Seguro obrigatório para trotinetes elétricas a partir de sexta-feira

  • Lusa
  • 19 Junho 2025

A PSP tem a responsabilidade de fiscalizar os seguros de responsabilidade civil relacionados com estes veículos e de aplicar as respetivas contraordenações.

O seguro de responsabilidade civil passa a ser obrigatório, a partir de sexta-feira, para trotinetes e ‘scooters’ elétricas, ‘segways’ e ‘hoverboards’, cabendo à PSP a fiscalização desta nova medida.

De acordo com o decreto-lei que entra em vigor esta sexta-feira, ficam abrangidos pela obrigatoriedade de seguro de responsabilidade civil os veículos motorizados com velocidade máxima superior a 25 quilómetros por hora ou peso superior a 25 kg e velocidade superior a 14 quilómetros por hora.

Se o veículo tiver estas características, é obrigatório ter o seguro de responsabilidade civil, “independentemente das características do veículo, do terreno em que esteja a ser utilizado ou de se encontrar estacionado ou em movimento”, lê-se no documento publicado em Diário da República.

Deste diploma ficam excluídas as “cadeiras de rodas destinadas exclusivamente a pessoas com incapacidade física”.

A PSP tem a responsabilidade de fiscalizar os seguros de responsabilidade civil relacionados com estes veículos e de aplicar as respetivas contraordenações.

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Bolsa de Lisboa inverte tendência negativa e segue a negociar em alta

  • Lusa
  • 19 Junho 2025

A bolsa de Lisboa inverteu hoje da tendência negativa da abertura e segue a valorizar-se 0,11%, impulsionada pelos ganhos de Galp, EDP e BCP.

A bolsa de Lisboa inverteu hoje da tendência negativa da abertura e segue a valorizar-se 0,11%, impulsionada pelos ganhos de Galp, EDP e BCP. Cerca das 10:15 (hora de Lisboa), o PSI subia 0,11% para 7.369,76 pontos, com cinco cotadas a subir, duas inalteradas (NOS nos 3,78 euros e Sonae nos 1,16 euros) e oito a descer.

As ações das energéticas e da banca seguiam a impulsionar o principal índice da bolsa portuguesa.

A petrolífera Galp liderava ao subir 0,92% para 15,87 euros. Também em alta seguiam os ‘pesos pesados’ EDP, a avançar 0,33% para 3,62 euros, e o banco BCP, a subir 0,31% para 0,65 euros.

Ainda no ‘verde’ estavam as ações de Altri (0,52% para 4,88 euros) e Navigator (0,43% para 3,30 euros).

Em sentido contrário, as maiores perdas pertenciam a Mota-Engil (-1,11% para 3,75 euros) e CTT (-0,69% para 7,16 euros). Ainda a cair seguia a EDP Renováveis (-0,42% para 9,52 euros).

Enquanto Lisboa inverteu a tendência negativa da abertura, já as principais praças europeias seguem a negociar em terreno negativo, no dia em que os mercados continuam pendentes do conflito entre Israel e Irão e do possível envolvimento dos Estados Unidos.

Na quarta-feira, a Fed decidiu manter a taxa de juro no intervalo entre 4,25% e 4,50%, apesar das pretensões contrárias de Donald Trump – que voltou a insultar o presidente o banco central, Jerome Powell -, enquanto espera por mais informação sobre os efeitos do aumento das taxas alfandegárias decididas pela Casa Branca.

A Fed reviu ainda em baixo as previsões de crescimento, esperando agora um crescimento da economia norte-americana de 1,4% em 2025, e antecipou uma inflação mais elevada para este ano, de 3% (acima da anterior previsão de 2,7%).

A bolsa em Wall Street fechou mista na quarta-feira. O Dow Jones recuou 0,10% e o tecnológico Nasdaq perdeu 0,03%, enquanto o S&P 500 ganhou 0,13%.

Já na Ásia, os principais índices registaram perdas esta madrugada. O Hang Seng (de Hong Kong) caiu mais de 2% e o Nikkei (de Tóquio) mais de 1%.

Nas matérias-primas, o preço do petróleo está hoje a subir e o do ouro a descer.

O Brent (o petróleo bruto de referência na Europa) sobe para 77,41 dólares.

O ouro por onça troy, um ativo de refúgio, estava a descer ligeiramente para 3.355,6 dólares.

Os mercados financeiros norte-americanos estão fechados hoje devido ao feriado Juneteenth, que celebra a emancipação dos afro-americanos escravizados.

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O dia em direto nos mercados e na economia

  • ECO
  • 19 Junho 2025

Ao longo desta quinta-feira, 19 de junho, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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60% dos passageiros aéreos perdem direito a indemnização por atraso com novas regras

O ano passado, quase 12 milhões de passageiros viram os seus voos atrasados ou cancelados a partir dos aeroportos portugueses, segundo dados da Airhelp fornecidos ao ECO.

As alterações ao regulamento europeu sobre os direitos dos passageiros aéreos reduzem de forma significativa o universo de clientes das companhias que poderão pedir uma indemnização em caso de atraso do voo. Segundo um estudo citado pela Airhelp, um em cada seis passageiros deixam de poder reclamar.

Na versão aprovada pelo Conselho Europeu, as companhias aéreas passam a poder atrasar os voos de médio curso em quatro horas, em vez das atuais três, sem terem de pagar uma indemnização. Nos voos de longo curso, o limite passa de quatro para seis horas.

