Montenegro avisa que imigrantes ilegais vão ter de sair de Portugal

  • Lusa
  • 3 Maio 2025

O presidente do PSD avisou que os imigrantes ilegais vão ter de sair de Portugal e considerou que a política de imigração foi o "grande apagão" dos governos socialistas.

O presidente do PSD avisou que os imigrantes ilegais vão ter de sair de Portugal, considerou que a política de imigração foi o “grande apagão” dos governos socialistas e advertiu que o Chega é um partido destrutivo.

Estas posições foram assumidas por Luís Montenegro no encerramento do comício da AD, no pavilhão da Escola Secundária de Paredes, numa alusão ao anúncio feito pelo ministro da Presidência, António Leitão Amaro, de que a Agência para a Integração Migrações e Asilo (AIMA) vai começar a notificar 4.574 cidadãos estrangeiros, na próxima semana, para abandonarem o país voluntariamente em 20 dias.

No seu discurso, com cerca de 30 minutos, o primeiro-ministro começou por assinalar que, quando o seu Governo iniciou funções, há 11 meses, havia mais de 400 mil processos pendentes relativos a cidadãos imigrantes em território nacional e que o Estado Português “sabia zero” sobre quem eram essas pessoas e o que estavam a fazer no país.

Como resposta a esta situação, de acordo com o líder da AD – coligação PSD/CDS, o atual Governo adotou regras, recusando “quer as portas fechadas” no que respeita à chegada de nova mão-de-obra, quer a política de “portas escancaradas”.

“O grande apagão que houve em Portugal foi mesmo a inexistência de uma política de imigração”, acusou o presidente do PSD, numa das críticas que fez aos executivos do PS. Depois, neste contexto, procurou deixar uma garantia: “Aqueles que não cumprirem as regras e estiverem em Portugal de forma ilegal, temos de os fazer regressar à sua origem”.

“Só há regulação se as pessoas sentirem que o não cumprimento das regras tem uma consequência. Pelo contrário, se não cumprir as regras for igual a cumprir as regras, como aconteceu nos últimos anos, então mais vale a toda a gente não cumprir as regras, porque a consequência é a mesma”, justificou Luís Montenegro.

No seu discurso, o líder social-democrata também criticou declarações proferidas pelo secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, que defendeu que existe uma continuidade da política da AIMA relativamente à imigração ilegal. “Aqueles que dizem que a AD não está a fazer mais do que continuar o que estava a fazer o Governo do PS, apenas podemos dizer que já está encontrada a maior anedota desta campanha eleitoral”, comentou.

Luís Montenegro disse ser capaz de perceber aqueles que mudam de opinião ou “aqueles que há uns meses defendiam a manifestação de interesse e agora já dizem que afinal era um mecanismo que não funcionava na estratégia de regulação da imigração”.

“Mas, para aqueles que não são capazes de ver o que é uma coisa e o seu contrário, então só posso mesmo ter vontade de rir. Não há outra forma de o dizer. Só que isto não é uma brincadeira”, completou. A seguir, também sobre política de imigração, o presidente do PSD atacou o Chega. “Aqueles que dizem que está tudo na mesma, como o Chega, é preciso dizer que é pura e simplesmente mentira. O Chega só tem um propósito, dizer mal de tudo, tem um propósito destrutivo”, afirmou.

Mas Luís Montenegro foi mais longe e falou sobre alguns eleitores que optaram pelo voto no partido de André Ventura nas últimas eleições legislativas.

Segundo o presidente do PSD, alguns eleitores terão sido sensíveis ao facto de o Chega defender uma política de imigração que, embora mais radical do que a do atual Governo, “correspondia a um sentimento que era uma preocupação dessas pessoas”.

“Essas pessoas entendiam que as portas completamente escancaradas não eram solução de futuro para Portugal. E, portanto, essas pessoas acreditaram no Chega e votaram no Chega”, sustentou.

Passado um ano, no entanto, na perspetiva do primeiro-ministro, essas pessoas que votam no Chega podem observar “a sua grande preocupação, ainda que não tão radicalizada, está cumprida com regras e regulação”.

“E olham para o partido no qual votaram há um ano [o Chega] e os dirigentes desse partido dizem que está tudo na mesma, mas não está. Esse partido é radical na proposta e é radical também na análise da situação. É radical porque mentir é uma expressão de radicalismo”, acrescentou.

