PS critica “manobras de distração” na nomeação do governador do Banco de Portugal

  • Lusa e ECO
  • 20:46

Mendonça Mendes recorda que "Carlos Costa, secundado pelos partidos da AD", dizia que uma auditoria da IGF "era uma forma de o governo querer controlar o Banco de Portugal".

O PS defendeu esta quarta-feira que o Governo deve tomar a decisão política de escolha do governador do Banco de Portugal sem “manobras de distração” como a auditoria da Inspeção Geral de Finanças (IGF), um pedido que considerou “muito irónico”.

Em declarações à agência Lusa, o vice-presidente do grupo parlamentar do PS António Mendonça Mendes adiantou que os socialistas vão pedir a audição do ministro das Finanças para que esclareça “se tinha ou não conhecimento de toda esta operação de compra da sede do Banco de Portugal e se a mesma só lhe levantou dúvidas agora”, referindo-se à auditoria que o Governo vai pedir à IGF sobre este novo edifício.

O Expresso adiantou, entretanto, que o Banco de Portugal partilhou toda a documentação com o Ministério das Finanças sobre a compra do edifício em Entrecampos. O memorando de entendimento, tal como as due diligence técnica e jurídica, foi enviado para o Terreiro do Paço a 27 de fevereiro. E a 30 de abril chegou ao ministério liderado por Miranda Sarmento a minuta do contrato-promessa de compra e venda.

O ministério das Finanças, a 22 de julho, indicou que “o Ministério das Finanças nunca teve um conhecimento completo da situação”.

“Da parte do PS estaremos sempre do lado de toda a transparência, de todos os esclarecimentos, mas nunca iremos pactuar com falhas de memória seletiva e muito menos com manobras de distração que querem apenas criar um contexto justificativo de tomadas de decisões que o Governo já deveria ter tomado em relação ao Banco de Portugal”, criticou.

Considerando que o executivo de Luís Montenegro tem toda a legitimidade política para tomar as decisões que entenda”, Mendonça Mendes apontou que este “poderá ser o primeiro Governo a não reconduzir para um segundo mandato um governador do Banco de Portugal”.

Na perspetiva do deputado do PS e antigo secretário de Estado, “é muito irónico que seja o atual ministro das Finanças a chamar a IGF para auditar uma operação do Banco de Portugal”.

“Acho irónico. Nós podemos recordar agora aquilo que o então governador Carlos Costa dizia sobre a introdução que o Governo PS queria fazer na lei, e que não foi feita, que a IGF tinha poderes de auditoria relativamente ao Banco de Portugal”, referiu.

De acordo com Mendonça Mendes, “Carlos Costa, secundado pelos partidos da AD, dizia que isso era uma forma de o governo querer controlar o Banco de Portugal”.

O Governo tem uma decisão política que já deveria ter tomado e tem que a tomar e é essa decisão política que o país aguarda. Acho que o Governo tem uma responsabilidade de ser o primeiro garante daquilo que é a estabilidade e a defesa das instituições democráticas, sejam elas quais forem”, apontou.

Esta polémica com o novo edifício surgiu a dias de se saber quem será o governador do banco central nos próximos cinco anos. O mandato de Mário Centeno enquanto governador do BdP terminou no domingo sem que o Governo tivesse indicado sucessor. A decisão será conhecida na quinta-feira, dia da reunião do Conselho de Ministros, segundo fez saber o primeiro-ministro.

O jornal online Observador noticiou na segunda-feira, 21 de julho, que o valor das futuras instalações será superior a 192 milhões de euros, pois o valor refere-se apenas às obras estruturais, estimando o jornal que o custo total possa subir para 235 milhões de euros.

O jornal noticiou ainda haver alertas de consultores do Banco de Portugal, designadamente sobre os licenciamentos e a eventual necessidade de avaliação de impacte ambiental na construção do parque de estacionamento.

A IGF, a quem Joaquim Miranda Sarmento vai solicitar a auditoria, é um serviço do Ministério das Finanças responsável pela inspeção de entidades do setor público administrativo, que funciona na direta dependência do ministro das Finanças, mas com autonomia administrativa. A informação levou a instituição a reagir em resposta a questões da Lusa, dizendo que cumpre todas as normas no processo de compra do edifício.