De acordo com a Airhelp, esta mudança, que teve os votos contra de Portugal, Espanha, Alemanha e Eslovénia, resulta numa redução de 60% no número de passageiros vítimas de atrasos que podem pedir uma indemnização.

Os montantes a pagar aos passageiros também são alterados. “Os valores de indemnização foram estabelecidos há 21 anos, nunca foram atualizados tendo em conta a inflação e no caso dos voos de longo curso a indemnização é reduzida de 600 para 500 euros, explica Pedro Miguel Madaleno, advogado especialista e representante da AirHelp em Portugal, em declarações ao ECO.

Esta proposta de revisão do regulamento é um claro retrocesso na proteção dos direitos dos passageiros.

Pedro Miguel Madaleno

Advogado especialista e representante da AirHelp em Portugal

Esta proposta de revisão do regulamento é um claro retrocesso na proteção dos direitos dos passageiros”, diz ao ECO Pedro Miguel Madaleno, recordando que a “proposta poderá vir a ser aprovada, alterada ou rejeitada” no Parlamento Europeu, onde ainda terá de ser votada.

O ano passado, quase 12 milhões de passageiros (11.824.000) viram os seus voos atrasados ou cancelados a partir dos aeroportos portugueses, o que corresponde a 34% das pessoas que viajaram a partir de Portugal, de acordo com os dados fornecidos ao ECO pela Airhelp.

Dados da organização especializada na defesa dos direitos dos passageiros aéreos detalha que em 2024, cerca de 669 mil passageiros com voos atrasados ​​e cancelados eram elegíveis para indemnização.

A Luxair (52% dos voos interrompidos), seguida da Air France (42%) e SATA Internacional – Azores Airlines (41%) foram as companhias aéreas com mais voos atrasados, de acordo com os dados fornecidos ao ECO pela Airhelp, que analisa apenas as companhias aéreas com mais de 1.000 voos a partir de Portugal no ano passado.

Um retrocesso histórico nos direitos adquiridos pelos passageiros em favor do lobby das companhias aéreas, que anualmente já faturam milhares de milhões de euros à custa, por norma, dos passageiros.

Miguel Quintas

Presidente da Associação Nacional de Agências de Viagens

Para Miguel Quintas, presidente da Associação Nacional de Agências de Viagens (ANAV) esta decisão significa que a UE falhou na proteção dos consumidores: “Um retrocesso histórico nos direitos adquiridos pelos passageiros em favor do lobby das companhias aéreas, que anualmente já faturam milhares de milhões de euros à custa, por norma, dos passageiros”.

O regulamento atualmente em vigor dita que os passageiros têm direito a receber uma indemnização de:

  • 250 euros para atrasos de “duas horas ou mais, no caso de quaisquer voos até 1.500 quilómetros”; 400 euros para todos os voos intracomunitários com mais de 1.500 quilómetros e para todos os outros voos entre 1.500 e 3.500 quilómetros;
  • 400 euros para todos os voos intracomunitários com mais de 1500 quilómetros e para todos os outros voos entre 1.500 e 3.500 quilómetros;
  • 600 euros para atrasos superiores a quatro ou mais horas e para todos os voos não abrangidos pelos tópicos anteriores.

Nesta nova proposta contempla:

  • Indemnização de “300 euros caso o voo atrase quatro horas em viagens de curta distância (até 3.500 quilómetros)”;
  • 500 euros para “atrasos de mais de seis horas em voos com mais de 3.500 quilómetros”.

O Conselho da UE optou por reduzir os montantes para os voos de médio e longo curso. A indemnização máxima disponível para os passageiros é agora de 500 euros, sendo que nos voos com menos de 3.500 quilómetros o limite é agora de 300 euros.

Para a Airhelp esta “alteração diminui a responsabilidade das companhias aéreas, cria maior insegurança jurídica e reduz a transparência em relação aos direitos dos passageiros, deixando-os mais vulneráveis quando sempre que estes sofram alguma perturbação”.

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“Temos uma faculdade cujo objetivo é o de educar para o direito e não o formar para a profissão”, diz Vera-Cruz

Naquela que foi a 8ª edição, a Advocatus Summit realizou-se no Auditório da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. O encerramento esteve a cargo do diretor da faculdade, Eduardo Vera-Cruz.

“Esta faculdade de direito está a procurar fazer aquilo que deve ser uma faculdade dos dias de hoje. E, por isso, temos um gabinete de saídas profissionais que também comunica e fala com o nosso Conselho Científico. Queremos ser um curso de formação jurídica, uma faculdade cujo objetivo é o de educar para o direito e não o formar para a profissão, como a Ordem dos Advogados faz e muito bem”. Eduardo Vera-Cruz Pinto, diretor da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, esteve a cargo do encerramento da 8ª edição da Advocatus Summit.

“A FDL cria juristas com sentido crítico. No entanto, algumas cadeiras optativas podem permitir que a oferta dada aos alunos já se possa dirigir mais às profissões jurídicas e forenses. E é muito importante que os advogados, seja através da Ordem dos Advogados, seja através de publicações jurídicas como a Advocatus. Continuem a fazer isso porque nós precisamos muito”, diz ainda o professor Eduardo Vera-Cruz. “Aqui na faculdade de Direito tentamos combinar o que os estudantes fazem – pela fase da vida que se encontram – com uma formação que ajude a formar cidadãos. Ninguém pode ser profissional na área do direito se não tiver um bocadinho de mundo e de experiências, muitas extracurriculares”, concluiu Eduardo Vera-Cruz Pinto.

