Acionistas da Galp mantêm confiança na petrolífera apesar de saída do CEO

A demissão de Filipe Silva surpreendeu o mercado, mas não afetou a confiança dos acionistas. As ações da Galp seguem em linha com os seus pares e alguns investidores reforçaram as suas posições.

A demissão do CEO da Galp Energia GALP 0,00% , Filipe Silva, anunciada esta terça-feira, surpreendeu o mercado e os pequenos investidores, que até então manifestavam preocupação com uma possível saída precipitada da liderança.

A decisão, comunicada como sendo por “razões familiares”, surge na sequência de uma investigação interna sobre um alegado relacionamento próximo e pessoal com uma diretora de topo da companhia.

Apesar da notícia inesperada, o mercado reagiu com relativa calma. Na quarta-feira, as ações chegaram a subir 0,4% e a cair 1,7%, fechado com uma perda de 0,4%, em sintonia com a queda de 0,5% do PSI, mas longe da desvalorização de 1,4% do Stoxx Europe 600 Oil & Gas, o índice que agrega as 21 maiores empresas do setor e do qual a Galp faz parte.

A mesma tranquilidade é partilhada por Pedro Barata, gestor do GNB Portugal Ações, que em novembro tinha na Galp a segunda maior posição do fundo de ações nacionais, com um peso de 9,55% da carteira. “A situação foi inesperada, mas acreditamos que o novo CEO irá seguir a estratégia até agora definida”, refere Pedro Barata, sublinhando ainda que se tal se confirmar não vê razões para alterar a confiança no título.

Com uma atitude mais proativa esteve Carlos Pinto, gestor do Optimize Portugal Golden Opportunities, que apesar da petrolífera nacional ser a terceira maior posição do fundo em novembro, com um peso de 7,1% do portefólio, reforçou recentemente a aposta na empresa. “Aproveitámos para aumentar a nossa exposição à Galp para diminuir a subponderação ao índice”, destaca o gestor, que antecipava uma saída de Filipe Silva “pró-ativa” logo no dia seguinte à sua audição no Comité de Ética.

Embora considerando que a demissão do CEO não seja uma boa notícia, Carlos Pinto refere que “o impacto não deve ser materialmente significativo, dado que o plano estratégico está delineado pelo principal acionista, a Amorim Energia.”

A perspetiva dos gestores de fundos parece alinhar-se com a visão de longo prazo que os pequenos investidores já manifestavam antes da demissão. “O mercado em geral, tendo em conta a abertura da cotação em ligeira alta (apesar de atualmente em queda ligeira), ignorou absolutamente o efeito da demissão do CEO da Galp”, refere Octávio Viana, presidente da ATM – Associação de Investidores e Analistas Técnicos do Mercado de Capitais, reforçando a ideia de que “esse sentimento é o mesmo de vários dos nossos associados, quer acionistas quer obrigacionistas.”

Evolução das ações da Galp

Próxima liderança deverá ser uma escolha interna

Antes da demissão, os pequenos investidores expressavam mais preocupação com uma possível saída do CEO do que com o alegado conflito de interesses associado ao relacionamento do gestor da empresa com uma diretora de topo, refere Ocávio Viana ao ECO.

O caso do alegado conflito de interesses, além de materialmente irrelevante, não constituiu preocupação para os acionistas da Galp, cuja cotação não sofreu grande efeito, o que se deduz acontecer por acreditarem que a sociedade tem mecanismos de controlo interno que permitam mitigar ou pelo menos reduzir os riscos derivados de qualquer conflito ao nível da imaterialidade, mesmo quando considerando o potencial agregado de eventos”, destaca Octávio Viana.

Esta confiança nos mecanismos internos da Galp para gerir riscos e conflitos de interesse parece ter sido um fator crucial na reação relativamente serena do mercado. Os investidores acreditam que a empresa possui sistemas robustos que não dependem exclusivamente da responsabilidade das partes envolvidas.

No entanto, o presidente da ATM alerta que, uma “demissão inesperada de um CEO merece sempre um acompanhamento do mercado, por forma a verificar se tal é suscetível de afetar a gestão operacional da empresa, pelo menos no curto prazo.” Esta cautela reflete a necessidade de monitorizar possíveis impactos operacionais e organizacionais decorrentes da mudança de liderança.

