Estados Unidos investigam implicações de segurança nacional da chinesa DeepSeek

  • Lusa
  • 29 Janeiro 2025

A DeepSeek manteve esta quarta-feira a limitação aos novos registos de utilizadores, após três dias consecutivos de "ataques maliciosos em grande escala".

O Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos está a investigar as potenciais implicações da aplicação chinesa de modelos de inteligência artificial generativa (IA) DeepSeek R-1, que disse continuar a sofrer ataques maliciosos.

A secretária de imprensa da Presidência dos Estados Unidos, Karoline Leavitt, disse na terça-feira, na sua primeira conferência de imprensa, que tinha discutido pessoalmente o assunto com o Conselho.

A porta-voz disse ainda que Donald Trump encara os avanços e modelo de baixo custo da DeepSeek como uma “chamada de atenção” para a indústria de IA dos EUA, mas que o Presidente continua confiante de que o país “voltará a deter o domínio”.

A aplicação chinesa de modelos de inteligência artificial generativa (IA) DeepSeek R-1 manteve esta quarta-feira a limitação aos novos registos de utilizadores, após três dias consecutivos de “ataques maliciosos em grande escala”.

Depois de terem sofrido “grandes interrupções” durante mais de uma hora na segunda-feira e durante cinco minutos na terça-feira, os serviços da empresa acumularam hoje mais de nove horas de operação afetada.

“Na sequência de ataques maliciosos em grande escala contra os serviços DeepSeek, limitámos temporariamente os registos para garantir a continuidade do serviço. Os utilizadores existentes podem iniciar sessão normalmente. Obrigado pela sua compreensão e apoio”, disse a aplicação no seu portal na Internet.

A plataforma garantiu que já identificou o problema, implementou uma alteração no sistema e está “atenta a quaisquer potenciais problemas”.

Os serviços web e as interfaces de programação de aplicações estão a funcionar com “um desempenho degradado”, admitiu a DeepSeek.

Na segunda-feira, a aplicação liderou a tabela de descargas na App Store, tanto na China como nos Estados Unidos, batendo o popular ChatGPT.

Sam Altman, o líder da OpenAI, empresa que detém o ChatGPT, disse na segunda-feira à noite que o novo modelo do DeepSeek é impressionante, “especialmente tendo em conta o que conseguem entregar pelo preço”.

O modelo DeepSeek-R1, lançado a 20 de janeiro, é, de acordo com o criador, comparável ao modelo o1 da OpenAI na resolução de problemas matemáticos, programação e inferência de linguagem natural.

A ferramenta de código aberto teve um impacto significativo na comunidade internacional de programadores e no setor tecnológico devido à sua eficiência e baixo custo.

Após as notícias, as ações do conglomerado norte-americano de semicondutores Nvidia caíram 17% em Wall Street na segunda-feira.

A perda de capitalização bolsista da Nvidia foi de 589 mil milhões de dólares (564 mil milhões de euros), equivalente a duas vezes o valor do produto interno bruto de Portugal em 2023. Esta perda é uma das piores alguma vez registada na praça bolsista nova-iorquina e levou a Nvidia a perder o estatuto de empresa com a maior capitalização mundial.

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Hoje nas notícias: ASF, Fundo de Resolução e profissões de desgaste rápido

  • ECO
  • 29 Janeiro 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) vai recomendar às companhias de seguros que se abstenham de comercializar planos de saúde, por forma a evitar a confusão dos consumidores com os seguros de saúde. O Fundo de Resolução está a procurar um assessor financeiro para avaliar a sua participação no Novobanco. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta quarta-feira.

Regulador quer seguradoras fora de “planos de saúde” para evitar confusão

A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) vai recomendar às companhias de seguros que se abstenham de comercializar planos de saúde, devido à frequente confusão destes produtos com os seguros de saúde e que tem motivado um elevado número de queixas todos os anos não só ao regulador do setor, como também à Autoridade Reguladora da Saúde e à Direção-Geral do Consumidor. Esta recomendação serve “não só para garantir a eficácia na comunicação dos limites que separam os dois tipos de produto, mas também porquanto as atividades de exploração e de comercialização de ‘planos de saúde’ não consubstanciam o conceito de ‘operações diretamente decorrentes da atividade seguradora’ (…)”.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Fundo de Resolução procura assessor financeiro para avaliar participação pública no Novobanco

O Fundo de Resolução está à procura de um assessor financeiro para avaliar a participação que detém no Novobanco, de 13,5%, e a da Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF), que é de 11,46%. O objetivo é analisar qual a melhor solução para a participação das entidades públicas na instituição financeira — que, no conjunto, soma 25% –, sendo que o valor deverá ser calculado com base em várias metodologias.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

Estudo sobre desgaste rápido põe em causa antecipação da reforma

A Direção-Geral do Emprego e das Relações do Trabalho (DGERT) defende, citando uma ideia da OCDE no resumo intercalar do estudo que está a realizar sobre as profissões de desgaste rápido — para as quais não existe uma definição clara –, que os problemas suscitados pelo trabalho perigoso ou penoso devem ser tratados, em primeiro lugar, por políticas fora do domínio das pensões. “As políticas de gestão da idade devem esforçar-se, tanto quanto possível, por preparar uma mudança de carreira a fim de manter os indivíduos empregados até à idade mínima de reforma para todos os trabalhadores”, escreve a DGERT, num documento-síntese.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Mortágua diz que segunda volta entre Marques Mendes e Gouveia e Melo seria um “cenário de horror”

A líder do Bloco de Esquerda (BE) considera que uma segunda volta das eleições presidenciais entre Luís Marques Mendes e Gouveia e Melo seria um “cenário de horror”, apontando que o seu partido tudo fará para evitar que isso aconteça. Em entrevista ao podcast “Política com Assinatura”, Mariana Mortágua garantiu que não vai apoiar nenhum dos candidatos da área socialista e que o BE vai construir uma candidatura de esquerda. No entanto, recusou dizer se apoiaria uma candidatura de Sampaio da Nóvoa.