O Presidente da República lembrou o contributo fundamental dos imigrantes para a economia portuguesa e argumentou que o anúncio de que 4.574 cidadãos estrangeiros vão ser notificados para sair do país não significa que “desapareça a imigração”.

Atendendo ao total de imigrantes em Portugal, que o chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, disse rondar 1,5 ou 1,6 milhões de pessoas, o seu contributo para a economia “é fundamental, praticamente em todos os setores”.

“Mas vai desde a construção civil até à agricultura, vai ao turismo”, afirmou aos jornalistas, durante uma visita de surpresa à feira agropecuária Ovibeja, que está a decorrer em Beja.

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Warren Buffett vai sair da Berkshire Hathaway no final do ano

  • ECO
  • 3 Maio 2025

O “Oráculo de Omaha” e mais reconhecido investidor no mercado do globo anunciou este sábado que vai propor a nomeação de Greg Abel para lhe suceder.

O “Oráculo de Omaha” e mais reconhecido investidor no mercado do globo anunciou este sábado que vai sair do leme do conglomerado Berkshire Hathaway no final do ano. “Chegou o momento em que o Greg deve tornar-se o CEO da empresa no final do ano, e quero surpreender os administradores com essa proposta e obter essa recomendação”, escreveu Warren Buffett, 94 anos.

Warren Buffett, que construi a holding nos últimos 60 anos, revelou que vai convocar um conselho de administração do grupo já este domingo para formalizar a saída e a aprovação do próximo líder executivo, Greg Abel, 62 anos, que já estava no grupo.

Na carta anual de 2024 dedicada aos acionistas da sua Berkshire Hathaway, publicada em fevereiro deste ano, o “Oráculo de Omaha” misturou contas de serviço — através num recorde de 26,8 mil milhões de dólares [cerca de 26 mil milhões de euros] pagos em impostos ao Tesouro dos EUA em 2024 — com avisos sobre riscos climáticos, elogios à gestão japonesa das empresas de que é acionista e um mea culpa: “Erros? Sim, cometemos muitos na Berkshire”.

Em 2024, a Berkshire Hathaway registou lucros operacionais de 45,5 mil milhões de euros, um aumento de 27% face a 2023, com os números a serem impulsionados pelas empresas detidas no setor segurador (8,6 mil milhões de euros em prémios) e por juros gerados de investimentos em títulos do Tesouro norte-americano.

Mas o número que impressiona é o fiscal: a empresa de Buffett pagou cerca de 26 mil milhões de euros em impostos federais, “cerca de 5% do total arrecadado a todas as empresas americanas”, sublinha Buffett na carta aos seus acionistas, destacando ainda que além desse valor a Berkshire pagou montantes consideráveis de impostos sobre o rendimento a governos estrangeiros e a 44 Estados norte-americanos.

Se a Berkshire tivesse enviado ao Tesouro um cheque de 1 milhão de dólares a cada 20 minutos durante todo o ano de 2024 ainda estaríamos a dever ao governo federal uma soma significativa no final do ano”, ironiza Buffett, não deixando de mandar uma farpa à administração de Donald Trump.

“Obrigado Tio Sam. Um dia, os vossos sobrinhos e sobrinhas da Berkshire esperam enviar-vos cheques ainda maiores do que os que fizemos em 2024. Gasta-o com sabedoria. Cuida dos muitos que, sem culpa própria, não tiveram sorte na vida. Eles merecem mais. E nunca te esqueças que precisamos que mantenhas uma moeda estável, e que para isso é preciso sabedoria e vigilância da tua parte.”

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ECO Quiz. Apagão energético, Spinumviva e trabalho

  • Tiago Lopes
  • 3 Maio 2025

Agora que termina mais uma semana, chegou a altura de testar o seu conhecimento. Está a par de tudo o que se passou?

  • Se está a ler esta notícia numa app, aceda aqui ao quiz

Na segunda-feira, dia 28 de abril, Portugal registou um apagão energético que deixou o país sem eletricidade desde as 11h33.

A recente divulgação de que diversos clientes da Spinumviva, empresa anteriormente ligada à família do primeiro-ministro Luís Montenegro, mantêm contratos significativos com o Estado português suscitou preocupações sobre potenciais conflitos de interesse. Em resposta, Montenegro afirmou que tais contratos foram estabelecidos sem a sua influência direta, enfatizando que qualquer sugestão de interferência política é infundada e ofensiva.

O ECO publica todas as semanas um quiz, que desafia a sua atenção. Tem a certeza que está a par de tudo o que se passou durante a semana? Teste o seu conhecimento.