A Galp, que negoceia atualmente com uma capitalização bolsista de 11,3 mil milhões de euros em bolsa e registou lucros recordes de 890 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2024, enfrenta agora o desafio de manter a estabilidade e continuidade da sua gestão.

A empresa comunicou que irá divulgar o nome do novo presidente executivo “nos próximos dias”, o que pode ajudar a acalmar quaisquer preocupações remanescentes dos investidores.

Carlos Pinto refere que a Galp, “tendo já sido assumido que a designação de o novo CEO está por dias, e que não implica qualquer alteração ao plano estratégico, tudo indica que será uma nomeação interna.” Esta perspetiva de continuidade parece ser um fator tranquilizador para os investidores.

No entanto, Carlos Rodrigues, presidente da Maxyield – Clube de Pequenos Acionistas, refere que “os pequenos acionistas e o mercado de capitais valorizam a estabilidade, pelo que entendem que a Galp não deve continuar a ser um ‘cemitério’ de CEO, como se verifica pela renúncia ao cargo pelos últimos três presidentes da comissão executiva, no decurso dos últimos quatro anos e antes do termo dos seus mandatos.”

Além disso, o presidente da Maxyield sublinha a necessidade de a avaliação anual da administração e fiscalização da petrolífera nacional, não dever “continuar a ser um ritual praticado pelo acionista maioritário nas Assembleias Gerais anuais, sem explicitar de forma quantitativa e qualitativa os méritos da respetiva atividade”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Advogados querem cancelar eleições antecipadas marcadas pela bastonária

Pedro Carrilho Rocha e Vitor Marques Moreira - ambos candidatos às eleições antecipadas da Ordem dos Advogados, querem que a convocatória do escrutínio seja considerada ilegal e inconstitucional.

Pedro Carrilho Rocha e Vítor Marques Moreira, candidatos às eleições antecipadas da Ordem dos Advogados (OA), querem que estas sejam consideradas ilegais e inconstitucionais. Para isso, enviaram esta quarta-feira um requerimento ao ainda presidente do Conselho Superior da OA, Paulo de Sá e Cunha – em que pedem que seja declarada a ilegalidade da convocatória de eleições marcadas para março, “por vício de competência e violação do Estatuto da Ordem dos Advogados”.

Os dois advogados querem ainda que seja reconhecida a inconstitucionalidade dos atos que determinaram o fim antecipado dos mandatos iniciados em janeiro de 2023 e que sejam adotadas medidas para anular a convocatória e garantir que as eleições sejam realizadas no período eleitoral previsto no estatuto. Ou seja, de 15 a 30 de novembro.

Vitor Marques Moreira avançou com a candidatura à liderança do Conselho Superior da Ordem dos Advogados a 24 de dezembro. No seu percurso conta a passagem pelo Conselho Geral da Câmara dos Solicitadores, pelo Conselho Geral da OA (2008 a 2010), representante da OA na Assembleia da República junto da Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos, presidente do Instituto dos Advogados de Empresa da Ordem dos Advogados (2008 a 2013) e membro do Bureau de Directores da ECLA – European Company Lawyers Association (2008 a 2013).

Pedro Rocha será candidato ao Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados. O advogado exerceu o cargo de Vogal Conselheiro no Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados no triénio 2022-2025 (até ao ano de 2024).

A convocatória para as eleições para os órgãos da Ordem dos Advogados, feita pela bastonária da OA, Fernanda de Almeida Pinheiro, a 5 de Dezembro de 2024, foi efetuada fora do período eleitoral ordinário, estabelecido no artigo 13.º, n.º 1 do Estatuto da Ordem dos Advogados, que prevê que as eleições devem ocorrer entre os dias 15 e 30 de novembro de cada triénio.

Esta convocatória “viola o princípio da legalidade, bem como normas e princípios constitucionais, configurando uma situação de grave irregularidade e atentando contra a autonomia democrática da Ordem dos Advogados e os direitos dos seus membros”, dizem os dois advogados, que defendem ainda que esta função é competência do Conselho Superior e não da bastonária.

Dizem ainda que esta decisão constitui uma violação do princípio da não retroatividade das normas restritivas de direitos, consagrado no artigo 18.º, n.º 3 da CRP e que “compromete os direitos de representação democrática dos membros eleitos em 2023, cuja expectativa legítima era o exercício de um mandato de três anos”.

