Cadeia do Goldman Sachs explora novo hotel em Sintra

  • ECO
  • 16 Julho 2025

Grupo Mais começou já as intervenções no terreno para avançar com a construção do hotel que vai ser explorado pela cadeia B&B Hotels. Conclusão da obra no final de 2026.

O Grupo Mais vai avançar com um novo hotel em Sintra, já aprovado pela Câmara Municipal, que vai ser explorado pela B&B Hotels, marca da cadeia francesa de hotelaria controlada pelo Goldman Sachs. As obras já começaram e deverão estar concluídas no final de 2026, num investimento global da ordem dos 8,5 milhões de euros.

Depois de Setúbal, o grupo promotor imobiliário Grupo Mais, liderado pelo empresário Rafael Coelho, vai assim desenvolver um novo projeto com fins hoteleiros na zona da Abrunheira, em Sintra. Será um hotel com 115 quartos.

Fundado em 2015, o Grupo Mais iniciou a sua atividade na área da mediação imobiliária, com a abertura de várias agências sob a marca Imóveis Mais, localizadas em Fátima, Ourém, Leiria e Santarém. Atualmente, o Grupo Mais dedica-se à construção de edifícios residenciais em diversos pontos do país, com o compromisso de oferecer apartamentos modernos, bem projetados e a preços mais justos. E tem empreendimentos já concluídos ou em desenvolvimento em locais como Fátima, Leiria, Nazaré, Montijo e Setúbal.

Por seu lado, a rede francesa B&B Hotels conta com 600 unidades na Europa e tem vindo a apostar em Portugal onde já está a gerir 12 unidades hoteleiras de norte a sul do país. Os planos da cadeia para “os próximos anos” é ainda somar outras “oito unidades” em Portugal.

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EUA anunciam acordo para parar ataques israelitas contra a Síria

  • Lusa
  • 16 Julho 2025

Israel efetuou múltiplos ataques na Síria, dois na capital, Damasco, contra o quartel-general do exército sírio e outro junto ao palácio presidencial.

O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, anunciou um acordo para parar já esta quarta-feira à noite os bombardeamentos de Israel contra a Síria. “Entrámos em contacto com todas as partes envolvidas nos confrontos na Síria. Acordámos medidas específicas que porão fim esta noite a esta situação preocupante e assustadora”, adiantou o chefe da diplomacia norte-americana nas redes sociais.

Após os últimos bombardeamentos israelitas em Damasco, o Governo sírio acusou Israel de ser responsável por uma “perigosa escalada e pelas consequências” das hostilidades. Israel efetuou múltiplos ataques na Síria, dois na capital, Damasco, contra o quartel-general do exército sírio e outro junto ao palácio presidencial.

O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) relatou pelo menos dois ataques de aviões israelitas na cidade de Sweida, no sul da Síria.

Antes do anúncio de Rubio, o governo sírio e líderes da minoria religiosa drusa, apoiada por Israel, anunciaram um novo cessar-fogo, após dias de confrontos que ameaçaram desestabilizar a transição política pós-guerra do país do Médio Oriente.

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Lamas da ETAR da Lactogal vão ser exportadas para operador em Espanha

  • Lusa
  • 16 Julho 2025

Depois da descarga da Lactogal no rio Onda, que interditou banhos em duas praias, o Governo indica que a empresa vai avançar com a exportação imediata das lamas para um operador em Espanha.

As lamas da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) da Lactogal, em Vila do Conde, serão exportadas para um operador licenciado em Espanha para evitar a poluição da água dos rios e do mar, anunciou esta quarta-feira o Governo.

Em comunicado, o Ministério do Ambiente e da Energia informou que a solução encontrada permitirá “resolver a acumulação crítica de resíduos, com total conformidade legal e proteção ambiental garantida”.

