Sociedade de advogados Kgsa passa a multidisciplinar com integração de engenheiro especialista em inteligência artificial

Nos próximos seis meses, a kgsa lançará uma nova linha de consultoria estratégica orientada para a transformação digital e para a criação de modelos de negócio inovadores dos seus clientes.

A kgsa, sociedade de advogados, focada em tecnologia, anuncia a sua evolução para sociedade multidisciplinar, com a integração de Gonçalo Faria Abreu — engenheiro de inteligência artificial e fundador de uma reconhecida proptech com mais de 50 mil clientes. Nos próximos seis meses, a kgsa lançará uma nova linha de consultoria estratégica orientada para a transformação digital e para a criação de modelos de negócio inovadores dos seus clientes.

“Gonçalo Faria Abreu junta-se, nesta fase, à kgsa como consultor estratégico da administração, trazendo consigo a experiência na liderança de projetos tecnológicos escaláveis”, segundo comunicado do escritório.

Antes do final deste ano, e com esta estratégia, a kgsa passará a ter duas áreas de negócio – advocacia e consultoria estratégica – “que se reforçam mutuamente através de transferência interna de competências e conhecimentos, tornando-se “one stop shop” com uma abordagem sistémica à assessoria de empresas num contexto de acelerada mudança tecnológica”, segundo o mesmo comunicado.

“Nunca existiu tecnologia sem Direito, e agora já não existe Direito sem tecnologia. A integração de um perfil como o do Gonçalo só foi possível porque temos uma visão clara de valor acrescentado para o futuro da advocacia”, afirma Gonçalo Simões de Almeida, co-managing partner da kgsa. “Unir duas profissões orientadas para resolver problemas — Direito e Engenharia — é a base de estratégias vencedoras. Estou entusiasmado por escalar esta visão a partir de dentro da kgsa”, refere Gonçalo Faria Abreu.

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Voto no BE representa cedência de Pedro Nuno Santos nos tetos às rendas, diz Mariana Mortágua

  • Lusa
  • 15 Maio 2025

A coordenadora bloquista respondeu que "ceder nos tetos às rendas é ceder à sensatez, ao bom senso, à justiça".

A coordenadora nacional do BE apelou esta quinta-feira ao voto no seu partido para forçar o secretário-geral do PS a ceder à proposta de tetos máximos nas rendas, pedindo aos indecisos que rejeitem a “conversa das impossibilidades”.

“Se as pessoas votarem no BE, se nós conseguirmos que toda a gente que quer baixar o preço das casas, que toda a gente que se preocupa com o que está a passar na Palestina vote no BE, a cedência de Pedro Nuno Santos será para termos tetos às rendas”, afirmou Mariana Mortágua, à margem de uma iniciativa para a campanha das legislativas que decorreu na Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP).

Depois de o secretário-geral socialista, Pedro Nuno Santos, ter afirmado que o PS é um partido com capacidade “de dialogar, de ouvir, de ceder, de construir” porque quer “garantir estabilidade”, a coordenadora bloquista respondeu que “ceder nos tetos às rendas é ceder à sensatez, ao bom senso, à justiça”.

A proposta de impor tetos máximos nas rendas tendo em conta variáveis como área do imóvel, qualidade do alojamento, certificação energética, localização e tipologia, é uma das principais bandeiras do BE nesta campanha mas Pedro Nuno Santos, antigo ministro da Habitação, já avisou que pode ter “efeitos perversos” como a retirada de casas do mercado de arrendamento.

“Os deputados do Bloco servem para isso. Servem para baixarmos o preço das casas, servem para termos tetos às rendas, funcionam noutros países, funcionará em Portugal. Nós não desistimos do nosso povo”, salientou. Ao 12.º dia de campanha oficial, a líder bloquista fez um apelo direto aos indecisos, numa visita acompanhada pela cabeça de lista do BE no Porto, a deputada Marisa Matias.

“Gostaria de explicar e de dizer a quem está indeciso no seu voto, a quem não escolheu ainda em quem é que quer votar, mas sabe que a habitação é um problema essencial; a quem olha o que está a passar na Palestina e sabe que a Palestina é a fronteira da humanidade e nos define enquanto seres humanos, o que gostaria de dizer é que o voto no Bloco serve para isso”, salientou.