Veja o vídeo na íntegra:

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A Advocatus Summit regressou nos dias 29 e 30 de maio. Naquela que foi a sua 8ª edição, este ano o evento realizou-se no Auditório da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. José Luís Moreira da Silva, presidente da ASAP – Associação das Sociedades de Advogados de Portugal, fez a abertura. João Massano, bastonário da Ordem dos Advogados Portugueses e Eduardo Vera-Cruz Pinto, Diretor da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, estiveram a cargo do encerramento.

Durante duas manhãs, reunimos alguns dos principais nomes da advocacia de negócios em Portugal para debater os grandes temas que moldam a prática jurídica: Fiscalidade, governance e compliance, investimento em Portugal, Cibersegurança e IA, Concorrência e direitos do consumidor, Agribusiness, smart cities e o papel do advogado em projetos cross-border.

O principal evento que liga a advocacia aos agentes empresariais e da economia é uma iniciativa ECO e ADVOCATUS que conta com o apoio de: Abreu Advogados, CMS Portugal, CS’Associados, Deloitte Legal, EY Law, Morais Leitão, Pérez-Llorca, PLMJ, PRA – Raposo, Sá Miranda & Associados, Proença de Carvalho, PwC Portugal, Sérvulo & Associados, SRS Legal, TELLES e Vieira de Almeida.

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LaLiga e ATP lançam MBA para desportistas de elite

  • Servimedia
  • 19 Junho 2025

O programa é desenvolvido e coordenado pela LaLiga Business School, a área educativa da LaLiga, em colaboração com a ATP, a entidade que rege o ténis profissional masculino.

A LaLiga e a ATP, dois líderes mundiais na indústria do desporto, unem forças para apresentar uma proposta pioneira: o primeiro MBA internacional em gestão desportiva criado exclusivamente para atletas e ex-atletas de elite.

A primeira edição, que terá início em janeiro de 2026, oferecerá 30 vagas, 10 para tenistas ou antigos tenistas do circuito ATP, 10 para futebolistas profissionais ativos ou reformados e 10 para outros atletas ou antigos atletas de alto rendimento. O formato será híbrido, combinando aulas via streaming com três sessões presenciais intensivas em Madrid, adaptadas ao calendário competitivo dos atletas. O programa será ministrado inteiramente em inglês e terá a duração de dez meses, até outubro de 2026.

Este mestrado completa a aliança educativa existente entre a ATP e a LaLiga, que começou há três anos com o lançamento do “ATP & LaLiga Business Education Programme”, um curso executivo, cujas três edições já foram realizadas com grande sucesso, com a participação de cerca de sessenta tenistas.

Agora, a LaLiga e a ATP vão mais longe com um MBA que pretende não só acompanhar os atletas na sua transição profissional, mas também contribuir ativamente para a profissionalização do desporto enquanto indústria global.

“A indústria do desporto precisa de gestores que a compreendam por dentro, a partir da experiência real do alto rendimento. Com este MBA estamos a responder a esta necessidade e queremos acompanhar os atletas na sua transição para novos papéis profissionais. Ter a ATP como parceiro estratégico neste projeto global único e pioneiro só o eleva e confere-lhe um selo de prestígio e projeção global”, afirmou José Moya, diretor da LaLiga Business School.

Fernando Sanchez, Vice-Presidente Sénior de Relações com os Jogadores da ATP, afirmou: “Estamos sempre a pensar em como apoiar os nossos jogadores para além do seu tempo no campo. Este MBA é um grande passo nessa direção. Foi concebido especificamente para atletas de elite, por pessoas que compreendem o mundo de onde provêm, e dar-lhes-á as ferramentas, a confiança e os contactos de que necessitam para serem bem sucedidos na fase seguinte das suas carreiras. Orgulhamo-nos de o construir em conjunto com a LaLiga e de investir no futuro a longo prazo dos nossos jogadores.

O plano académico inspira-se no modelo do MBA Internacional em Gestão Desportiva e de Entretenimento da LaLiga Business School, que já formou mais de 200 alunos em cinco edições. Neste caso, o rigor e a metodologia do treino desportivo de elite (progressão, variedade, repetição, especificidade e recuperação) foram transferidos para este novo programa, concebendo assim uma experiência de aprendizagem única que reflete os princípios-chave da preparação para o alto rendimento.

O Master inclui seis módulos e inclui também estudos de casos reais, sessões de tutoria individual e um projeto final aplicável à indústria.

Esta nova aposta reflete o compromisso da LaLiga e da ATP em continuar a profissionalizar a indústria a nível global através da formação, neste caso pela mão de atletas e ex-atletas de elite.

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ISDIN cuida de mais de 100 pessoas com albinismo no Panamá para combater o cancro da pele

  • Servimedia
  • 19 Junho 2025

Quase o dobro do ano anterior, graças ao trabalho de uma equipa de seis dermatologistas de diferentes países, em colaboração com quatro profissionais da Associação Panamiana de Dermatologia (Apderma).

O ISDIN tratou 112 pessoas na sua terceira expedição dermatológica ao Panamá, com o objetivo de combater o cancro da pele na comunidade albina.

De acordo com a empresa, o aumento do número de pacientes responde à necessidade especial de cuidados dermatológicos entre as pessoas com albinismo, uma vez que 98% morrem antes dos 40 anos, sendo o cancro da pele a principal causa.

A expedição, realizada entre 30 de maio e 1 de junho e organizada em colaboração com a Fundação SOS Albinos Panamá e a Apderma, teve dois pontos de assistência: a cidade do Panamá e a ilha de Ustupu, no arquipélago de San Blas. Estas ilhas têm a maior prevalência de albinismo do mundo, com uma incidência estimada de 1 em cada 100 a 200 pessoas. Este número contrasta significativamente com a Europa, onde esta condição genética ocorre em aproximadamente 1 em 37.000 pessoas.