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Maior zoo do Norte tem 3,5 milhões para ampliar parque

Investimento em Gaia vai servir para criar novos habitats em espaços mais amplos, ter novas espécies, um novo restaurante e espaço de lazer. Em 25 anos, o zoo já recebeu 3,2 milhões de visitantes.

O Zoo Santo Inácio, localizado em Vila Nova de Gaia, vai avançar com obras de 3,5 milhões de euros que contemplam a ampliação do parque de 15 para 20 hectares. Com 53 funcionários, o maior zoo do Norte acolhe mais 700 animais, de 150 espécies diferentes.

As obras têm a duração de dois anos e arrancam já no final do ano. O investimento vai servir para ampliar a zona visitável, ou seja, criar novos habitats para animais em espaços mais amplos e adaptados às necessidades de bem-estar animal, ter novas espécies, um novo restaurante e construir um espaço de lazer dedicado às famílias e às crianças.

“O zoo ocupa 15 hectares, mas está num terreno de 60 hectares, portanto, depois da ampliação ainda temos 40 hectares para expandir”, explica ao ECO a diretora do Zoo Santo Inácio. “Neste momento queremos expandir mais cinco hectares e vamos começar esta ampliação no final deste ano“, detalha Teresa Guedes.

Em relação às novas espécies de animais, a diretora ainda não consegue dizer ao certo quais, mas garante que “serão espécies que precisam de apoio de conservação, ou seja, que já estão classificadas como ameaçadas de extinção”. Ursos, búfalo do Congo, elefantes e lobos são algumas das hipóteses em cima da mesa.

O Zoo Santo Inácio teve o “melhor ano de sempre” em 2024 com um total de 258 mil visitantes e uma faturação de 4,2 milhões de euros, um crescimento de 9%. Um aumento de 13 mil clientes face ao ano anterior, o equivalente a um crescimento de 5%. Em média, recebeu 710 visitantes por dia, maioritariamente provenientes das regiões do Porto, Viana do Castelo, Coimbra, Vila Real. Entre os visitantes internacionais destacam-se os espanhóis, que representam 11% das entradas, e os franceses, com cerca de 3% das visitas.

Teresa Guedes, diretora do Zoo Santo InácioZoo Santo Inácio

Fundado há 25 anos, o projeto Inácio surgiu da paixão pela Natureza da família Guedes, detentora dos vinhos da Aveleda, que detém agora apenas 5% da quota. O projeto foi desenhado por Roberto Guedes depois de visitar alguns zoos nacionais e internacionais. Os outros cincos irmãos aprovaram a ideia e nasceu o maior zoo do Norte. Neste quarto de século, o zoo já recebeu 3,2 milhões de visitantes.

No entanto, em 2014, o zoo passou para as mãos do grupo francês Thoiry. Teresa Guedes, filha de Roberto, conta que “foi a partir desse momento que o Zoo Santo Inácio assitiu a uma grande expansão, com o túnel dos leões, com a savana africana, com os tigres, com as hienas”. Na ótica da gestora, este investimento “permitiu aumentar a notoriedade e o número de visitantes”.

A diretora nota ainda que a Covid-19 impulsionou a procura por este tipo de experiências “devido à necessidade de estar em contacto com a Natureza”. Teresa Guedes nota ainda que “no passado era preciso uma criança para justificar uma ida ao zoo e que hoje isso já não acontece e que são visitados por casais de idosos e jovens”.

Teresa Guedes enumera que as maiores dificuldades que enfrentam são o clima (chuva) e a falta de notoriedade por parte do Governo em relação aos parques biológicos. “Fazemos um papel de educação e preservação ambiental gigante (e falo de todos os zoos de Portugal) e temos pouquíssimo apoio, não temos qualquer notoriedade quando temos um papel bastante forte na educação da sociedade”. A diretora do zoo nota ainda “que a ajuda não precisa ser monetária, basta divulgação, basta participação”.

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Montenegro promete melhores salários e admite aumento extraordinário das pensões

  • Lusa
  • 3 Maio 2025

O presidente do PSD prometeu dar mais aos trabalhadores, para que estes retribuam mais ao país, e admitiu novo aumento extraordinário das pensões ainda este ano.

O presidente do PSD prometeu dar mais aos trabalhadores, para que estes retribuam mais ao país, e admitiu novo aumento extraordinário das pensões ainda este ano, mas advertiu que Portugal precisa de estabilidade política.