Os deputados do BE, continuou Mortágua, falando aos jornalistas com o lenço alusivo à causa palestiniana nos ombros, servem também para reconhecer o Estado da Palestina. “E vamos fazê-lo. E é por isso que eu apelo a toda a gente que quer baixar o preço das casas, que sabe que a habitação é a maior crise do país que não se deixe levar pela conversa das impossibilidades”, alertou, criticando a “posição hipócrita do Estado português” nesta matéria.

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Câmara dos Arcos de Valdevez vai dar parecer desfavorável a parque eólico em Sistelo

  • Lusa
  • 15 Maio 2025

O parecer da autarquia vai ser apresentado no âmbito da consulta pública em curso. A aldeia de Sistelo foi classificada em 2017 como Monumento Nacional Paisagem Cultural.

A Câmara de Arcos de Valdevez vai apresentar parecer desfavorável ao projeto eólico para Sistelo que está em consulta pública até sexta-feira, revelou o presidente da autarquia em exercício. “O parecer da Câmara é desfavorável”, adiantou esta quinta-feira à Lusa o social-democrata Olegário Gonçalves, acrescentando que o parecer vai ser apresentado no âmbito da consulta pública da Proposta de Definição de Âmbito (PDA) do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) em curso.

A empresa Madoqua IPP, com sede nos Países Baixos, quer instalar um parque eólico em Sistelo, Arcos de Valdevez, com ligação a outro em Merufe, Monção, no distrito de Viana do Castelo. A PDA, consultada pela Lusa na plataforma online participa.pt, prevê “a instalação de 32 aerogeradores com torres de 112 metros de altura e rotor com 175 metros de diâmetro (…) e respetiva linha elétrica de muito alta tensão (LMAT) que permitirá ligar o parque eólico à Subestação de Ligação à Rede Elétrica de Serviço Público (RESP)”.

O documento, elaborado entre dezembro de 2024 e março de 2025, prevê como área de estudo a aldeia de Sistelo, classificada em 2017 como Monumento Nacional Paisagem Cultural, a primeira paisagem do país com aquela distinção.

A “área de estudo do parque eólico sobrepõe-se parcialmente ao Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), Zona Especial de Conservação (ZEC) e Zona Especial de Proteção (ZEP) da Peneda-Gerês, Reserva da Biosfera Gerês e Habitats Naturais, Zonas Especiais de Conservação da Direção Regional da Conservação da Natureza e Florestas do Norte”.

De acordo com a empresa, “o projeto do parque eólico de Arcos de Valdevez é um projeto novo sem quaisquer antecedentes” e prevê “a necessidade de propor monitorização da biodiversidade, especificamente do grupo das aves e morcegos para as fases de construção e exploração do projeto”.

“Considera-se ainda muito provável a necessidade de implementar um Plano de Monitorização de Ruído para a fase de exploração e, se justificável, para a fase de construção”.

Está ainda previsto “um plano de compensação, tendo como principal objetivo contribuir para o desenvolvimento local dos municípios de Monção e Arcos de Valdevez, nos quais o projeto de produção de energia se localiza e que permitirá, por outro lado, dar uma resposta positiva nos fatores ambientais mais afetados”.

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Apritel adverte que Portugal “não pode ficar para trás” no combate à pirataria

  • Lusa
  • 15 Maio 2025

País "tem de dar agora um passo em frente para conseguir garantir que nós não estamos a perder para as nossas indústrias criativas, para o desporto, para o audiovisual", indica Mota Soares.

O secretário-geral da Apritel, associação de operadores de comunicações eletrónicas, advertiu esta quinta-feira à Lusa que Portugal “não pode ficar para trás” no combate à pirataria e deve garantir que não se perdem recursos fundamentais para o país.

Pedro Mota Soares falava à margem do III Colóquio Internacional sobre Pirataria de Conteúdos Audiovisuais – Inteligência Artificial e Pirataria Digital, organizado pela Polícia Judiciária (PJ)/FEVIP, com apoio da GEDIPE, que está a decorrer no auditório da PJ na sede em Lisboa.

“Portugal não pode ficar para trás, Portugal, que marcou muitas vezes aqui o ritmo, tem de dar agora um passo em frente para conseguir garantir que nós não estamos a perder para as nossas indústrias criativas, para o desporto, para o audiovisual, para a própria comunicação social, recursos que são fundamentais para o país”, afirmou o responsável.

