Marca Braga tem nova imagem. Autoria é da Ivity

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  • 27 Janeiro 2025

A nova marca pretende fazer a ligação entre a tradição e a modernidade. Com o sino como símbolo, a assinatura da marca territorial é agora "Braga soa a futuro". 

A cidade de Braga, em 2025 Capital Europeia da Cultura, tem uma nova imagem. Com o sino como símbolo, a assinatura da marca territorial é agora “Braga soa a futuro”.

“Escolhemos o sino como o símbolo de Braga porque é, de alguma forma, a voz do céu que nos acorda e liga à terra. Esta é uma marca que toca e que nos toca; uma marca em estado de vibração gráfica, ‘sino-matográfica’. Uma marca de um Portugal vibrante que soa a futuro“, descreve Carlos Coelho, presidente da Ivity Brand Corp, agência que assina a nova marca.

Braga é uma cidade polifónica: multiplicidade de vozes, histórias, tradições, ideias, oportunidades — tantas são as camadas de afirmação desta que é uma das cidades mais inovadoras da Europa, berço de possibilidades, de esperança, de juventude, de futuro“, prossegue a agência.

A nova marca pretende fazer a ligação entre a tradição e a modernidade. “O sino é simultaneamente memória e movimento. Cada badalada conecta o presente com o passado, enquanto projeta (anuncia em permanência) o futuro. É a voz de uma cidade que nunca se cala, que pulsa em inovação e tradição”, justifica a Ivity.

O sino ganha então vida como forma visual, como assinatura sonora e como espaço experiencial que convida à exploração sensorial. “Trazemos uma marca baseada na sensorialidade, onde as características visuais e sonoras de Braga se corporizam numa linha gráfica capaz de representar a cidade ao mesmo passo que produzir mutações, um sentido de expansão e ecos interiores, que oscilam entre a presença e a transitoriedade: afinal, o som é a única coisa que pode fazer a ponte entre tempo e espaço entre lugares. Entre o tangível e o intangível”, acrescenta Diana Carvalhido, diretora criativa e partner da Ivity Brand Corp.

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Espanhola Duro Felguera abandona projeto de hidrogénio em Sines

  • Capital Verde
  • 27 Janeiro 2025

O grau de avanço nos trabalhos rondava já os 30%, noticia o El Economista.

A empresa espanhola Duro Felguera, que se dedica à construção no setor elétrico e está a enfrentar severos problemas financeiros, abandonou um projeto de hidrogénio verde que estava em curso em Sines, e cujo grau de avanço nos trabalhos rondava já os 30%, noticia o El Economista, esta segunda-feira.

A Duro Felguera, que é uma participada do grupo Mota-Engil, comunicou, em meados de dezembro, que tinha iniciado um processo de proteção contra credores. No âmbito deste processo, analisou todas as obras que tinha em mãos e, optou por abandonar um projeto no Canadá. Agora abandona o projeto que tem em Sines, explica o jornal espanhol.

O projeto estava a ser construído para a cotada italiana Maire Tecnimont, que por sua vez estava encarregue de desenvolver o projeto da fábrica de hidrogénio verde e amoníaco verde da MadoquaPower2X em Sines. MadoquaPower2x é um consórcio do qual fazem parte a Madoqua Renewables, a Power2X e a Copenhagen Infrastructure Partners (CIP).

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UE renova sanções à Rússia que estavam em risco de caducar

  • Lusa
  • 27 Janeiro 2025

Ministros dos Negócios Estrangeiros da UE renovaram as sanções impostas à Rússia na sequência da invasão da Ucrânia, há quase três anos, e que ia caducar a 31 de janeiro.

Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE) renovaram esta segunda-feira as sanções impostas à Rússia na sequência da invasão da Ucrânia, há quase três anos, e que iriam caducar em 31 de janeiro.

“A Europa cumpre o prometido: os ministros dos Negócios Estrangeiros da UE acabaram de concordar em alargar novamente as sanções contra a Rússia”, escreveu a chefe da diplomacia da UE, Kaja Kallas, numa mensagem divulgada na rede social Bluesky.

Esta medida continuará a privar Moscovo de receitas para financiar a sua guerra”, acrescentou, salientando que “a Rússia tem de pagar pelos danos que está a causar”.