Ouça a entrevista completa na Antena 1 (acesso livre)

SIC prepara plano de cortes

A SIC vai anunciar, em breve, um plano de corte de custos a implementar já este ano, de acordo com um comunicado do Sindicato dos Trabalhadores de Telecomunicações e Comunicação Audiovisual (STT). Após uma reunião na passada sexta-feira, 24 de janeiro, com o diretor de Recursos Humanos da estação de televisão, uma delegação do STT foi informada de que o Grupo Impresa “está num processo complexo de otimização e análise de custos, com a finalidade da sua redução”. O processo de reestruturação, que está a ser preparado desde o ano passado, surge “no seguimento dos resultados dos primeiros nove meses de 2024, que ficaram bastante abaixo do previsto”.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

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“Partilha é Serviço ao Cliente” com Nuno Ascensão e Eduardo Garcia e Costa – Parte II

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  • 29 Janeiro 2025

Na segunda parte de “Vidas que vale a pena viver", Nuno Ascensão e Eduardo Garcia e Costa, fundadores da Keller Williams Portugal, falam sobre o crescimento do negócio e a cultura da partilha.

Nuno Ascensão e Eduardo Garcia e Costa regressam a “Leadership Bites”, videocast produzido pela Keller Williams, para a segunda parte de “Vidas que vale a pena viver”. Emitido semanalmente, “Leadership Bites” assinala a primeira década da companhia em Portugal e aborda os mais variados temas. O objetivo? Descobrir e partilhar, através de testemunhos de alguns thought leaders nacionais, fórmulas e caminhos para o sucesso, em diferentes áreas da vida. No ar às quartas-feiras, o videocast conta com a condução de Marco Tairum, CEO da Keller Williams Portugal.

Reconhecidos pela visão estratégica e pela capacidade de implementação, os fundadores da Keller Williams Portugal são referência no setor empresarial. No centro desta conversa está a profunda consciência de que a parceria com os Consultores na construção e crescimento do seu negócio, aliada a uma forte cultura de partilha, é essencial para garantir o melhor serviço aos nossos clientes – tanto proprietários como compradores – elevando a excelência na mediação imobiliária e maximizando os resultados para todos.

Nuno Ascensão e Eduardo Garcia e Costa regressam a “Leadership Bites”, videocast produzido pela Keller Williams, para a segunda parte de “Vidas que vale a pena viver”

Para os fundadores da Keller Williams Portugal, liderar começa por um convite para uma “viagem”. Passa então pela definição do destino e pela seleção da companhia certa para depois, em conjunto, se traçar o caminho.

Assista à segunda parte deste episódio especial aqui:

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Quer poupar nas prestações da casa? Leia isto

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  • 29 Janeiro 2025

Ainda está a tempo de poupar em 2025: reveja o seu crédito habitação e descubra como a transferência pode reduzir custos e libertar o seu orçamento para o que mais importa.

O início do novo ano é sempre uma boa altura para fazer uma revisão financeira e um ajuste nas suas despesas. Entre os vários compromissos financeiros mensais, o crédito habitação representa uma das maiores despesas das famílias portuguesas. Por isso, avaliar as condições do seu crédito devia ser algo a fazer com regularidade até porque pode representar uma oportunidade de redução de custos e um começo de 2025 com mais dinheiro disponível.

Sabia que pode estar a perder muito dinheiro com o seu crédito atual? Um crédito habitação não se resume apenas às mensalidades que paga ao banco, existem outros fatores que impactam o custo total, como taxas de juro (Euribor e spread), seguros obrigatórios (vida e multirriscos) e os produtos associados (cartões de crédito, por exemplo). A transferência do seu crédito habitação pode ser uma solução, mas antes de tomar qualquer decisão, é importante perceber quais são as vantagens desta mudança que deve contar com o apoio de um intermediário de crédito, como o Doutor Finanças.

Vale a pena transferir o crédito habitação?

Transferir o crédito habitação pode trazer inúmeras vantagens para a sua vida financeira, a começar pela redução das despesas mensais. Para que isso aconteça, precisa de encontrar um banco que lhe ofereça uma taxa de juro mais baixa e, consequentemente, uma prestação mensal inferior. Além disso, existem outras vantagens como a alteração do prazo do empréstimo. Por exemplo, se o cliente tem um empréstimo de 30 anos, pode transferir o crédito para um banco que lhe ofereça um empréstimo de 20 anos. Esta opção pode aumentar a prestação mensal, mas vai reduzir o montante total pago em juros.