Na sexta-feira, as praias de Labruge [em Vila do Conde] e Angeiras Norte [Matosinhos] foram interditadas a banhos, devido a “alteração significativa” da qualidade da água do rio Onda, segundo resultados preliminares da análise da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), “presumivelmente associada” a descargas da empresa Lactogal em Vila do Conde, no distrito do Porto. A interdição foi levantada na segunda-feira.

Em comunicado, o Governo assinala a solução a que a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e a Lactogal chegaram, com a exportação imediata das lamas, relevando ainda que, “em paralelo, decorre processo para viabilizar solução nacional de tratamento, com operadores licenciados, que assegure resposta estrutural e sustentável a médio prazo”.

“O Governo pugnou por resposta urgente, legalmente enquadrada e ambientalmente segura à situação crítica da acumulação de lamas na ETAR da Lactogal de Vila do Conde, garantindo o cumprimento das normas ambientais e a proteção da saúde pública”, lê-se ainda na nota de imprensa.

O comunicado refere ainda que a ministra do Ambiente e Energia (MAEN), Maria da Graça Carvalho, reuniu com a administração da Lactogal, na sequência das diligências desencadeadas pela APA e das reuniões técnicas realizadas entre a APA e a empresa, nos dias 14 e 15 de julho. “À empresa de Vila do Conde foi transmitido que o Governo exige uma solução imediata, responsável e em conformidade com a lei, tendo sido comunicada a intenção conjunta de avançar com uma resposta operacional de curto prazo”, lê-se ainda.

Ainda no encontro, o MAEN foi informado da decisão de avançar com “a exportação das lamas para a empresa espanhola Agroamb Prodalt SL, devidamente licenciada para a receção e tratamento deste tipo de resíduos” e que a operação “decorrerá ao abrigo da classificação europeia de resíduos “laranja”, cumprindo integralmente a legislação comunitária e nacional aplicável a resíduos perigosos”, acrescenta o comunicado.

A APA assegurará o acompanhamento técnico e administrativo necessário, incluindo o apoio no preenchimento e tramitação do Movimento Transfronteiriço de Resíduos (MTR), esclarecimentos legais e técnicos e a agilidade processual para garantir uma resposta eficaz e ambientalmente segura, destaca a publicação.

Citada pelo comunicado, a ministra assinalou que “a proteção ambiental exige decisões concretas e espírito de cooperação. Esta resposta traduz exatamente isso: uma solução responsável e imediata, construída com diálogo entre a Lactogal e a Agência Portuguesa do Ambiente”.

O Governo fez saber também que, em paralelo, a empresa “deu início à identificação de operadores nacionais com capacidade para tratar as lamas da ETAR, com o objetivo de desenvolver uma solução alternativa, de base nacional e ambientalmente sustentável, reduzindo a dependência de soluções externas.

O ministério informou que “continuará a acompanhar de perto o processo, em articulação com a APA, garantindo o cumprimento de todas as obrigações ambientais e promovendo uma gestão de resíduos mais resiliente, eficaz e transparente”.

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Assembleia da República volta a reunir-se em plenário a 17 de setembro

  • Lusa
  • 16 Julho 2025

A eleição do novo provedor de Justiça, que estava prevista para quinta-feira, no último plenário antes da interrupção dos trabalhos parlamentares para férias de verão, foi adiada para setembro.

A conferência de líderes agendou, esta quarta-feira, para 17 de setembro a primeira reunião plenária da Assembleia da República após as férias do verão, que acontecerá sete dias depois da reunião da comissão permanente do parlamento.

Estas marcações da Comissão Permanente do parlamento para 10 de setembro e do primeiro plenário para 17 do mesmo mês foram transmitidas aos jornalistas pelo porta-voz da conferência de líderes, o deputado social-democrata Francisco Figueira.

Tal como se esperava, Francisco Figueira confirmou que a eleição do novo provedor de Justiça, que estava prevista para quinta-feira, no último plenário antes da interrupção dos trabalhos parlamentares para férias de verão, foi adiada para setembro. “Não foi apresentada nenhuma candidatura e, como tal, não haverá votação na quinta-feira”, referiu o porta-voz da conferência de líderes.