“O Estado tem de dar mais às pessoas para as pessoas darem mais a todo o país. E olhar para aqueles que já cá estiveram antes de nós e que estão hoje reformados”, declarou Luís Montenegro, líder da AD — coligação PSD/CDS no final de uma arruada pelo centro histórico de Guimarães.

Tendo ao seu lado o presidente do CDS, Nuno Melo, o primeiro-ministro referiu que “há um ano havia muita gente que duvidava e muita gente que lançou o medo sobre a candidatura da AD, dizendo que iria conseguir cumprir as suas promessas.

“Aumentámos o Complemento Solidário para Idosos por duas vezes, demos uma comparticipação de medicamentos de 100% aos idosos que têm mais dificuldades económicas. Valorizámos todas as pensões quando chegámos a meio do ano de 2024”, disse, antes de deixar outra promessa: “Faremos o mesmo em 2025 se houver condições [financeiras]. Atribuímos um suplemento extraordinário a todas as pensões até 1.527 euros. Estamos a olhar pelo Estado social, pela saúde e pela habitação”, completou.

Na sua breve intervenção, o presidente do PSD defendeu que o seu Governo, ao longo do último ano, garantiu “estabilidade financeira, estabilidade económica e estabilidade social”. “Precisamos de estabilidade política, precisamos do reforço da nossa maioria para continuar este projeto, para valorizar os jovens, aqueles que estão a trabalhar e aqueles que já estão reformados”, acrescentou.

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Japão não faz acordo com os EUA sem revisão das tarifas

  • Lusa
  • 3 Maio 2025

O negociador de tarifas do Japão, Ryosei Akazawa, disseque o país não tem intenção de chegar a nenhum acordo com a administração do Presidente dos Estados Unidos sem uma revisão das novas tarifas.

O negociador de tarifas do Japão, Ryosei Akazawa, disse este sábado que o país não tem intenção de chegar a nenhum acordo com a administração do Presidente dos Estados Unidos sem uma revisão das novas tarifas impostas.

“Pressionámos os Estados Unidos para reconsiderarem a série de tarifas e não conseguiremos chegar a um acordo se não forem devidamente abordadas”, disse Akazawa, ministro responsável pela Revitalização Económica e Novo Capitalismo, no regresso àquele país asiático após uma segunda ronda de negociações tarifárias em Washington e citado pela agência noticiosa local Kyodo.

Fontes governamentais adiantaram que os EUA se têm mostrado relutantes em conceder isenções ou qualquer tratamento especial ao Japão em matéria de direitos aduaneiros, o que significaria que o aumento de 25% imposto às importações de veículos, uma questão que preocupa particularmente o Japão, não seria negociável.

A indústria automóvel é uma das mais importantes do Japão, especialmente no comércio com os EUA, que representa cerca de 30% das exportações japonesas para aquele país. Antes do aumento, os direitos aduaneiros sobre estes produtos eram de 2,5%.

Num novo revés para Tóquio, os direitos aduaneiros de 25% sobre as importações americanas de automóveis japoneses entraram em vigor hoje.

O primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, lamentou a aplicação do novo imposto e garantiu que o Japão continuará a pedir aos EUA que reconsiderem as suas novas medidas aduaneiras.

O líder japonês concordou com Akazawa e assegurou que o seu país está a negociar todas as tarifas, incluindo as que incidem sobre os motores, o aço e o alumínio, assim como o agravamento geral de 10% recentemente estabelecido por Washington.

Desde que regressou à Casa Branca, em janeiro, Donald Trump impôs uma subida das tarifas em 25% sobre as importações de veículos estrangeiros e uma subida idêntica sobre o aço e o alumínio produzidos fora dos EUA.

A sua administração também anunciou o que chama de “tarifas recíprocas”, uma série de taxas impostas a parceiros comerciais com os quais tem um défice e a outros países que acusa de adotarem barreiras não tarifárias injustas para as empresas americanas, e que no caso do Japão ascende a 24%.

Esta tarifa permanece parcial e temporariamente suspensa – a tarifa geral de 10% continua em vigor – enquanto decorrem as negociações comerciais bilaterais, nas quais os EUA deram preferência ao Japão. Espera-se que uma terceira ronda de conversações, entre os negociadores de ambos os países, aconteça até dia 31.

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📹 Kit de emergência. Que bens devem lá estar?