A atividade cirúrgica aumentou este ano, com um total de 38 cirurgias para remover cancros da pele e lesões pré-cancerosas. O ISDIN doou também mais de 250 solares, bem como chapéus de abas largas e t-shirts de manga comprida. Além disso, foram organizadas atividades educativas adaptadas às crianças.

“A nossa campanha assenta em três pilares: diagnóstico, tratamento com cirurgia e educação. Organizamos teatros de fantoches para explicar às crianças como se devem proteger da exposição solar. É mais do que dermatologia, é compromisso e ação”, explica o médico espanhol Jaime Piquero, chefe da expedição.

As pessoas com albinismo são particularmente sensíveis à radiação solar devido à sua condição genética de ausência congénita de pigmentação. Além disso, em zonas como o Arquipélago de San Blas, a exposição solar é particularmente intensa devido à sua localização geográfica, o que aumenta o risco de danos na pele. Por outro lado, a centralização dos serviços médicos na Cidade do Panamá e as dificuldades de deslocação devido à falta de recursos dificultam o acesso das comunidades da zona a cuidados dermatológicos adequados, razão pela qual este tipo de expedição é essencial na região.

“Há falta de recursos, como infra-estruturas e pessoal médico”, afirma o dermatologista panamiano e líder do projeto, Reynaldo Arosemena. Por esta razão, o médico valoriza este tipo de expedição médica na região: “Somos muito bem recebidos porque tratamos e resolvemos os problemas in situ, essa é a grande vantagem que oferecemos, podendo proporcionar uma alternativa terapêutica eficaz e imediata”.

O projeto no Panamá faz parte do objetivo do ISDIN de inspirar um futuro sem cancro da pele. Para tal, o laboratório trabalha na prevenção e na sensibilização para a utilização de protetores solares, mas também realiza este tipo de programas em locais onde a ação preventiva não é suficiente.

As três expedições no Panamá vêm juntar-se às cinco já realizadas em Moçambique, outro dos locais com maior prevalência de albinismo no mundo. No total, as expedições dermatológicas do ISDIN envolveram o envio de mais de 60 dermatologistas que efetuaram mais de 600 cirurgias. Tudo isto foi acompanhado pela doação de fotoprotetores e formação preventiva para tentar assegurar que este tipo de ação não seja necessário no futuro.

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Empresas do setor da defesa poderão ganhar mais de 150 mil milhões de euros na bolsa até 2025

  • Servimedia
  • 19 Junho 2025

O aumento das tensões geopolíticas mundiais nos últimos anos impulsionou as perspectivas de futuro das empresas europeias do setor da defesa, que melhoraram substancialmente.

Esta situação levou o mercado a apostar nesta indústria em 2025 e fez com que as grandes empresas do setor ganhassem mais de 150 mil milhões em valor bolsista até agora este ano.

O aumento do valor bolsista destas empresas foi acompanhado por um aumento das despesas de defesa dos países europeus. No início de março, Ursula von der Leyen apresentou o plano ReARm, que prevê a mobilização de 800 mil milhões de euros em despesas de defesa nos próximos anos.

No caso específico de Espanha, prevê-se atingir 2% do PIB em despesas de defesa este ano, e o governo planeia injetar 10.471 milhões de euros nos orçamentos de defesa para atingir este objetivo.

A empresa que surge como a favorita para aproveitar este aumento da despesa pública em Espanha é a Indra. A empresa está a negociar em máximos históricos e passou de uma capitalização de apenas 3 mil milhões de euros no início do ano para cerca de 6,5 mil milhões de euros.

Neste sentido, numa intervenção na Cimeira Europeia de Defesa e Segurança, o CEO do Grupo Indra, José Vicente de los Mozos, defendeu na terça-feira que a UE deve promover “programas multinacionais de segurança e defesa, com investimento suficiente e agilidade administrativa para a sua implementação”. José Vicente de los Mozos, CEO do Grupo Indra, defendeu que a UE deve promover “programas multinacionais de segurança e defesa, com investimento suficiente e agilidade administrativa para a sua implementação”.

Fora de Espanha, a empresa com o maior valor bolsista do setor até agora, este ano, é a Rheinmetall, com mais de 50.000 milhões de euros. De facto, graças a esta subida, a empresa passará a fazer parte do EuroStoxx 50 a partir de 20 de junho.

Por seu lado, a Thales tem uma capitalização de cerca de 22 mil milhões de euros até agora em 2025 e a BAE Systems mais de 25 mil milhões de euros. A italiana Leonardo soma quase 13 mil milhões de euros e a norueguesa Kongsberg outros 15 mil milhões de euros. Por último, a SAAB também aumentou a sua capitalização no ano em mais de 10 mil milhões de euros.

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Yeztugo, a primeira e única opção aprovada pela FDA para a prevenção do VIH que oferece seis meses de proteção

  • Servimedia
  • 19 Junho 2025

Esta aprovação baseia-se nos dados dos estudos de Fase 3 PURPOSE 1 e PURPOSE 2.

A Gilead Sciences anunciou que a Food and Drug Administration (FDA) dos EUA aprovou o Yeztugo (lenacapavir), um inibidor injetável do capsídeo do VIH-1 desenvolvido pela empresa, como profilaxia pré-exposição (PrEP) para reduzir o risco de transmissão sexual do VIH em adultos e adolescentes com peso igual ou superior a 35 quilos.