O nome do substituto de Maria Lúcia Amaral na Provedoria de Justiça deverá ser proposto pelo PS e terá de alcançar uma aprovação por dois terços dos votos dos deputados, implicando assim uma negociação dos socialistas com o PSD e o Chega. Com a posse em junho do novo Governo PSD/CDS, liderado por Luís Montenegro, a até então Provedora de Justiça, a constitucionalista Maria Lúcia Amaral, passou a desempenhar as funções de ministra da Administração Interna.

Esta mudança tornou por isso prioritária do ponto de vista político a escolha pela Assembleia da República do sucessor de Maria Lúcia Amaral à frente da Provedoria de Justiça, a instituição responsável por receber queixas de cidadãos que vejam os direitos fundamentais violados.

Ouro ponto discutido em conferência de líderes foi a proposta do PS para ouvir em breve no parlamento a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, o que não foi possível agendar. Como solução de último recurso, o PS propôs a realização da audição com a ministra da Saúde, em sede de comissão, para o próximo dia 28 – uma altura já depois da data prevista para a interrupção dos trabalhos parlamentares.

No entanto, segundo o porta-voz da conferência de líderes, numa alusão ao PSD, “não houve consenso para que a audição fosse realizada nessa data”.

“O Regimento da Assembleia da República impõe que haja consenso para que isso aconteça. E não houve consenso para esse efeito”, frisou Francisco Figueira.

Já sobre a polémica causada pelo facto de o líder do Chega, André Ventura, ter lido em plenário, no parlamento, na semana passada, uma lista de nomes de crianças estrangeiras e frequentar escolas portuguesas, Francisco Figueira assumiu que o assunto foi debatido nesta reunião a conferência de líderes.

“O assunto foi abordado, mas sem nenhuma conclusão. Cada partido manifestou aquilo que entendeu quanto a essa questão. Quer o presidente da Assembleia da República que se encontrava exercício nesse momento [o socialista Marcos Perestrello), quer o presidente da Assembleia da República [José Pedro Aguiar-Branco], pronunciaram-se quanto a essa questão, mantendo a posição que antes já tinham tomado”, referiu.

Sobre este assunto, José Pedro Aguiar-Branco declarou na semana passada que os nomes próprios dos menores “não eram identificáveis”, não tendo existido uma violação do ponto de vista jurídico e constitucional. “Foi a interpretação que o presidente da Assembleia da República em exercício, Marcos Perestrello, fez e que eu acompanho no que diz respeito ao enquadramento que deu ao tema daquele momento”, acrescentou.

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PGR confirma abertura de inquérito sobre demolições no bairro do Talude Militar

  • Lusa
  • 16 Julho 2025

"O Ministério Público da comarca de Lisboa Norte decidiu abrir inquérito", indica esta quarta-feira a Procuradoria-Geral da República.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou esta quarta-feira que abriu um inquérito sobre o processo de demolição de casas precárias no bairro do Talude Militar, em Loures, no distrito de Lisboa, ordenado pela câmara local.

“Na sequência das informações divulgadas nos últimos dias pela comunicação social, o Ministério Público da comarca de Lisboa Norte decidiu abrir inquérito”, respondeu à Lusa fonte oficial da PGR.

A abertura do inquérito surge depois de a autora da Lei de Bases da Habitação, Helena Roseta, ter admitido à agência Lusa fazer uma denúncia ao Ministério Público contra a Câmara de Loures, por “abuso de poder” nas operações de demolição de casas precárias no bairro do Talude Militar.

A Câmara de Loures, presidida pelo socialista Ricardo Leão, iniciou na segunda-feira uma operação de demolição de 64 habitações precárias no Talude Militar, onde vivem 161 pessoas, entre as quais crianças e idosos.