Paulo de Sá e Cunha, presidente do Conselho Superior da Ordem dos Advogados.Henrique Casinhas/ECO

Conselho Superior ainda não decidiu

O Conselho Superior da Ordem dos Advogados está a avaliar a legalidade desta convocação de eleições antecipadas desde inícios de dezembro. Este é o órgão jurisdicional supremo da Ordem dos Advogados, que tem ainda competência para julgar os recursos das decisões dos Conselhos de Deontologia em matéria disciplinar e para dar parecer sobre os honorários a pedido dos tribunais, dos advogados ou dos seus clientes.

Nessa altura, Fernanda de Almeida Pinheiro garantia ao ECO/Advocatus que esta convocação de eleições “não é ilegal e muito menos inconstitucional”.

A 27 de novembro, um comunicado da bastonária deixou a classe surpreendida, numa manobra política que poucos anteciparam. Num vídeo publicado nas redes sociais, Fernanda de Almeida Pinheiro convocava eleições um ano antes do suposto. As razões? O novo Estatuto dos advogados, em vigor desde abril deste ano, e que obriga a criação de dois novos órgãos na estrutura da Ordem dos Advogados. Ou a convocação de eleições antecipadas.

À data, Fernanda de Almeida Pinheiro decidiu dar posse ao dito Conselho de Supervisão, um desses órgãos previstos no Estatuto.

“Porém, tal decisão gerou alguma divisão na nossa classe, com críticas públicas àquela designação (incluindo de titulares de órgãos da Ordem), apresentação de recursos daquela deliberação e ameaças públicas de ações judiciais. A Ordem dos Advogados não pode viver refém de controvérsias internas, litígios judiciais ou debates infindáveis sobre a regularidade de atos administrativos. O cenário atual não só cria desconfiança e insegurança quanto aos atos praticados pelo Conselho de Supervisão, como compromete a capacidade da Ordem de se focar nos verdadeiros desafios da advocacia”, disse, anunciando de seguida que iria convocar eleições antes do previsto, alterando toda uma tradição relativamente aos atos eleitorais, previsivelmente marcados em novembro e com tomada de posse em janeiro seguinte.

Num artigo de opinião, publicado no jornal Público, o reconhecido constitucionalista, ex- presidente do Conselho Superior da Ordem dos Advogados, Bacelar Gouveia, defendeu que a bastonária anunciou “antes das férias de Natal eleições para os órgãos nacionais que apanharam todos os seus possíveis e legítimos adversários desprevenidos; menos ela própria, claro”.

Indo mais além, o jurista considerou que “esta decisão consubstanciou uma aplicação inconstitucional e inadmissível de uma oportunidade legislativa que, sendo acionada, põe em crise princípios do Estado Constitucional, como o democrático e o da tutela da confiança”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Banco polaco do BCP fez provisões de 122 milhões de euros no quarto trimestre

  • ECO
  • 8 Janeiro 2025

No total, o Bank Millennium anunciou novas provisões de cerca de 122 milhões de euros no quarto trimestre do ano.

O Bank Millennium, o banco polaco do BCP, estima constituir provisões relacionadas com empréstimos hipotecários em moeda estrangeira de 483 milhões de zlótis (cerca de 112,9 milhões de euros), no quarto trimestre do ano.

Além disso, o banco prevê ainda constituir provisões de 39 milhões de zlótis (cerca 9,1 milhões) para riscos legais relacionados com a carteira de crédito originada pelo Euro Bank, “contudo sem impacto nos resultados líquidos”, lê-se em comunicado enviado esta quarta-feira ao mercado.

O valor final das provisões para riscos legais nos resultados do quarto trimestre de 2024 deverá ser conhecido a 24 de fevereiro de 2025, aquando a divulgação do relatório de 2024. Já os resultados consolidados preliminares não auditados para 2024 serão anunciados num current report previsto para 31 de janeiro de 2025.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Presidente guineense reage a investigação a ex-gestor do Novobanco. “É uma palhaçada”

  • Lusa
  • 8 Janeiro 2025

Carlos Brandão, administrador demitido pelo Novobanco, é suspeito de branquear 500 mil euros após reuniões com governante guineense. "Para mim isso é uma palhaçada”, reagiu Umaro Sissoco Embalo.