Outro dos pontos importantes a considerar é o impacto da Euribor. Apesar de estar atualmente a descer, continua a ser vantajoso rever as condições de crédito, o que pode passar pela transferência de crédito.

Com apoio personalizado, muitas famílias conseguem poupanças significativas, seja através de uma redução na mensalidade, seja pela renegociação de seguros e outros produtos

A taxa mista pode ser uma opção

Se está a avaliar alternativas para o seu crédito habitação, a taxa mista pode revelar-se uma escolha estratégica. Este tipo de taxa combina as vantagens de uma taxa fixa durante um período inicial com a flexibilidade da taxa variável no restante prazo do contrato. Aqui, o apoio prestado pelo Doutor Finanças é fundamental: analisando a sua situação atual, negoceia as melhores condições financeiras para si e para a sua família.

Ao optar por uma taxa mista, a taxa de juro mantém-se fixa por um período definido, o que significa que a sua prestação mensal não sofrerá alterações nesse intervalo. Esta estabilidade pode traduzir-se numa poupança significativa, permitindo-lhe planear o orçamento familiar sem surpresas. Após este período, o crédito passa a ter uma taxa variável, à qual se soma o spread contratado.

No entanto, as condições de um crédito habitação com taxa mista dependem sempre do momento em que foi contratado. Se a taxa fixa negociada inicialmente não era competitiva, este pode ser o momento certo para rever as condições. Atualmente, os bancos estão a oferecer propostas mais atrativas, como spreads a partir de 0,5%, tornando o mercado mais favorável para quem procura poupanças.

Porquê recorrer a um intermediário de crédito?

O processo de revisão e transferência de crédito requer ajuda de um profissional. Por isso, optar por um intermediário de crédito como o Doutor Finanças é uma decisão inteligente para quem procura poupar nas prestações da casa e evitar complicações. Aqui estão as principais vantagens:

Personalização: Cada família tem necessidades e realidades financeiras únicas. Um intermediário de crédito analisa detalhadamente a sua situação e negocia as melhores condições disponíveis no mercado, garantindo uma solução adaptada à sua realidade.

Rapidez e poupança de tempo: Fazer uma revisão de crédito sozinho pode ser moroso e confuso, especialmente quando precisa de comparar propostas de várias instituições. Com um intermediário, todo o trabalho de recolha e análise das diferentes ofertas é feito por especialistas, poupando-lhe tempo e esforço.

Um único ponto de contacto: Esqueça o contacto com várias entidades e a complexidade de lidar com diferentes interlocutores. Com o Doutor Finanças, todo o processo é centralizado e gerido por um único profissional que o acompanha em todas as etapas, desde a análise inicial até à conclusão da transferência do crédito.

Traga o Doutor para a conversa sobre o seu crédito habitação. Este é um serviço totalmente gratuito para si.

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O número de pessoas em lista de espera na Comunidade de Madrid diminuiu em dezembro

  • Servimedia
  • 29 Janeiro 2025

De acordo com os dados oficiais da Comunidade de Madrid, o número de doentes em lista de espera estrutural diminuiu em todos os parâmetros analisados.

As listas de espera médicas foram reduzidas em dezembro em 32.245 pacientes na Comunidade de Madrid, segundo os últimos dados oficiais do Serviço de Saúde de Madrid.

No total, o número de pessoas em listas de espera estruturais passou de 1.042.798 para 1.010.553. As listas de espera também registaram diminuições em todas as categorias, tanto nas listas de espera cirúrgicas (LEQ) como nas consultas externas e nos exames de diagnóstico.

O número de doentes em espera estrutural para uma operação diminuiu 2 746 em dezembro, para 73 870, contra 76 616 no mês anterior. As listas de espera cirúrgicas continuam a diminuir desde os meses de verão, com uma redução acumulada de 5746 doentes desde setembro. O tempo médio de espera para uma cirurgia é de 48,03 dias, de acordo com os últimos dados.

Se estes dados forem comparados com os últimos dados recolhidos pelo Sistema Nacional de Listas de Espera em Saúde (SISLE), correspondentes ao primeiro semestre de 2024, Madrid é a região de Espanha com o menor tempo de espera para intervenções cirúrgicas, muito longe da média nacional de 121 dias, ou seja, menos 73 dias do que no conjunto do Sistema Nacional de Saúde. Além disso, apesar da sua população e da sua maior procura de cuidados de saúde, tem a taxa mais baixa de doentes pendentes de cirurgia, 10,06 por 1000 habitantes.

CONSULTAS EXTERNAS E EXAMES DE DIAGNÓSTICO

Nas consultas externas, o número de utentes em espera estrutural em dezembro foi de 743.893, o que representa menos 25.650 utentes do que no mês anterior (769.543). O tempo de espera foi de 71,59 dias, 22 dias abaixo da média nacional que, de acordo com os últimos registos do SISLE, é de 94 dias.

Estes dados colocam Madrid em terceiro lugar em termos de menor tempo de espera para consultas externas em Espanha, apenas atrás do País Basco, com 49 dias, e de La Rioja, com 58 dias. Na Catalunha, uma região comparável a Madrid em termos de pressão hospitalar, um doente tem de esperar em média 98 dias.

No que se refere aos exames de diagnóstico, o número de doentes em espera em dezembro era de 192 790, o que representa uma diminuição de 3 849 pessoas em relação a novembro: 196 639. O tempo médio de espera para os exames de diagnóstico foi de 63,80 dias em dezembro, o que representa uma redução de 13,43 dias em relação a agosto.