Nesse dia foram demolidas 51 casas precárias, a que se somaram mais quatro na terça-feira, mas, entretanto, a operação foi suspensa depois de o Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa ter aceitado uma providência cautelar interposta por uma advogada em representação de 14 moradores do bairro e ter decretado a suspensão provisória das demolições.

A demolição de 55 habitações precárias foi feita sem qualquer alternativa habitacional, tendo a autarquia de Loures anunciado na terça-feira que uma das famílias do Talude Militar “foi encaminhada para um centro de acolhimento” e outras duas “para uma unidade hoteleira”.

Além disso, o executivo camarário garantiu que foi apresentada a possibilidade de a câmara assegurar o pagamento de um mês de caução e outro de renda, “como apoio ao arrendamento no mercado habitacional”.

Há duas noites que as famílias residentes no bairro do Talude Militar cujas casas foram mandadas demolir dormem em tendas ou ao relento, segundo relatou um deputado municipal.

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Autárquicas. Moedas promete “maior projeto de habitação que Lisboa viu nas últimas décadas”

Na apresentação da recandidatura, presidente da câmara promete plano de ação de segurança para Lisboa, mais guardas-noturnos e diz que “Governo não pode falhar aos lisboetas”.

O presidente da Câmara de Lisboa e recandidato nas eleições de 12 de outubro anunciou como projetos para um segundo mandato, caso venha a ser eleito, “o maior projeto de habitação que Lisboa viu nas últimas décadas”, prometeu o elétrico 16 para o eixo do Terreiro do Paço ao Parque Papa Francisco e ainda o fim dos transportes a gasóleo na cidade até 2030.

Na habitação, tema quente da atualidade autárquica, afirmou ter desbloqueado 250 hectares de terrenos na cidade e anunciou “novos bairros lisboetas”, chamando ao plano não só o setor público como o privado e o social.

Moedas, que conseguiu vencer barreiras dentro do CDS e Iniciativa Liberal para levar a cabo esta coligação, deixou logo de início mensagens para ambos os parceiros, começando pelo partido de Nuno Melo, que aponta como o “amigo sempre, sempre fiel, que é o CDS”. Depois, a IL, a quem agradeceu “pela coragem, pela primeira vez ao nosso lado, pela energia”.

Para os adversários a 12 de outubro foram canalizadas diversas críticas, dizendo que “os lisboetas vão ter uma escolha à sua frente”. No seu caso, “a moderação que sonha e faz”. Para Alexandra Leitão, candidata do PS a presidente da Câmara, “o radicalismo que já conseguiu minar grande parte do PS e que tanto prejudicou o país, e que agora querem trazer este modelo falido para a nossa Lisboa”.

Para dentro do PS lançou ainda um chamamento “a todos os socialistas moderados que saibam que comigo têm um porto de abrigo”.

Nota ainda para o “radicalismo de sinal contrário, que se alimenta por fomentar o caos e o medo, que precisa de insultar e generalizar, que precisa de dividir e deitar abaixo”, apontando o alvo ao Chega. Lisboa, acentuou, “sempre foi uma cidade tolerante e aberta para quem respeita a lei e os lisboetas”.

E depois, numa indireta ao Bloco de Esquerda, falou de “aqueles que lideram manifestações contra a polícia e quem defende a polícia e a segurança da cidade”.

“Lisboa precisa de moderados que pensam, decidem, fazem”. Aos lisboetas, disse “envolvam-se”, colocando a escolha entre a Lisboa moderada e a radical.

Nos agradecimentos, apontou o “querido amigo Tony Carreira” e o “querido amigo Rui Massena”, a querida amiga “querida Cristina Ferreira, que devia ter chegado mas ainda não chegou” e Luciana Abreu, cujo papel de madrinha da marcha popular de Marvila foi acentuado.