O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embalo, desvalorizou esta quarta-feira as notícias de um alegado esquema de corrupção que aponta para desvio de dinheiro do país por parte de governantes, que seria depositado num banco em Portugal.

“Para mim isso é uma palhaçada. Sabemos qual é o espírito da imprensa portuguesa em relação à Guiné-Bissau”, defendeu Embalo, em declarações aos jornalistas à margem da cerimónia de lançamento de um livro no Centro Cultural Português em Bissau.

A imprensa portuguesa tem dado ecos às notícias de uma investigação judicial em curso em Portugal que levou à demissão de Carlos Brandão do cargo de administrador do Novobanco, num processo que teria como cúmplices elementos do Governo da Guiné-Bissau. De acordo com a imprensa portuguesa, Brandão teria recebido desse esquema avultadas somas em euros e que teria depositado no Novobanco.

Umaro Sissoco Embalo negou essa possibilidade e ainda questionou sobre quem teria esse dinheiro na Guiné-Bissau que disse ser um “país de bem”.

“Estava a seguir (a notícia) com todo o interesse, mas a partir do momento que comecei a ouvir os números em causa apaguei aquelas informações. Disse às pessoas que não tem interesse”, observou Embalo.

O Presidente guineense notou que nem a delegação do Banco Central de Estados da África Ocidental (BCEAO) possui milhares de euros, quanto mais, disse, um cidadão, pelo que aquela notícia “é de gente irresponsável”. Umaro Sissoco Embalo destacou que tem travado um combate à corrupção no país e que na Guiné-Bissau “não existe nenhum rico”.

“Mesmo que eu não goste de ti, dizer milhares de euros é muita coisa. Não estamos a falar de escudos, nem de CFA, estamos a falar de euros”, sublinhou Embalo, referindo-se a antiga moeda corrente de Portugal e a atual moeda da Guiné-Bissau. O chefe de Estado guineense frisou que não gosta de politizar nada, mas que considerava aquelas informações de “infantilismo de gente com vontade malévola de falar mal do país”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ministro da Educação admite descongelar propinas a partir de setembro

  • Lusa
  • 8 Janeiro 2025

Fernando Alexandre diz que a "primeira condição para o descongelamento das propinas é a conclusão do estudo de avaliação da ação social".

O ministro da Educação, Ciência e Inovação admitiu esta quarta-feira a possibilidade de descongelar o valor das propinas no ensino superior a partir do próximo ano letivo, em função das conclusões da avaliação do sistema de ação social.

A primeira condição para o descongelamento das propinas é a conclusão do estudo de avaliação da ação social, que está a ser feito pela Universidade Nova (de Lisboa) e que nos vai permitir desenhar um novo sistema”, disse o ministro, em declarações aos jornalistas no final de uma ronda de reuniões com sindicatos sobre a revisão do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES).

Questionado sobre o descongelamento do valor das propinas, uma possibilidade levantada pelo ministro na segunda-feira em entrevista ao programa “Tudo é Economia”, da RTP3, Fernando Alexandre considerou que esse não representa o principal custo associado à frequência do ensino superior.

“O que temos de garantir é que, tendo em conta a situação financeira dos alunos e da sua família (…), os alunos têm condições para aceder ao ensino superior e para ter um percurso académico bem-sucedido”, afirmou. O objetivo é que o novo regulamento de ação social, que deverá estar em vigor já no início próximo ano letivo, em setembro, reflita todos os custos que os estudantes ao frequentar o ensino superior e que, sublinhou o ministro, “envolvem muitas dimensões, incluindo as propinas”.

O possível descongelamento do valor das propinas chegou a ser noticiado por vários órgãos de comunicação social no âmbito do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), mas a medida não chegou a constar da proposta do Governo. Na altura, o ministro da Educação evitou comentar o tema, mas, mesmo antes de a proposta de OE2025 ser entregue na Assembleia da República, confirmou finalmente que as propinas continuariam congeladas.

De acordo com o governante, o estudo de avaliação do sistema de ação social, a cargo da Universidade Nova de Lisboa, deverá estar concluído ate ao final de abril, sendo que o relatório da primeira parte, referente ao diagnóstico, foi entregue em dezembro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Millennium BCP aposta em tenista Nuno Borges como embaixador

  • + M
  • 8 Janeiro 2025

Também no campo do ténis, o Millennium BCP renovou em setembro a parceria com o Estoril Open até 2027. O banco apoia a competição desde 2015.