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FNS2025: “Há ciberataques e sinistros de D&O todas as semanas”

  • ECO Seguros
  • 20:25

Os riscos cibernéticos e os associados à atividade de administradores, gestores e diretoras foram analisados no 4.º Fórum Nacional de Seguros. Veja aqui o painel.

Diogo Ogando, Key Accounts Underwrite at Hiscox, Bernardo Alpalhão, Head of Hispania, e José Limón Cavaco, sócio da área de Seguros & Resseguros da CCA Law Firm no painel “Cibersegurança e D&O: Os novos riscos para a gestão empresarial” no Fórum Nacional de Seguros 2025 – sob moderação de António Larguesa, editor do ECO (à esquerda dos intervenientes do painel)Pedro Granadeiro

No painel “Cibersegurança e D&O: Os novos riscos para a gestão empresarial” do 4.º Fórum Nacional de Seguros foi explanado o estado de arte destes segmentos e a amplitude dos impactos que estes sinistros podem representar.

Bernardo Alpalhão, Head of Hispania, Diogo Ogando, Key Accounts Underwrite at Hiscox e José Limón Cavaco, sócio da área de Seguros & Resseguros da CCA Law Firm debateram – sob moderação de António Larguesa, editor do ECO – o papel que os atores do setor segurador (distribuidores, MGA e seguradoras) podem ter para aumentar a adesão a estes seguros. Simplificação das apólices e formação fazem parte da resposta.

Veja ou reveja na integra o painel:

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Líder da Câmara de Representantes bloqueia votação sobre caso Epstein

  • Lusa
  • 20:16

O presidente da Câmara de Representantes norte-americana, Mike Johnson, antecipou o início das férias dos congressistas e bloqueou a votação de resoluções sobre o caso.

O presidente da Câmara de Representantes norte-americana, Mike Johnson, bloqueou esta quarta-feira a votação de resoluções, incluindo de congressistas do seu próprio Partido Republicano, exigindo ao governo a divulgação de informação sobre o caso do criminoso sexual Jeffrey Epstein.

Depois de ter antecipado para o final do dia desta quarta as férias de cinco semanas dos congressistas, Johnson reiterou a sua oposição a qualquer iniciativa legislativa sobre o caso de Epstein, que está a causar tensões entre a Casa Branca e congressistas republicanos que estão eles próprios sob pressão da sua base de apoiantes, que rejeitam o que consideram ser uma tentativa de encobrimento.

É o caso do republicano Thomas Massie, que apresentou uma resolução exigindo divulgação de documentos sobre o caso, mas que não será votada por oposição de Johnson, que afirma tratar-se de uma “farsa política” promovida pelos democratas e que a divulgação de informação em bruto colocaria em risco as vítimas dos crimes atribuídos a Epstein.

Johnson negou à imprensa qualquer tentativa de encobrir o caso e denunciou uma oposição democrata “sem vergonha” que, segundo ele, quer “explorar esta questão”, quando poderia ter publicado estes documentos enquanto esteve no poder nos últimos quatro anos.

Thomas Massie conta com o apoio da oposição democrata, que vê no caso uma forma de embaraçar ainda mais Donald Trump, que manteve relações próximas com Epstein durante muitos anos e que tem feito esforços visíveis para distrair a opinião pública, sem sucesso.

Na terça-feira, Thomas Massie acusou Johson de querer forçar os legisladores republicanos a “enterrar a cabeça na areia e deixar que a administração Trump tente, talvez, amenizar tudo isto, fornecendo algumas informações aos poucos”. Johnson anunciou na terça-feira em Washington que a paralisação de um mês começará mais cedo do que o habitual, para dar “espaço” à Casa Branca para divulgar ela própria a informação sobre Epstein.

Sob pressão de segmentos conspiracionistas da sua base política para divulgar mais informações sobre o caso Epstein, criminoso sexual com quem manteve relações próximas durante décadas, Trump negou o conhecimento ou o envolvimento nos crimes de Epstein e disse que terminou a amizade há anos.