  • ECO
  • 3 Maio 2025

A Comissão Europeia quer incentivar os cidadãos a terem kits de emergência com artigos essenciais para situações extremas, como a que aconteceu em Portugal e Espanha esta segunda-feira.

Nesta segunda-feira, 28 de abril, depois de uma falha no fornecimento de eletricidade, muitas famílias foram apanhadas desprevenidas e sem forma de responder às necessidades mais básicas.

Um mês antes do ‘apagão’, a Comissão Europeia propôs que as populações tenham um “armazenamento de bens essenciais” para, pelo menos, 72 horas. A Comissão Europeia não especifica quais os bens essenciais que devem ser armazenados. O ECO fez uma lista de itens que deve ter em conta para fazer o seu kit de emergência. Veja no vídeo.

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Oferta de petróleo aumenta em 411.000 barris por dia a partir de junho

  • Lusa
  • 3 Maio 2025

A aliança OPEP+, liderada pela Arábia Saudita e Rússia, decidiu aumentar a oferta de petróleo em 411.000 barris por dia a partir de junho, depois de já ter aumentado este mês.

A aliança OPEP+, liderada pela Arábia Saudita e Rússia, decidiu aumentar a oferta de petróleo em 411.000 barris por dia a partir de junho, depois de já ter aumentado a produção na mesma quantidade neste mês.

O aumento, que conta com o apoio de oito dos 22 países-membros da aliança petrolífera, foi aprovado numa reunião virtual, informou a analista Amena Bakr, da consultoria Kpler, em comunicado publicado na rede social X.

Já a 3 de abril, a OPEP+ tinha decidido aumentar sua produção em 411.000 barris por dia a partir de maio, acelerando o ritmo planeado anteriormente, e era esperado um novo aumento este mês.

Os preços do petróleo bruto afundaram na semana passada perante a perspetiva de aumento da oferta e aos receios de que o conflito tarifário possa limitar o crescimento económico e, consequentemente, a procura por petróleo bruto.

A guerra comercial causada por Donald Trump, há um mês com o anúncio das taxas alfandegárias, o seu adiamento posterior durante 90 dias, a escalada das incidentes sobre as importações provenientes da China e a incerteza sobre os seus efeitos na economia internacional, em particular sobre a procura de petróleo, tem afetado a cotação do ‘ouro negro’.

A 2 de abril, minutos antes de Trump apresentar as taxas alfandegárias agravadas, o Brent encerrou em 74,95 dólares. Um mês depois apresenta uma desvalorização de 18,23%, ou 13,66 dólares em termos absolutos.

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Eurodeputados debatem na quarta-feira apagão na Península Ibérica

  • Lusa
  • 3 Maio 2025

O Parlamento Europeu vai debater na quarta-feira, o apagão que afetou na segunda-feira a Península Ibérica, centrada nas formas de melhorar a resiliência e as interligações da rede elétrica.

O Parlamento Europeu (PE) vai debater na quarta-feira, na sessão plenária de Estrasburgo, o apagão que afetou na segunda-feira a Península Ibérica, centrada nas formas de melhorar a resiliência e as interligações da rede elétrica.

Os eurodeputados debaterão com representantes do Conselho da União Europeia (UE) e da Comissão Europeia formas de melhorar a resiliência e as interligações da rede elétrica na sequência do incidente na Península Ibérica.

Na terça-feira, o PE debate com as outras duas instituições a resposta da UE às tarifas impostas pelos EUA e oportunidades de comércio alternativas para o bloco europeu, na sequência do aumento de impostos alfandegários decidido por Washington.

No mesmo dia, os eurodeputados irão votar as prioridades do PE para o próximo quadro financeiro plurianual (QFP 2028-2034), num relatório de que a socialista Carla Tavares é co-autora e defende que o atual limite máximo orçamental de 1% do Rendimento Nacional Bruto da UE é insuficiente para responder eficazmente ao crescente leque de crises e desafios.

Os deputados eleitos ao Parlamento Europeu têm ainda na agenda um debate, na terça-feira, sobre a resiliência hídrica e a gestão mais eficiente dos recursos hídricos.

Na segunda-feira, o PE prestará homenagem ao Papa Francisco, que morreu em 21 de abril, e na quarta-feira assinalam os 80 anos do fim da II Guerra Mundial no continente (1939-1945).

Em 28 de abril de 2025, uma interrupção elétrica significativa em Espanha a Portugal, desde as 11:30 (12:30 de Estrasburgo) e parte do sul de França.

