Candidatos do Chega a vice-presidente e vice-secretário do parlamento falham eleição

Diogo Pacheco Amorim (Chega) falhou a eleição como vice-presidente com 115 a favor, 115 brancos e zero nulos. Também Filipe Melo não foi eleito secretário da Mesa da Assembleia.

Os candidatos indicados pelo Chega para vice-presidente do parlamento, Diogo Pacheco de Amorim, e vice-secretário, Filipe Melo, falharam a eleição, não tendo conseguido obter o voto favorável da maioria absoluta dos deputados.

O anúncio dos resultados para a mesa da Assembleia da República foi feito pela secretária da mesa Germana Rocha. Após um momento de impasse, a mesa anunciou a eleição de Teresa Morais (PSD) com 196 votos a favor, 34 brancos e zero nulos, Marcos Perestello (PS) com 128 a favor, 102 brancos e zero nulo e Rodrigo Saraiva (IL), com 179 a favor, 51 brancos e zero nulos.

Diogo Pacheco Amorim (Chega) falhou a eleição como vice-presidente com 115 a favor, 115 brancos e zero nulos. Também Filipe Melo não foi eleito secretário da Mesa da Assembleia.

Com a eleição de um dos vice-presidentes a falhar, Aguiar-Branco anunciou que uma nova votação para esse cargo terá lugar na sessão em que será discutido o Programa de Governo.

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EUA. Tarifas de 50% sobre setor do aço e alumínio entram em vigor esta quarta-feira

Presidente dos EUA tinha prometido duplicar as tarifas sobre o alumínio e aço no fim-de-semana. Para o Reino Unido, e por agora, estas taxas mantêm-se nos 25%.

A duplicação das taxas aduaneiras dos EUA sobre as importações de aço e alumínio, de 25% para 50%, entram em vigor esta quarta-feira, segundo a Casa Branca. Para o Reino Unido, estas tarifas vão manter-se em 25%.

A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, tinha avançado aos jornalistas, durante a tarde, que o presidente norte-americano iria oficializar esta terça-feira a intenção de carregar ainda mais nas tarifas aplicadas ao setor do alumínio e do aço, o primeiro sobre o qual o republicano anunciou a imposição de taxas.

Na ordem executiva, Donald Trump invoca a “segurança nacional” para defender a medida. “Embora as tarifas atuais tenham ajudado, não conseguiram garantir níveis sustentáveis ​​de produção nacional para satisfazer as necessidades de defesa. Aumentá-las para 50% dará mais apoio às indústrias do aço e do alumínio”, indica o decreto, que justifica também a exceção à regra para as importações do Reino Unido.

“Será permitido um tratamento diferente para importações do Reino Unido conforme o acordo “Acordo de Prosperidade Económica” (EPD) de 8 de maio de 2025”, adianta, em referência ao acordo comercial que Washington e Londres. Ainda assim, Trump avisa que “a partir de 9 de julho de 2025, o secretário [de Comércio] poderá modificar esta taxa conforme o cumprimento do Reino Unido com o EPD, ou aumentá-la em 50% se não cumprir”.

A decisão acentua a tensão comercial entre os EUA e os vários parceiros mundiais, entre os quais a União Europeia (UE), num momento em que decorrem, paralelamente, negociações comerciais para travar as tarifas recíprocas antes do fim da pausa de 90 dias a 9 de julho. Para a UE, as tarifas recíprocas de Trump representam uma duplicação dos atuais 10% para os 20%.

No sábado passado, dia 31 de maio, Trump anunciou uma nova subida das tarifas sobre as importações de metais. Depois de ter fixado uma tarifa de 25% em março passado, comunicou que iria subir essas taxas para 50%, justificado com o objetivo de proteger a produção dos Estados Unidos.

Vamos aumentar as tarifas sobre o aço nos Estados Unidos de 25% para 50%, o que dará ainda mais segurança à indústria do país”, anunciou o presidente num comício em Pittsburgh, na Pensilvânia, onde celebrou o acordo de investimento entre a siderurgia japonesa Nippon Steel e a empresa norte-americana U.S. Steel.