Na terça-feira, Trump evitou na Casa Branca questões sobre a decisão do Departamento de Justiça de questionar a ex-namorada de Jeffrey Epstein, Ghislaine Maxwell, que foi condenada por ajudar o milionário a abusar sexualmente de raparigas menores de idade e cumpre agora uma longa pena de prisão.

Em vez disso, aproveitou um novo relatório da sua diretora de informações, Tulsi Gabbard, que lança dúvidas sobre conclusões há muito estabelecidas sobre a interferência de Moscovo nas eleições de 2016, para acusar o ex-presidente Barack Obama (2009-2017) de liderar uma conspiração para deslegitimar a sua vitória eleitoral.

O porta-voz de Obama, Patrick Rodenbush, reagiu classificando como “ridícula” a declaração de Trump. O procurador-geral adjunto, Todd Blanche, afirmou na terça-feira que, pela primeira vez, o Departamento de Justiça vai ouvir Ghislaine Maxwell. O anúncio surgiu quando a procuradora-geral, Pam Bondi, está a ser alvo de críticas dos apoiantes mais fervorosos de Trump, que lhe pedem para cumprir a promessa de divulgar todas as provas dos crimes do falecido empresário.

A crise inesperada entre os membros do movimento MAGA (“Make America Great Again”, “Tornar a América Grande de Novo”) de Trump eclodiu depois de o FBI e o Departamento de Justiça terem concluído, na sequência de uma investigação, que o empresário afinal não tinha uma “lista de clientes famosos” para chantagear e confirmaram que a morte, em 2019, foi um suicídio.

Os apoiantes do Presidente manifestaram insatisfação com o Governo republicano, que tinha prometido durante a campanha eleitoral divulgar a lista de clientes, uma alegada agenda dos cúmplices de Epstein, que inclui celebridades e políticos influentes e tem sido o foco de várias teorias da conspiração de extrema-direita.

Trump – que recentemente defendeu o “grande trabalho” de Bondi – ordenou que o Departamento de Justiça divulgasse todas as “provas fiáveis” no caso, para apaziguar a base de apoio.

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Ventura critica nomeações feitas por Mário Centeno

  • Lusa
  • 19:53

"Quando começa a chegar o fim vocês não são a preocupação deles", disse o líder do Chega, acrescentando que "a única preocupação" é que os "amigos" continuem a auferir o salário pago pelos impostos.

O presidente do Chega, André Ventura, insurgiu-se esta quarta-feira, no Porto, contra nomeações feitas por Mário Centeno no Banco de Portugal na semana em que termina o seu mandato à frente daquela instituição. No discurso, que encerrou a apresentação da candidatura de Miguel Corte-Real à Câmara do Porto, Ventura aproveitou a notícia do jornal Eco para lançar críticas a Mário Centeno.

O ECO avançou que Álvaro Novo, atual diretor do gabinete de apoio ao governador do Banco de Portugal (BdP), viu o seu contrato renovado na mesma semana em que chegou ao fim o mandato de Mário Centeno.

A renovação das funções de Álvaro Novo não foi a única decisão, com Rita Poiares a ser promovida a diretora-adjunta do Departamento de Estatística (DDE) após a demissão de Luís Teles Dias, com efeito apenas a partir de 1 de outubro, portanto com mais de dois meses de antecedência.

“O Mário Centeno vai sair, provavelmente amanhã [quinta-feira], do Banco de Portugal. O tal que era ministro das Finanças e deixou de ser para ser governador de uma entidade independente chamada Banco de Portugal. Vejam a independência. Ali ficou, pela mão do PS e ali se manteve já com o Governo do PSD”, começou por dizer André Ventura.

E prosseguiu: “Sabem o que é que hoje e ontem [terça-feira] o Mário Centeno se preocupou em fazer? Não foi tomar nenhuma decisão que favorecesse a economia portuguesa ou libertar um estudo sobre a corrupção em Portugal, ou sobre os salários ou sobre as pensões. Foi voltar a nomear o seu chefe de gabinete, garantindo o seu salário para os próximos anos neste país e até promovendo a mulher de um antigo secretário de Estado do PS”.