A referência a Marvila prosseguiu, ao contrário da maioria das freguesias do concelho. E entre exemplos da obra feita, o autarca começou precisamente pelo território onde se concentra uma dezena de bairros municipais ditos sociais, onde o Chega venceu as legislativas de 18 de maio. O Simão, na escola básica de Marvila, prosseguiu; a Dona Dulce em São Domingos de Benfica, a quem entregou o passe 90 mil; e a dona Rosa na Quinta do Ferro que, assegura Moedas, lhe disse “com lágrimas nos olhos” que há 50 anos que lhe prometiam a casa que agora recebeu.

Após o vídeo introdutório em que a população falava de limpeza e menos impostos (mensagem que coincide com o mantra da Iniciativa Liberal), Moedas entrou pela Estufa Fria e, chegado ao palco, com o Governo em peso presente nas primeiras filas, o recandidato dirigiu-se ao “senhor primeiro-ministro, meu querido amigo Luís Montenegro”, e agradeceu: “obrigado por estares aqui”. De seguida, palavras para Manuela Ferreira Leite e Nuno Morais Sarmento.

Num discurso em que não faltou um dos elementos pelo qual tem batalhado, a segurança, o recandidato disse que “Lisboa sempre foi segura” e puxou a si a tolerância: “O presidente da câmara que aqui veem é casado com uma imigrante”. Contudo, colocou a tónica numa ideia já por si referida nos últimos tempos: “Hoje, na nossa cidade, falo com muitas mulheres jovens que me dizem que têm medo de estar em certos pontos da cidade. Na minha cidade, isso não pode acontecer”.

Moedas apontou às “lojas fictícias que cada vez mais servem para dormitório ilegal” e considerou que “o país durante muitos anos não teve política de imigração”. O contrário do que considera existir agora. “Parabéns, senhor primeiro-ministro”, lançou Moedas a Luís Montenegro, nunca se dirigindo a este como líder do PSD, mas sim como líder do Governo.

Moedas promete um segundo mandato “com mais vontade, com o mesmo compromisso, servir os lisboetas”. Uma das formas será através da habitação, mas sem detalhar prazos de conclusão (ficou apenas a indicação de que os trabalhos começarão no segundo mandato): 2.400 casas e um parque verde com oito hectares no Vale de Santo António e 2000 novas casas e 65 hectares de espaços verdes no Vale de Chelas. A somar a isto, habitação que afirma já estar em construção em 16 hectares de terrenos no Casal do Pinto e Quinta do Ferro.

No balanço do mandato agora a finalizar, enalteceu o “Estado social local”, apontou os 16 mil inscritos no plano de saúde gratuito, com 5900 consultas presenciais e por telefone dadas. Apontou as clínicas de proximidade, referindo a Alta de Lisboa e, uma vez mais, Marvila, no Bairro do Armador.

O número de sem abrigo, assegura, foi reduzido em 20% durante 2024. Na higiene urbana, apontou 538 contratações. Das suas promessas eleitorais, assegura já haver mais de 105 mil munícipes a usar transportes públicos e apontou a captação de 16 unicórnios e “82 novos centros tecnológicos, que anunciaram 16 mil empregos”.

A componente de segurança acabou por ser parte relevante do seu discurso. Contudo, Moedas não especificou o que pretende fazer no âmbito do “plano de segurança específico para Lisboa”, trabalho que, disse em frente a Luís Montenegro, será lançado “em conjunto” pela autarquia e pelo Governo.

“A responsabilidade da segurança é do Governo”, apontou, deixando o repto a Montenegro: “Precisamos de mais polícia na rua. O Governo não pode falhar aos lisboetas”.

Notícia atualizada às 20h25

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Ryanair pede “medidas imediatas” para atrasos de 90 minutos no controlo de passaportes

  • Lusa
  • 16 Julho 2025

"Os passageiros que chegavam a Portugal enfrentaram tempos de espera até 90 minutos no controlo de passaportes", critica a companhia aérea irlandesa.