As causas do apagão, que em Portugal obrigou a encerrar aeroportos e lançou o caos nos transportes e no trânsito nas grandes cidades, não são ainda conhecidas.

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Governo confirma: Mais de 4.500 imigrantes vão ser expulsos de Portugal

Mais de 4500 imigrantes começarão a ser notificados para abandonar o território nacional voluntariamente, no período máximo de 20 dias. Caso não o façam, serão expulsos.

“A AIMA está a proceder às notificações a cerca de 4.574 imigrantes para abandono do território nacional. Por isso, confirmo os dados divulgados este sábado”. As palavras são do Ministro da Presidência, António Leitão Amaro, num esclarecimento dado aos jornalistas. “A violação de regras tem consequências”, justifica o membro do Governo.

O ministro reagia à manchete do JN deste sábado, que dá conta que, durante a próxima semana, mais de 4500 imigrantes começarão a ser notificados para abandonar o território nacional voluntariamente, no período máximo de 20 dias. Caso não o façam, serão sujeitos a um processo de expulsão. Entre os 18 mil pedidos de autorização de residência que chegaram à AIMA (Agência para a Integração, Migrações e Asilo), mais de 4500 não cumprem os requisitos. Os pedidos podem ser negados por várias razões: crimes cometidos pelo imigrante, permanência irregular noutros países ou a falta de documentos obrigatórios. De acordo com o governante, trata-se do primeiro grupo de imigrantes notificado de um total de 18.000 indeferimentos.

O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, intervém durante o briefing de conclusão após a reunião do Conselho de Ministros, no Campus XXI em Lisboa, 05 de dezembro de 2024, TIAGO PETINGA/LUSATIAGO PETINGA/LUSA

“Esta informação confirma que a política de imigração em Portugal passou a ser de imigração regulada, que as regras de imigração são para cumprir. O incumprimento tem consequências e, nestes casos, tratam-se de situações que violam as regras portuguesas e europeias para estar em território nacional”, salientou. E acrescentou: “Para justiça com aqueles que cumprem as regras em Portugal, portugueses e estrangeiros, um Estado que faz cumprir as regras – um Estado de direito – precisa tirar as consequências que a lei manda e o que a lei manda é notificar para abandono. Prazo de 20 dias para abandonar voluntariamente, após o qual se deve ocorrer o chamado afastamento coercivo”.

O ministro da Presidência disse ainda que Portugal, desde a extinção do SEF, tem tido “uma dificuldade muito grande a executar os afastamentos coercivos” de imigrantes e culpou PS e Chega por terem chumbado as propostas do Governo. “Portugal tem tido, desde a extinção do SEF [Serviço de Estrangeiros e Fronteiras], uma dificuldade muito grande em executar os tais afastamentos coercivos. O Governo, no verão passado, propôs ao parlamento que fossem feitas duas mudanças essenciais para que, quando os afastamentos de imigrantes ilegais fossem feitos, eles fossem mesmo executados”, começou por recordar António Leitão Amaro, que falava aos jornalistas na sede do Governo em Lisboa.

O número resulta da análise feita pela Estrutura de Missão para a Recuperação de Processos Pendentes, da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA). Uma das primeiras medidas tomadas pelo atual Governo – há um ano – foi o fim das manifestações de interesse, que permitiam aos imigrantes obter uma autorização de residência e iniciar o processo de regularização em Portugal mesmo sem visto prévio. O executivo liderado por Luís Montenegro justificou a medida com os mais de 400 mil processos à espera de resolução e, em Julho de 2024, anunciou a criação de uma Estrutura de Missão para, integrada na AIMA, solucionar rapidamente os casos de pessoas que aguardavam, nalguns casos há mais de dois anos, por uma decisão definitiva. Nesta Estrutura de Missão foi, entretanto, constituído um grupo para monitorizar os cerca de 18 mil pedidos de autorização de residência que foram sendo indeferidos.

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Como o ‘apagão’ praticamente desligou as comunicações

Falha no abastecimento de luz em Portugal e Espanha gerou fortes constrangimentos nas redes móveis das operadoras e no SIRESP, causando problemas até ao INEM.

Quando o fornecimento de eletricidade é interrompido em todo o país, como aconteceu esta segunda-feira, o risco de a disrupção aumentar cresce exponencialmente à medida que o tempo passa e a energia não volta. Baterias e geradores são as principais opções para manter os equipamentos elétricos a funcionar, mas só enquanto houver carga e combustível. Não há milagres.