Este anúncio levou as ações das empresas do setor do aço e alumínio a disparar. O preço dos produtos siderúrgicos aumentou cerca de 16% desde que o republicano se tornou presidente, de acordo com o índice de preços no produtor do governo. “Ninguém conseguirá contornar” estas tarifas, garantiu Donald Trump, aquando do anúncio desta nova mexida nas taxas aduaneiras.

(Notícia atualizada às 21h31 com mais informação)

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É oficial: Jonathan Anderson à frente da Dior

  • ECO
  • 3 Junho 2025

Era um dos segredos mais mal guardados da indústria do luxo. Jonathan Anderson é o novo diretor criativo da Christian Dior.

Dúvidas existiam poucas, faltava o comunicado da marca: Jonathan Anderson é o novo diretor criativo da Christian Dior. E é um regresso aos tempos do fundador. “A Dior está muito contente por dar as boas-vindas a Jonathan Anderson, um criador visionário com uma carreira notável, como diretor criativo das coleções femininas, masculinas e de alta-costura da casa”, anunciou a marca esta segunda-feira pondo fim a especulações dos últimos meses.

É a primeira vez desde o próprio Christian Dior que uma mesma pessoa trabalhará as várias coleções da marca, “reforçando ainda mais a sua visão criativa global”.

“Jonathan Anderson é um dos maiores talentos criativos da sua geração. A sua assinatura artística incomparável será um trunfo crucial para escrever o próximo capítulo da história da Maison Dior”, sublinha Bernard Arnault, presidente e diretor-geral da LVMH.

O designer irlandês esteve até março na Loewe e foi anunciado como diretor criativo da coleção de homem em abril. Substitui Kim Jones, anterior diretor do braço masculino da marca, e Maria Grazia Chiuri, diretora criativa de mulher, cuja saída foi anunciada na semana passada.

Também recebeu elogios da presidente e diretora-executiva da Dior Couture, Delphine Arnault, filha de Bernard Arnault. “Tenho seguido a sua carreira com grande interesse desde que entrou para o grupo LVMH há mais de dez anos. Estou convencida de que ele trará uma visão criativa e moderna à nossa Maison, inspirada na fabulosa história de Monsieur Dior e nos códigos que ele criou. Será apoiado pelas nossas equipas e pelos nossos incríveis Ateliers, que darão vida à sua criatividade.”

Jonathan Anderson, 40 anos, diz-se “inspirado pela longa história desta casa, pela sua profundidade e empatia”. “Estou ansioso por trabalhar com os seus lendários ateliers para criar o próximo capítulo desta incrível história.”

Jonathan Anderson apresentará a sua primeira coleção, Dior Men Summer 2026, em Paris, a 27 de junho de 2025.

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Musk classifica de “abominação repugnante” aumento da dívida dos EUA

  • ECO
  • 3 Junho 2025

Musk indicou que o projeto de lei "aumentará enormemente o já gigantesco défice orçamental de 2,5 biliões de dólares e sobrecarregará os cidadãos norte-americanos com uma dívida esmagadora".

Poucos dias depois de deixar a administração Trump, o bilionário sul-africano criticou a subida da dívida aprovada pelo Congresso dos EUA. “Não aguento mais”, começa o post de Elon Musk na rede social X, que depois classifica de “abominação repugnante” o projeto de lei que aumenta as despesas militares, reduz impostos e corta em serviços públicos.

“Vergonha para quem votou a favor: sabem que erraram”, acrescenta Musk, que até há poucos dias comandava uma equipa (DOGE) para cortar na administração dos EUA.

O projeto de lei, aprovado pelo Congresso em maio, teve o apoio de quase todos os republicanos e inclui cortes no programa de assistência médica Medicaid e estende os cortes de impostos que a que primeira administração Trump tinha dado a luz verde em 2017.

Em outros posts, na mesma rede social, Musk indicou que o projeto de lei “aumentará enormemente o já gigantesco défice orçamental de 2,5 biliões de dólares e sobrecarregará os cidadãos norte-americanos com uma dívida esmagadora e insustentável. É matemática simples. O Congresso está a levar os EUA à bancarrota”.

A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, desvalorizou as críticas do bilionário e afirmou que Donald Trump “conhecia a posição de Elon Musk sobre este projeto de lei”. Ainda assim, o presidente dos EUA “não mudou de opinião e continua a considerar este projeto de lei lindo e grande”.