A Ryanair denunciou esta quarta-feira atrasos de até 90 minutos, durante o fim de semana, no controlo de fronteiras dos aeroportos de Lisboa, Porto e Faro, devido à falta de funcionários, e apelou para que o Governo “tome medidas imediatas”.

Em comunicado, a companhia aérea de baixo custo indicou que entre os dias 11 e 13 de julho, “mais de 120 passageiros perderam os seus voos a partir dos aeroportos do Porto, Faro e Lisboa devido a atrasos excessivos no controlo de fronteiras”, causados pela falta de funcionários.

Ao mesmo tempo, “os passageiros que chegavam a Portugal enfrentaram tempos de espera até 90 minutos no controlo de passaportes”, refere a companhia aérea irlandesa, sublinhando que estes “não são casos isolados” e que o “Governo Português tem de resolver urgentemente estes problemas de pessoal, especialmente durante a época alta do verão, quando o volume de passageiros atinge o seu pico”.

Se não forem tomadas medidas, continuarão a ocorrer atrasos e mais passageiros acabarão por perder injustamente os seus voos”, alerta a Ryanair, pedindo ao executivo liderado por Luís Montenegro que tome “medidas imediatas”.

A companhia aérea realça ainda que se não forem tomadas medidas “continuarão a ocorrer atrasos e mais passageiros acabarão por perder injustamente os seus voos”. O parlamento aprovou esta quarta a criação da Unidade Nacional de Estrangeiros e Fronteiras (UNEF) na PSP, com os votos favoráveis do PSD, Chega, IL e CDS e a abstenção do PS e JPP.

No início de junho, o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, disse que os problemas com as filas nos aeroportos de Lisboa e Faro deveriam estar resolvidos nas duas semanas seguintes, após a entrada em funcionamento de um novo sistema.

Estas declarações surgiram após a sucessiva divulgação, nas semanas anteriores, de imagens de longas filas de passageiros oriundos de países de fora do Espaço Schengen nos aeroportos de Faro e Lisboa, que esperam várias horas pelo controlo de imigração.

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Bruxelas aloca mais de um terço do orçamento ao clima. São 700 mil milhões

Os fundos dirigidos ao clima e ambiente – das tecnologias limpas à bioeconomia, passando pela descarbonização – disparam seis vezes face ao orçamento anterior.

A Comissão Europeia propõe mobilizar mais de 700 mil milhões de euros, o correspondente a 35% do orçamento para o quadro financeiro entre 2028 a 2034, para as áreas de clima e ambiente.

Daremos grandes saltos nas tecnologias limpas, na bioeconomia e na descarbonização, com um aumento de seis vezes nos fundos do orçamento europeu dirigidos a estes temas”, anunciou Ursula von der Leyen, na apresentação da proposta em Bruxelas, esta quarta-feira. Além disso, é definido o objetivo de despender 35% do Quadro Financeiro Plurianual na concretização dos objetivos ambientais da UE. “Isto soma cerca de 700 mil milhões de euros”, concluiu a presidente do Executivo europeu.

No documento que resume os planos orçamentais da UE quanto à transição limpa, a Comissão escreve que “este novo orçamento vai ajudar a Europa a atingir as metas ambientais propostas para 2040”, assim como a fazer o percurso até à neutralidade carbónica, que a UE quer alcançar em 2050.

Olhando aos diversos pacotes disponíveis, a Comisssão espera alocar ao clima e ambiente 43% dos fundos dos Planos de Parceria Nacionais e Regionais, a mesma percentagem do Fundo de Competitividade Europeu e 40% do Quadro programático para a Investigação e Inovação. O Mecanismo Interligar a Europa vai contribuir com a maior fatia, de 70% do seu total, e o Instrumento Europa Global contribui com 30%.