Os 27 conseguiram ultrapassar as reticências da Hungria, uma vez que a aprovação tinha de ser por unanimidade dos Estados-membros.

Os 15 pacotes de sanções já adotados pela UE caducariam em 31 de janeiro se os ministros não tivessem chegado a um acordo para a sua renovação.

Portugal está representado na reunião pela secretária de Estado dos Assuntos Europeus, Inês Domingos.

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Governo avalia novas obrigações declarativas no IRS

Ministério das Finanças pediu proposta à Autoridade Tributária dos elementos a considerar e a avaliação do impacto potencial na entrega e liquidação da declaração do IRS de 2024.

O Governo está a avaliar os elementos que deverão passar a ser reportados na declaração de IRS como os rendimentos não sujeitos a tributação, quando superiores a 500 euros, bem como os ativos detidos em territórios com regime mais favorável, tendo pedido uma proposta ao Fisco. Garante ainda que irá procurar “limitar os impactos sobre os contribuintes abrangidos pelo IRS automático”.

Os elementos que deverão passar a ser reportados na declaração de rendimentos modelo 3, assim como as respetivas instruções, estão ainda a ser definidos“, informa o Ministério das Finanças, em comunicado divulgado esta segunda-feira.

O Ministério tutelado por Joaquim Miranda Sarmento adianta que solicitou à Autoridade Tributária (AT) “uma proposta dos elementos a considerar e a avaliação do impacto potencial na entrega e liquidação da declaração do IRS na declaração de rendimentos modelo 3, assim como as respetivas instruções relativa ao ano de 2024, que se espera possa ser o mais limitado possível, em particular, para o universo dos contribuintes abrangidos pelo IRS automático“.

Em causa está uma alteração ao código do IRS, introduzida pela lei do Orçamento do Estado para 2024 (OE2024), que passa a obrigar o reporte pelo contribuintes de rendimentos de capitais, como juros, e rendimentos não sujeitos a IRS, como ajudas de custo ou subsídio de refeição, de valor superior a 500 euros.

O esclarecimento do Governo surge após a notícia da Agência Lusa, na qual fiscalistas alertavam que a redação de parte das normas não era totalmente clara e ainda careciam de clarificação da AT.

“Tal como o grupo parlamentar do PSD e o Governo assinalaram durante a discussão do OE para 2025, existem vários constrangimentos para a aplicação da norma em causa, aprovada pelo Governo anterior, nomeadamente no que se refere à identificação e quantificação dos rendimentos a considerar“, acrescenta o Ministério das Finanças no comunicado, recordando que durante a especialidade do Orçamento para este ano, o PSD apresentou “uma proposta de alteração para corrigir esta situação, tendo a mesma sido chumbada pelos partidos da oposição”.

(Notícia atualizada com mais informação)

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Governo apoia orquestras regionais até 9,7 milhões de euros

A Direção-Geral das Artes vai abrir concursos para apoiar com 9,7 milhões de euros as entidades promotoras das orquestras regionais, durante os próximos quatro anos.

O Ministério da Cultura vai apoiar, durante quatro anos e até um total de 9,7 milhões de euros as entidades promotoras das orquestras regionais do país. O Governo autorizou esta segunda-feira a Direção-Geral das Artes (DGARTES) a abrir procedimentos para avançar com contratos de apoio financeiro, em decreto de lei publicado em Diário da República.

Fica a Direção-Geral das Artes autorizada a assumir os encargos referentes aos contratos de apoio financeiro que venham a ser celebrados no âmbito do concurso limitado de atribuição do estatuto de orquestra regional, até ao montante máximo de 9,7 milhões de euros”, lê-se na portaria publicada nesta segunda-feira.

Ministra da Cultura, Dalila Rodrigues. MIGUEL A. LOPES/LUSAMIGUEL A. LOPES/LUSA

O Governo estipulou, contudo, um teto máximo para cada um dos anos económicos abrangidos por este apoio financeiro: 1,9 milhões de euros em 2025; 2,4 milhões de euros em 2026 e 2027 e 2028; e 495.000 euros em 2029.

“Os valores fixados em cada ano económico podem ser acrescidos do saldo que se apurar na execução orçamental do ano anterior”, lê-se na portaria assinada pela ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, e pelo secretário de Estado Adjunto e do Orçamento, José de Brito.

