Stellantis de Mangualde com aumento de produção de 2,6% até outubro

  • Lusa
  • 30 Novembro 2024

A fábrica de Mangualde do grupo Stellantis produz o Citroën ë-Berlingo e ë-Berlingo Van, Fiat e-Doblò, Opel Combo-e e Peugeot E-Partner e E-Rifter.

A fábrica de Mangualde do grupo Stellantis registou, entre janeiro e outubro deste ano, um aumento de produção de 2,6% comparativamente ao mesmo período de 2023, avançou à agência Lusa fonte da empresa.

Fábrica da Stellantis em Mangualde já produziu 72 mil viaturas de janeiro a outubro deste ano. Foi a primeira fábrica do grupo a produzir veículos de passageiros e veículos comerciais ligeiros elétricos em série.

Questionada sobre a crise no setor automóvel sentida na Europa, a mesma fonte referiu que, “na fábrica de Mangualde, até agora, não está a haver nenhum impacto”.

“A fábrica de Mangualde continua a produzir as viaturas comerciais ligeiras da Stellantis que são neste momento líderes de mercado europeu e também especificamente líderes no mercado português. A produção entre janeiro e outubro regista um ligeiro aumento de 2,6% em relação a 2023″, afirmou.

Neste momento, a fábrica de Mangualde, no distrito de Viseu, tem cerca de 900 colaboradores e este ano já produziu 72.477 viaturas (dados de janeiro a outubro).

Também a produção de veículos elétricos “está a correr como previsto”, sendo que o volume “dependerá dos pedidos do mercado”, adiantou.

A produção em série de viaturas elétricas na fábrica de Mangualde da Stellantis arrancou no início de outubro, nas versões de passageiros e comerciais ligeiros, destinadas aos mercados doméstico e de exportação.

Foi a primeira fábrica a produzir veículos de passageiros e veículos comerciais ligeiros elétricos a bateria, de grande série, em Portugal, no âmbito de um investimento de 119 milhões de euros, obtido através de uma das agendas mobilizadoras para a inovação empresarial de que a Stellantis é líder — o projeto “GreenAuto”.

Naquele que, para o grupo Stellantis, foi um “momento histórico”, começaram a ser produzidos em série veículos 100% elétricos Citroën ë-Berlingo e ë-Berlingo Van, Fiat e-Doblò, Opel Combo-e e Peugeot E-Partner e E-Rifter.

Em julho deste ano, antecipando em quase um ano os planos iniciais do grupo Stellantis, o seu centro de Mangualde tinha começado a produção das primeiras unidades pré-série dos novos veículos 100% elétricos.

No âmbito deste investimento, foi criada uma nova linha de montagem de baterias para os veículos elétricos produzidos em Mangualde e uma área de mais de 800 metros quadrados que “levou à criação de 63 novos empregos e à formação específica de toda a equipa técnica”.

No que respeita ao próximo ano, e perante a possibilidade de as dificuldades no setor automóvel se manterem, a Stellantis não avançou previsões, porque a sua produção “depende dos pedidos do mercado que vão oscilando ao longo do ano”.

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IMT suspende licença de TVDE exclusiva para mulheres

  • Lusa
  • 30 Novembro 2024

A licença da Pinker, nova plataforma TVDE exclusiva para mulheres, foi suspensa pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) até serem prestados os esclarecimentos pedidos por esta entidade.

A licença da Pinker, nova plataforma TVDE exclusiva para mulheres, foi suspensa pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) até serem prestados os esclarecimentos pedidos por esta entidade, disse este sábado à Lusa a fundadora do projeto. “A empresa não está suspensa, apenas a licença foi suspensa até serem prestados os esclarecimentos necessários”, adiantou Mónica Faneco em resposta escrita a questões colocadas pela Lusa.

Esta decisão do IMT, da qual a responsável discorda, visa garantir que “todas as dúvidas sejam devidamente esclarecidas e que a operação esteja alinhada com as exigências legais aplicáveis ao setor”, explicou.

“Naturalmente que não podemos concordar com a decisão tomada pelo IMT ontem [sexta-feira], pelo que, neste momento, estamos numa fase de trabalho com o IMT por forma a dissipar toda e qualquer dúvida quanto à legalidade deste projeto, no qual acreditamos de forma muito convicta”, insistiu.

O jornal Público noticia, na sua edição de hoje, que o IMT questionou a legalidade da TVDE só para mulheres porque, de acordo com a lei deste setor, “não pode haver discriminação na atividade de transporte individual e remunerado de passageiros”.