Mais uma vez, o secretário-geral da Apritel recordou que o país está a perder “muito dinheiro, muita riqueza, face à pirataria”, num montande de 250 milhões de euros que são “tirados à economia portuguesa”.

Nós tivemos a capacidade de apresentar um conjunto de iniciativas legislativas, de lei, que garantam que a economia digital, o que se passa no digital, não é um faroeste sem lei”, prosseguiu. Tudo o que tem de ser combatido “offline deve ser combatido também online“, insistiu Pedro Mota Soares, referindo que por isso mesmo Portugal “tomou muitas medidas, conseguiu avançar”.

Mas “a verdade é que nos últimos anos parámos”, lamentou, recordando que outros países conseguiram ir mais longe. “Outros países estão a ter neste momento mecanismos em que as autoridades contactam diretamente os consumidores que estão a frequentar sites piratas, em alguns casos podem ter até um conjunto de advertências ao próprio consumidor”, disse.

“Portugal está a ficar para trás. Espanha, Itália, Alemanha, França têm, por exemplo, mecanismos como estes, o Reino Unido tem mecanismos como estes”, a Dinamarca também e “estão a ser eficazes a combater a pirataria”, rematou Pedro Mosa Soares. Este evento é organizado pela PJ, FEVIP – Associação Portuguesa de Defesa de Obras Audiovisuais, com o apoio da GEDIPE – Associação para a Gestão Coletiva de Direitos de Autor e de Produtores Cinematográficos e Audiovisuais, com a colaboração da Mapinet.

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Espanhóis que gerem hospital de Cascais querem continuar a crescer em Portugal

A gestora do hospital de Cascais vê oportunidades no lançamento de novos concursos para PPP no país.

O grupo Ribera Salud, que gere a Parceria Público-Privada (PPP) do Hospital de Cascais, identifica oportunidades nos novos concursos para PPP que o governo português pretende retomar este ano.

A gerir o hospital de Cascais desde o final de 2022, o operador espanhol quer continuar a crescer em Portugal, posicionando-se para concorrer aos novos concursos de PPP em hospitais portugueses. Em entrevista ao jornal Expansión, Elisa Tarazona, CEO do grupo Ribera, refere o atual governo português, que vai a eleições no próximo domingo, anunciou a intenção de colocar em concurso mais quatro áreas da saúde, o que representaria uma oportunidade para a sua empresa.

O Executivo de Luís Montenegro anunciou em março que quer retomar as parcerias público-privadas (PPP) em cinco hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS): Braga, Loures, Vila Franca de Xira, Amadora-Sintra e Garcia de Orta.

A decisão do Governo de avançar com estes cinco novos concursos foi tomada no Conselho de Ministros de 7 de Março, o último antes da discussão da moção de confiança e pretende repor a gestão privada em quatro destes hospitais e juntar a unidade de Almada. Atualmente, apenas o hospital de Cascais está em PPP.

O contrato de gestão da PPP com a Ribera Salud foi adjudicado no verão de 2022, mas a concessão só começou a funcionar no início de 2023. Antes disso, a PPP do Hospital de Cascais foi gerida durante 14 anos pelo grupo Lusíadas Saúde, que desistiu do novo concurso, por já não estar garantida a sustentabilidade económica.

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Voto antecipado em mobilidade com adesão de 94% dos mais de 333 mil inscritos

  • Lusa
  • 15 Maio 2025

O número de eleitores que votaram antecipadamente para as eleições legislativas fixou-se em 314.859, correspondendo a 94,45% dos 333.347 inscritos.

Mais de 314 mil eleitores dos 333.347 inscritos para o voto antecipado exerceram o seu direito no domingo, correspondendo a uma afluência de 94,45%, segundo o balanço enviado à Lusa pela secretaria-geral do Ministério da Administração Interna.

O número de eleitores que votaram antecipadamente para as eleições legislativas fixou-se em 314.859, correspondendo a 94,45% dos 333.347 inscritos, precisou a mesma fonte. Este valor supera o registado nas eleições legislativas de 2024, onde foi registada uma taxa de participação de 93,8%.