GESTÃO HOSPITALAR

As listas de espera em Madrid registam uma tendência decrescente, o que se deve, em parte, à otimização da gestão hospitalar no CAM, segundo fontes da região. Indicam que os resultados da Comunidade de Madrid são impulsionados pela eficiência na gestão dos seus hospitais, que registam tempos significativamente inferiores à média nacional, tanto em LEQ como em consultas e exames de diagnóstico.

Acrescentam que a análise dos dados mostra que o modelo de gestão mista na Comunidade de Madrid é um fator-chave para a redução das listas de espera, permitindo que a região se posicione como líder nacional na administração dos cuidados de saúde. Hospitais como a Fundación Jiménez Díaz (FJD) tornaram-se um exemplo de eficiência hospitalar e de redução dos tempos de espera, graças a uma combinação de inovação organizacional e de otimização dos recursos público-privados.

O FJD regista os melhores resultados entre os hospitais de alta complexidade. Em cirurgia, o seu tempo médio de espera é de 27,04 dias, 21 dias abaixo da média do CAM (48,03) e 94 dias abaixo da média nacional (121 dias).

Nas consultas externas, é também o líder na sua categoria, com 28,84 dias, contra 71,59 dias no CAM e muito abaixo da média de espera do Sistema Nacional de Saúde (94 dias). Nos exames de diagnóstico, o tempo de espera na Fundación Jiménez Díaz é de 34,64 dias, contra uma média de 63,80 dias no conjunto dos hospitais de Madrid.

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A empresa espanhola IGNITE lança a IA para a educação na BETT Show UK

  • Servimedia
  • 29 Janeiro 2025

IGNITE Copilot é uma ferramenta de IA para professores de língua espanhola que poupa tempo na preparação das aulas.

O IGNITE participou na feira do setor da tecnologia aplicada à educação, a BETT Show UK. Para além de apresentar as últimas novidades e avanços em ‘edtech’ a nível global, o evento inclui um importante painel de apresentações e reuniões em que são debatidos os desafios e tendências apresentados pela IA aplicada à educação.

De acordo com a empresa, durante o evento, o IGNITE “consolidou a sua posição de líder na introdução da Inteligência Artificial na comunidade educativa de língua espanhola, estabelecendo novas ligações com parceiros e reuniões com clientes internacionais”.

Neste contexto internacional, o IGNITE partilha na BETT uma nova ferramenta para capacitar os professores em IA, o IGNITE Copilot. Esta aplicação de Inteligência Artificial foi concebida para ajudar os professores e os centros educativos na criação de conteúdos didáticos. É capaz de gerar projetos, situações de aprendizagem e avaliações personalizadas, otimizando o tempo de preparação e adaptando-se às necessidades específicas de cada sala de aula.

O IGNITE Copilot foi desenvolvido por uma equipa multidisciplinar que inclui doutores em didática, engenharia e filosofia, garantindo uma aplicação transversal e detalhada, criada por e para professores.

Desde o seu lançamento, o IGNITE Copilot foi adotado por mais de 13.000 professores em Espanha e na América Latina, que destacam a sua capacidade para reduzir o tempo gasto em tarefas administrativas e melhorar a personalização das experiências de aprendizagem.

Como evidenciado em vários fóruns profissionais organizados no âmbito da BETT, as atitudes dos educadores em relação às “edtech” são geralmente positivas e valorizam particularmente o efeito que estas ferramentas têm na sua atividade. As conclusões do estudo “Plugged in or switched off?”, publicado pelos organizadores do evento, apontam neste sentido, em que 87% dos educadores britânicos inquiridos estão convencidos de que as melhorias nos processos de IA devem ser incorporadas nas escolas. Outros dados relevantes indicam que 69% já viram a sua produtividade aumentar com a prova de conceito em 2024 e 67% dizem ter obtido melhores resultados a nível educacional.

NOVAS COMPETÊNCIAS EM IA

A presença proeminente da IA na BETT, em todos os tipos de soluções e produtos, destacou a importância de os educadores se actualizarem rapidamente. A este respeito, mais de 450 milhões de profissionais vão ter de se adaptar à IA, tal como salientado no estudo “Educational pathways for the AI transition in skills and job report” publicado pelo TEHA Group.

A equipa de gestão do IGNITE teve a oportunidade de discutir com Brian Johnsrud, PhD, Diretor de Educação da Adobe, a conveniência de introduzir a IA no processo de planeamento educacional.

No âmbito do diálogo com Justina Nixon-Saintil, Vice President of Chief Impact Offcier da IBM, a equipa do IGNITE discutiu algumas das previsões da AI Alliance – a Aliança Europeia de Inteligência Artificial criada no seio da Comissão Europeia para desenvolver um diálogo político aberto sobre a IA.

Esta iniciativa europeia aponta diretamente para a necessidade de “os fornecedores de software criarem um ambiente seguro e compatível com o currículo, onde os professores se sintam confortáveis para preparar experiências de aprendizagem, porque a IA e os agentes Shadow AI já estão aqui”, explica Ignacio Aso, fundador do IGNITE Copilot.