“Quando começa a chegar o fim vocês não são a preocupação deles. A única preocupação que têm é que os seus amigos, se o seu pai, a sua mãe, o seu irmão continuem a auferir o salário pago com os nossos impostos”, continuou o líder do Chega. André Ventura defendeu que o país, precisa, por isso, de “uma grande revolta nacional pela decência”.

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Fortitude Capital quer investir 500 milhões nos principais estádios portugueses

  • ECO
  • 19:32

O fundo de investimento liderado pelo português António Esteves quer investir nos estádios dos três grandes. Conta já com 500 milhões e com o apoio do banco de investimento brasileiro BTG Pactual.

Numa altura em que se assiste a uma tendência dos clubes europeus de melhorar os estádios com o objetivo de maximizar receitas, o Fortitude Capital, fundo de investimento liderado pelo banqueiro português António Esteves, tenciona investir em estádios de futebol portugueses, avança a Bloomberg.

O ex-sócio do Goldman Sachs diz que a sua empresa pretende, em conjunto com outros players, financiar as reformas nos estádios planeadas pelos três principais clubes portugueses, Benfica, Porto e Sporting. A empresa de private equity, sediada em Lisboa, já captou quase 500 milhões de euros e conta com o apoio do banco de investimento brasileiro BTG Pactual.

“Temos dinheiro disponível para investir neste tipo de projetos em Portugal. O mercado de lazer e entretenimento em estádios de futebol está a registar um forte crescimento”, disse António Esteves à Bloomberg.

A posição de António Esteves é conhecida após o Benfica ter revelado planos para investir cerca de 220 milhões de euros na modernização do seu estádio.

Já esta quarta-feira o Diário de Notícias tinha avançado que o Benfica estará em negociações precisamente com a Fortitude Capital para financiar o “Benfica District”, um projeto de 220 milhões de euros apresentado na terça-feira e que visa revitalizar a zona envolvente do Estádio da Luz. Pela notícia da Bloomberg depreende-se agora que a iniciativa da Fortitude Capital será mais abrangente.

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Seguradora sul-africana Santam vai ter sindicato na Lloyd’s

  • ECO Seguros
  • 19:28

A líder de mercado sul-africano entra na Lloyd's com o Santam Syndicate 1918 para subscrever seguros entre 350 milhões e 450 milhões de euros já no primeiro ano em ação.

A Santam, maior seguradora Não Vida da África do Sul, recebeu aprovação do Lloyd’s para lançar um sindicato com sede em Londres, o que acelerará o crescimento internacional e as metas de diversificação do Grupo.

O novo empreendimento será conhecido como Santam Syndicate 1918, que simboliza o ano de fundação da Santam, e pretende iniciar a subscrição ainda este ano, com o início dos negócios a partir de janeiro de 2026. Os prémios brutos subscritos e previstos para 2026 serão, em libras, entre 350 a 400 milhões de euros.

A aprovação final e a “autorização para subscrição” são esperadas para o quarto trimestre de 2025, sujeitas à comprovação, pelo grupo, de que as estruturas operacionais, de sistemas, de governança e outros recursos estão implementados antes do lançamento. A iniciativa também está sujeita às aprovações regulatórias relevantes na África do Sul.

Tavaziva Madzinga, CEO do Santam Group, disse que a Lloyd’s forneceu à empresa a plataforma mais eficiente e escalável para promover seus objetivos de negócios e de acesso a novos mercados. “Este é um passo transformador para a Santam nos nossos 107 anos de história”, disse o gestor, “é importante porque nos dá acesso aos melhores talentos de seguros do mundo que Londres tem a oferecer e nos permite uma oportunidade sem precedentes para o desenvolvimento de habilidades de nossos próprios talentos locais por meio do principal mercado de seguros do mundo”.

Para Dawn Miller, Diretora Comercial do Lloyd’s e CEO do Lloyd’s Américas, “o continente africano está a passar por um desenvolvimento significativo e representa uma enorme oportunidade para o nosso setor facilitar o progresso económico, o impacto e a resiliência”.