Este instituto público, encarregado de analisar e registar as plataformas, operadores e motoristas de TVDE, remete para os termos do artigo 7.º da Lei n.º 45/2018, de 10 de Agosto, sobre “não discriminação”.

“Os utilizadores, efetivos e potenciais, têm igualdade de acesso aos serviços de TVDE, não podendo os mesmos ser recusados pelo prestador em razão, nomeadamente de ascendência, idade, sexo“, diz a lei, estando em causa esta última referência, acrescenta aquele diário.

Mónica Faneco referiu “continuar empenhada” em colaborar com as autoridades competentes para resolver esta situação de forma célere e transparente.

“Pinker é um conceito inovador e diferenciado no mercado português de TVDE, pelo que, é muito natural que suscite muita curiosidade, expectativa e até dúvidas”, frisou.

No início da semana, a fundadora do projeto revelou que a Pinker, que pretende dar segurança às mulheres quando pedem um veículo que será conduzido exclusivamente por mulheres, iria ficar operacional nos próximos dias.

A nova plataforma eletrónica de transporte em veículos descaracterizados assume como principal diferença perante as suas concorrentes a operar em Portugal, Uber e Bolt, só aceitar motoristas do sexo feminino e ser para uso exclusivo de mulheres.

“Queremos trazer segurança, confiança às mulheres, nos nossos serviços, sendo uma alternativa ao que já existe”, explicou a empresária, recusando qualificar o serviço das aplicações já a operar em questões de segurança.

Mónica Faneco referiu ainda que a Pinker já se encontra licenciada tanto em Portugal, como na Europa, e tem “mais de mil motoristas interessadas”.

Até ao momento, seis anos após a entrada em vigor da lei, publicada em Diário da República em agosto de 2018, que rege a atividade dos TVDE são duas as plataformas a trabalhar em Portugal: Uber e Bolt.

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Metropolitano de Lisboa bate recorde de passageiros transportados

  • ECO
  • 30 Novembro 2024

A gratuitidade do título navegante Metropolitano fez crescer os clientes e já este domingo começa uma nova gratuitidade para todos os cidadãos até aos 23 anos, estudantes ou não.

O Metropolitano de Lisboa transportou cerca de 126 milhões de passageiros nos três primeiros trimestres de 2024, o que constitui o número mais elevado de sempre verificado nos primeiros nove meses do ano, informou este sábado a empresa.

Em termos acumulados, de janeiro a setembro do corrente ano, foram registados 126,2 milhões de passageiros com título válido, mais 7,4 milhões relativos ao mesmo período de 2023 e mais 419,6 mil relativos ao período homólogo de 2019, correspondendo a um aumento de 6,2% e de 0,3% respetivamente.

A empresa explica que, para estes resultados, contribuíram significativamente a entrada em vigor em janeiro de 2024 da gratuitidade do título navegante Metropolitano para os perfis sub18 e sub23 estudantes – que originou um aumento acentuado da procura – e uma maior articulação entre operadores da rede de mobilidade da Área Metropolitana de Lisboa.

A entrada em vigor, no próximo domingo, dia 1 de dezembro, da nova gratuitidade para todos os cidadãos até aos 23 anos, estudantes e não estudantes, oferece condições para que esta tendência de crescimento do número de passageiros do Metropolitano de Lisboa se mantenha e seja reforçada.

Comparando apenas o mês de setembro de 2024, o Metropolitano de Lisboa registou 14,8 milhões de passageiros com título válido, mais 972,7 mil de passageiros do que no período homólogo de 2023 e mais 77,4 mil passageiros relativamente ao mesmo período de 2019 (pré pandemia), o que corresponde a um aumento respetivamente de 7,0% e de 0,5%.

O número recorde de clientes registado surge num contexto especialmente exigente para a empresa, em que o serviço de transporte tem sido condicionado pelas intervenções em curso para a expansão da rede, instalação do novo sistema de sinalização de última geração (CBTC -Communications-based Train Control) e o plano de acessibilidades.

A linha Circular que fará a ligação entre Rato e Cais do Sodré com duas novas estações e mais dois quilómetros de rede, contará com um acréscimo de 9 milhões de novos clientes e menos 4,2 mil toneladas CO2. Já o prolongamento da linha Vermelha a Alcântara, contará com quatro novas estações e mais quatro quilómetros de rede, um acréscimo de 8 milhões de novos clientes (dos quais cerca de 87,7% do acréscimo de procura estimado corresponde aos atuais utilizadores do Transporte Coletivo) e retirará de circulação 3,7 mil viaturas de transporte individual diariamente com uma poupança de 6,2 mil toneladas de CO2..