Nuno Borges, atualmente número 36 do ranking ATP e o melhor tenista português da atualidade, é o novo embaixador do Millennium BCP. A marca vai patrocinar o desportista durante os próximos dois anos.

“O ténis é uma modalidade que tem contribuído para projetar a imagem de um Portugal moderno e competitivo à escala mundial. Para além do Millennium Estoril Open, estaremos também ao lado do grande tenista Nuno Borges, que será embaixador do Millennium BCP pelo seu exemplo de competitividade e rigor. O Nuno Borges é um talentoso desportista com provas dadas e já com um valioso contributo para o desenvolvimento do ténis em Portugal“, refere Miguel Maya, CEO do Banco, citado em comunicado.

Ao apoiar Nuno Borges, a instituição bancária “associa-se não só a um indiscutível talento nacional, mas também num profissional que corporiza os valores de dedicação, resiliência, rigor e profissionalismo, valores que o Millennium BCP incorpora na sua atividade diária”, refere-se em nota de imprensa.

Visando reforçar o seu posicionamento e aposta no território do desporto, o Millennium BCP lançou também um filme no digital e redes sociais, protagonizado pelo seu novo embaixador.

Com o claim “Acreditar é o primeiro passo”, o filme “mostra que ao lado do Nuno Borges continuamos a apoiar quem faz do acreditar o ponto de partida para grandes conquistas”, refere-se em nota de imprensa. O vídeo percorre ainda a história do tenista, desde que este começou a jogar ténis, fazendo um pequeno resumo das suas principais etapas e feitos.

“É com muita felicidade que passo a vestir a camisola da grande equipa Millennium BCP. Sei que partilhamos valores comuns e acredito que, com esta nova parceria, ambas as partes vão sair vitoriosas. Estou pronto para dar o máximo, e estou certo de que com esforço e dedicação, tudo é possível”, diz Nuno Borges.

Recorde-se que, também no campo do ténis, o Millennium BCP renovou em setembro a parceria com o Estoril Open até 2027, competição que apoia desde 2015.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ocupação por quarto no Algarve sobe para 34,9% em dezembro

  • Lusa
  • 8 Janeiro 2025

Em dezembro, "as unidades de alojamento no Algarve registaram uma subida de 1,0 pontos percentuais na taxa de ocupação por quarto, face ao mês homólogo de 2023”, segundo a AHETA.

A ocupação média por quarto nas unidades de alojamento algarvias registou uma subida homóloga de 3,0%, em dezembro de 2024, situando-se nos 34,9%, segundo dados revelados esta quarta-feira pela Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA).

Em dezembro, as unidades de alojamento no Algarve registaram uma subida de 1,0 pontos percentuais na taxa de ocupação por quarto, face ao mês homólogo de 2023”, informou a AHETA num comunicado, acrescentado que a taxa de ocupação “foi de 34,9%, acima do valor verificado em 2023 (+1,0 pontos percentuais, +3,0%)”.

A associação empresarial algarvia, sediada em Albufeira, adiantou que os mercados emissores de turistas que mais contribuíram para o aumento na ocupação foram o neerlandês e o alemão, que registaram subidas homólogas de 1,2 e 0,2 pontos percentuais, respetivamente.

Quanto ao mercado nacional, apontado como um dos principais visitantes da região no período da passagem do ano, os dados da AHETA registaram uma “descida homóloga de 0,4 pontos percentuais” no último mês do ano transato.

A principal associação hoteleira do Algarve assinalou também que o valor da estadia média foi de 3,3 noites, registo que classificou como “semelhante” ao obtido em dezembro de 2023.

O mercado norueguês, com uma média de 8,4 noites, e o holandês, com 6,9, foram aqueles que registaram “estadias médias mais prolongadas” nas unidades de alojamento algarvias, referiu ainda a AHETA.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Síria pede na ONU fim da ingerência estrangeira

  • Lusa
  • 8 Janeiro 2025

O embaixador sírio na ONU pediu urgência do levantamento das sanções contra o seu país, uma necessidade geralmente partilhada pela comunidade internacional.

O Governo provisório da Síria defendeu esta quarta-feira, perante o Conselho de Segurança da ONU, o fim da “ingerência estrangeira”, pedindo que “os atores externos não procurem os seus benefícios contra os interesses do povo sírio”.