Esta medida surge no seguimento da democratização de acesso à cultura e de descentralização. “As orquestras regionais prosseguem fins de interesse público no domínio da divulgação da música erudita e de valorização do património musical, nacional e contemporâneo nas diferentes comunidades em que estão inseridas”, refere o mesmo documento.

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Presidente da Casa do Douro admite “lacunas”, mas pede às empresas de vinho para saírem da “trincheira”

  • ECO e Lusa
  • 27 Janeiro 2025

"Não sei se há receio de perda de capacidade de empurrar os preços para baixo”, refere Rui Paredes, depois de AEVP admitir recorrer ao tribunal para contestar a constitucionalidade da lei.

O novo presidente da Casa do Douro, que foi restaurada pelo Parlamento como associação pública de inscrição obrigatória, diz não entender a posição da Associação das Empresas de Vinho do Porto (AEVP) para impedir o regresso desta instituição, salientando estar disponível para o diálogo e construir pontes.

“Da minha parte estarei sempre disponível para construir pontes e, por isso, não entendo esta tomada de posição, penso que é ficar entrincheirado. Não sei se há receio de uma perda de capacidade de empurrar os preços para baixo”, afirmou Rui Paredes, que toma posse esta segunda-feira.

Como o ECO noticiou a 8 de janeiro, a AEVP diz que “tudo fará” para impedir o regresso da Casa do Douro, admitindo recorrer ao tribunal para a apreciação da constitucionalidade da lei que restaurou a instituição.

Criada em 1932 para representar os produtores de vinho da mais antiga região demarcada e regulamentada do mundo – o Douro –, a Casa do Douro viu os seus estatutos alterados em 2014, passando a ser uma associação privada de inscrição facultativa, depois de anos asfixiada em dívidas ao Estado e a credores privados. Depois de uma tentativa em 2019, primeiro vetada pelo Presidente da República e depois considerada, em algumas normas, inconstitucional pelo Tribunal Constitucional, a associação foi restaurada em janeiro de 2024.

“Naturalmente, acho que passa muito por uma discussão com a própria AEVP, para perceber que este modelo – da reinstitucionalização da Casa do Douro – é um modelo que está em constante melhoramento, porque sabemos que há lacunas. É um modelo de partida”, afirmou Rui Paredes, defendendo que o “viticultor não pode continuar a ser o parente pobre da atividade, como tem sido”.

Rui Paredes, presidente da Casa do DouroPedro Sarmento Costa / LUSA 18 dezembro, 2024

“Tem sido a pessoa que anda de chapéu na mão para vender o seu produto, a não ganhar dinheiro, e isto não pode continuar a acontecer. Se eventualmente, neste modelo, entendem que passam a ser eles o parente pobre, não, nunca o serão. Nós entendemos que tem de haver um comércio forte, mas também tem que haver uma viticultura e um pequeno e um médio e um grande viticultor”, realçou.

O novo presidente defendeu que é preciso “dar empoderamento ao viticultor”, para que se sinta realizado, sinta novamente prazer em trabalhar a vinha e para que a vindima volte a ser uma festa com alegria e não com a tristeza de não saber o que vai acontecer às uvas.

“A economia da região vive do que é a vinha e o vinho, se nós retirarmos desta equação a vinha e o vinho estamos a contribuir para um maior empobrecimento da região e isto não pode continuar a acontecer. Os concelhos do Douro não podem frequentar os últimos lugares do que é o rendimento per capita do país”, frisou.

Rui Paredes deixou ainda um repto para o Estado que tem a ver com a “componente regional do que é a faturação das grandes empresas e que não está definida”. “Na realidade, a sede está no Porto e é no Porto que fazem o pagamento dos impostos, é no Porto que criam riqueza e é no Porto que fica tudo o que é retirado da região. E nós o que entendemos é que cada vez mais este tipo de empresas tem de estar sediado no Douro, tem de contribuir para a economia regional e não pode só retirar daqui o que é o melhor e depois levar para outra região”, referiu, assumindo que “esta é uma discussão difícil”.