Por sua vez, considerando a votação antecipada em território nacional nas três modalidades existentes – doentes internados, presos e em mobilidade – votaram antecipadamente 318.852 eleitores, “o que representa uma participação de 3,441% do total de eleitores recenseados em território nacional”, nota ainda a secretaria-geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI).

A taxa de participação nestas três modalidades foi, respetivamente, de 86,29% (Doentes internados), 94,40% (Presos) e 94,45% (voto em mobilidade). Segundo o Ministério da Administração Interna, o número de recenseados em território nacional para votar antecipadamente em mobilidade nestas eleições foi o maior de sempre, desde que foi alargada a todos os eleitores a possibilidade do voto antecipado.

No passado domingo, quem se tinha inscrito até ao dia 8 de maio, poderia votar no município por si escolhido quando solicitou o voto antecipado. O eleitor inscrito para votar antecipadamente, mas que não tenha conseguido fazê-lo poderá ainda exercer o seu direito cívico no dia das eleições, a 18 de maio.

Entre os eleitores que optaram por esta modalidade esteve o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o presidente do PS, Carlos César, João Cotrim Figueiredo, ex-presidente e eurodeputado da IL, e Catarina Martins, ex-coordenadora e eurodeputada do BE. Mais de 10,8 milhões de eleitores residentes em território nacional e no estrangeiro estão inscritos nas legislativas antecipadas que vão eleger os 230 deputados à Assembleia da República.

Instituída com a entrada em vigor da Lei Orgânica n.º 3/218, por ocasião da eleição de deputados portugueses ao Parlamento Europeu em 2019, a modalidade de voto antecipado em mobilidade foi escolhida por 285.848 nas eleições legislativas de 2022. Concorrem às legislativas um total de 21 partidos e/ou coligações, estreando-se nestas eleições o Partido Liberal Social.

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Habit e Institutoptico lançam seguro integrado na compra de óculos

  • ECO Seguros
  • 15 Maio 2025

A cobertura do seguro IO Segurança é assegurada pela Europ Assistance. O produto cobre os riscos dos óculos de danos acidentais, quebra, furto ou roubo - tanto em Portugal como no estrangeiro.

A insurtech Habit e a rede de óticas portuguesa Institutoptico firmaram uma parceria para a venda de seguros para óculos – o IO Segurança – integrado na experiência de compra em loja. A cobertura deste produto é assegurada pela Europ Assistance.

João Madureira Pinto, chief growth officer da Habit: “Não se trata apenas de adicionar um produto, mas de criar uma experiência fluida, digital e relevante que protege o que é importante para o consumidor”.

O IO Segurança cobre os riscos dos óculos graduados e de sol de danos acidentais, quebra, furto ou roubo – tanto em Portugal como no estrangeiro. Os planos têm duração de um a dois anos, com um valor máximo de cobertura de 1.999 euros.

A adesão é feita diretamente no momento de compra dos óculos nas óticas Institutoptico, sem necessidade de simulações.

Para iniciar o processo de reparação ou substituição dos óculos, o cliente pode dirigir-se a uma loja Institutoptico com o certificado do seguro e a fatura de compra.

“Não se trata apenas de adicionar um produto, mas de criar uma experiência fluida, digital e relevante que protege o que é importante para o consumidor”, reforça João Madureira Pinto, chief growth officer da Habit. “É mais um exemplo claro de como a venda contextual de seguros pode acrescentar valor real ao dia a dia das pessoas”.

“A confiança dos nossos clientes é um ativo que queremos proteger e reforçar continuamente”, afirma Luís Lucas, gerente do Institutoptico. “Com esta solução, damos mais um passo na direção de um serviço completo e centrado no cliente, elevando o nível de tranquilidade e valor que entregamos.”

A Habit é uma insurtech especializada em tecnologia de venda de seguros integrados nos serviços, permitindo a que parceiros, como a NOS e a Luz Saúde ofereçam seguros de forma integrada. No início do mês, a Europ Assistance Portugal anunciou a parceria com a Habit para integrar os seus produtos de assistência e seguros em novos canais de distribuição, através de um modelo B2B2C.

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Lucro do Eurobic cai 19% em 2024. Abanca ‘empresta’ 275 milhões para reforçar rácios

Banco galego depositou 275 milhões de euros numa conta do Eurobic a seguir à compra, em julho do ano passado, para que banco português cumprisse os rácios de capital.