Esta é a primeira vez que o Governo provisório da Síria, liderado pelo ex-islamista Ahmad al-Charaa, se manifesta oficialmente na ONU, embora tenha sido pela boca do embaixador do Governo deposto, o diplomata Koussay Aldahhak, a quem o Governo de Damasco pediu para continuar provisoriamente em funções até que a sua situação na ONU seja esclarecida.

Aldahhak sublinhou que as autoridades “deram um primeiro passo para preservar as instituições e evitar o seu colapso, sabendo perfeitamente que tal colapso teria consequências desastrosas, como aquelas a que assistimos noutros lugares”, numa referência ao que sucedeu no Iraque na era pós-Saddam Hussein.

O embaixador sírio dedicou a maior parte do seu discurso a pedir a todos os atores externos que cessem a interferência no seu país, mas apenas mencionou pelo nome uma das nações acusadas de interferir nos assuntos sírios, Israel, que bombardeou dezenas de alvos militares e expandiu a sua presença nos Montes Golã, que ocupa desde 1974.

“Israel não deve aproveitar as circunstâncias atuais para violar a soberania síria na tentativa de impor uma nova realidade através de incursões militares. Antes deve cumprir os compromissos de 1974 e as resoluções da ONU”, insistiu o embaixador sírio.

Outra mensagem que Aldahhak trouxe ao Conselho de Segurança das Nações Unidas foi a urgência do levantamento das sanções contra o seu país, uma necessidade geralmente partilhada pela comunidade internacional, mas que entra em conflito com os procedimentos legais de cada país e do próprio Conselho de Segurança.

“A Síria sofreu durante muitos anos. É tempo de respirarmos de alívio e de termos uma vida digna, como qualquer outro povo no mundo. Apelamos à ONU e aos seus Estados-membros para que levantem, de imediato e completamente, as medidas coercivas e tragam o financiamento necessário que responda às necessidades humanitárias”, concluiu o embaixador.

Na reunião do Conselho de Segurança, o enviado da ONU para a Síria, Geir Pedersen, advertiu contra “erros” que poderão prejudicar a transição política do país e denunciou os riscos associados aos “ataques” de Israel à integridade territorial da Síria. “As decisões tomadas hoje determinarão o futuro a longo prazo. Há oportunidades e perigos reais”, declarou o representante da ONU, apelando à Síria e à comunidade internacional para que “tenham sucesso na próxima fase”.

Confrontado com o desafio de unificar o país, fragmentado após mais de dez anos de guerra, o novo líder, Ahmad al-Charaa, comprometeu-se a desmantelar as fações armadas, incluindo o grupo sunita Hayat Tahrir al-Sham (HTS), que liderou os grupos armados que tomaram Damasco a 8 de dezembro e depuseram o Presidente Bashar al-Assad, que fugiu para a Rússia.

Al-Charaa, anteriormente conhecido pelo seu nome de guerra Abu Mohammad, indicou também que as eleições poderiam demorar quatro anos a serem organizadas e anunciou a sua vontade de apelar a um diálogo nacional.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Eurowings liga Dusseldorf aos Açores a partir de maio

  • Lusa
  • 8 Janeiro 2025

A ligação Ponta Delgada - Dusseldorf começará a ser feita a partir de 10 de maio, mas a associação não revela qual a frequência da ligação aérea.

A companhia aérea Eurowings vai ligar Ponta Delgada, nos Açores, a Dusseldorf, na Alemanha, a partir de 10 de maio, anunciou esta quarta-feira a associação de promoção turística Visitazores.

A associação da Visitazores congratula-se pela garantia da operação da Eurowings nos Açores, consolidando aquela que tem vindo a ser uma estratégia de promoção nos mercados emissores internacionais de maior relevância para a região, no caso em apreço, da Alemanha”, refere a associação, em nota de imprensa.

A ligação Ponta Delgada – Dusseldorf começará a ser feita a partir de 10 de maio, mas a associação não revela qual a frequência da ligação aérea, nem por que período de tempo acontecerá.

Citado na nota, o presidente da Visit Azores, Luís Miguel Capdeville Botelho, considera que a chegada da Eurowings à região “é mais uma grande conquista para os Açores e para a Visitazores”.