 

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Trump vai participar na cimeira da NATO em Haia

  • Lusa
  • 3 Junho 2025

O presidente dos Estados Unidos tem exigido repetidamente aos membros da Aliança Atlântica para que aumentem substancialmente as despesas militares.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, vai participar na cimeira da NATO, agendada para 24 e 25 de junho, em Haia, nos Países Baixos, avançou esta terça-feira a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt.

Desde que regressou ao poder, em janeiro passado, o Presidente dos Estados Unidos tem exigido repetidamente aos membros da Aliança Atlântica para que aumentem substancialmente as despesas militares.

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Estes cinco edifícios receberam o prémio Valmor

  • Lusa
  • 3 Junho 2025

Os vencedores dos Prémios Valmor e Municipal de Arquitetura 2021-2024 foram atribuídos à Estação Sul e Sueste, um prédio de habitação, um edifício do ISCTE, ao Funicular da Graça e ao Liceu Camões.

A Estação Sul e Sueste, um prédio de habitação, um edifício do ISCTE, o Funicular da Graça e o Liceu Camões são os vencedores dos Prémios Valmor e Municipal de Arquitetura 2021-2024, anunciou esta terça-feira a Câmara Municipal de Lisboa. Numa cerimónia, no auditório do MUDE-Museu do Design, foram atribuídos cinco prémios e seis menções honrosas de 2021, 2022, 2023 e 2024.

O Prémio Valmor e Municipal de Arquitetura 2021 foi para a reabilitação da Estação Sul e Sueste, situada na Avenida Infante D. Henrique, cujo projeto é da autoria da arquiteta Ana Costa.

Em 2022, foi distinguida a construção de um edifício de habitação em Campo de Ourique, o n.º60 da rua Francisco Metrass, um projeto da autoria do arquiteto João Pedro Falcão de Campos, e em 2023 a reabilitação de um edifício para instalação do Centro de Valorização e Transferência de Tecnologias (ISCTE), na Avenida das Forças Armadas, um projeto da autoria dos arquitetos Bernardo Pizarro Miranda, Pedro Luz Pinto e Susana Rego.

Em 2024, o júri decidiu atribuir dois Prémios Valmor, um pela construção do Funicular da Graça, que faz a ligação entre a Rua dos Lagares e a Calçada da Graça, da autoria de João Favila Menezes, e um outro pela requalificação e ampliação da Escola Secundária de Camões, conhecida como Liceu Camões, situada na Praça José Fontana.

O júri, que avaliou um total de 556 fichas de obras, atribuiu também seis Menções Honrosas.

Em 2021, foram distinguidas a construção de um edifício de Habitação, no n.º 92-92A da Rua das Praças, na Estrela, da autoria do arquiteto Ricardo Bak Gordon, e a construção da Escola Básica do Parque das Nações, na Rua Gaivotas em Terra, da autoria dos arquitetos Teresa e Paulo Serôdio Lopes.

As Menções Honrosas de 2022 foram atribuídas à ampliação de um edifício de habitação, no n.º14 da Travessa de Santa Quitéria, em Campo de Ourique, um projeto da autoria do arquiteto João Appleton, e à construção de um conjunto habitacional, no arruamento à Rua Isaac Rabin, no Lumiar, num projeto da autoria do arquiteto Eduardo Souto de Moura.

Em 2023, a Menção Honrosa foi para o Parque Urbano Gonçalo Ribeiro Telles, na Praça de Espanha, da autoria da NPK, Arquitetos Paisagistas Associados e do Atelier RUA, e em 2024, para a remodelação do Centro de Arte Moderna, da Fundação Calouste Gulbenkian, um projeto da autoria do arquiteto japonês Kengo Kuma e associados.

O júri que avaliou as obras, presidido pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, e coordenado pela vereadora do Urbanismo, Joana Almeida, contou a diretora Municipal de Cultura, Laurentina Pereira, o presidente da Academia Nacional de Belas Artes, Alberto Reaes Pinto, o presidente do Conselho Diretivo Regional de Lisboa e Vale do Tejo da Ordem dos Arquitetos, Pedro Novo, do presidente da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa, Jorge Mealha, e da professora catedrática Ana Tostões.