O Eurobic lucrou 84,1 milhões de euros em 2024, traduzindo uma descida de 19% em relação ao ano anterior, segundo anunciou esta quinta-feira.

O banco português foi adquirido pelo Abanca no verão do ano passado e prepara-se agora para ser ele próprio a absorver a operação que o banco galego tem em Portugal, operação de fusão que deverá concretizar-se na segunda metade deste ano.

O Eurobic já sentiu na pele a descida das taxas de juro do Banco Central Europeu (BCE) no ano passado, com a margem financeira – que corresponde à diferença entre os juros cobrados nos empréstimos e os juros pagos nos depósitos – a decrescer 1,9% para 253 milhões de euros.

Ainda assim, as comissões subiram 5%, compensando a quebra da margem e assegurando que o produto bancário se estabilizasse nos 320 milhões de euros.

Em relação às despesas, atingiram os 148,8 milhões de euros, subindo 6% em relação a 2023. O banco explica que este aumento se deveu aos aumentos salariais dos trabalhadores e também à distribuição de prémios pelos bons resultados, que se cifrou em oito milhões de euros no ano passado.

Depósitos superam 7 mil milhões

No final do ano passado, o Eurobic geria um volume de negócios acima dos 12,7 mil milhões de euros, o que reflete um aumento de 5% face a 31 de dezembro de 2023.

A carteira de crédito encolheu perto de 200 milhões de euros. Em sentido contrário, os recursos de clientes cresceram 762 milhões de euros, com os depósitos a aproximarem da marca dos 7,2 mil milhões de euros, mais 12% em termos homólogos.

Fruto desta evolução, o rácio de transformação de depósitos em crédito baixou dos 87,2% em 2023 para 75,1% em 2024.

Abanca ‘empresta’ 275 milhões para cumprir rácios

O banco, que em uma rede de 165 agências e 761 trabalhadores, adianta ainda que recebeu um depósito de 275 milhões de euros da parte do Abanca com “características de subordinação que permitiram a sua consideração como passivo elegível no âmbito do MREL” – uma almofada regulamentar que visam proteger o banco de choques.

“Esta operação permitiu ao Banco cumprir com o requisito MREL aplicável após 30 de setembro de 2024”, nota o Eurobic.

Este depósito surgiu depois de o banco galego ter fechado a aquisição de 100% do capital do Eurobic a Isabel dos Santos, Fernando Telles e outros investidores angolanos, no dia 11 de julho, por mais de 300 milhões de euros.

Neste momento, o Abanca continua a digerir a compra do banco português, estando em curso uma fusão transfronteiriça na qual o Eurobic vai absorver o negócio dos galegos em Portugal. A sucursal do Abanca fecha, mas a marca mantém-se, desaparecendo a designação ‘Eurobic’. Tudo isto deverá acontecer até final do ano, o que permitirá ao Abanca tornar-se no sétimo maior banco no mercado nacional.

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A medida de Miguel Santo Amaro para o próximo Governo

  • ECO
  • 15 Maio 2025

O ECO pediu a várias personalidades uma medida essencial para o próximo Governo. A proposta de Miguel Santo Amaro, CEO da Coverflex, é a criação do voucher anual de literacia financeira.

Em Portugal, a literacia financeira continua a ser um tema estruturalmente adiado. Apesar dos avanços tímidos, os números são claros: de acordo com o Banco de Portugal, mais de 50% da população adulta tem dificuldades em compreender conceitos básicos como inflação, taxa de juro composta ou risco financeiro. Esta realidade contribui para níveis elevados de endividamento, baixas taxas de poupança e uma dependência excessiva de decisões financeiras de curto prazo.

A proposta é simples e exequível: integrar a literacia financeira como componente obrigatória no ensino básico e secundário, em linha com as recomendações da União Europeia, e incentivar fiscalmente as empresas a promoverem formações regulares nesta área junto dos seus colaboradores.

À semelhança dos “vouchers para startups” que existem hoje, o Estado poderia criar um voucher anual de literacia financeira, válido para formações certificadas por entidades públicas ou privadas.