A concretização destes prolongamentos e a modernização da rede e a aquisição de uma nova frota de material circulante, vão traduzir-se – diz a Metroplitano de Lisboa – no aumento da frequência dos comboios e na consequente redução dos tempos de espera, mais fiabilidade e rapidez de serviço, maior comodidade e aumento da qualidade global do serviço prestado.

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Oposição francesa ameaça derrubar Governo de Barnier com discussão do orçamento

  • Lusa
  • 30 Novembro 2024

Na segunda-feira, ocorre a votação do orçamento da segurança social e, se o PM Barnier impuser a sua aprovação, os deputados franceses terão 48 horas para apresentar uma moção de censura,

A França, fortemente endividada, pode estar à beira da maior crise política nos últimos 60 anos, com a ameaça do chumbo do orçamento e de uma moção de censura ao governo minoritário de centro-direita de Michel Barnier.

“Nos próximos dias, é possível que se verifique uma conjugação circunstancial de forças na oposição para derrubar um governo minoritário incapaz, nesta fase, de fazer as concessões necessárias”, disse à Lusa Émeric Bréhier, diretor do Observatório da Vida Política da Fundação Jean-Jaurès, acrescentando que a França pode “entrar num momento político que não via desde 1958”.

Segundo o analista, “até à data, o governo de Michel Barnier, que tem uma base parlamentar muito fraca [os três grupos da maioria presidencial têm 164 deputados e a direita republicana tem 47], não conseguiu alargar a sua base de apoio”.

O Governo minoritário formado em 21 de setembro pode ser derrubado por uma moção de censura se o partido de extrema-direita União Nacional (RN, sigla em francês) se unir à oposição de esquerda, assim que o primeiro-ministro francês utilizar o artigo 49.3 (mecanismo constitucional) para aprovar o orçamento sem votação.

Se conseguir ultrapassar esta ameaça de moção de censura, Michel Barnier, o antigo negociador do Brexit para a União Europeia, completará 100 dias da sua tomada de posse do Governo francês no dia 13 de dezembro.

Com 124 deputados, a extrema-direita ofereceu um apoio tático e incerto a Barnier, impondo que este respeite “as suas linhas vermelhas” em matéria de poder de compra, segurança e imigração.

Contudo, o RN está sob “dois tipos de pressão”: o julgamento contra os seus dirigentes, incluindo Marine Le Pen, por desvio de fundos do Parlamento Europeu para pagar a assistentes fictícios, e a pressão de alguns dos seus eleitores, que não compreendem o apoio ao atual Governo, segundo Émeric Bréhier.

O antigo deputado socialista defendeu que Barnier, cuja prioridade é reduzir o défice orçamental, optou assim por ceder na quinta-feira em relação ao orçamento, nomeadamente nas tarifas de eletricidade e pensões, “a fim de conseguir que o RN se abstenha de votar o projeto de lei da segurança social e, em seguida, o projeto de lei das finanças”.

“Com certeza, essa cedência era um dos pedidos de Le Pen”, afirmou Émeric Bréhier, defendendo que o recuo procura persuadir a extrema-direita e impedir uma “tempestade” económica e financeira.

O orçamento, composto por dois projetos de lei (da Segurança Social e do Estado) tem de ser adotado até ao final do ano, incluindo 40 mil milhões de euros em cortes e 20 mil milhões de euros em aumentos de impostos para reduzir o défice do país para 5% do produto interno bruto (PIB), contra 5,5% em 2023 e 6,1% em 2024.

“Nunca é fácil elaborar um orçamento que responda simultaneamente às exigências de controlo do défice e, portanto, da dívida, e que mantenha as políticas essenciais para o futuro. No entanto, conseguir limitar o aumento de 60 mil milhões da despesa pública – já que é esse o objetivo que o Governo se propôs – não parece insuperável”, defendeu o politólogo.

A Comissão Europeia receia que, se não forem tomadas medidas como Barnier propôs, a dívida e o défice da segunda maior economia da Europa continuem a aumentar nos próximos anos, com sanções associadas ao incumprimento dos objetivos.