Em comunicado, a autarquia recorda que em novembro do ano passado, “recuperando cinco anos de interregno”, iniciou o processo de reposição dos Prémios Valmor, atribuindo os prémios relativos aos anos de 2018, 2019 e 2020.

Na cerimónia, a autarquia cumpriu o objetivo de atribuir todos os prémios em atraso, “retomando assim a normalidade na atribuição anual deste prémio”.

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Lituânia e Polónia vão pedir na cimeira de Haia gastos de 5% para todos os aliados da NATO

  • Lusa
  • 3 Junho 2025

Polónia e a Lituânia querem alcançar a meta dos 5% do PIB já no próximo ano, "demonstrando a sua seriedade face à mudança da situação geopolítica".

Os Presidentes da Lituânia, Gitanas Nauseda, e da Polónia, Andrzej Duda, reiteraram esta terça-feira que, na próxima cimeira da NATO em Haia, a decorrer este mês, defenderão conjuntamente que todos os membros da Aliança gastem 5% do PIB em defesa.

Numa reunião bilateral realizada em Palanga, Lituânia, os dois líderes reafirmaram o “firme compromisso com a segurança regional e a defesa da NATO” e instaram os aliados a garantir que o aumento do orçamento da defesa não é apenas uma promessa, mas um “plano de ação concreto”.

Embora tenha sido sugerido que o ano de 2030 seria a data ideal para atingir um gasto de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) em defesa, a Polónia e a Lituânia pretendem alcançá-lo já no próximo ano, “demonstrando a sua seriedade face à mudança da situação geopolítica”, segundo explicou Nauseda.

No encontro desta terça, os presidentes recordaram o dia em que viajaram juntos para Kiev, nas vésperas da invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro de 2022, para manifestar o seu apoio ao Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

O Presidente polaco agradeceu a Nauseda a sua estratégia política de aumentar inequivocamente as despesas com a defesa na Lituânia, uma postura que o próprio defendeu na Polónia durante a sua presidência.

Nauseda, por sua vez, sublinhou a necessidade de agir “numa posição de força” contra um inimigo como a Rússia, uma vez que “os esforços diplomáticos são ineficazes” e são frequentemente “utilizados para manipulação” por Moscovo.

Apesar do fim iminente do mandato de Duda – que será substituído por Karol Nawrocki, que venceu a segunda volta das presidenciais polacas no domingo –, os dois chefes de Estado manifestaram confiança de que “as relações entre a Polónia e a Lituânia se manterão fortes e cordiais”.

Duda garantiu a Nauseda que transmitirá esta “relação positiva” ao Presidente eleito polaco, esperando a continuação da “política de boa vizinhança”.

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Governo acredita que filas nos aeroportos estarão resolvidas em duas semanas

  • Lusa
  • 3 Junho 2025

Pinto Luz garantiu que os investimentos "em novos servidores, novas máquinas, garantem que nas próximas duas semanas a situação vai tendencialmente ficar regularizada”.

O ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, disse esta terça-feira que os problemas com as filas nos aeroportos de Lisboa e Faro deverão estar resolvidos nas próximas duas semanas, após a entrada em funcionamento de um novo sistema.

“Precisamente hoje, em Faro, começaram novas máquinas do ‘Entry and Exit System’ já a funcionar”, disse o ministro, questionado sobre as longa espera no controlo de imigração, garantindo que “esses passos já estão a ser dados”.

Admitindo que “Portugal esteve muito atrasado durante muito tempo em relação ao ‘Entry and Exit System’”, Pinto Luz garantiu que os investimentos “em novos servidores, novas máquinas, garantem que nas próximas duas semanas a situação vai tendencialmente ficar regularizada”.

O ministro disse que “este investimento em servidores, e também em novas máquinas automáticas” irá “facilitar aos cidadãos da União Europeia um acesso mais rápido e permitir que os polícias, aqueles homens e mulheres que hoje garantem o acesso nas nossas fronteiras, possam estar, de facto, a despender o seu tempo naqueles passageiros que precisam mesmo da ocupação deles”.