Esta medida teria um impacto positivo transversal: ajudaria os jovens a tomar decisões mais conscientes sobre o seu futuro, prepararia melhor as famílias para imprevistos económicos e reforçaria a sustentabilidade financeira dos próprios trabalhadores. E, a médio prazo, contribuiria para uma economia mais saudável, com consumidores mais informados, empresas mais resilientes e um Estado menos pressionado a responder a crises individuais que poderiam ser prevenidas com conhecimento.

Portugal não pode continuar a adiar esta transformação estrutural. Um país com ambição precisa de capacitar financeiramente os seus cidadãos desde cedo, e ao longo da vida.

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Fundación Mapfre deu prémio a projetos de inovação social

  • ECO Seguros
  • 15 Maio 2025

Nesta edição, foram premiadas soluções inovadoras de deteção precoce do cancro, apoio do envelhecimento ao domicílio e em segurança na mobilidade.

A Fundación Mapfre, maior acionista da seguradora Mapfre, anunciou os vencedores da oitava edição dos seus Prémios de Inovação Social, uma iniciativa que promove empreendedores com impacto social positivo. Nesta edição, foram premiadas soluções inovadoras de deteção precoce do cancro, apoio do envelhecimento ao domicílio e em segurança infantil na mobilidade.

Diego del Alcázar Benjumea (IE University), Juan Cruz Cigudosa (Secretário de Estado de Ciência, Inovação e Universidades em Espanha), Antonio Huertas (Presidente da Fundación MAPFRE), Emma Garatea (Cocoon), Andrés Allamand (Secretário Geral Iberoamericano), Luis Santiago (Pegasi Sail) e Manuel Acevedo (Helpful Village)

A iniciativa está alinhada com a missão da fundação de investir em projetos sociais, principalmente em cinco áreas: ação social, promoção da saúde, prevenção e segurança rodoviária, cultura, seguro e providencia social.

Segundo o comunicado, cada um dos três vencedores recebeu um prémio individual de 40 mil euros para o desenvolvimento dos seus projetos além de acesso a mentoria especializada na IE University, parceiro académico dos prémios. Os premiados passam ainda a integrar a Red Innova uma rede que promove a partilha de conhecimento e reforça o ecossistema da inovação social.

Entre os vencedores está a Pegasi Sail, do Chile, uma solução que utiliza inteligência artificial para otimizar a detenção precoce do cancro e melhorar a coordenação entre pacientes, hospitais e profissionais de saúde.

“A PEGASI SAIL nasceu de uma experiência pessoal difícil, mas transformou-se numa ferramenta com impacto real para milhares de pessoas. Através da inteligência artificial, estamos a revolucionar a forma como o cancro é diagnosticado e tratado, otimizando o tempo, que muitas vezes é crucial”, afirmou Luis Santiago, cofundador e CEO da PEGASI SAIL.

Outra premiada foi a Helpful Village, dos Estados Unidos, uma plataforma abrangente que facilita o envelhecimento no domicílio, oferecendo apoio 24 horas por dia, gestão automatizada, videochamadas, mapas interativos e geolocalização de voluntários. O seu fundador e CEO, Manuel Acevedo, explicou que “os idosos merecem envelhecer em casa, rodeados pela sua comunidade, com independência, dignidade e apoio”. Inspirado pela experiência da própria mães após a reforma, marcada pela solidão e falta de objetivos, Acevedo acrescenta que tal o levou a “descobrir o Movimento Village nos Estados Unidos e a perceber que muitas comunidades precisavam de ferramentas para organizar melhor a sua ajuda mútua. Foi o ponto de partida para a criação da Helpful Village”

A terceira vencedora foi a start-up sueca Cocoon, que desenvolveu um airbag de ativação ultrarrápida — em apenas 20 milissegundos — para cadeiras infantis de bicicleta. Acionado por inteligência artificial que deteta o risco de colisão, o dispositivo oferece maior segurança às crianças durante os trajetos urbanos.