Esta segunda-feira, no salão nobre da Casa do Douro, no Peso da Régua, distrito de Vila Real, tomam posse os órgãos eleitos a 21 de dezembro: conselho regional de viticultores e direção. O mandato é de três anos e Rui Paredes terá como vogais Fernando Alonso e Justina Teixeira. O conselho regional é composto por 51 membros eleitos por sufrágio direto dos associados singulares, sendo depois designados representantes das adegas cooperativas, cooperativas agrícolas e associações de viticultores.

Incorporação de aguardente no vinho do Porto

Por outro lado, o presidente da ‘nova’ Casa do Douro sublinha que quer “criar laços e “desatar muitos nós” que a região teme que “precisam de ser desatados”, além de trabalhar nas fundações e atribuições da instituição e ajudar na tomada de medidas, como a aguardente regional.

Nesta primeira fase da ‘nova’ associação, Rui Paredes quer passar uma mensagem de entendimento. “Que estamos imbuídos do mesmo espírito, na defesa do pequeno e médio viticultor, de toda a região. Nós temos de trabalhar muito nas fundações da nova Casa do Douro, ou seja, estruturá-la de uma forma que permita mantermo-nos como um legado eterno e não como algo efémero”, referiu.

As competências da instituição estão definidas na lei, mas, segundo o responsável, para as efetivar será necessário “um envelope financeiro que as sustente” e uma discussão grande com os vários parceiros deste processo, como o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) e o Governo. Em simultâneo, acrescentou, é necessário continuar a trabalhar em medidas que ajudem os viticultores, a região, a crise nas vendas de vinhos e uvas e um “certo fundamentalismo” contra o setor.

Esta estruturação da Casa do Douro será algo que nos vai levar algum tempo. Agora, nada disto pode impedir a tomada de medidas urgentes, e isso é algo que nós não podemos deixar para um momento mais oportuno. Não. O momento oportuno era ontem.

Rui Paredes

Presidente da Casa do Douro

“Esta organização, esta estruturação da Casa do Douro será algo que nos vai levar algum tempo. Agora, nada disto pode impedir a tomada de medidas urgentes, e isso é algo que nós não podemos deixar para um momento mais oportuno. Não. O momento oportuno era ontem”, realçou, salientando que se quer “empoderar o viticultor”. Na sua opinião, “é importante que o viticultor não se sinta como um parente pobre, como alguém que anda sempre de chapéu na mão”.

Foram já tomadas medidas como o fecho da região à importação de vinhos, o Governo descativou verbas do IVDP para aplicar na promoção e a vindima em verde está vertida como uma proposta a ser apoiada caso haja necessidade este ano. “O consumidor tem de perceber que quando consome um vinho do Douro está efetivamente a consumir um vinho que tem atrás de si toda uma história, uma tradição, um saber fazer e fruto muito da sua especificidade enquanto região, tem custos”, defendeu.

Um dos grandes debates na região tem a ver com a produção de aguardente para incorporar no vinho do Porto a partir dos excedentes do Douro. A medida tem sido discutida no interpessoal e até deveria ter sido votada neste mês de janeiro, mas, segundo Rui Paredes, há um compasso de espera por um esclarecimento por parte do IVDP e do Governo.

A decisão é considerada importante para a região e foi muito reclamada por viticultores que, na última vindima, não conseguiram vender todas as uvas ou as venderam a preços baixos. “Uma outra situação que depois vai impactar com isto tudo é a definição de qual é o custo de produção”, afirmou.

A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) está a realizar um estudo que, segundo explicou, vai ajudar a perceber quais são os gastos do viticultor na sua vinha e os custos de produção que o produtor do Douro tem e irá apurar um preço abaixo do qual se está a vender abaixo do custo de produção.

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Filiais dos EUA na UE lideram no volume de negócios líquido

  • Joana Abrantes Gomes
  • 27 Janeiro 2025

Volume de negócios líquido de sucursais de empresas da UE em países terceiros foi mais elevado do que o das filiais estrangeiras presentes no bloco comunitário.

As filiais de empresas estrangeiras na União Europeia (UE) geraram um volume de negócios líquido de 5.657 mil milhões de euros em 2022, segundo o Eurostat. Este número equivale a 14,7% do total de volume de negócios líquido gerado por todas as empresas do bloco comunitário no mesmo ano, que foi de 38.494 mil milhões de euros.