No ‘apagão’ do dia 28 de abril, que começou às 11h33, passaram mais de oito horas até a energia começar a ser restabelecida, e muitos consumidores tiveram de aguardar dez ou mais horas até voltarem a ter eletricidade. O problema também provocou cortes no abastecimento de água em muitas regiões. Na manhã seguinte, ficavam evidentes outras fragilidades, com notícias sobre novas falhas no funcionamento do SIRESP (a rede de comunicações de emergência do Estado), problemas no atendimento de emergência do INEM e uma mensagem de alerta da Proteção Civil que chegou às populações tarde e a más horas.

Alguns dos problemas foram agravados por fortes constrangimentos nas comunicações móveis, com vários consumidores a reportarem, por exemplo, o desaparecimento total da rede da Vodafone minutos depois do início do ‘apagão’. Outros conseguiram fazer chamadas e usar os dados móveis nas primeiras horas, como os clientes da Meo, mas as dificuldades foram crescendo gradualmente até ao momento mais crítico, por volta das 17h. O ECO sabe que, nessa altura, a operadora da Altice já só tinha cerca de 30% das cerca de 3.500 antenas a funcionar, com recurso a baterias. Fazer uma chamada era já muito difícil e aceder à internet praticamente impossível.

A Meo admitiu publicamente que “reconfigurou a sua rede” durante a falha ibérica, limitado a utilização de dados móveis pelos clientes e, sabe o ECO, desligando o 5G. O objetivo foi esticar ao máximo a vida das baterias que alimentam aquilo que os leigos chamam de antenas e os técnicos conhecem por sites.

A empresa beneficiou ainda de investimentos na “modernização de toda a parte energética da rede móvel” que se iniciaram em 2019, incluindo a instalação de novos armários com baterias de lítio, da marca chinesa Huawei. Estes bastidores “ficam na rua” e, por esse motivo, dispensam ar condicionado, que normalmente é necessário para evitar o sobreaquecimento dos equipamentos e representa o maior consumo de eletricidade de um site.

Atualmente com uma autonomia média de seis horas, mitigar um problema futuro nas comunicações em situação de falha no abastecimento elétrico poderia passar, por exemplo, por aumentar o tempo que estas mesmas infraestruturas conseguem funcionar com recurso às baterias. Mas fonte familiarizada com o assunto lembrou ao ECO que esses investimentos só compensariam em situações ainda mais críticas do que a que ocorreu na segunda-feira — algo que, por si só, já é muito raro acontecer.

Desafios semelhantes também terão sido enfrentados pela rede SIRESP, que registou problemas em pleno ‘apagão’, assumiu o primeiro-ministro esta terça-feira: “Nós temos registo de algumas anomalias no funcionamento do SIRESP que, de resto, não são novas. É um processo que nos preocupa, um processo em que nos temos empenhado do ponto de vista de preparação para o futuro”, disse Luís Montenegro. Horas antes, em direto na SIC Notícias, o ministro das Infraestruturas reconhecia esta situação: “O SIRESP não funcionou a 100%, teve falhas”, avançou.

Não há informação oficial sobre os motivos exatos, mas, de acordo com a TVI, um dos problemas do SIRESP terá sido a falha da rede satélite, que deveria ter servido de redundância. E, por volta das 5h00 de terça-feira, o sistema esteve perto de deixar de funcionar, arriscando uma “quebra total”, de acordo com o Comandante Nacional de Emergência e Proteção Civil, Mário Silvestre, em declarações citadas pela Lusa.

A conjugação das falhas do SIRESP com os problemas nas redes de comunicações, nomeadamente a da Vodafone, terão contribuído de forma decisiva para as dificuldades operacionais que se verificaram no INEM, apurou o ECO. Na noite de segunda-feira, durante uma deslocação à Maternidade Alfredo da Costa, o primeiro-ministro assinalou que “terá havido um período com maior dificuldade nas comunicações”, apesar de ainda não ter “uma conclusão sobre tudo o que aconteceu”. O próprio instituto de emergência médica reconheceu, num comunicado, que houve “constrangimentos pontuais no acionamento de meios de emergência”.

Contactado, Rui Lázaro, presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH), garantiu ao ECO que “o SIRESP no INEM não funcionou” durante o ‘apagão’ e que a inexistência de serviço móvel da Vodafone, que é a rede de redundância usada pelos meios, como as ambulâncias, impediu o acionamento de meios em várias situações.