A fundadora e CEO, Emma Garatea, destacou que “este prémio reforça a ideia de que a mobilidade sustentável também deve ser segura, especialmente para as crianças.” E acrescentou: “na Cocoon, não estamos apenas a projetar um airbag, mas também a tranquilidade para pais que querem andar de bicicleta sem medo. Este reconhecimento dá-nos força para continuar a crescer, a aprender e a contribuir para cidades mais verdes e mais humanas”

Esta oitava edição contou com 350 projetos candidatos, provenientes de diferentes países. A Fundação MAPFRE é uma instituição sem fins lucrativos criada pelo grupo segurador Mapfre, uma das maiores seguradoras espanholas, em 1975. O seu financiamento é garantido principalmente pela própria Mapfre, que destina parte dos seus lucros e recursos para sustentar as atividades da fundação.

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Marcelo irá procurar solução “melhor ou menos má” de governação

  • Lusa
  • 15 Maio 2025

Presidente da República assinala que "verdadeiramente decisivo é o povo" e garante que não tem feito contactos "com ninguém" durante a campanha eleitoral.

O Presidente da República afirmou esta quinta-feira que irá procurar “a solução de governabilidade melhor ou menos má” na sequência das legislativas de domingo, e que “verdadeiramente decisivo é o povo”, que irá “decidir o quadro” político.

Em resposta a perguntas dos jornalistas, no Palácio de Belém, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa declarou que a sua missão será “pegar nos resultados eleitorais e tentar encontrar a solução de governabilidade melhor ou menos má daquelas que resultem, teoricamente, na prática, do voto portugueses”.

Interrogado se tem feito contactos para aferir possíveis soluções de Governo, o chefe de Estado respondeu: “Não, como imaginam, eu a última coisa que faria era durante a campanha eleitoral estar a ter contactos desses. Os contactos são para ter depois da campanha eleitoral e depois dos resultados eleitorais, porque verdadeiramente decisivo é o povo”.

O povo é que vai decidir o que é que quer como quadro, dentro do qual os partidos e o Presidente vão atuar. Mas primeiro tem de ser o povo a decidir o quadro”, reforçou.

Marcelo Rebelo de Sousa referiu que tem chamado a atenção “para a importância de tomar em linha de conta como o mundo está, como a Europa está, e como é importante contribuir para a estabilidade”.

Agora o que é que isso quer dizer? Cada um entenderá de forma diferente, e é isso que temos que ver, o que é que o povo pensa sobre isso“, acrescentou.

No seu entender, a questão da governabilidade é algo que “está na cabeça de todos, dos partidos, dos líderes, e está na cabeça dos portugueses”.

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Efacec ganha maior contrato de sempre na ferrovia em Portugal

Empresa comprada pelo fundo alemão Mutares vai desenvolver e fornecer soluções para o Metro de Lisboa, no âmbito das obras de extensão da linha vermelha.

A Efacec foi escolhida para desenvolver e fornecer soluções para o Metro de Lisboa, que incluem a construção dos sistemas de energia de tração, baixa tensão e ventilação. O acordo assinado no âmbito da extensão da Linha Vermelha, entre São Sebastião e Alcântara, é o maior contrato da empresa em Portugal no setor da ferrovia e metro.

“O contrato agora adjudicado, o maior da Efacec no setor da ferrovia e metro em Portugal, inclui a conceção e construção dos sistemas de energia de tração, baixa tensão, ventilação, bombagem, SSIT e CCTV, demonstrando a confiança do mercado nacional na qualidade da engenharia da empresa portuguesa”, adianta a Efacec em comunicado.

A empresa, que foi comprada pelo fundo alemão Mutares, não revela o valor do contrato para a prestação dos seus serviços no âmbito das obras de extensão no Metro de Lisboa, que estão a cargo da Mota-Engil e da Spie Batignolles.

A Eface realça que a relação com a Mota-Engil e com o Metro de Lisboa remonta já a várias décadas, tendo a empresa sediada na Arroteia, em Matosinhos, sido responsável pela construção de todas as subestações de tração em serviço.

“Destaca-se ainda o sistema de telecomando de energia de toda a rede do metropolitano que, a par de diversos outros sistemas, têm vindo a ser fornecidos e instalados pela empresa, tanto no âmbito das expansões da rede como nas intervenções de renovação e melhoria dos sistemas em operação”, acrescenta a empresa no mesmo comunicado.

Já no início deste ano, a Efacec comunicou que ganhou um novo contrato na Dinamarca para fornecer pontos de carregamento elétrico, menos de uma semana depois de ter informado que ganhou um contrato de “dezenas de milhões de euros” na Alemanha.

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