Este sistema, previsto para toda a União Europeia, pretende acelerar os movimentos de entrada e saída nos aeroportos, e, ao mesmo tempo, aumentar a segurança. Nas últimas semanas têm-se sucedido as imagens de longas filas de passageiros oriundos de países de fora do Espaço Schengen nos aeroportos de Faro e Lisboa, que esperam várias horas pelo controlo de imigração.

Na semana passada, a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) alertou para o quadro de exaustão dos profissionais afetos à Unidade de Estrangeiros e Fronteiras devido a várias situações que se vivem nos aeroportos, tendo chamado a atenção que com a proximidade do verão são necessárias diligências para “ultrapassar os obstáculos e mitigar os danos junto dos cidadãos, mas principalmente junto dos profissionais da PSP”.

O ministro falou à margem da abertura do novo ramo de ligação do IC20 (sentido Costa da Caparica/Almada) à Ponte 25 de abril, uma intervenção, da responsabilidade da Autoestradas do Baixo Tejo, numa extensão de 3,6 km, que representa um investimento de 20,5 milhões de euros, segundo nota da tutela.

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Participação em 1.983 projetos garante a Portugal mil milhões do programa Horizonte Europa

  • Lusa
  • 3 Junho 2025

Portugal participou em 1.983 projetos do Horizonte Europa entre 2021 e 2024.

Entre 2021 e 2024, Portugal participou em 1.983 projetos do Horizonte Europa, tendo garantido 1.178 milhões de euros em financiamento, indica a avaliação intermédia do programa divulgada esta terça-feira pela Agência Nacional de Inovação (ANI).

Em comunicado, a ANI adianta que 519 daqueles projetos foram coordenados por Portugal e que a taxa de sucesso do financiamento recebido foi “de 18,6, acima da média europeia”, com as universidades e institutos de investigação a captarem cerca de 62% do financiamento e as empresas à volta de 30%.

A avaliação intercalar do programa-quadro de investigação e inovação da União Europeia para o período de 2021-2027, publicada recentemente pela Comissão Europeia, estima que cada euro investido pela UE possa gerar até 11 euros de retorno económico, o que “sublinha a relevância estratégica do investimento europeu em ciência e inovação para a economia europeia”.

Até janeiro de 2025 foram financiados a nível europeu mais de 15 mil projetos, num total superior a 43 mil milhões de euros. “A avaliação intercalar do Horizonte Europa confirma que o programa é uma ferramenta estratégica para o futuro da Europa e demonstra que Portugal está no caminho certo, com resultados muito encorajadores”, afirma o presidente da ANI, António Grilo, citado no comunicado.

Adianta que a agência, de apoio à inovação científica e tecnológica em Portugal, “continuará a apostar numa abordagem colaborativa e orientada para resultados, apoiando os nossos investigadores, empreendedores e empresas na valorização do conhecimento e na captação de financiamento europeu”.

A ANI assinala que, “de acordo com dados da Comissão Europeia, a taxa de sucesso dos projetos portugueses supera a média europeia em várias áreas, por exemplo na alimentação, biotecnologia e agricultura, refletindo o esforço contínuo de qualificação e mobilização do ecossistema nacional de inovação”.

A presidente da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), Madalena Alves, destaca, por seu turno, o “papel central” assumido pela comunidade nacional no “processo de definição do planeamento do último biénio do Programa-Quadro, ao poder participar ativamente na definição de modelos de financiamento e seus instrumentos”.

Para 2025 há uma série de novidades, incluindo oportunidades para startups de base científica e tecnológica, instrumentos como os vouchers Deep Tech e iniciativas de apoio à preparação de candidaturas a programas europeus”, refere ainda a Agência Nacional de Inovação.

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Novo COO confirma aposta máxima da Ageas na Saúde

André Rufino, considerado "fundamental" na definição da estratégia, desenvolvimento e inovação do negócio de Saúde, foi promovido à administração da Ageas Portugal e será chief operations officer.

O Grupo Ageas Portugal nomeou André Rufino para o cargo de chief operations officer (COO) e membro da Comissão Executiva após ter sido, nos últimos anos, um “elemento fundamental na definição da estratégia, desenvolvimento e inovação do negócio de Saúde”. Assume o cargo no próximo dia 9 de junho.

A promoção de André Rufino confirma a nova estratégia do Grupo Ageas Portugal em crescer na cadeia de valor do setor da Saúde.