Segundo o polítologo, é necessário compromissos entre as forças políticas francesas que “não deram qualquer prova” de o quererem, desde a nomeação de conservador Michel Barnier pelo Presidente francês, Emmanuel Macron, no dia 5 de setembro, após 60 dias de impasse na sequência das eleições legislativas de julho.

Já a coligação de esquerda Nova Frente Popular (NFP), que se uniu para tentar derrubar a extrema-direita, opõe-se a Michel Barnier desde a sua nomeação, por alegar ser vencedora nas legislativas que deram origem a uma Assembleia Nacional muito fragmentada.

No entanto, a esquerda apresenta uma fragilidade com as tensões “muito fortes” entre os deputados socialistas e os deputados da França Insubmissa (LFI), nomeadamente com o projeto de lei que revoga as duas últimas reformas das pensões, incluindo a do Presidente François Hollande (socialista eleito entre 2012–2017).

“A preparação das eleições municipais de março de 2026 e a perspetiva das próximas eleições do Partido Socialista, na primavera do próximo ano, aumentam estas tensões e os grupos de esquerda ainda não demonstraram a sua capacidade de alargar a sua base parlamentar”, defendeu Émeric Bréhier.

Na quarta-feira, a porta-voz do Governo, Maud Bregeon, tentou dissuadir o Partido Socialista de votar uma moção de censura, recordando a “responsabilidade sem precedentes” enquanto partido anteriormente no poder e instando-o a “livrar-se das ligações” ao LFI.

Além disso, Maud Bregeon afirmou que a esquerda e a extrema-direita, ao derrubarem o governo, “terão de assumir a responsabilidade por um enfraquecimento duradouro” da França a nível internacional, prevendo riscos nos mercados financeiros, que afetarão também a estabilidade da zona euro.

Na segunda-feira, ocorre a votação do orçamento da segurança social e se Barnier utilizar o artigo 49.3, os deputados franceses terão 48 horas para apresentar uma moção de censura, que uma vez apresentada deve ser votada no prazo de três dias.

Se a Assembleia Nacional aprovar uma moção de censura (ou seja, se pelo menos 289 dos 577 deputados da Assembleia Nacional votarem a favor), “o primeiro-ministro deverá automaticamente apresentar a sua demissão ao Presidente da República”, disse Émeric Bréhier.

Macron poderá então “optar por reconduzir Michel Barnier” ao cargo, “escolher outra figura política mais suscetível de alargar a base maioritária” ou ainda nomear alguém para chefiar um governo técnico, já que “não pode decidir dissolver a Assembleia Nacional, pelo menos, até julho” de acordo com a Constituição, referiu o politólogo.

Para Émeric Bréhier, o Presidente francês está “singularmente inibido” na crise política, já que muitos dos deputados da sua antiga maioria “não compreenderam a sua decisão de dissolver o governo” e já se preparam para as presidenciais previstas para 2027.

De acordo com uma sondagem do instituto Elabe em novembro, a popularidade de Macron está no nível mais baixo desde a sua eleição em 2017 e 63% dos franceses são a favor da sua demissão se o governo de Barnier cair, embora o Presidente não demonstre essa intenção.

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UE investe 600 milhões para concluir Corredor do Lobito

  • Lusa
  • 30 Novembro 2024

O comboio que liga Angola, Zâmbia e República Democrática do Congo quer aumentar a circulação de bens e promover a circulação de cidadãos.

A União Europeia (UE) classificou o Corredor do Lobito como uma “infraestrutura crucial” e o bloco comunitário investiu cerca de 600 milhões de euros no projeto, disse à Lusa fonte da Comissão Europeia.

O corredor estará recuperado nos primeiros 1.300 km até à Zâmbia. e será explorado por um consórcio que inclui a Mota Engil. Numa segunda fase haverá ligação costa a costa.

“A UE está a apoiar veementemente o Corredor do Lobito, uma infraestrutura crucial que vai melhorar as possibilidades de exportação para a Zâmbia, Angola e República Democrática do Congo, aumentar a circulação de bens e promover a circulação de cidadãos”, disse à Lusa fonte do executivo comunitário.

A mesma fonte acrescentou que a UE investiu “cerca de 600 milhões de euros” neste projeto e que o investimento faz parte da “abordagem 360 graus” da União Europeia.

“Para acelerar o desenvolvimento do Corredor do Lobito, a UE, em conjunto com os países [do bloco comunitário], ao abrigo da Equipa Europa, está a trabalhar para uma abordagem mais abrangente […], que incluiu a valorização das cadeias de valor agrícolas, matérias-primas críticas, produção de energias renováveis e sua transmissão, educação e competências”, acrescentou fonte da Comissão Europeia.