Líder de mercado na África do Sul

A Santam, com 2,1 mil milhões de euros em prémios emitidos, é líder de mercado Não Vida na África do Sul, detendo, em conjunto com a Hollard , Old Mutual e OUTsurance , mais de 50% de quota. No ramo Vida é a Sanlam a maior seguradora de vida do país, competindo com a Old Mutual, Discovery Life e Momentum Metropolitan.

A Santam, com sede na Cidade do Cabo, é detida em 63% do capital pela Sanlam atuando em Não Vida no mercado sul-africano e na Namíbia onde o Sanlam só atua em Vida e produtos financeiros. Em outros 27 países africanos a Sanlam aliou-se à alemã Allianz, criando a SanlamAllianz uma joint venture com repartição de capital 51%/49%, respetivamente, comercializando essencialmente seguros Não Vida.

O mercado total sul-africano atingiu cerca de 15 mil milhões de euros em 2024, considerando os Seguros Vida a representar 60% do mercado total e Não Vida cerca de 40%.

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APS une-se a organização europeia e lança curso de atuariado para executivos

  • ECO Seguros
  • 19:25

Os cursos dedicam-se aos fundamentos atuariais para tarifação e provisionamento, seguros de vida e pensões, gestão de risco e aos relatórios financeiros e contabilísticos. Serão lecionados em inglês.

A Associação Portuguesa de Seguros (APS) anunciou um ciclo de formação sobre os fundamentos de atuariado para não atuários, desenvolvido para executivos e candidatos a cargos executivos sem experiência atuarial. A formação conta com a coordenação pedagógica e o corpo docente da European Actuarial Academy.

Segundo comunicado enviado, o ciclo está dividido em quatro cursos, que decorrem ao longo de agosto e setembro:

  • O primeiro curso “Fundamentos atuariais para tarifação e provisionamento”, realiza-se nos dias 19 e 20 de agosto. Jan-Philipp Schimidt irá apresentar os principais atuariais aplicados à tarifação e ao provisionamento de seguros, incluindo modelação de risco, probabilidade e matemática financeira;
  • Também lecionado por Jan-Philipp Schimidt, o curso sobre seguros de vida e pensões esta marcado para dias 21 e 22 de agosto. O objetivo é que os formandos compreendam os fundamentos atuariais dos seguros de vida e dos produtos de pensões, com foco nos riscos biométricos como mortalidade e longevidade;
  • O terceiro curso do ciclo é sobre gestão de riscos e solvência. Nas manhãs de 27 e 28 de agosto Matthias Wolf irá explorar o papel da gestão de riscos na estabilidade do setor segurador, bem como conhecer a estrutura e o solvência II;
  • O último curso aborda os relatórios financeiros e contabilísticos para instituições financeiras, com foco nos contributos atuariais para a elaboração de relatórios no setor segurador, especialmente no âmbito da norma IFRS 17. Será lecionado por Matthias Wolf.

Os cursos serão lecionados em inglês, das 9h00 às 11h00. Cada sessão inclui resumos e contempla intervalos para perguntas e debates. O ritmo será adaptado ao conhecimento prévio dos participantes. Interessados podem optar pelo ciclo completo ou pelos cursos individuais.

Para mais informações, aqui.

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Concessionárias lançam aplicação para facilitar pedidos de assistência rodoviária

  • Lusa
  • 19:14

A app SOS Autoestradas, disponível gratuitamente para download na Apple Store e Google Play Store, localiza automaticamente o veículo, identificando a posição exata e o sentido de marcha.

A Associação Portuguesa das Sociedades Concessionárias de Autoestradas ou Pontes com Portagem (APCAP) lançou esta quarta-feira uma aplicação móvel, que permite pedir assistência em caso de avaria ou acidente nas autoestradas, sem sair do carro ou recorrer aos postos SOS físicos.

Desenvolvida pelas 21 concessionárias associadas da APCAP, a SOS Autoestradas pretende ser uma alternativa mais rápida, precisa e segura aos tradicionais meios de contacto, evitando também chamadas desnecessárias para os números de emergência nacionais, de acordo com um comunicado.