Os dados do serviço estatístico europeu, divulgados esta segunda-feira, mostram que, entre todos os países com sucursais na UE, os Estados Unidos são os que contribuíram com a quota mais elevada (de 43,7%) para o total do volume de negócios líquido. No período em análise, as filiais norte-americanas geraram vendas descontadas de impostos no valor de 2.474 mil milhões de euros.

Fonte: Eurostat

Com um volume de negócios líquido de 900 mil milhões de euros, o Reino Unido teve a segunda maior quota (15,9%), seguindo-se a Suíça (580 mil milhões de euros; 10,3%), o Japão (429 mil milhões de euros; 7,6%), a Coreia do Sul (156 mil milhões de euros; 2,8%) e a Noruega (140 mil milhões de euros; 2,5%).

Por outro lado, os dados do Eurostat revelam que as sucursais de empresas da UE localizadas em países terceiros geraram um volume de negócios líquido mais elevado em 2022, num total de 6.526 mil milhões de euros, do que as filiais de empresas estrangeiras presentes no bloco comunitário.

Neste caso, os EUA também lideram, com um volume de negócios líquido de 2.030 mil milhões de euros, que equivale a uma quota de 31,1%, sendo seguido pelo Reino Unido (770 mil milhões de euros; 11,8%), a China (570 mil milhões de euros; 8,7%), o México (190 mil milhões de euros; 2,9%), o Canadá (181 mil milhões de euros; 2,8%) e a Austrália (132 mil milhões de euros; 2,0%).

Filiais russas na UE com queda de 20%

Em 2022, ano marcado pela invasão russa da Ucrânia e, consequentemente, pela aplicação de sanções contra Moscovo por Bruxelas, observou-se uma quebra homóloga de 20% no volume de negócios líquido gerado pelas empresas russas controladas por países da UE.

De acordo com o Eurostat, também o número de empresas na UE controladas por unidades institucionais residentes na Rússia diminuiu 11% nesse ano face a 2021, o que conduziu a uma queda do volume de negócios líquido de 6%.

Já as sucursais de países do bloco comunitário na Ucrânia geraram menos 34% de volume de negócios líquido em 2022, em comparação com o ano anterior. Mas o volume de negócios líquido das filiais ucranianas na UE cresceu 12%, após um aumento de 8% do número destas empresas.

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Lucros da Ryanair encolhem 12% devido a descida de preço das passagens

O CEO do grupo, Michael O'Leary, antecipa que a consolidação na Europa, incluindo a venda da TAP, irá contribuir para limitar a capacidade de oferta de voos.

A Ryanair teve lucros de 1,94 mil milhões de euros entre março e dezembro, os primeiros nove meses do seu ano fiscal. O número representa uma quebra de 12% face ao período homólogo, que a companhia aérea de baixo custo irlandesa atribui à descida de 8% no preço das passagens.

Esta descida acontece apesar de a Ryanair ter aumentado em 9% o número de passageiros, para 160,2 milhões, e as receitas em 3%, para 11,65 mil milhões de euros. No entanto, os custos operacionais saltaram 8% para 9,6 mil milhões.

No terceiro trimestre fiscal a evolução foi positiva, com os lucros a disparem de 15 milhões de euros em 2024 para 149 milhões este ano. As receitas subiram 10% para 2,96 mil milhões e os custos operacionais 8% para 1,93 mil milhões, estas últimas influenciadas pelo aumento dos custos com pessoal e o atraso da Boeing da entrega de novas aeronaves, refere a empresa.

Michael O’Leary, CEO do grupo, antecipa que “a capacidade europeia no médio curso se mantenha limitada em 2025″. O responsável aponta que muitos operadores europeus de Airbus continuam a trabalhar nas reparações de motores da Pratt & Whitney e os principais OEM (fabricantes de aeronaves) deparam-se com atrasos nas entregas. Refere ainda o impacto “da consolidação nas companhias aéreas da União Europeia, incluindo a aquisição da ITA pela Lufthansa, a participação da Air France-KLM na SAS e a venda próxima da TAP“.

O atraso na entrega de aviões pela obrigou a Ryanair a rever a meta para o crescimento do tráfego de 210 para 206 milhões de passageiros. “Durante o próximo ano, vamos realocar esta escassa capacidade para as regiões e aeroportos (na Polónia, Suécia e Itália) que estão a investir no crescimento ao cortar ou abolir as taxas aeroportuárias“, afirmou Michael O’Leary.