Deste modo, a UE esperar auxiliar os três países de África a “desbloquearem a totalidade do seu potencial”, assim como na “diversificação económica” e a criação de empregos.

A União Europeia estratificou a cooperação neste corredor em três áreas: investimento em infraestruturas de transporte; medidas para facilitar o comércio, desenvolvimento económico e trânsito; apoiar a longo prazo o investimento nestes países para um “crescimento económico sustentável e inclusivo”.

A conclusão do Corredor do Lobito também vai possibilitar as trocas comerciais entre a Europa, Ásia e o resto de África, admitiu fonte da Comissão Europeia.

Em maio de 2023, a Comissão Europeia assinou um acordo de cooperação com os três países (Angola, Zâmbia e República Democrática do Congo) para auxiliar o investimento e desenvolvimento do Corredor do Lobito, que conecta Kabwe, na Zâmbia, a Lobito, em Angola.

O corredor deverá passar por um total de 16 localidades, entre os três países.

O Corredor do Lobito é o primeiro corredor económico estratégico lançado sob a égide da Parceria para as Infraestruturas e Investimento Global do G7 (PGI), em maio de 2023, a que se seguiu a assinatura de uma declaração conjunta entre a União Europeia e os Estados Unidos, à margem da Cimeira do G20 de setembro de 2023 em Nova Deli, de apoio ao desenvolvimento da infraestrutura.

Já em setembro deste ano foi assinado um acordo colocando a AFC como promotora principal do projeto que vai ligar os três países africanos.

Prevê-se que a linha férrea a recuperar e prolongar crie benefícios económicos de aproximadamente três mil milhões de dólares (cerca de 2,7 mil milhões de euros) para os países e crie mais de 1.250 postos de trabalho durante a sua construção e as operações.

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Volkswagen diz que plano para fechar fábricas na Alemanha não afeta Autoeuropa

  • Lusa
  • 30 Novembro 2024

Fonte do construtor alemão afirma que a redução de atividade não vai afetar a Autoeuropa que se prepara para fabricar o novo T-Roc.

A fábrica de automóveis da Autoeuropa, em Palmela, não deverá ser afetada pela redução de postos de trabalho e encerramento de algumas fábricas da Volkswagen na Alemanha, afirmou este sábado uma fonte oficial do grupo alemão do setor automóvel.

O T-ROC da VW vai continuar a sair da fábrica de Palmela. Estão a fabricar 1.005 veículos por dia.

“Os planos de cortar empregos e fechar fábricas dizem respeito apenas à Alemanha. No momento, não há impacto na nossa fábrica em Palmela”, disse o responsável de comunicação corporativa da Volkswagen em Wolfsburg, na Alemanha, em resposta a perguntas da agência Lusa.

A administração da Autoeuropa não se quis pronunciar, remetendo qualquer esclarecimento sobre a matéria para a casa mãe do grupo Volkswagen na Alemanha, mas a Comissão de Trabalhadores acredita que a fábrica de automóveis de Palmela, no distrito de Setúbal, poderá continuar a laborar normalmente nos próximos tempos.

“À data de hoje, não existe nenhum indicador que nos leve a pensar que a situação que se passa nas fábricas da Volkswagen na Alemanha tenha algum impacto, quer na produção prevista, quer também no que diz respeito ao futuro da Autoeuropa”, disse à agência Lusa o coordenador da Comissão de Trabalhadores, Rogério Nogueira.

O representante dos trabalhadores lembrou ainda que a Autoeuropa “está em fase de lançamento do novo T-Roc” e “tem em curso um conjunto de investimentos, que a breve prazo, deverão permitir também a produção de veículos elétricos na fábrica de Palmela”.

No que respeita à situação nas fábricas da Volkswagen na Alemanha, Rogério Nogueira disse que a CT da Autoeuropa “mantém um contacto diário com os colegas da Alemanha e continua solidária com a sua luta, acreditando que se irá alcançar um acordo que garanta os postos de trabalho”.

A fábrica da Autoeuropa, que no ano passado produziu um total de 220.100 automóveis, mais 14% do que em 2022, está a produzir 1.005 veículos por dia do modelo T-ROC, que tem sido um dos mais vendidos em toda a Europa.

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ECO Quiz. Galp, empresas do Estado e MB Way

  • Tiago Lopes
  • 30 Novembro 2024

Agora que termina mais uma semana, chegou a altura de testar o seu conhecimento. Está a par de tudo o que se passou durante a semana?