A IA Alliance alerta também para a urgência de as escolas estabelecerem protocolos e políticas para a utilização da IA de acordo com a sua realidade: “A aprendizagem ao longo da vida para os professores tornar-se-á o novo normal”, acrescenta Aso.

Por último, a aliança europeia está otimista quanto ao facto de a IA e a automatização de processos se tornarem uma vantagem competitiva para as escolas.

 

 

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As plataformas digitais da LALIGA ultrapassam os dois milhões de utilizadores mensais únicos

  • Servimedia
  • 29 Janeiro 2025

As plataformas digitais da LALIGA superam os dois milhões de utilizadores únicos mensais, segundo informa esta entidade.

Destaca que “a LALIGA continua a ser a competição nacional de futebol mais importante do mundo e, como tal, toda a informação sobre os seus resultados, clubes, jogadores ou estatísticas, entre outros conteúdos, é procurada e consultada por milhões de adeptos em todo o mundo, todos os dias, através das diferentes plataformas oficiais disponíveis, como o site ou a aplicação oficial”.

O responsável destacou que isso é demonstrado pelos últimos dados publicados pela consultora GfK, empresa oficial de medição de audiências digitais em Espanha, que coloca o ecossistema digital da LALIGA em quinto lugar na categoria Desporto dos meios desportivos com mais visualizações de páginas, com mais de 96 milhões, atrás apenas dos meios desportivos mais importantes do nosso país, como a Marca, o AS ou o Mundo Deportivo.

O relatório analisa também a audiência média diária destes meios, dados que colocam os sites de competição espanhóis na oitava posição entre os que têm mais utilizadores únicos em média por dia, com 410.488. Um número muito próximo ao do YouTube (436.302), a principal plataforma de vídeo do mundo.

Além disso, a LALIGA coloca o seu site oficial e a sua App no décimo primeiro lugar no ranking das plataformas com mais utilizadores únicos mensais, alcançando mais de 2 milhões, logo atrás do DAZN, um dos principais operadores desportivos audiovisuais internacionais.

“Estes números demonstram que nos espaços LALIGA é possível encontrar toda a informação de que os adeptos e seguidores da competição necessitam, desde os resultados de cada jornada na LALIGA EA SPORTS e na LALIGA HYPERMOTION, bem como tudo o que está relacionado com o Futebol Feminino e a LALIGA GENUINE. Além disso, todos os vídeos e estatísticas mais relevantes por clube, como golos e cartões, estão disponíveis, juntamente com conteúdo audiovisual personalizado. Isso inclui formatos inovadores, como histórias do Instagram e clipes no estilo TikTok, adaptados a cada utilizador”, disse LALIGA.

Por outro lado, está também disponível toda a informação sobre a atividade institucional da associação patronal, bem como o seu organigrama e regulamentos. No sítio Web, é igualmente possível consultar os projetos da Fundação LALIGA, da LALIGA Business School, ou tudo o que se relaciona com os patrocinadores e os direitos audiovisuais.

“Em suma, criam um ponto de encontro onde qualquer pessoa que queira saber mais sobre a competição espanhola pode encontrar o que procura. Esta informação também está disponível em inglês, o que leva todos os pormenores da competição espanhola a qualquer adepto de qualquer parte do mundo”, concluiu.

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O Secretário-Geral das Nações Unidas para o Turismo apresenta em Marraquexe o guia de investimento para Marrocos, que está a consolidar a sua posição como o destino mais visitado de África

  • Servimedia
  • 29 Janeiro 2025

Zurab Pololikashvili, está empenhado em reforçar a sua parceria com Marrocos, um aliado “fundamental” na sua missão de promover a inovação em África e aumentar o investimento no setor do turismo.

Em visita oficial ao país norte-africano, Pololikashvili congratulou-se com as “conquistas” de Marrocos em termos de crescimento do turismo, fazendo do setor um pilar da diversificação económica e do crescimento sustentável. De acordo com os últimos dados compilados pelos técnicos de turismo da ONU, Marrocos recebeu 17,4 milhões de turistas internacionais em 2024, um aumento de 20% em relação a 2023, o que o torna o país mais visitado de África.

A Ministra do Turismo, do Artesanato e da Economia Social e Solidária, Fatim-Zahra Ammor, partilhou os dados oficiais e destacou as perspetivas para os próximos anos, com Marrocos a co-organizar o Campeonato do Mundo de Futebol de 2030 e a 35ª edição da Taça das Nações Africanas (AFCON-2025).

Nos últimos cinco anos, Marrocos registou uma média anual de 3,5 mil milhões de dólares de investimento direto estrangeiro em todos os setores. De 2014 a 2023, 2,2 mil milhões de dólares foram atribuídos ao setor do turismo. Os investimentos no setor do turismo ascenderam a 2,6 mil milhões de dólares entre 2015 e 2024.

Para apoiar o crescimento do turismo, a ONU Turismo lançou oficialmente em Rabat o seu guia “Tourism Doing Business – Investing in Morocco”. As orientações destacam as oportunidades no setor do turismo para investidores internacionais de todas as dimensões, bem como as tendências de investimento e as principais áreas de crescimento, incluindo o ecossistema de inovação no país do Norte de África.