“São mais de 3.000 os postos telefónicos de emergência disponíveis nas autoestradas, mas que nem sempre são utilizados. A app SOS Autoestradas da APCAP representa um passo de gigante na segurança e conveniência para todos os utilizadores da estrada em Portugal”, afirmou o presidente da associação, Manuel Melo Ramos, citado no mesmo documento.

“É a primeira vez que uma solução deste género fica disponível em Portugal. A partir de agora, qualquer pessoa, desde que tenha telemóvel, poderá atuar como um posto SOS caso seja protagonista ou testemunha de um incidente, evitando dessa forma andar a pé até ao posto mais próximo para pedir ajuda”, acrescentou.

Disponível gratuitamente para download na Apple Store e Google Play Store, a aplicação localiza automaticamente o veículo, identificando a posição exata, o sentido de marcha e até a faixa de rodagem em que o veículo se encontra imobilizado, informação que permite acelerar a resposta das equipas de assistência.

A funcionalidade principal aplica-se à rede de autoestradas gerida pelas concessionárias da APCAP, mas a aplicação permite também contactar diretamente o 112, caso haja feridos, garantindo assim uma cobertura de emergência tanto dentro como fora da rede de autoestradas concessionadas.

Segundo dados da associação, anualmente cerca de 12.500 pessoas contactam as linhas de ajuda das concessionárias, somando-se aos aproximadamente 150.000 incidentes detetados todos os anos pelas equipas de assistência ao longo da última década. “Atualmente, 80% das chamadas para as linhas das concessionárias são feitas por condutores de ligeiros”, refere a APCAP, indicando que as áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto registam o maior volume de contactos, com um pico de incidentes no verão.

“O procedimento padrão após uma chamada de assistência é o acionamento do 112 sempre que há feridos. Mesmo nestes casos, a app SOS Autoestradas pode ser uma ajuda, porque, sempre que a ocorrência se der na rede APCAP, a concessionária mobiliza diretamente os meios de emergência. Fora desta rede, e por não haver concessionárias a prestar assistência, a app permite ligar diretamente para o 112”, acrescenta a associação.

A aplicação pode ser usada por todos os tipos de veículos, incluindo transportes pesados de mercadorias e passageiros.

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Greve do INEM. Homem que morreu à espera de socorro morava a 2 km da viatura médica de emergência

  • Lusa
  • 19:07

Primeiro contacto com o 112 foi feito pelas 15:45, mas a chamada não foi atendida. A VMER de Bragança acabou por ser ativada só às 17:03, chegando ao local cinco minutos depois, pelas 17:08.

O homem que morreu em Bragança depois de estar mais de uma hora e 20 minutos à espera da ambulância morava a dois quilómetros da sede da Viatura Médica de Emergência, que demorou cinco minutos a chegar ao local.

Segundo o relatório da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS), a mulher da vítima, que sofreu um enfarte agudo do miocárdio no dia 31 de outubro, durante a greve dos técnicos de emergência pré-hospitalar do INEM, fez o primeiro contacto com o 112 pelas 15:45, mas a chamada não foi atendida, tendo a ocorrência apenas sido criada cerca de meia hora depois (16:12).

Nesta altura, segundo o depoimento do técnico do Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do Porto ouvido pela IGAS, a chamada “entrou no Separador 112, por não ter sido atendida pelo CODU nacional”, ficando em espera e apenas às 17:00 foi atendida pelo CODU/Coimbra, mais de uma hora depois do contacto inicial.

Após passagem de dados pelo CODU/Coimbra, foi o CODU/Porto que ativou a ambulância dos Bombeiros Voluntários de Bragança, às 17:04, tendo a viatura chegado ao local quatro minutos depois (17:08). O meio mais diferenciado, a VMER (Viatura Médica de Emergência e Reanimação) de Bragança, que dista dois quilómetros da casa da vítima, acabou por ser ativada às 17:03, chegando ao local cinco minutos depois, pelas 17:08.