Von der Leyen sublinhou ainda que o Fundo para a Competitividade servirá para assegurar cadeias de fornecimento, escalar a inovação e liderar a “corrida global” no que diz respeito às tecnologias limpas e inteligentes, respondendo ao repto do Relatório Draghi. Em paralelo, a presidente da Comissão indicou que a entidade que representa quer multiplicar por cinco a despesa em infraestrutura energética, “o que reforça a independência energética e acelera a transição limpa”.

Além da alocação de verbas, a Comissão define como guia o princípio de “não prejudicar significativamente”, isto é, assegurar que os fundos são aplicados sem causar danos significativos ao clima e ambiente. Vai ainda ter ascendente sobre a execução do orçamento o princípio de “resiliência climática”, que deve ser tido em conta de forma a proteger as pessoas e investimentos dos impactos das alterações climáticas.

A Comissão quer ainda avançar com um sistema melhorado para monitorizar a despesa e os respetivos resultados nos objetivos verdes do bloco.

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CAP critica proposta de von der Leyen para agricultura. “Corte muito violento” põe em causa autonomia alimentar europeia

"A presidente da Comissão Europeia enganou os agricultores", atira o secretário-geral da CAP, numa reação ao corte de 22% aos fundos para o setor, que mostra que agricultura "não é prioridade".

O “nacionalização” da Política Agrícola Comum, gerida pelos Governos juntamente com os fundos para a Coesão, e a redução do orçamento para a agricultura em mais de 20% põem em causa a autonomia alimentar europeia, defende o secretário-geral da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP). Para Luís Mira, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, “foi longe de mais” e “enganou os agricultores”, com uma proposta que mostra que o setor não é uma prioridade para Bruxelas.

Hoje é um dia triste para a agricultura europeia“, lamenta Luís Mira, em declarações ao ECO, adiantando que a Comissão Europeia apresentou uma proposta para aumentar o orçamento europeu para dois biliões de euros para os próximos sete anos, mas “diminui o orçamento da PAC em mais de 20%“.

“Há uma redução do orçamento para a agricultura, enquanto o orçamento aumenta”, atira, acrescentando que “a Comissão Europeia vem dizer que a agricultura não é prioritária”.

Há uma redução do orçamento para a agricultura, enquanto o orçamento aumenta. A Comissão Europeia vem dizer que a agricultura não é prioritária.

Luís Mira

Secretário-Geral da CAP (Confederação dos Agricultores de Portugal)

A Comissão Europeia propõe um orçamento de 300 mil milhões de euros para o setor, no âmbito da proposta para o quadro financeiro plurianual período de 2028 a 2034 apresentada esta quarta-feira. Além destas verbas ficarem 22% abaixo dos 387 mil milhões de euros alocados até 2027 à Política Agrícola Comum, os fundos serão “nacionalizados”, passando a ser geridos pelos países, juntamente com os fundos de coesão, ao abrigo dos chamados planos de parcerias nacionais e regionais.

O secretário-geral da associação que representa os agricultores portugueses destaca que “esta proposta é altamente prejudicial para a agricultura europeia e portuguesa” e com esta nova PAC “está em causa a autonomia alimentar europeia”.

Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, apresentou a sua proposta para o orçamento para os próximos sete anos.EPA/OLIVIER MATTHYS

O responsável destaca que, além do corte de financiamento em termos absolutos, tendo em consideração a corrosão causada pela inflação, estamos perante “um corte muito violento” de verbas para o setor agrícola. Von der Leyen “foi longe de mais”, atira, acrescentando que a presidente da Comissão “enganou os agricultores”.

Quanto ao impacto desta proposta para Portugal, o secretário-geral da CAP diz que é cedo para quantificar e que estamos perante um início de negociações. “Vamos esperar pela posição dos eurodeputados” e dos Estados-membros, refere, notando que a “maioria das famílias políticas eram contra esta situação”.