Michael O’Leary, CEO do grupo Ryanair, em conferência de imprensa em LisboaHugo Amaral/ECO

“Estas restrições de capacidade, combinadas com a nossa significativa vantagem de custos, um balanço forte, encomendas de aeronaves de baixo custo e resiliência operacional líder do setor irão, acreditamos, facilitar o crescimento rentável da Ryanair com tarifas baixas para 300 milhões de passageiros durante a próxima década”, acrescentou.

A companhia aérea informou ainda que vai pagar um dividendo interino de 0,223 euros por ação a 26 de fevereiro e que já tinha completado mais de 50% do programa de recompra de ações de 800 milhões de euros a 31 de dezembro.

Os títulos reagiram em alta à apresentação das contas. Às 11h20 estavam a valorizar 3,5% para os 20,42 euros.

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Portugueses voltaram a viajar no verão do ano passado

Verão marcou inversão da tendência e viagens de residentes em território nacional aumentaram 1,4% e as com destino ao estrangeiro subiram 9,8%.

As viagens dos residentes em Portugal inverteram a tendência decrescente e voltaram a crescer no terceiro trimestre do ano passado. De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta segunda-feira, subiram 2,6%, totalizando 8,2 milhões, após uma queda de 13,4% entre abril e junho. Mas com um desempenho muito inferior face ao terceiro trimestre de 2022, embora em números absolutos haja um aumento.

Os dados do organismo de estatística revelam que as viagens em território nacional inverteram a trajetória descendente dos dois trimestres anteriores e aumentaram 1,4% no terceiro trimestre, atingindo 6,9 milhões. Paralelamente, as viagens com destino ao estrangeiro também aumentaram, com uma variação de de 9,8%, totalizando 1,3 milhões de deslocações.

Fonte: Instituto Nacional de Estatística

O “lazer, recreio ou férias” continuou a ser a principal motivação para viajar, registando uma subida de 4,2% e representando 67,7% do total, enquanto as deslocações para “visita a familiares ou amigos” também registaram um acréscimo, de 4,3%, o correspondente a 26,1% do total.

Os “hotéis e similares” concentraram 25,2% das dormidas resultantes das viagens turísticas dos residentes, sendo superados pelo “alojamento particular gratuito”, que se manteve como a principal opção de alojamento, correspondendo a mais de metade das dormidas.

No processo de organização das deslocações, a internet foi utilizada em 30,2% das situações, tendo este recurso sido opção em 67,3% das viagens para o estrangeiro e em 23,3% das realizadas em território nacional.

A duração média das viagens fixou-se ligeiramente abaixo dos níveis do trimestre homólogo de 2023, com uma duração média de 5,62 noites vs 5,90 no período correspondente do ano anterior. A duração média mais longa foi registada em agosto (6,39 noites) e a mais baixa em setembro (3,92 noites).

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Taxas Euribor sobem a seis e 12 meses

  • Lusa
  • 27 Janeiro 2025

Taxas que servem de base para o cálculo da prestação da casa subiram nos prazos a seis e 12 meses, mantendo-se a três meses no nível mais baixo em cerca de um ano.

As taxas Euribor, que servem de base para o cálculo da prestação da casa, subiram a seis e 12 meses, mantendo-se no prazo a três meses ao nível mais baixo em quase um ano.

  • A taxa Euribor a seis meses avançou para 2,600%, mais 0,019 pontos do que na sexta-feira.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também subiu para 2,528%, mais 0,029 pontos.
  • Já a Euribor a três meses manteve-se em 2,641%, o mesmo valor de sexta-feira e um mínimo desde 10 de fevereiro de 2023.

Em dezembro, a média da Euribor desceu de novo a três, a seis e a 12 meses, menos acentuadamente do que em novembro e com mais intensidade no prazo mais curto.

A média da Euribor em dezembro desceu 0,182 pontos para 2,825% a três meses (contra 3,007% em novembro), 0,156 pontos para 2,632% a seis meses (contra 2,788%) e 0,070 pontos para 2,436% a 12 meses (contra 2,506%).