O perito ouvido pela IGAS reconheceu que “a probabilidade de sobrevivência após paragem cardiorrespiratória é sempre muito reduzida”, mas sublinhou que “para poder aumentar a sobrevivência devem ser imediatamente iniciadas as manobras de reanimação, que devem ser mantidas sem interrupção até chegar a emergência pré-hospitalar”.

Disse ainda que a sobrevivência aumenta significativamente se houver acesso local a um Desfibrilhador Automático Externo (DAE) e que, neste caso, “não foram iniciadas as manobras de reanimação, não havia DAE e a demora foi significativamente superior a 10 minutos”.

Os peritos concluíram que o início da paragem cardiorrespiratória ocorreu pelas 15:45, mas as manobras de suporte básico de vida só se iniciaram às 17:08, mais de uma hora e 20 minutos depois. A IGAS fala ainda de um “atraso manifestamente excessivo, exagerado e inaceitável” entre o 1.º pedido de socorro pelos familiares e a chegada do meio apto a desenvolver manobras de suporte avançado de vida.

Conclui que, se o atendimento pelo CODU fosse feito em “tempo razoável” e adequado para socorrer um caso destes, era possível chegar mais atempadamente junto da vítima. Diz ainda ser óbvio que houve um efetivo atraso no atendimento que “condicionou decisivamente o socorro médico à vítima”, mas a IGAS não conseguiu apurar, “sem margem para dúvidas”, quem deveria ter atendido as chamadas que ficaram a aguardar no chamado “Separador 112” no momento em que foram reencaminhadas para o CODU nacional.

Por isso, a IGAS considerou inviável imputar responsabilidade jurídico-disciplinar a qualquer trabalhador em concreto. Contudo, admite possibilidade de responsabilização jurídica, do Estado pelo mau funcionamento deste serviço público.

A este respeito, lembra a Lei Orgânica do INEM, que diz que a instituição deve “definir, organizar, coordenar, participar e avaliar as atividades e o funcionamento, no território de Portugal Continental, um Sistema integrado de Emergência Médica (SIEM), de forma a garantir aos sinistrados ou vítimas de doença súbita a pronta e correta prestação de cuidados de saúde”.

Considera “imperioso e mandatório” que as chamadas telefónicas reencaminhadas para o CODU Nacional não tivessem ficado “em espera” no denominado Separador 112 durante 48 minutos, apesar de reconhecer os antecedentes de patologia cardiovascular e a reduzida probabilidade de sobrevivência após paragem cardiorrespiratória.

Não sendo possível imputar responsabilidade individual aos profissionais, a IGAS diz que “não se deve escamotear a falta de resposta atempada por parte do INEM”, uma situação que deverá merecer “adequada reflexão” pelas estruturas competentes do INEM para que seja corrigida. Diz ainda que o INEM deve “promover uma adequada reflexão sobre o procedimento de “‘call back’/tempo excedido de ‘call back‘”.

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Marcação de consultas e cheque-dentista. SNS 24 renova app

  • ECO
  • 18:53

A novidade é que, a partir de agora, é possível marcar consultas nos cuidados de saúde primários diretamente na app. Investimento na nova app e num novo portal do SNS 24 foi de 1,5 milhões de euros.

O SNS 24 assinala o seu oitavo aniversário com a apresentação de uma nova app, disponível a partir desta quarta-feira. Foi ainda lançado um novo portal.

Com um design “mais intuitivo” e uma navegação “simplificada”, a nova versão da aplicação móvel conta com novas funcionalidades, entre as quais se destaca a possibilidade de marcação direta na app de consultas em unidades de cuidados de saúde primários.

Com a nova aplicação móvel os utilizadores vão também passar a poder autorizar e gerir o acesso de outras pessoas à sua informação de saúde, aceder a cheques-dentista e consultar detalhes sobre os tratamentos efetuados.

O investimento feito na nova app e no Portal SNS 24 e que contou com o apoio do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), supera os 1,5 milhões de euros.

A app SNS 24 está disponível gratuitamente nas lojas de aplicações móveis para android e ios. Quem já tiver a aplicação instalada, tem apenas de fazer a sua atualização. O ECO experimentou a app e, embora funcional, detetou alguns “bugs“.