INOVAÇÃO NO TURISMO

Em Rabat, a ONU Turismo recebeu líderes do setor público e privado ligados ao setor, incluindo a Agência Marroquina para o Desenvolvimento do Turismo (SMIT), empresários e proprietários de pequenas empresas, etc., com o objetivo de impulsionar a inovação no setor do turismo do país. Na sua intervenção sobre as tendências globais em matéria de tecnologia e inovação no turismo, a Diretora Executiva do Turismo da ONU, Natalia Bayona, destacou “a aceleração da transformação digital do setor”.

“O setor do turismo de Marrocos tornou-se um motor económico fundamental, contribuindo com 7,3% para o PIB até 2023.” Bayona comentou. “Com um notável aumento de 35% nas chegadas internacionais a partir de 2019 e 10,5 mil milhões de dólares em receitas turísticas, Marrocos está preparado para um crescimento contínuo. A estabilidade política do país e as suas políticas económicas estratégicas reforçam este sucesso.

Fatim-Zahra Ammor, Ministra do Turismo, do Artesanato e da Economia Social e Solidária, acrescentou que “a estabilidade política do Reino de Marrocos, a sua vantagem competitiva, a abertura da sua economia, a visão sobre a inovação e as suas políticas de investimento posicionam o país como um destino privilegiado para os investidores nacionais e internacionais”.

“O nosso compromisso persiste em continuar a implementar reformas estratégicas para desbloquear todo o potencial do investimento privado, facilitando assim o processo de negócios em Marrocos.” observou o Ministro.

No âmbito da visita, foi também assinado um acordo para a criação do Gabinete Regional de Turismo das Nações Unidas para África, reforçando o papel de Marrocos como parceiro fundamental no apoio ao crescimento do turismo em todo o continente.

STARTUPS

O Concurso Nacional de Startups de Turismo, uma iniciativa centrada na promoção da inovação no setor do turismo marroquino e apoiada pela Agência Marroquina para o Desenvolvimento do Turismo (SMIT), terminou com a participação de 137 aspirantes a startups.

Entre elas, cinco empresas de destaque foram reconhecidas pelas suas contribuições inovadoras. A Ecodome liderou a lista, conquistando o primeiro lugar pela sua abordagem inovadora ao turismo sustentável. Empatadas em segundo lugar, a ATAR e a Pikala demonstraram um potencial excecional com as suas ofertas únicas. Em terceiro lugar ficou a Wanaut, destacada pelas suas soluções criativas para melhorar as experiências de viagem.

Finalmente, Mouja ficou em quarto lugar, impressionando o júri com as suas estratégias inovadoras. Este concurso realça o empenhamento de Marrocos em fomentar o talento empresarial e em fazer progredir o seu setor turístico através de investimentos e apoios estratégicos.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 29 de janeiro

  • ECO
  • 29 Janeiro 2025

Ao longo desta quarta-feira, 29 de janeiro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Apoios do PRR à inovação industrial podem ser reforçados com a reprogramação

Empresas excluídas por falta de dotação contestaram decisão do IAPMEI. Aguardam reposta desde março de 2024. Governo está inclinado para reforçar os apoios disponibilizados à indústria.

Há mais de 1.250 empresas que ficaram de fora do concurso do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) que disponibilizava 60 milhões de euros para apoiar projetos de investigação industrial, desenvolvimento experimental e de inovação e implementação de soluções tecnológicas avançadas. Muitas decidiram contestar a exclusão já que esta foi feita com base em critérios que não constavam do aviso. Esperam uma decisão do IAPMEI desde março do ano passado. Mas a solução poderá estar na reprogramação da bazuca, que o Executivo disse que iria submeter a Bruxelas este mês.

O IAPMEI anunciou a 14 de março que tinham sido selecionadas 408 candidaturas no âmbito deste concurso, que tinham subjacente um “investimento elegível global superior a 89 milhões de euros”, ainda que a dotação do aviso fosse de 60 milhões de euros. O investimento elegível é aquele que é passível de ser suportado pelos fundos que neste caso tinha como limite 55%, que podia ser acrescido de dez pontos percentuais (pp) para as médias empresas ou 20 pp para as pequenas e mais dez para as empresas no Norte, Centro, Alentejo, Açores e Madeira.

Mas foram submetidas mais do quádruplo de candidaturas – 1.660, “representando um montante total de investimento superior a 365 milhões de euros”, segundo noticiou o próprio IAPMEI.

O ECO sabe que houve candidaturas que foram consideradas como “Não Selecionada” por falta de dotação orçamental, tendo as candidaturas aprovadas sido selecionadas tendo por base a data e hora da sua submissão. Critério este que, neste caso em particular, não se encontrava previsto no Aviso. O que estava previsto é que o período para a receção de candidaturas decorreria entre a data de publicação (30/11/2023) e 20 de dezembro de 2023.

“O ponto 11 do Aviso, relativo ao processo de “Análise e decisão das candidaturas”, não prevê qualquer processo de hierarquização das candidaturas por ordem de entrada ou qualquer critério de desempate de candidaturas com base na data e hora de submissão das mesmas”, explicou ao ECO uma fonte conhecedora do processo.

Assim, alguns promotores consideraram que as regras não foram respeitadas e solicitaram nas alegações que fosse feito um reforço de dotação que permitisse financiar as candidaturas elegíveis.

O caso chegou mesmo a ser levantado por vários deputados, em diversos debates da especialidade, mas nunca houve uma resposta cabal.