Em 12 de dezembro, como esperado pelos mercados, o BCE cortou, pela quarta vez em 2024 e pela terceira reunião consecutiva, as taxas diretoras em 25 pontos base.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se esta quinta-feira em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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STCP lança concurso de 13 milhões para comprar mais 30 autocarros elétricos e estação de carregamento

Com os novos veículos elétricos na frota, no segundo trimestre de 2026, a maior operadora rodoviária da Área Metropolitana do Porto passará a contar com 126 viaturas 100% livres de emissões.

A STCP – Sociedade de Transportes Coletivos do Porto lançou esta segunda-feira um concurso público internacional para a aquisição de mais 30 autocarros standard 100% elétricos e a instalação de uma estação de carregamento elétrico com 15 postos de carregamento duplos.

O investimento ascende a 12,9 milhões de euros, com a maior operadora rodoviária da Área Metropolitana do Porto a estimar que a introdução na frota destes autocarros elétricos com 12 metros e autonomia mínima de 320 quilómetros venham a acontecer no segundo trimestre do próximo ano.

Nessa altura, contabiliza em comunicado, a STCP passará a contar com um total de 126 viaturas 100% livre de emissões. Atualmente, a frota da transportadora liderada por Cristina Pimentel é composta por 446 veículos: 75% são movidos a gás natural, 15% são viaturas 100% elétricas e há ainda 10% que utilizam diesel.

Quanto à nova estação de carregamento, no valor de 900 mil euros, será instalada na estação de recolha da Via Norte, instalações a que ficarão alocadas também estas novas viaturas da frota. Os anúncios dos procedimentos já foram publicados no Jornal Oficial da União Europeia e no Diário da República, seguindo-se a publicação na Plataforma Vortal.

“A STCP está comprometida em liderar a transição para um transporte público mais sustentável e eficiente. O lançamento deste concurso (…) representa mais um passo concreto no nosso compromisso com a mobilidade limpa, em benefício da qualidade de vida dos nossos passageiros e das populações dos concelhos nos quais operamos”, refere, citada na mesma nota, a presidente do conselho de administração da STCP, Cristina Pimentel.

Cristina Pimentel, presidente da STCP

Este novo concurso é lançado numa altura em que a Mota-Engil Renewing está ainda a impugnar o fornecimento de oito autocarros elétricos ‘midi’ (nove metros de comprimento) e respetivas estações de carregamento, considerando que a sua proposta não devia ter sido excluída e que foi ilegal a adjudicação por 2,9 milhões de euros à concorrente Green Urban Mobility, representante da chinesa Zhongtong.

No arranque deste ano entra em vigor o novo contrato de serviço público, válido por uma década, no qual os municípios da região que são acionistas da STCP — Porto, Vila Nova de Gaia, Matosinhos, Gondomar, Maia e Valongo – são obrigados a desembolsar, em conjunto, 344 milhões de euros à transportadora até 2034.

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FC Porto confirma contratação do treinador argentino Martin Anselmi

Ex-técnico do Cruz Azul assina com os dragões por duas épocas e meia e traz equipa técnica. Mudança no comando técnico surge na pior série de resultados em mais de 50 anos.

A SAD do FC Porto anunciou esta segunda-feira a contratação do treinador argentino Martin Anselmi, que assina por duas épocas e meia (2026-2027), uma mudança que ocorre na pior série de resultados em mais de 50 anos.

Anselmi, 39 anos, vem do Cruz Azul, clube mexicano que nos últimos dias ameaçou avançar com procedimentos legais contra o clube português por falta de acordo para a transferência do técnico. Com ele vem também a sua equipa técnica, de acordo com o comunicado partilhado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

André Villas Boas (E), presidente do FC Porto, durante a apresentação do novo treinador, Martín Anselmi, que decorreu no Museu do clube, Porto, 27 de janeiro de 2025.FERNANDO VELUDO/LUSA

É o segundo treinador da era de André Villas-Boas, que tomou posse em abril, depois da curta passagem de Vítor Bruno no comando técnico da equipa de futebol.

O FC Porto vai no quinto jogo seguido sem qualquer vitória. Este domingo empatou com o Santa Clara a um golo para a liga portuguesa, e passou a somar 41 pontos, em igualdade pontual com o Benfica e seis pontos de atraso para o líder Sporting.

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