Esta terapia torna-se a primeira e única opção injetável disponível nos EUA com administração semestral para pessoas que necessitam ou desejam PrEP. Os resultados dos ensaios clínicos de fase 3 PURPOSE 1 e PURPOSE 2 mostram que ≥99,9% dos participantes que receberam lenacapavir não ficaram infetados com o VIH.

“Este é um acontecimento marcante na luta contra o VIH. Representa um dos mais importantes avanços científicos da nossa era e oferece uma oportunidade real de contribuir para o fim da epidemia do VIH”, afirmou Daniel O’Day, Presidente e Diretor Executivo da Gilead Sciences. “Trata-se de um medicamento que requer apenas uma administração semestral e que demonstrou excelentes resultados nos ensaios clínicos, o que significa que pode transformar a prevenção do VIH. Os colaboradores da Gilead dedicaram as suas vidas a erradicar o VIH e agora, com esta aprovação da FDA e através da colaboração com os nossos muitos parceiros, esse objetivo está mais perto de ser alcançado.

A primeira terapia PrEP, também desenvolvida pela Gilead, foi aprovada nos EUA em 2012. No entanto, de acordo com dados dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC), em 2022 (o ano mais recente com dados disponíveis) apenas cerca de 1 em cada 3 pessoas (36%) que cumpriam os critérios dos CDC receberam alguma forma de PrEP.

O acesso continua a ser inadequado entre diversas populações, com lacunas particularmente acentuadas para mulheres e pessoas vulneráveis. As barreiras identificadas incluem problemas de adesão, estigma e pouco conhecimento das opções disponíveis, tanto entre os profissionais de saúde como entre a população em geral. O impacto potencial da captação, adesão e acesso limitados é evidenciado pelo facto de, em 2023, terem sido diagnosticados mais de 100 novos casos de VIH por dia nos EUA.

“O lenacapavir pode ser a opção de PrEP transformadora de que temos estado à espera, uma vez que tem o potencial de aumentar a adesão e a persistência do tratamento e oferece-nos uma nova e poderosa ferramenta na nossa missão de acabar com a epidemia do VIH”, afirma Carlos del Rio, médico, professor na Divisão de Doenças Infecciosas da Faculdade de Medicina da Universidade de Emory e co-diretor do Centro de Investigação da SIDA de Emory. “A administração injetável subcutânea semestral pode abordar questões-chave como a adesão e o estigma, que são muitas vezes barreiras que as pessoas em regimes de PrEP mais frequentes, especialmente a PrEP oral diária, podem enfrentar. Além disso, sabemos que muitas pessoas que precisam ou querem a PrEP demonstraram preferência por regimes de dosagem menos frequentes.

A aprovação desta terapia pela FDA é apoiada por dados dos ensaios clínicos de Fase 3 PURPOSE 1 e PURPOSE 2 da Gilead. No ensaio PURPOSE 1 (NCT04994509), os dados da análise primária mostraram que nenhum dos 2.134 participantes no grupo do lenacapavir subcutâneo de seis meses adquiriu infeção pelo VIH, representando uma redução de 100% nas infeções e superioridade na prevenção de infeções pelo VIH em comparação com o Truvada® oral diário (emtricitabina 200mg e tenofovir disoproxil fumarato 300mg; F/TDF) em mulheres cisgénero na África subsariana.

No ensaio PURPOSE 2 (NCT04925752), foram registadas duas infeções por VIH entre os 2.179 participantes do grupo subcutâneo de seis meses, demonstrando que 99,9% dos participantes que a receberam não adquiriram a infeção por VIH e que a prevenção da infeção por VIH foi superior em comparação com a Truvada oral diária entre um grupo grande e geograficamente diverso de homens cisgénero e homens com diversidade de género.

Em ambos os ensaios, a nova terapia PrEP também demonstrou superioridade na prevenção de infeções por VIH em comparação com a incidência basal de VIH (bHIV) e foi geralmente bem tolerada, não tendo sido identificados problemas de segurança novos ou significativos. Os dados de ambos os ensaios foram publicados no The New England Journal of Medicine e, em parte devido a estes resultados, em dezembro de 2024 a revista Science nomeou o lenacapavir como a “Descoberta Científica do Ano” para 2024.

O lenacapavir para PrEP recebeu a aprovação da FDA sob revisão prioritária. Além disso, em outubro de 2024, recebeu a designação de Breakthrough Therapy, que visa acelerar o desenvolvimento e a revisão de novos medicamentos que possam demonstrar uma melhoria substancial em relação às terapias disponíveis.

APLICAÇÕES

Fora dos EUA, a Gilead está a implementar uma estratégia de acesso global, em colaboração com organizações de saúde pública e defensores, para acelerar a revisão, aprovação e acesso a esta PrEP de seis meses. A empresa já apresentou um pedido de autorização de introdução no mercado (MAA) e um pedido EU-M4all à Agência Europeia de Medicamentos (EMA), tendo ambos sido aceites para avaliação no âmbito do processo acelerado.

Além disso, foram apresentados pedidos de aprovação regulamentar na Austrália, Brasil, Canadá e África do Sul. Após a aprovação da FDA, a Gilead está também a preparar pedidos em países dependentes desta aprovação, como a Argentina, o México e o Peru. Os futuros registos regulamentares continuarão a ser comunicados.

Esta terapia de prevenção do VIH ainda não foi aprovada por nenhuma autoridade fora dos EUA e, atualmente, não existe cura para o VIH ou para a SIDA (Síndrome de Imunodeficiência Adquirida).