O ECO questionou o IAPMEI, mas fonte oficial disse apenas que as empresas serão notificadas de uma decisão assim que possível.

“Parece, no mínimo, pouco aceitável que candidaturas submetidas poucos dias (cerca de uma semana) após a disponibilização do formulário de candidatura não sejam aprovadas por falta de dotação orçamental, particularmente num contexto marcado por dificuldades de execução do PRR e por uma situação económica mundial complexa que retrai o investimento empresarial”, acrescentou a mesma fonte.

O ECO sabe que o Governo vê com bons olhos avançar com um reforço da dotação deste concurso no âmbito do exercício de reprogramação do PRR. Mas, como todas as medidas terá se aguardar luz verde de Bruxelas.

“Este é um assunto importante. Uma linha de financiamento relevante”, disse ao ECO Manuel Castro Almeida quando questionado sobre o pretendia fazer. Mas escusou-se a confirmar o reforço ou a dar mais detalhes sobre o que iria fazer.

As empresas têm para já uma certeza, no plano de avisos de 2025 está prevista a abertura de um segundo concurso para o mesmo fim (Indústria 4.0), em março, ainda que sem qualquer indicação de dotação.

Mas como este tipo de projetos é de execução muito rápida – muitas vezes em causa está a compra de um ou dois equipamentos — há o risco de parte algumas empresas a solução já venha tarde. Esta rapidez também pode ter uma vantagem: uma vez atribuído o apoio (a fundo perdido) a execução surge quase de imediato.

“A correção desta situação permitiria aumentar rapidamente a execução do PRR em cerca de 186 milhões de euros tendo em conta o valor de incentivo associado, já que o investimento associado”, das candidaturas que ficaram de fora, “é de cerca de 280 milhões”.

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IP candidatou-se a fundos para a alta velocidade Porto-Lisboa e Lisboa-Madrid

A Infraestruturas de Portugal entregou duas candidaturas para fundos europeus para financiar a linha Porto-Lisboa, no valor de 955 milhões, e os estudos para a linha entre as capitais ibéricas.

A Infraestruturas de Portugal (IP) entregou a semana passada a candidatura a mais 955 milhões de euros em fundos do Mecanismo Interligar a Europa para financiar a construção da linha de alta velocidade Porto – Lisboa e 4,6 milhões para o desenvolvimento dos estudos da linha Lisboa – Madrid.

“A Infraestruturas de Portugal submeteu duas candidaturas à call do Programa Connecting Europe Facility for Transport 2 (Mecanismo Interligar a Europa), que terminou no dia 21 de janeiro”, respondeu a empresa ao ECO. Uma delas, de 955 milhões de euros, destina-se a reforçar as verbas para as obras da primeira fase da linha de alta velocidade, que ligará a estação da Campanhã, no Porto, a Soure, no distrito de Coimbra.

Foi também solicitado um montante de 4,6 milhões de euros em financiamento comunitário para o desenvolvimento dos estudos da linha de alta velocidade Lisboa-Madrid, que o Governo aprovou em maio do ano passado e deverão estar concluídos em 2026.

“As duas candidaturas foram submetidas no âmbito do ‘envelope coesão’, sendo analisadas em regime concorrencial com os 15 Estados-Membros elegíveis para o Fundo de Coesão”, explica a Infraestruturas de Portugal. A decisão de Bruxelas é esperada para julho de 2025.

No caso da linha de alta velocidade Lisboa-Porto será o segundo “cheque” europeu. A Comissão Europeia aprovou em julho do ano passado a atribuição de 813 milhões em fundos europeus, um pouco menos do que os 875 milhões a que a Infraestruturas de Portugal se candidatou. O projeto tem ainda 3.000 milhões em verbas pré-aprovadas do Banco Europeu de Investimento.

A primeira concessão da alta velocidade, entre a estação da Campanhã e Oiã (Aveiro), foi adjudicada em outubro ao consórcio Lusolav, que inclui a Mota-Engil, Teixeira Duarte, Casais, Gabriel Couto, Alves Ribeiro e Conduril, que entregou a única proposta validada pelo júri.

Este primeiro troço tem um total de 71 km e é considerado o mais complexo, já que inclui 11,6 km em túnel e 20,2 km em pontes e viadutos, a modernização da estação da Campanhã, a construção de uma nova estação em Vila Nova de Gaia e uma nova travessia rodoferroviária sobre o Douro. O valor base limite era de 1,66 mil milhões, em valor atual líquido, a que acrescem 480 milhões em fundos comunitários. Deverá estar concluído em 2030.

O contrato com o consórcio português está em fase de validação dos documentos de habilitação e dos subcontratos e terá ainda de ter o visto do Tribunal de Contas.

A apresentação de propostas para o segundo troço, entre Oiã e Soure, também com uma extensão de 71 quilómetros, e que inclui a adaptação da atual Estação de Coimbra e a quadruplicação da Linha do Norte, terminou este mês. À semelhança do primeiro, só o consórcio Lusolav apresentou uma candidatura válida, que está a ser apreciada pelo júri.

A Infraestruturas de Portugal admite pedir novos fundos, caso exista essa oportunidade. “A eventual apresentação de outras candidaturas fica dependente da abertura de novas calls do Connecting Europe FacilityTransportes e do seu teor”, responde a empresa.