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Concessão de distribuição de energia da EDP Espírito Santo prorrogada por 30 anos

  • Lusa
  • 16 Julho 2025

A EDP Espírito Santo "representa uma base de ativos regulada de 3,8 mil milhões de reais (cerca de 0,6 mil milhões de euros) e serve 1,8 milhões de clientes".

A EDP, através da EDP Brasil, renovou o contrato da concessão de distribuição de energia no estado do Espírito Santo por mais 30 anos, segundo foi esta quarta-feira comunicado ao mercado.

Foi celebrado um “contrato de prorrogação da concessão de distribuição da EDP Espírito Santo, sem qualquer onerosidade, por um período de 30 anos (até julho de 2055), originalmente previsto para expirar em julho de 2025″, indicou a EDP, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A EDP Espírito Santo, que “representa uma base de ativos regulada de 3,8 mil milhões de reais (cerca de 0,6 mil milhões de euros) e serve 1,8 milhões de clientes”, é a primeira sociedade com concessão de distribuição de eletricidade no Brasil a beneficiar do novo modelo contratual, adiantou a energética.

A empresa salienta ainda que esta prorrogação “promove a sustentabilidade, estabilidade e visibilidade de longo prazo dos investimentos na atividade de redes de distribuição de eletricidade no Brasil, reforçando o compromisso, visão e presença do Grupo EDP neste mercado, através da aposta estratégica em investimentos nas redes de eletricidade e em infraestruturas para a transição energética”.

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A Bola TV integra grelha de canais da Nos

  • + M
  • 16 Julho 2025

Na posição 35, o canal passa assim a marcar presença em todas as operadoras de cabo. 

A Bola TV passa a estar, a partir desta quarta-feira, na grelha de canais da Nos. Na posição 35, o canal passa assim a marcar presença em todas as operadoras de cabo.

A chegada à Nos representa “um passo estratégico na missão do canal de se tornar cada vez mais acessível aos fãs de desporto em todo o país”, aponta o canal.

Este é um marco importante na história da Bola TV. Estamos muito satisfeitos por poder chegar a mais telespectadores através da Nos e por continuar a afirmar-nos como uma referência na informação e no entretenimento desportivo em Portugal”, diz citado em comunicado Ricardo Peres, diretor-geral da empresa.

Continuamos a apostar nas principais modalidades coletivas, mas olhamos também para outras emergentes. Essa oferta chega agora a mais pessoas, o que, para nós, é representativo do que nos propomos a fazer para além de informar: queremos que o desporto chegue a mais pessoas e que mais pessoas se sintam motivadas para praticá-lo”, acrescenta Luís Pedro Ferreira, diretor de informação.

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Governo quer simplificar licenciamentos para creches e lares

  • Lusa
  • 16 Julho 2025

A ministra Rosário Palma Ramalho pediu aos parceiros sociais contributos para o estudo da simplificação de regras e procedimentos de licenciamento e funcionamento das respostas sociais.

O Governo quer simplificar ainda este ano o licenciamento e funcionamento de instituições como creches e lares, segundo uma informação do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS).

A informação do MTSSS surge na sequência de uma reunião, na manhã desta quarta-feira, da Comissão Permanente do Setor Social e Solidário, na qual a ministra Rosário Palma Ramalho pediu aos parceiros sociais contributos para o estudo da simplificação de regras e procedimentos de licenciamento e funcionamento das respostas sociais.

“O objetivo do Governo é reduzir a burocracia que impede instituições sociais de aumentar a capacidade instalada dos seus equipamentos, em particular em respostas com grande procura, como creches e Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI). Trata-se de uma necessidade há muito identificada pelos parceiros sociais”, diz-se no comunicado do Ministério.

No comunicado nota-se também que o Governo se comprometeu a colocar em prática as alterações necessárias a esta simplificação de processos e licenciamentos ainda este ano, após receber os contributos das instituições do Setor Social e Solidário. O desbloquear destas burocracias, refere o Governo, deverá acelerar a execução de projetos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) na área.

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