Até ao momento, e desde que foi lançada a sua primeira versão, a app já alcançou mais de 12 milhões de downloads.

 

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ANAC esclarece que bagagem de mão é gratuita se cumprir regras da transportadora

  • Lusa
  • 18:30

As companhias são livres de definir a sua política de bagagem de mão, devendo, no entanto, comunicá-la de forma clara no momento da compra do bilhete, indica o regulador.

A Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) esclareceu que, de acordo com a legislação europeia em vigor, os passageiros podem transportar bagagem de mão na cabina sem custos adicionais, desde que respeitem os requisitos definidos pelas transportadoras aéreas.

A nota, divulgada no site do regulador, surge na sequência de notícias e publicações nas redes sociais sobre alegadas cobranças indevidas por bagagem de mão por parte de companhias aéreas. Segundo a entidade liderada por Ana Vieira da Mata, as companhias são livres de definir a sua política de bagagem de mão, devendo, no entanto, comunicá-la de forma clara no momento da compra do bilhete.

Por isso, cabe aos passageiros informarem-se previamente sobre as regras específicas de cada transportadora, que podem variar de empresa para empresa, nomeadamente peso, dimensões e normas de segurança aplicáveis. O regulador recorda ainda que, ao abrigo da legislação da União Europeia, as transportadoras têm liberdade para fixar preços e cobrar por artigos de bagagem adicionais, incluindo bagagem registada ou volumes para além da franquia básica de mão.

A ANAC sublinha que está atualmente em curso um processo de revisão das regras europeias sobre os direitos dos passageiros, que poderá trazer maior clareza relativamente às dimensões da bagagem de mão. No entanto, tanto a posição adotada pelo Conselho da União Europeia em 5 de junho, como a do Parlamento Europeu em 24 de junho, “não constituem uma decisão final”.

O processo legislativo interinstitucional continua em andamento e, após a sua conclusão, a ANAC garante que serão comunicadas eventuais novas regras aplicáveis.

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Tiago Gomes promovido a diretor Comercial Nacional da Una Seguros

  • ECO Seguros
  • 18:22

Há mais de vinte anos na área comercial no setor segurador, Tiago Gomes passou pela Cesce, Lusitania, Açoreana, Tranquilidade. O objetivo é guiar a evolução da rede de agentes da empresa.

A Una Seguros promoveu Tiago Gomes do cargo de diretor Comercial da Rede de Agentes na região Centro e Sul para diretor Comercial Nacional. Segundo anunciou a seguradora em comunicado, Tiago Gomes será responsável por aprofundar a execução da estratégia comercial da companhia, alicerçada “no reforço da relação de proximidade com mediadores e clientes”.

Tiago Gomes é o novo diretor Comercial Nacional ao lado de Nuno Catarino, Administrador Comercial da UNA Seguros.

A nomeação é feita numa fase de crescimento da rede de agentes da empresa. “Estamos convictos que o segundo semestre do ano deverá traduzir-se num reforço da capilaridade da Una Seguros no mercado, com a integração de novos parceiros na rede. A experiência e conhecimento dos desafios e dinâmicas da mediação, dá-nos total confiança de que o Tiago superará todos os desafios neste novo ciclo”, refere Nuno Catarino, Administrador Comercial da UNA Seguros.

Há mais de vinte anos na área comercial no setor segurador, Tiago Gomes esteve antes na Cesce, Lusitania, Açoreana e Tranquilidade, é licenciado em Gestão Bancária Seguradora e pós-graduado em Marketing de Serviços pelo Instituto Superior de Gestão.

Para Tiago Gomes, aceitar a nova posição “é uma oportunidade para reforçar a visão de proximidade” junto da rede e quer garantir que a seguradora continua a “crescer e a fortalecer” a sua presença no mercado.

Com esta nomeação, a UNA Seguros visa reforçar o seu compromisso em consolidar uma rede de mediação “próxima e dinâmica, alinhada com os objetivos de crescimento sustentável e inovação no setor segurador”.

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