 

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Três alvarinhos vencem “grande medalha de ouro” no concurso dos vinhos verdes. Veja todos os premiados

Concurso organizado pela comissão de viticultura da região demarcada premiou 79 vinhos verdes em 12 categorias. Em prova cega estiveram um total de 268 amostras, mais 9% do que na edição anterior.

O Concurso de Vinhos da Região Demarcada dos Vinhos Verdes premiou 79 vinhos em 12 categorias, entre as mais de 260 amostras recebidas. Em destaque estiveram o Alvarinho Deu-la-Deu Reserva 2023, o Quinta das Pirâmides Reserva Alvarinho 2021 e o Dona Paterna Alvarinho Bruto 2021, que venceram a Grande Medalha de Ouro da edição 2025.

Promovido anualmente pela Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) e com o apoio da CA Seguros, o concurso registou nesta edição um aumento de 9% nas inscrições face ao ano anterior. Os vencedores foram conhecidos na noite de quarta-feira, numa cerimónia que teve como palco a Casa dos Vinhos Verdes – Palacete Silva Monteiro, no Porto.

Dora Simões, que acaba de ser reconduzida para um novo mandato à frente da comissão de viticultura, até 2027, destacou o crescimento das categorias de vinhos com estágio e espumantes nesta edição, “mostrando que a Região dos Vinhos Verdes está a apostar em segmentos premium que registam uma afirmação crescente no mercado”.

Novos Órgãos Sociais da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) para o mandato 2025-27: Óscar Meireles (vogal do Comércio), Dora Simões (presidente da direção executiva), Luís Braga da Cruz (presidente do Conselho Geral) e Armando Fontainhas (vogal da Produção)

Em prova cega estiveram um total de 268 amostras, entre as quais o júri, composto por 45 elementos, destacou três produtos com a Grande Medalha de Ouro, 15 na categoria Ouro e 61 na categoria Prata. Veja a lista completa de vinhos premiados.

Grande Medalha de Ouro

  • Alvarinho Deu-la-Deu Reserva 2023
  • Quinta das Pirâmides Reserva Alvarinho 2021
  • Dona Paterna Alvarinho Bruto 2021

Ouro

Grandes Vinhos Jovens:

  • Vinho Verde Branco | Quinta da Cardenha Escolha Alvarinho-Loureiro 2024
  • Vinho Verde Branco | Tongobriga Colheita Selecionada Loureiro Alvarinho 2024
  • Vinho Verde Alvarinho | Alvarinho Deu-la-Deu Reserva 2023
  • Vinho Verde Alvarinho | Alvaianas Alvarinho 2024
  • Vinho Verde Alvarinho | Casa de Vilacetinho Alvarinho 2023
  • Vinho Verde Alvarinho | Quinta D’Amares Alvarinho 2024
  • Vinho Verde Avesso | Abcdarium Avesso 2024
  • Vinho Verde Varietal | Quinta de Linhares Azal 2024
  • Vinho Verde Tinto | Adega de Monção Palheto 2024;

Grandes Vinhos com Estágio:

  • Vinho Verde | Casa de Vilacetinho Reserva Avesso 2020
  • Vinho Verde | Quinta da Raza Avesso-Alvarinho Colheita Selecionada 2022
  • Vinho Verde Alvarinho | Quinta das Pirâmides Reserva Alvarinho 2021
  • Vinho Verde Alvarinho | Encostas de Melgaço Alvarinho 2021

Vinhos Espumantes:

  • Espumante de Vinho Verde | Dona Paterna Alvarinho Bruto 2021
  • Espumante de Vinho Verde | Encostas de Melgaço Alvarinho Reserva Bruto 2022

Prata

Grandes Vinhos Jovens:

  • Vinho Verde Branco | Adega de Monção Escolha 2024
  • Vinho Verde Branco | Arca Nova 2024
  • Vinho Verde Branco | Areal Premium 2024
  • Vinho Verde Branco | Azevedo Loureiro-Alvarinho 2024
  • Vinho Verde Branco | Barrete 2024;
  • Vinho Verde Branco | Curvos Escolha 2024
  • Vinho Verde Branco | Pecado Capital Premium Alvarinho & Avesso 2024
  • Vinho Verde Branco | Quinta de Gomariz Grande Escolha 2024
  • Vinho Verde Branco | Quinta de Linhares Premium 2024
  • Vinho Verde Branco | Quinta dos Encados Grande Escolha 2024
  • Vinho Verde Branco | Só Vinha (O) 2024
  • Vinho Verde Arinto | Areal Arinto 2024
  • Vinho Verde Arinto | Dom Diogo Colheita Selecionada Arinto 2024
  • Vinho Verde Arinto | Encosta da Cesta Grande Escolha Arinto 2024
  • Vinho Verde Arinto | Modestu’s Arinto 2024
  • Vinho Verde Arinto | Solar da Pena Colheita Selecionada Arinto 2024
  • Vinho Verde Loureiro | Casa da Senra Loureiro 2024
  • Vinho Verde Loureiro | Flor de Linho Loureiro 2024
  • Vinho Verde Loureiro | Quinta de Gomariz Colheita Selecionada Loureiro 2024
  • Vinho Verde Loureiro | Quinta de Linhares Loureiro 2024
  • Vinho Verde Loureiro | Quinta do Montinho Herança Indivisa Loureiro 2023
  • Vinho Verde Loureiro | Quinta do Montinho Loureiro 2024
  • Vinho Verde Loureiro | Quinta do Regainho Reserva Loureiro 2024
  • Vinho Verde Loureiro | Quinta do Regainho Reserva Loureiro 2023
  • Vinho Verde Loureiro | Quinta dos Encados Loureiro 2024
  • Vinho Verde Alvarinho | Abcdarium Alvarinho 2024
  • Vinho Verde Alvarinho | Aveleda Solos de Xisto Alvarinho 2023
  • Vinho Verde Alvarinho | Dona Natércia Reserva Alvarinho 2024
  • Vinho Verde Alvarinho | Encostas de Melgaço Alvarinho 2023
  • Vinho Verde Alvarinho | Encostas de Melgaço Único Reserva Alvarinho 2023
  • Vinho Verde Alvarinho | Flor de Linho Alvarinho 2024
  • Vinho Verde Alvarinho | Marquês de Lara Alvarinho 2024
  • Vinho Verde Alvarinho | Messala Alvarinho 2024
  • Vinho Verde Alvarinho | Quinta de Gomariz Colheita Selecionada Alvarinho 2024
  • Vinho Verde Avesso | Curvos Avesso 2024
  • Vinho Verde Avesso | Quinta de Gomariz Colheita Selecionada Avesso 2024
  • Vinho Verde Varietal | Dom Diogo Colheita Selecionada Padeiro 2024
  • Vinho Verde Varietal | Foral de Atei Azal 2024
  • Vinho Verde Varietal | Quinta da Levada Azal 2024
  • Vinho Verde Varietal | Quinta de Gomariz Colheita Selecionada Padeiro 2024
  • Vinho Verde Rosado | Raza Escolha 2024
  • Vinho Verde Tinto | Fedelho Premium Vinhão 2024
  • Vinho Verde Tinto | Quinta D’Amares Palhete Vinhão 2024
  • Vinho Verde Tinto | Quinta do Outeiro de Baixo Reserva Vinhão 2023
  • Vinho Regional Minho | Só Vinha (O) Sauvignon Blanc 2024;

Grandes Vinhos com Estágio:

  • Vinho Verde | Adega de Ponte de Lima Reserva Loureiro 2022
  • Vinho Verde | Areal Superior Alvarinho-Loureiro 2022
  • Vinho Verde | Curvos Reserva Avesso 2021
  • Vinho Verde | Marquês de Lara Reserva Branco 2020
  • Vinho Verde | Quinta do Tamariz Grande Escolha Branco 2022
  • Vinho Verde | Vale do Homem Estagiado em Barrica Escolha Branco 2022
  • Vinho Verde Alvarinho | Alvarinho Deu-la-Deu Premium 2020
  • Vinho Verde Alvarinho | Encosta do Grandinho Alvarinho 2021
  • Vinho Verde Alvarinho | Encostas de Melgaço Único Alvarinho 2021
  • Vinho Verde Alvarinho | Milagres Alvarinho 2021
  • Vinho Verde Alvarinho | Portal do Fidalgo Alvarinho 2015

Vinhos Espumantes:

  • Espumante de Vinho Verde | Encosta da Capela Alvarinho Reserva Extra Bruto 2022
  • Espumante de Vinho Verde | Casa Senhorial do Reguengo Velha Reserva Bruto 2019
  • Espumante de Vinho Verde | Castas de Monção Reserva Bruto 2022
  • Espumante de Vinho Verde | Encosta da Cesta Loureiro Bruto 2022
  • Espumante de Vinho Verde | Solar da Pena Reserva Bruto 2021

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Cooperativa ibérica investe 9 milhões em centro de produção de abacates em Tavira

  • ECO
  • 18 Junho 2025

A unidade de Tavira, que funcionava apenas como ponto de receção da fruta nacional, passa agora a realizar todo o ciclo logístico e produtivo em território nacional, com 25 novos postos de trabalho.

Num investimento que supera os nove milhões de euros, a Trops, uma organização especializada na produção e comercialização de abacate e manga, ampliou as suas instalações em Tavira. O investimento pretende permitir à filial portuguesa calibrar e embalar fruta, tornando este entreposto numa “localização estratégica”. Com esta aposta, a Trops vai criar 25 novos postos de trabalho no armazém algarvio, num total de 30 funcionários.

Até agora, a unidade de Tavira funcionava exclusivamente como ponto de receção da fruta dos produtores nacionais, sendo depois necessário o seu envio para o centro de produção de Málaga, em Espanha, para processamento. Agora, com esta ampliação das instalações datadas de 2020, o ciclo logístico e produtivo passa a estar completo em território nacional, “reforçando a eficiência, a sustentabilidade e a competitividade do setor frutícola português”, refere em nota de imprensa.

Com este investimento, a organização, que conta com mais de quatro mil produtores associados (120 dos quais são portugueses), procura “estar próxima dos agricultores portugueses, garantindo-lhes apoio em todos as etapas do seu ciclo produtivo”.

Além disso, o objetivo passa também por “oferecer aos associados um modelo integral que cobre a produção, a organização e a comercialização, com uma forte ênfase na qualidade, sustentabilidade, inovação tecnológica, procurando garantir uma comercialização justa e proporcionando fruta de excelência junto do consumidor”.

“Acreditamos profundamente no potencial agrícola do sul de Portugal e no valor dos seus produtores. Este investimento representa mais do que uma ampliação física — é um passo firme na consolidação da presença da Trops no Algarve, num modelo de proximidade, inovação e valorização da produção nacional. Queremos crescer lado a lado com os agricultores portugueses, garantindo-lhes um canal de comercialização justo e sustentável”, diz José Linares, presidente da Trops, citado em comunicado.