“Perdeu-se o contacto com os meios, com os telemóveis”, afirmou o líder do STEPH, lamentando o facto de o instituto já não ter uma rede própria de comunicações, “com repetidores espalhados pela serra, que nunca ficava saturada”, e que foi “desmontada” há uma década, ao contrário do que acontece com a Rede Operacional dos Bombeiros, que ainda existe atualmente.

Mas “o SIRESP já habitualmente tem falhas”, queixou-se o dirigente sindical. “Dentro dos hospitais e outros edifícios [o terminal de comunicações] perde rede”, explicou. É por isso que são usados telemóveis ligados à rede pública da Vodafone num serviço que é tão crítico. Ora, já em fevereiro de 2022, quando um ciberataque deixou inoperacionais as redes dessa operadora, “houve este problema, os elementos nos hospitais não estavam contactáveis”, lembrou Rui Lázaro ao ECO.

Para aumentar a resiliência das comunicações do INEM, uma opção seria contratar os serviços de uma segunda operadora, explicou o sindicalista. “Qualquer cidadão já tem hoje dois cartões diferentes e o INEM, que é um serviço de emergência, não tem”, criticou. Mesmo assim, à luz dos constrangimentos de segunda-feira, esta opção teria um impacto que seria sempre limitado.

Estes constrangimentos nas redes das operadoras acabariam por descambar, depois, na controversa SMS da Proteção Civil que só começou a chegar aos telemóveis já depois das oito da noite, quando as comunicações e o abastecimento elétrico estavam a ser restabelecidos. Na mensagem, lia-se que “a ligação de energia” estava “a ser gradual”. “Com a serenidade de todos, garantiremos os serviços essenciais e a normalização da situação nas próximas horas”, acrescentava o aviso.

Segundo o primeiro-ministro, esta mensagem foi emitida pela Proteção Civil já depois das 17h. “Demonstra que as comunicações estavam em baixo e portanto esse meio de comunicação não era eficaz, o que deu razão à opção que o Governo tinha tomado de privilegiar em primeiro lugar as rádios, que estavam mais operacionais, e depois as televisões”, considerou na terça-feira Luís Montenegro. “Foi tentada uma comunicação numa altura em que as comunicações estavam efetivamente já muito difíceis”, reconheceu.

E, de facto, estavam. Numa altura em que tanto se fala de resiliência das infraestruturas críticas, os acontecimentos desta segunda-feira vão ser alvo de uma comissão técnica independente para apurar como pôde o sistema elétrico falhar tão severamente. Mas as comunicações eletrónicas precisam de energia e não há medidas possíveis que permitam o milagre de ter equipamentos a funcionar sem eletricidade. Como argumentou o ministro das Infraestruturas numa entrevista à TVI, “se dura mais tempo, o que é que nos acontecia aos nossos telemóveis, que ficariam sem bateria?” Dito isso, desabafou: “Estamos dependentes da tecnologia, temos de encontrar formas de garantir esta resiliência.”

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Trump reconhece risco de recessão devido a tarifas

  • Lusa
  • 3 Maio 2025

O Presidente dos Estados Unidos garantiu que as suas políticas vão acabar por impulsionar a economia norte-americana, embora tenha reconhecido a existência de um risco inicial de recessão.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, garantiu que as suas políticas vão acabar por impulsionar a economia norte-americana, embora tenha reconhecido a existência de um risco inicial de recessão. O Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA recuou 0,3% entre janeiro e março, a primeira descida em três anos, impactado pelo aumento das importações antes da entrada em vigor das tarifas impostas por Trump.

Este é um período de transição e penso que vai correr muito bem“, disse Trump à emissora norte-americana NBC News, de acordo com um excerto, divulgado na sexta-feira, de uma entrevista que será divulgada na íntegra no domingo.

Questionado sobre o risco de uma recessão nos Estados Unidos, o Presidente norte-americano respondeu que “tudo pode acontecer”. “Mas penso que teremos a melhor economia da história do nosso país. Penso que vamos assistir ao maior ‘boom’ económico da história“, disse à NBC News.

O republicano deu início a uma guerra comercial ao impor tarifas maciças a um grande número de países, o que fez com que as ações na principal bolsa dos Estados Unidos caíssem inicialmente. Mas os mercados terminaram a semana em alta, com os investidores otimistas depois de divulgados os números sobre o emprego nos EUA, melhores do que o esperado, e admitida a possibilidade de negociações entre EUA e China centradas nas taxas alfandegárias.

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