A semana que agora termina ficou marcada por várias notícias, entre elas a decisão da Galp em relação ao projeto Aurora, a refinaria de lítio que previa instalar em Setúbal através de uma parceria com a Northvolt.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, anunciou um investimento no reforço de veículos para PSP e a GNR, no mesmo dia em que esteve reunido com as ministras da Justiça e da Administração Interna e com as chefias da PJ, PSP e GNR.

O Conselho de Finanças Públicas divulgou o relatório sobre o desempenho do setor público empresarial em 2023. As empresas não financeiras do Estado registaram uma melhoria na maioria dos indicadores económicos e financeiros, beneficiando do crescimento da economia. Ainda assim, estas empresas “continuam a demonstrar um desequilíbrio com um resultado líquido agregado negativo de 790 milhões de euros em 2023”.

O ECO publica todas as semanas um quiz que desafia a sua atenção. Tem a certeza que está a par de tudo o que se passou durante a semana? Teste o seu conhecimento.

 

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Santarém aprova orçamento de 89,3 Milhões para 2025

  • Lusa
  • 30 Novembro 2024

O presidente da município garante que o orçamento para a próximo ano reflete mais investimento, menos impostos e menos dívida.

O orçamento da Câmara de Santarém para 2025 será de 89,3 milhões de euros, mais 4 milhões face a 2024, num documento que “garante mais investimento, menos impostos e menos dívida”, disse o presidente da autarquia à Lusa.

João Teixeira Leite, presidente da Câmara, fixou uma taxa de 0,01% do pagamento da Derrama para as empresas com um volume de negócios inferior a 150 mil euros, fixando em 0,92% a taxa a pagar por aquelas que apresentam um volume de negócios superior.

“É um orçamento de concretização, ação e com dinâmica. Nós tivemos em foco as linhas de financiamento que já estavam garantidas pelo município, nomeadamente o Portugal 2030, o PRR e os financiamentos bancários que fomos aprovando ao longo de 2024 (…) É um documento ambicioso que garante mais investimento, menos impostos e menos dívida”, afirmou João Leite.

Segundo o autarca, este orçamento contempla o maior investimento de sempre em infraestruturas desportivas, com a construção da academia de futebol e com a requalificação de várias infraestruturas que vão “dotar o concelho de equipamentos desportivos de excelência”.

Assim, estão previstas várias intervenções como a colocação de relvado natural na Escola Superior da Agrária, a requalificação do campo da Ribeira de Santarém e a requalificação do campo de rugby.

Na regeneração urbana e espaço público, que segundo João Leite, é uma área “determinante para o orçamento de 2025″, está contemplada a requalificação da frente ribeirinha, com o objetivo de “rentabilizar o rio Tejo”, e a requalificação da Avenida Sá Carneiro, “projetos há muito aguardados e que pretendemos executar”.

Na saúde, o orçamento contempla 1,8 milhões de euros para a requalificação de 11 centros de saúde em várias freguesias, um investimento financiado pelo PRR que “vai dotar o território de excelentes condições para o serviço prestado na área da saúde”.

Na educação, cujo investimento é “contínuo e estratégico”, o orçamento prevê a requalificação de várias escolas, entre elas a escola básica de S. Bento, a escola básica de S. Salvador, a escola secundária Dr. Ginestal Machado e a escola E.B. 2,3 de Alcanede.

O orçamento também procura “reforçar a atração do investimento privado”, pelo que pretende “aprofundar a política de promoção do território, através da fixação de novas empresas”.

“Queremos manter o caminho da concretização da estratégia de crescimento económico e social sustentado que temos vindo a desenvolver, através da criação de condições de atratividade de investimento para o nosso concelho”, disse o autarca.

O orçamento contempla ainda aumentos em várias áreas, nomeadamente na cultura (mais 2,5% face a 2024) e na proteção civil (mais 9,1%).

Em 2025, a Câmara vai fixar uma taxa de 0,01% do pagamento da Derrama para as empresas com um volume de negócios inferior a 150 mil euros, fixando em 0,92% a taxa a pagar por aquelas que apresentam um volume de negócios superior, refletindo, desta forma, uma diminuição face à taxa praticada no presente ano (-0,03%).

O IRS mantém-se nos 4,5%, a mesma taxa que já vinha sendo cobrada.

Segundo o presidente, João Leite, a autarquia tem vindo a praticar uma política “de taxas mínimas que permite às famílias e empresas poupanças na ordem dos três milhões de euros”.