Victor Luque, Jose Linares e Duarte Pereira

Já Víctor Luque, diretor-geral da Trops, aponta que esta inauguração é um “marco estratégico” para a cooperativa. “Trata-se de um investimento que reforça o nosso compromisso com a inovação, sustentabilidade e o crescimento da produção nacional. É também uma forma de apoiar diretamente os produtores locais e gerar emprego na região, contribuindo para o desenvolvimento económico e social de Tavira e do Sotavento algarvio”, acrescenta.

Na sua campanha mais recente, a produção portuguesa associada à Trops ultrapassou os 11 milhões de quilos de abacate, representando cerca de 40% da produção total da organização na Península Ibérica, gerando mais de 30 milhões de euros em volume de negócios.

Atualmente, esta organização de produtores tem mais de 1.000 hectares de produção de abacate no sul de Portugal.

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PGR mantém movimento de magistrados, sindicato avança com formas de luta

  • Lusa
  • 18 Junho 2025

Alterações visam permitir uma maior acumulação aos que "podem fazer um bocadinho mais", com o objetivo de dar maior flexibilidade de gestão face à falta de magistrados, indica Amadeu Guerra.

O Conselho Superior do Ministério Público (CSMP), sob proposta do procurador-geral da República (PGR), decidiu manter o movimento de magistrados contestado pelo sindicato, que vai avançar com formas de luta para o travar.

Em declarações aos jornalistas, à saída da cerimónia de lançamento do Centro de Conhecimento dedicado à investigação e promoção do Direito e dos Direitos da Criança da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, o PGR Amadeu Guerra disse que, por proposta sua, o CSMP decidiu manter o movimento de magistrados, que produz efeitos a partir de 1 de setembro, mas com “uma nuance” que pretende evitar arbitrariedade e sobrecarga na distribuição de serviço.

Estas alterações visam impedir sobrecarga de trabalho para magistrados que já estejam “no limite”, como reconheceu o PGR, mas permitir uma maior acumulação aos que “podem fazer um bocadinho mais”, com o objetivo de dar maior flexibilidade de gestão face à falta de magistrados.

“O Conselho aprovou, numa outra nuance, para dar um bocado mais de segurança aos magistrados e para eles saberem que o órgão, que é o CSMP, que os coloca, é a entidade que dá a última palavra relativamente à colocação, para não haver arbitrariedade de quem quer que seja colocá-los, indevidamente e sem necessidade, a trabalhar mais”, disse Amadeu Guerra.

Segundo as alterações aprovadas esta quarta-feira, qualquer acréscimo de funções aos procuradores decidido por um coordenador de comarca tem de passar por uma hierarquia de aprovação até ser ratificado, devendo ser comunicado pela comarca ao procurador-geral regional respetivo e por este ao CSMP, tendo sido um dos pedidos do sindicato que Amadeu Guerra disse ter sido considerado relevante pelo CSMP.

Ainda assim, em comunicado, o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP), que na terça-feira se reuniu com o PGR para pedir a anulação deste movimento, já veio “lamentar profundamente” a decisão de o manter e, perante “uma posição irredutível por parte do CSMP e da Procuradoria-Geral da República, e com o diálogo claramente esgotado” declara-se “forçado a recorrer a formas de luta para travar esta decisão”.

Quais? Terá de ser a Assembleia-Geral extraordinária do sindicato, agendada para sábado, a decidir, mas no final da reunião de terça-feira com o PGR, o presidente do SMMP, Paulo Lona, mantinha todas as possibilidades em aberto, incluindo uma greve.

“O SMMP entende que o procedimento em causa – cuja anulação era esperada -, sendo da competência do CSMP, exige responsabilidade institucional e sensibilidade às consequências práticas e humanas desta decisão. Trata-se de uma deliberação com impacto profundo na organização do Ministério Público – concretamente com a especialização – e na vida pessoal e profissional de inúmeros magistrados”, defendeu o sindicato em comunicado.

Esta quarta-feira, Amadeu Guerra, que não se pronunciou sobre a possibilidade de vir a enfrentar uma greve de procuradores, manifestou compreender as preocupações dos magistrados e os impactos nas suas vidas pessoais e familiares, afirmando ter ele próprio passado por isso.

“Eu sei que eles estão sobrecarregados, alguns já não podem mais, é verdade, vamos sempre parar ao mesmo, falta de magistrados. Se houvesse mais 50 ou 100 magistrados, nós não estávamos a passar por isto”, disse o PGR, que acrescentou que falou com a ministra da Justiça sobre a matéria e sobre a necessidade de abrir mais cursos de formação.

Ainda assim, segundo o PGR já se candidataram ao movimento de magistrados cerca de 950 procuradores, mas em esclarecimentos adicionais à Lusa, Paulo Lona referiu que “parte destes 950 procuradores que concorreram são auxiliares ou o estão a fazer pela primeira vez, pelo que são obrigados a concorrer”.

A grande maioria, embora eventualmente não concordando com o movimento, fazem-no na expectativa de serem colocados em melhor lugar”, disse.

O aviso para o próximo movimento de magistrados do Ministério Público foi contestado pelo SMMP, que acusou o CSMP de espetar “o último prego” na especialização dos procuradores ao querer ter profissionais que acumulam as áreas cível, criminal e de família e menores.

Em causa está o aviso publicado a 04 de junho em Diário da República que inclui lugares a ocupar pelos procuradores a partir de setembro em vários departamentos e tribunais em simultâneo.

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