Para além de estar na Comissão de Gestão de Saúde, onde liderou as áreas de pricing, Programa Médis Next Level, Subscrição e Reclamações, a experiência de André Rufino no grupo Ageas começou em 2012 e desde essa altura desempenhou funções de relevo nas áreas de resseguro e pricing de Não Vida.

É licenciado em Engenharia e Gestão Industrial pelo Instituto Superior Técnico, mestre pela Universidade de Turim, possui uma pós-graduação em Gestão de Projetos pela Porto Business School e formação executiva na Harvard Business School em gestão, liderança e estratégia.

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Curso da Fidelidade e Nova SBE conquista prémio internacional de finanças 

  • ECO Seguros
  • 3 Junho 2025

O curso Finanças para Todos recebeu a distinção “Best non-profit Adult Education Project” dos prémios MAIA. É gratuito e tem o objetivo de capacitar os alunos com conhecimentos de gestão financeira.

O programa de literacia financeira gratuito desenvolvido pela Fidelidade e pela Nova SBE, Finanças para todos, foi reconhecido como melhor programa mundial de literacia financeira na categoria “Best non-profit Adult Education Project” (em português, elhor projeto de educação de adultos sem fins lucrativos) nos Money Awareness and Inclusion Awards 2025.

2ª Conferência Anual ECOSeguros - 28OUT21
Rogério Campos Henriques, CEO da Fidelidade: “A nossa associação ao Finanças para Todos é uma forma de contribuirmos para que as pessoas tenham as ferramentas necessárias para tomarem decisões financeiras mais informadas e preparem melhor o seu futuro”.Henrique Casinhas/ECO

Os prémios internacionais Money Awareness and Inclusion Awards (em português, Prémios de Sensibilização e Inclusão Financeira) reconhecem as melhores iniciativas mundiais na área da literacia financeira e inclusão económica, destacando projetos que ajudam pessoas de todas as idades e contextos a compreender melhor o dinheiro e a beneficiar do sistema financeiro.

“Este reconhecimento internacional é a prova do impacto concreto que o programa Finanças para Todos está a ter na melhoria da educação financeira dos portugueses”, afirma Rogério Campos Henriques, CEO da Fidelidade. “Para a Fidelidade esta é uma prioridade estratégica e a nossa associação ao Finanças para Todos é uma forma de contribuirmos para que as pessoas tenham as ferramentas necessárias para tomarem decisões financeiras mais informadas e preparem melhor o seu futuro”, acrescenta.

O programa Finanças para Todos, criado em 2022, foi desenvolvido pelo Finance Knowledge Center, em parceria com a CFA Society Portugal e com o apoio da Fidelidade, com o objetivo de capacitar os portugueses com conhecimentos práticos de gestão financeira. A formação é dada por formadores voluntários qualificados e professores da Nova SBE, transmite conhecimentos que visam ajudar os participantes a tomar decisões mais conscientes sobre poupança, crédito, investimento e a planearem o seu futuro.

“Este reconhecimento internacional sublinha a relevância do trabalho desenvolvido pela NOVA SBE, Fidelidade e CFA Society Portugal na promoção da literacia financeira em Portugal, reforçando o compromisso de ambas as instituições em capacitar a sociedade com conhecimentos essenciais para uma vida financeira mais consciente e sustentável”, lê-se no comunicado.

Ao longo de três edições o programa já permitiu formar mais de seis mil participantes e avança este ano para a sua quarta edição, que pretende formar mais três mil participantes. Neste momento, as inscrições para o programa estão encerradas, mas interessados podem preencher um formulário para que entrem em contacto quando voltarem a abrir, aqui.

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Relocalizar investimentos nos EUA? “Empresas não vão voltar”, antecipa Coface

Políticas "erráticas" de Trump não favorecem investimentos de 10 ou 20 anos, diz a Coface. Para a seguradora, estamos perante um processo de reconfiguração do comércio mundial, para fugir às tarifas.