O orçamento foi aprovado por maioria, com os votos favoráveis do presidente e dos três vereadores do PSD, que governa a Câmara, e dos quatro vereadores do PS, com os quais os social-democratas firmaram um acordo pós eleitoral, e com o voto contra da vereadora do Chega.

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AdC sem oposição à compra da Carnes Campicarn pela Growth Partners e Campicarn

  • Lusa
  • 30 Novembro 2024

A compra da Campicarn integra um grupo de operações a que a Autoridade da Concorrência (AdC) decidiu não se opor.

A Autoridade da Concorrência (AdC) decidiu não se opor à compra do controlo conjunto sobre a Carnes Campicarn pela Growth Partners e Campicarn, foi hoje anunciado.

“[…] O Conselho de Administração da Autoridade da Concorrência […] delibera adotar uma decisão de não oposição à operação de concentração”, lê-se na informação divulgada esta sexta-feira pela AdC.

Na base desta decisão está o facto de a operação em causa não ser suscetível de criar entraves significativos à concorrência no mercado.

No início de novembro, a Growth Partners e a Campicarn notificaram a Autoridade da Concorrência (AdC) da compra do controlo conjunto sobre a Carnes Campicarn.

A Growth Partners realiza investimentos e gere fundos de capital de risco e a Campicarn é uma empresa portuguesa que produz carne e prepara, fabrica e acondiciona produtos à base de carne.

Esta autoridade pronunciou-se ainda sobre um conjunto de outras operações, decidindo também não se opor à concretização das mesmas.

Entre estas operações está a compra pela Sudarshan Chemical Industries, fornecedora de pigmentos, do controlo exclusivo do Heubach Group, incluindo ativos, empresas associadas e subsidiárias e aquisição pela Global Martilu da Babel Tenedora De Participaciones.

Deu também ‘luz verde’ à compra do controlo exclusivo sobre o negócio Bebegel, atualmente detido pela Cooper Consumer Health, pela Uriach, bem como à aquisição pela Diaverum — Investimentos e Serviços da Nefropinhal — Clínica privada da Sertã.

Também hoje, a Concorrência foi notificada da compra pelo Explorer Hospitality Fund I da J.A.S.E. — Joaquim Afonso & Salvador — Empreendimentos Turísticos e, indiretamente, do Douro Royal Valley Hotel & Spa e do Douro Palace Hotel Resort & SPA, através de uma sociedade veículo.

O Explorer Hospitality é um fundo de capital de risco criado para investimentos no setor da hospitalidade em Portugal.

Este fundo é gerido pela Explorer Investments.

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“Perdemos todos demasiado tempo a discutir garotices”, diz Miranda Sarmento

O ministro das Finanças defende que se perde demasiado tempo a "discutir garotices", referindo-se ao protesto realizado esta sexta-feira no Parlamento pelo Chega.

O ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, defende que se perde demasiado tempo a “discutir garotices”, referindo-se ao protesto realizado esta sexta-feira no Parlamento pelo Chega. Em entrevista à Sic Notícias, considera que se todos os partidos fizessem o mesmo, o Parlamento passava a ser uma espécie de Benetton com “não sei quantas cores”.

“Fui deputado na anterior legislatura e líder parlamentar, acho sinceramente que perdemos todos demasiado tempo, e o tempo é o recurso mais escasso que temos, a discutir garotices. […] Todos – os agentes políticos, comunicação social e comentadores –, perdemos demasiado tempo e fazemos o jogo daqueles que, não defendendo o Parlamento, usam o Parlamento para os seus ganhos políticos“, disse.

Sobre o Orçamento do Estado para 2025, que foi aprovado esta sexta-feira em votação final global, defende que “continua a ser um bom orçamento”, mas que é um orçamento que corresponsabiliza os dois maiores partidos da oposição: Partido Socialista e Chega.

“O País continua a ter um bom orçamento. Continua em grande medida a ser o orçamento do Governo, embora mil milhões de margem foram condicionados pela atuação da oposição. Porque, infelizmente, o PS com o apoio do Chega parecem, em muitos casos, parecer governar a partir do parlamento”, sublinhou.

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Marcelo homenageia Eanes “um sábio atento ao presente e ao futuro”

  • Lusa
  • 29 Novembro 2024

O general Ramalho Eanes "denuncia o que se passa de errado, de frágil, de débil, no mundo, como em Portugal, na política, como nas Forças Armadas", mas num "apelo à esperança", diz Marcelo.

O chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, prestou esta sexta-feira homenagem a Ramalho Eanes, primeiro Presidente da República eleito em democracia, que qualificou como “um sábio atento ao presente e ao futuro”.

Marcelo Rebelo de Sousa falava na Culturgest, em Lisboa, na sessão de apresentação do livro “Ramalho Eanes – Palavra que conta”, da jornalista Fátima Campos Ferreira, editado pela Porto Editora, com prefácio da sua autoria. “Esta palavra conta, conta muito, porque vem de um sábio, de um sábio atento ao presente e ao futuro, que viveu aquilo de que fala e que continua a servir o país”, afirmou.

O chefe de Estado acrescentou que esta cerimónia acabou por ser “um agradecimento ao Presidente Ramalho Eanes, uma homenagem” ao general, assinalando que contou com as presenças de “outro antigo Presidente”, Aníbal Cavaco Silva, e de “responsáveis políticos atuais, e depois com muitas e muitos portugueses, que lhe estão muitíssimo gratos”.

Segundo o Presidente da República, na entrevista que serviu de base ao livro e posteriores conversas com Fátima Campos Ferreira, o general Ramalho Eanes “denuncia o que se passa de errado, de frágil, de débil, no mundo, como em Portugal, na política, como nas Forças Armadas”, mas num “apelo à esperança”.

“Foi esse sempre também o caminho que escolheu: oferecer aos portugueses, sempre, uma palavra de esperança. Mas a nossa História é isso, nós perdemos a independência, recuperámos, errámos, falhámos, e depois superámos. Que bom, senhor Presidente, termos a sua palavra que conta, a sua palavra realista, de denúncia, mas de esperança. Assim é mais fácil acreditar em Portugal”, considerou.

Marcelo Rebelo de Sousa adiantou que António Ramalho Eanes será homenageado “de forma muito intensa já no próximo mês de janeiro”, por ocasião do seu 90.º aniversário. Nesta sessão, que terminou com uma intervenção de Ramalho Eanes, estiveram presentes o presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, e o ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo.

Além do antigo chefe de Estado Aníbal Cavaco Silva, marcaram também presença, entre outros, o antigo presidente da Assembleia da República Eduardo Ferro Rodrigues, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, e o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos.

Nascido em Alcains, Castelo Branco, em 25 de janeiro de 1935, o general Ramalho Eanes foi o primeiro Presidente da República eleito por sufrágio universal em democracia, nas presidenciais de 1976, e cumpriu dois mandatos na chefia do Estado, até 1986. Como militar, participou na Guerra Colonial. Depois do 25 de Abril de 1974, foi o comandante operacional do 25 de Novembro de 1975, que marcou o fim do chamado Período Revolucionário em Curso (PREC), e chefiou o Estado-Maior do Exército.

Depois de deixar a Presidência da República, veio a liderar o Partido Renovador Democrático (PRD), força política que nasceu quando estava a terminar o seu segundo mandato, inspirada na sua figura, e que foi a terceira mais votada nas legislativas antecipadas de 1985.

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Fundo da Explorer notifica Concorrência sobre compra de hotéis no Douro

O fundo Explorer Hospitality Fund I, gerido pela Explorer Investments, notificou a Concorrência sobre a compra de dois hotéis no Douro: o Douro Palace e o Douro Royal Valley.

O Explorer Hospitality Fund I, um fundo de capital de risco criado para investimentos no setor da hospitalidade em Portugal gerido pela Explorer Investments, comprou dois hotéis no Douro – o Douro Palace e o Douro Royal Valley – detidos pela Joaquim, Afonso & Salvador – Empreendimentos Turísticos Lda.

“A operação notificada consiste na aquisição, pelo Explorer Hospitality Fund I, do controlo exclusivo da J. A. S. E. – Joaquim, Afonso & Salvador – Empreendimentos Turísticos Lda e, indiretamente, do “Douro Royal Valley Hotel & Spa” e do “Douro Palace Hotel Resort & SPA”, através de uma sociedade-veículo”, lê-se no site da Autoridade da Concorrência.

A sociedade Explorer Investments gere, segundo a sua página online, fundos com ativos líquidos na ordem 1.700 milhões de euros divididos em duas áreas de negócio: private equity e turismo.

Fundada em 2003, a sociedade é presidida por Elizabeth Rothfield depois da morte do outro fundador Rodrigo Guimarães.

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