Quando estiver concluída, a linha ferroviária de Alta Velocidade vai permitir viajar entre o Porto e Lisboa em 1h15, menos de metade das atuais 2h49.

A avançar estão também as linhas de Alta Velocidade Porto – Vigo e Lisboa – Madrid, ambas em fase de estudos. O Estudo de Impacto Ambiental da primeira deverá ser entregue durante o próximo ano, estando o concurso previsto para meados de 2026.

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Tecnológica do Porto abre escritórios em mais sete países para duplicar vendas

A Sisqual, criadora de software para gerir e otimizar a força de trabalho, vai instalar equipas na Alemanha, França, Itália, Países Baixos, Turquia, México e Colômbia.

A tecnológica Sisqual vai investir 3,5 milhões de euros para abrir sete escritórios na Alemanha, França, Itália, Países Baixos, Turquia, México e Colômbia. Calculando ter mais de mil clientes, a empresa do Porto tem atualmente presença direta em dez geografias, emprega 130 pessoas e gera um volume de negócios a rondar os dez milhões de euros.

“Pretendemos alcançar os 20 milhões de euros de faturação com a expansão para estas novas localizações”, contabiliza o CEO da Sisqual. Em declarações ao ECO, Frederico Magalhães aponta que este plano vai obrigar a contratar 20 pessoas, além de outros dez funcionários em regime remoto para a parte tecnológica de software.

Fundada em 1992, a empresa desenvolveu uma ferramenta de gestão de mão-de-obra e produtividade direcionada para os mercados da saúde, retalho e serviços. Frederico Magalhães explica que a Workforce Management se destina a empresas que trabalhem quase todos os dias do ano, como hotéis, hospitais, transportes ou supermercados.

Com escritórios em Portugal, Brasil, Espanha, Reino Unido, Arábia Saudita e Polónia, este software já é usado em mais de 600 hospitais de quatro países (Portugal, Brasil, Arábia Saudita e Espanha). Entre os “clientes de peso” estão o Serviço Nacional de Saúde (SNS), Cortefiel, Galp, Leroy Merlin, Cimpor, Altice, Pine Cliffs, Sheraton, Mercadona ou o grupo Sonae (Continente, Wells, Zippy, Worten e Sport Zone).

“Todos os hospitais académicos em Portugal são nossos clientes, e temos grupos de saúde privados”, sublinha Frederico Magalhães, que foi professor de robótica na Cranfield University. O líder da tecnológica aponta que saúde e retalho alimentar pesam 80% no volume de negócios, com os clientes portugueses e brasileiros a valerem 80% da faturação.

Frederico Magalhães, CEO da Sisqual Sisqual

No ano passado, a nortenha Sisqual vendeu o software Workforce Management à dona alemã da Makro, que está presente em 24 países do Velho Continente. “A nossa tecnologia é usada nos milhares de supermercados do Grupo Metro AG pela Europa fora “, refere o empreendedor de 65 anos.

“O que nós fazemos é dimensionar e gerir a forma de trabalho”, explica. Frederico Magalhães dá o exemplo dos hipermercados, com equipas grandes e dispersas, em que o sistema apura quantas caixas de pagamento devem estar a funcionar a cada hora do dia e a cada dia da semana, assim como o número ideal de trabalhadores em determinada secção.

“Agarramos no histórico dos talões – quantos mais anos [tivermos] melhor – e é a Sisqual que diz ao hipermercado quantas pessoas vão entrar na porta a cada 30 minutos e onde se vão dirigir”, acrescenta o gestor. “Com esses dados temos de dimensionar cada uma das secções e distribuímos as tarefas pelos trabalhadores”, completa. E com esta ferramenta, os salários são processados automaticamente, tendo em conta horas extras, compensações e faltas.

Agarramos no histórico dos talões – quantos mais anos [tivermos] melhor – e é a Sisqual que diz ao hipermercado quantas pessoas vão entrar na porta a cada 30 minutos e onde se vão dirigir.

Frederico Magalhães

CEO da Sisqual

 

Sublinha, por outro lado, a capacidade de gerir os horários dos trabalhadores, que podem deixar notas através de uma aplicação, tendo em conta as suas “necessidades pessoais”. “Temos sempre isso em conta quando geramos os horários”, relata o líder da tecnológica portuense, formado em Engenharia Mecânica e doutorado em Robótica na Cranfield University.

A solução pode custar aos clientes da Sisqual entre um a quatro euros por trabalhador, sendo que a média é de 2,5 euros. “O valor depende sempre do número de funcionalidades que os clientes têm acesso”, explica Frederico Magalhães, acrescentando que a solução “dificilmente” compensa para as empresas com menos de uma centena de trabalhadores.

Antes de criar este sistema “inovador” para gerir e otimizar a força de trabalho, começou em 1992 por recolher dados fabris, que permitiam às empresas acompanhar a produção em tempo real. No entanto, percebeu que os clientes estavam mais interessados em recolher dados das pessoas, como faltas, horas extraordinárias e compensações.

Consciente desta lacuna e a pedido dos clientes, Frederico Magalhães transformou a Siqual numa empresa de gestão da força de trabalho. E em 2003 criou a primeira solução Workforce Management para as lojas do Gato Preto e para a Cruz Vermelha Portuguesa.

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