De acordo coma Visitazores, a nova rota “vem reforçar a notoriedade internacional dos Açores, viabilizando a captação de mais visitantes” de um dos mais importantes mercados emissores.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

CEO da Lloyd’s of London vai para a Aon este ano

  • ECO Seguros
  • 8 Janeiro 2025

John Neal vai reportar a Andy Marcell, Chief Executive Officer of Risk Capital da Aon, e será membro da equipa de liderança de Capital de Risco da empresa.

O diretor-executivo da Lloyd’s of London John Neal vai abandonar o cargo que ocupa desde outubro de 2018 para se juntar à Aon como Global CEO of Reinsurance and Global Chairman of Climate Solutions. O comunicado do marketplace de seguros e resseguros indica que a data ainda será confirmada “oportunamente”, mas que será ainda este ano.

John Neal, ainda CEO da Lloyd’s of London, vai reportar a Andy Marcell, Chief Executive Officer of Risk Capital da Aon, e será membro da equipa de liderança de Capital de Risco da empresa

“Na Aon, estou ansioso por apoiar os meus colegas que procuram satisfazer as necessidades de resseguro dos clientes e fornecer soluções de seguros inteligentes que ajudem a enfrentar alguns dos desafios mais prementes do mundo, especialmente no que diz respeito à transição climática“, assinala John Neal.

À frente da Lloyds of London, Neal liderou a redefinição da direção estratégica da companhia, transformando-a de “modo a obter consistentemente um desempenho líder no setor, colocando-a na posição financeira mais sólida de que há memória recente, com crescimento sustentável e lucros recorde”, lê-se no comunicado.

Além da melhoria das classificações de solidez financeira, na sua liderança guiou o Lloyds of London durante períodos turbulentos, como o Brexit, o aumento das taxas de juro e inflação, a pandemia da Covid-19 e conflitos geopolíticos.

Os seus planos serão ainda sentidos nos anos vindouros: estabeleceu a agenda estratégica a longo prazo do Lloyd’s of London para proporcionar mudanças digitais, operacionais e culturais no futuro.

O ainda diretor-executivo “tem sido fundamental para promover a força e a contribuição do setor dos seguros junto de partes interessadas importantes, bem como para promover parcerias estratégicas com as Nações Unidas e os governos de todo o mundo. Isto incluiu a sua forte defesa do papel fundamental que a Lloyd’s e o setor segurador global têm no apoio à transição para um futuro sustentável. “.

A sua saída segue-se à do presidente Bruce Carnegie-Brown, que anunciou a sua demissão no ano passado e irá ser substituído por Charles RoxBurgh em maio deste ano.

“Durante 2025, John continuará a apoiar tanto a sucessão planeada de um novo presidente do Conselho da Lloyd’s como a transição da liderança executiva”, afirmou Carnegie-Brown no comunicado.

John Neal vai reportar a Andy Marcell, CEO de Capital de Risco da Aon, e será membro da equipa de liderança de Capital de Risco da empresa, indica a corretora em comunicado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

AMT recomenda auditoria externa ao plano de investimento na ferrovia

  • Lusa
  • 8 Janeiro 2025

Em causa está o atraso em seis anos e nove meses da conclusão do plano face ao calendário inicial apresentado em 2016.

A Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) recomenda a realização de uma auditoria externa aos processos utilizados na execução dos empreendimentos do Plano Ferrovia 2020, segundo um relatório publicado esta quarta-feira. Em causa está o atraso em seis anos e nove meses da conclusão do plano face ao calendário inicial apresentado em 2016.

No relatório de monitorização da execução dos investimentos na ferrovia, a AMT sugere que a IP – Infraestruturas de Portugal tenha em conta alguns critérios na gestão dos projetos como um planeamento detalhado, consultoria especializada ou, por exemplo, “a seleção cuidadosa de fornecedores e empreiteiros com base em sua experiência, reputação e capacidade de cumprir os prazos e requisitos do projeto”.

“A par dos aspetos referidos no ponto anterior, recomenda-se ainda a realização de uma auditoria externa, com a intervenção de entidade especializada no domínio das obras públicas aos processos de planeamento, concursais, execução, fiscalização e sancionamento dos incumprimentos, utilizados na execução dos empreendimentos”, refere a entidade liderada por Ana Paula Vitorino no documento no âmbito da monitorização aos investimentos realizados na infraestrutura ferroviária até ao final do ano de 2023.

