01), da TVI, com um share de 14%.

Em termos de debates televisivos para as eleições europeias deste ano, a audiência aumentou face à de 2019, de acordo com a análise da Universal McCann, agência de meios do grupo Mediabrands, com cinco deles a ultrapassarem os 500 mil telespetadores.

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“Nós precisamos de vocês em Portugal”, diz Montenegro a alunos na Suíça

  • Lusa
  • 11 Junho 2024

No mesmo encontro numa escola em Genebra, a propósito das comemorações do 10 de Junho, Marcelo Rebelo de Sousa destacou que "a Suíça não era a mesma se não houvesse portugueses”.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, afirmou esta terça-feira perante alunos de uma escola de ensino português em Genebra que deseja que sejam felizes na Suíça, mas frisando que também são necessários em Portugal.

O nosso objetivo é que sejam felizes e realizados nos locais onde se encontram – alunos, professores e comunidade -, mas nós também precisamos de vocês em Portugal”, afirmou Luís Montenegro, no primeiro ponto da deslocação conjunta com o Presidente da República à Suíça, no âmbito das comemorações do Dia de Portugal.

O chefe do Governo apelou a que estes jovens continuem a aprender “a língua, a história e a cultura portuguesa” e que “mantenham vivos os laços” que os unem às famílias, amigos e interesses em Portugal.

“O Governo de Portugal, o vosso governo acolher-vos-á no nosso território para ajudar a criar uma sociedade mais forte, social e economicamente, para ser mais justa e dar uma oportunidade a todos”, afirmou.

“Suíça não seria a mesma sem portugueses”

Já o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, destacou a importância da comunidade portuguesa na Suíça, afirmando que este país, escolhido este ano para a celebração no estrangeiro do 10 de Junho, não seria o mesmo sem os portugueses.

“Celebramos aqui porque os portugueses são muito importantes na Suíça. A Suíça não era a mesma se não houvesse portugueses”, disse o Presidente da República, dirigindo-se a dezenas de alunos portugueses numa escola secundária de Genebra, onde teve início esta terça-feira a segunda parte das comemorações do Dia de Portugal, que decorre até quarta-feira na Suíça.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, durante um encontro com alunos de português no âmbito das Comemorações do 10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, em Genebra, na Suíça, 11 de junho de 2024. Estela Silva/LUSAEstela Silva | Lusa

Numa escola («Cycle d’orientation des Grandes-Communes») com três turmas de ensino de português, Marcelo destacou a importância de os jovens terem querido aprender a língua portuguesa, sublinhando tal ajuda a ligá-los mais a Portugal, mas também ao resto do mundo.

“Vocês quiseram aprender português. Isso é muito importante, para estarem ligados sempre a Portugal. Mas é mais importante porque o português é uma das cinco línguas mais importantes do mundo. São 300 milhões de pessoas em todo o mundo que falam português, em África, na Ásia, nas Américas, na Europa, no Pacífico. Por isso, é importante para estarem ligados a Portugal, mas também importante para estarem ligados ao mundo”, disse.

Depois das comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas na véspera em território nacional, em três concelhos do distrito de Leiria afetados pelos incêndios de 2017 – Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera – e Coimbra, Marcelo Rebelo de Sousa e Luís Montenegro estão entre terça e quarta-feira na Suíça, para celebrarem junto da segunda maior comunidade de emigrantes portugueses no mundo, de cerca de 260 mil.

Naquela que é a primeira deslocação conjunta ao estrangeiro, Marcelo Rebelo de Sousa e Luís Montenegro têm agendado ainda para o final da tarde um encontro com a comunidade portuguesa em Genebra, e na quarta-feira rumam a Zurique, com uma escala em Berna para um encontro com a Presidente da Confederação Suíça.

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