A economia global enfrenta um período de forte imprevisibilidade, com os países confrontados com as tarifas mais elevadas dos últimos 100 anos, o que vai abrandar o crescimento da economia global para 2,2% em 2025, antecipa a Coface. Perante um ambiente marcado por “muita, mas mesmo muita” incerteza, a seguradora de crédito acredita que “as empresas não vão voltar para os EUA”. Vão sim procurar outros mercados para fugir às taxas aduaneiras, promovendo uma reconfiguração do comércio mundial.

Temos de estar preparados para que haja mais tarifas” e “os EUA não vão ter acordos com todos os países“, avisa Bruno de Moura Fernandes, head of macroeconomic research da Coface, na conferência Risco País, organizada pela seguradora especializada em proteger as empresas contra o risco de incumprimento financeiro por parte dos seus clientes, que está a decorrer esta terça-feira na Fundação António Cupertino de Miranda, no Porto, e que coincide com o 25º aniversário em Portugal.

Para o especialista, este ambiente de forte incerteza, marcado pelos avanços e recuos na política comercial norte-americana e nas negociações, vai afastar as empresas dos EUA: “As empresas não vão voltar para os EUA”.

“As empresas não vão relocalizar massivamente nos EUA. As políticas muito erráticas de Trump não vão favorecer um investimento de 10, 15, 20 anos“, reforça Bruno de Moura Fernandes, acrescentando que as indústrias “vão desviar para outros mercados” para evitar as tarifas.

Bruno de Moura Fernandes diz que países vão procurar outros mercados, promovendo uma nova configuração do comércio mundial.

O head of macroeconomic research da Coface acredita que vamos assistir a um “processo de reconfiguração do comércio mundial e maior concorrência asiática”, nomeadamente da China, explicando que os países vão procurar outros mercados, o que vai levar a que haja maior concorrência quer no mercado de exportação, quer no mercado nacional de cada país.

O responsável considera que esta alteração já está a ter impacto na economia americana, citando a perda de confiança sobre integridade das instituições americanas e sobre economia americana. “Já há este impacto na economia”, refere, acrescentando que o primeiro efeito desta situação será na economia – seguradora reviu em baixa as estimativas para os EUA em 2025 e 2026.

Em segundo lugar, a Coface estima um preço do petróleo mais baixo – em torno dos 60 dólares –, fruto da maior oferta e menor procura. Já na Europa, a expectativa é que o preço do gás permaneça alto na Europa, o que classifica como “uma das dificuldades para indústria europeia”, que ainda não recuperou desde o ano passado.

A pesar no outro lado da balança, Bruno de Moura Fernandes refere os custos de financiamento na região, antecipando que o “BCE vai baixar juros mais uma ou duas vezes este ano“.

Para o responsável da Coface, a economia – e as empresas – poderão beneficiar com “a reviravolta fiscal” na Alemanha: “Até que enfim que os alemães percebem que 60% do PIB não é nada e decidiram gastar”, realça, destacando os elevados planos de investimento previstos pela Alemanha em despesas militares.

“Já no ano que vem, os alemães vão gastar muito mais em despesas militares”, o que “vai beneficiar a indústria alemã e também do resto da Europa“, nota o especialista.

Luís Tomé, professor catedrático e diretor do departamento de relações internacionais na Universidade Autónoma de Lisboa, concorda que “neste momento não sabemos para onde vamos” e ainda só levamos quatro meses de administração de Donald Trump

“Nos dois primeiros anos vai tentar implementar toda a sua agenda. Para mim é claro que com Trump os EUA transformaram-se numa democracia iliberal”, defende, acrescentando que o presidente dos EUA tem a “tentação de governar por decreto”.

Esta administração assume como objetivo não manter a ordem liberal, mas desfazê-la, porque é uma arma contra os EUA”, reitera, apontando vários riscos geopolíticos que têm vindo a escalar, desde a guerra na Ucrânia, ao conflito entre o Paquistão e a Índia, ou a tensão entre a China e Taiwan.

Para Luís Tomé, o que Trump fez foi trazer “mais imprevisibilidade sobre mais incertezas”. Uma ideia partilhada por Cláudia Vasconcelos, country manager da Coface em Portugal, que destaca que, este ano, há “incerteza tal, que é sempre atípico” e há “sempre eventos que não tinham sido antecipados”.

“O desafio que se coloca às empresas é gerir este desafio da incerteza e é importante que estejam as mais informadas possível”, remata.

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