A AMT explica que o objetivo desta auditoria passa por “identificar debilidades e recomendar melhorias nos processos utilizados, bem como medidas corretivas e preventivas para a ocorrência de atrasos, em particular nos programas de investimento que se encontram na sua fase inicial, sem prejuízo da consideração de fatores externos e de conjuntura que impactem em procedimentos de contratação pública”, lê-se no documento.

Estas sugestões pretendem mitigar os atrasos já estimados pela IP e que segundo a gestora podem vir a agravar-se.

No mesmo relatório a AMT adianta que “a empresa identificou ainda um conjunto alargado de riscos para a totalidade dos corredores, que podem comprometer as novas datas finais estimadas, nomeadamente: dificuldades dos projetistas e empreiteiros; publicação oportuna das autorizações de despesa e eventual degradação do quadro macroeconómico”.

Comparando a calendarização base definida em fevereiro de 2016 com o novo cronograma apresentado pela IP em maio de 2024, a entidade reguladora destaca, entre os desvios, o atraso de sete anos do corredor Internacional Norte, onde se insere a Linha da Beira Alta; de quatro anos e três meses do Internacional Sul e de oito anos e três meses do corredor Norte-Sul.

Além destes, também os corredores complementares – que incluem a modernização das linhas do Douro, Oeste, Cascais e Algarve – contam já com um desvio de seis anos e nove meses.

A globalidade da conclusão do Plano Ferrovia 2020, que prevê um investimento de 2,1 mil milhões de euros na modernização da rede ferroviária nacional, é de seis anos e nove meses. Os investimentos têm ainda como objetivo potenciar as ligações internacionais, promover a ligação entre o litoral e o interior, e a ligação deste último ao mercado ibérico.

No final do ano passado, estava executado 66% do total do investimento previsto do Plano Ferrovia 2020, o que traduz um montante de 1.414,6 milhões de euros. Mas a AMT prevê que em 2024 “ocorra um pico de investimento atribuível ao Plano Ferrovia 2020, que agora se estima que termine em 2027, e que terá uma comparticipação financeira da União Europeia de cerca de 46%.

No total, decorridos nove anos desde o arranque do plano, de 2015 a 2023, a taxa de execução do investimento é de 43%, segundo o relatório que tem por base a informação disponibilizada pela IP – Infraestruturas de Portugal.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Corretoras fecham o ano com 57 aquisições em Espanha

  • ECO Seguros
  • 8 Janeiro 2025

Muitas já investiram em Portugal e outras traçaram esse objetivo para 2025. O Grupo Pib, na dianteira das aquisições, já confirmou que essa expansão está nos seus planos.

As corretoras de seguros participaram em 57 operações de fusões e aquisições em Espanha no ano passado, avançou o jornal elEconomista recorrendo a fontes financeiras. Segundo corretores de peso contactados pelo jornal, o mercado poderá esperar um setor cada vez mais concentrado ao longo dos próximos anos para enfrentar a “enorme regulação a que as empresas estão sujeitas”.

Mais de metade das aquisições contaram com financiamento de fundos de investimento. Nos restantes casos, são as corretoras tradicionais que têm formado grupos de corretores cada vez mais relevantes em Espanha

Na dianteira das corretoras com mais aquisições em 2024 está o Grupo Pib: concluiu oito aquisições no ano passado, incluindo a Sergunou e tem planos para se expandir para Portugal.

Em segundo lugar entre as mais ativas está a Sabseg que finalizou seis aquisições, uma delas em Portugal. No último lugar do pódio está Alkora, detida pelo grupo Assurances Verspieren, comprou três corretoras e fundiu outra na sua marca.

De destacar ainda o dono da Melior e Portinsurance, o grupo Concentra, liderado pela BlackFin Capital Partners, que fechou 2024 com a aquisição de López Torrijos, contando agora com um negócio superior a 260 milhões de euros em prémios mediados.

As corretoras independentes RibéSalat e Howden impulsionaram a sua expansão. A última adquiriu a Boni Aldaya, especializada em seguros para eventos culturais e musicais e a primeira a Cecinco.

As corretoras deram sinais dos seus desejos de crescer e se diversificar em novos nichos do negócio. Enquanto o Grupo Concentra pretende especializar-se em crédito e caução, a Howden está de olhos postos nos riscos climáticos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.