Fisco está a cobrar IMI a senhorios de imóveis com rendas congeladas

  • ECO
  • 12 Maio 2025

Há senhorios com rendas congeladas que estão a ser confrontados com notas de liquidação de IMI, do qual a lei os isenta.

Há senhorios com rendas congeladas que estão a receber notas de liquidação de IMI, quando o Orçamento de Estado para 2024 (OE2024) prevê a isenção do pagamento deste imposto para proprietários de imóveis com arrendamentos habitacionais anteriores a 1990, avança o Diário de Notícias (acesso pago). Outros ainda não conseguiram obter deferimento dessa isenção por parte da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), estando apreensivos pelo facto de se estar a entrar no período de liquidação do IMI.

Alguns dos proprietários nestas circunstâncias, ao contactarem o Fisco para notar que a nota de liquidação não reflete a isenção a que têm direito, são aconselhados a pagar e depois reclamar, enquanto a AT aguarda por “instruções superiores”.

No entanto, a isenção não só está prevista no OE2024, como a AT está há quase um ano a receber pedidos de isenção dos proprietários abrangidos, já que o comprovativo desse mesmo pedido é um dos documentos exigidos aos proprietários que queiram receber a compensação a quem tem rendas congeladas.

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Antarte materializa peças de mobiliário para o Pavilhão de Portugal Expo Mundial de Osaka

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  • 12 Maio 2025

A Antarte participa em mais um projeto à escala planetária, ao materializar peças de mobiliário desenhadas pelo arquiteto Kengo Kuma.

No dia 13 de abril arrancou a Expo Mundial de Osaka, um dos maiores eventos globais dedicados à inovação, cultura e desenvolvimento sustentável, e a Antarte, marca portuguesa de mobiliário, está presente ao materializar mais de 40 peças de mobiliário.

Mário Rocha, fundador e CEO da Antarte

O arquiteto japonês Kengo Kuma desenhou o Pavilhão de Portugal e contou com a Antarte como parceiro para fabricar mais de quatro dezenas de peças de mobiliário para o pavilhão português.

Entre as várias tipologias de peças que podem ser vistas no espaço que representa Portugal, encontram-se bancos, bancos altos e mesas para o restaurante e cafetaria, assim como sofás e a mesa onde será colocado o Livro de Honra, no VIP lounge. Os materiais foram escolhidos tendo em conta a sustentabilidade, como é o caso da madeira de freixo nacional, algodão e linho para o revestimento dos sofás, ou aglomerado de cortiça nacional, torneado manualmente. As técnicas de produção respeitam o saber ancestral da marcenaria portuguesa.

 

O destaque vai para a mesa onde será colocado o livro de honra do Pavilhão de Portugal. Composta por 177 peças de madeira de freixo nacional, com diferentes diâmetros e comprimentos, todas elas torneadas manualmente ao longo de mais de 200 horas de trabalho manual.

Mário Rocha, fundador e CEO da Antarte, realça o orgulho em “participar em mais um projeto de visibilidade internacional como o Pavilhão de Portugal na Expo 2025 Osaka. Materializarmos peças desenhadas por um grande vulto da arquitetura mundial como Kengo Kuma, consolida a Antarte como um embaixador da marcenaria portuguesa a nível mundial”.

Exemplares destas peças podem ser vistos no Antarte Museum, o único museu na Europa dedicado à história da marcenaria, localizado no Antarte Center, pólo industrial da empresa em Rebordosa – Paredes.

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EUA e China chegam a acordo para redução de tarifas. Guerra comercial com pausa de 90 dias

A partir de 14 de maio, os EUA vão reduzir temporariamente as tarifas sobre os produtos chineses de 145% para 30%, e a China reduzirá as tarifas sobre as importações americanas de 125% para 10%.

Os Estados Unidos e a China acordaram fazer uma pausa de 90 dias na sua guerra tarifária e descer, de forma substancial, o volume de tarifas que se impõem reciprocamente.

Em declarações após conversações com responsáveis chineses em Genebra, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, disse aos jornalistas que os dois lados chegaram a um acordo para uma pausa de 90 dias nas medidas e que as tarifas recíprocas seriam reduzidas em 115%, avança a Reuters.

Assim, a partir de 14 de maio, os EUA vão reduzir temporariamente as suas tarifas sobre os produtos chineses de 145% para 30%, enquanto a China reduzirá as tarifas sobre as importações americanas de 125% para 10%, de acordo com a declaração conjunta. Ambos os lados reconhecem “a importância de uma relação económica e comercial sustentável, de longo prazo e mutuamente benéfica”.

Os dois lados concordaram também em estabelecer “um mecanismo para continuar as discussões sobre as relações económicas e comerciais”, liderado pelo vice-primeiro-ministro chinês He Lifeng, pelo secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e pelo representante comercial dos EUA, Jamieson Greer. Estas discussões poderão ser conduzidas alternadamente na China e nos Estados Unidos, ou num país terceiro, mediante acordo entre as partes. Além disso, se for necessário, ambas as partes poderão realizar consultas a nível de trabalho sobre questões económicas e comerciais relevantes.

A reação dos mercados foi quase imediata. Os futuros do S&P 500 e do Nasdaq subiram 2,8% e 3,6%, respetivamente, face aos ganhos anteriores de 1,5-2%, e na Europa, o STOXX 600 subiu 1% no início da sessão. Já na vertente cambial o dólar ampliou os ganhos, com o euro a cair 0,8% para 1,1164 dólares, uma queda que se foi aprofundado ao longo da manhã atingindo mínimos de um mês. A yield dos títulos do Tesouro dos EUA a dez anos, subiram seis pontos base, para 4,435%, tendo sido negociados com uma subida de cinco bps antes do comunicado conjunto.

Isto é melhor do que esperava”, reconheceu Zhiwei Zhang, economista chefe da Pinpoint Asset Management, de Hong Kong. “Imaginava que as tarifas seriam reduzidas para algo em torno dos 50%, e isto é muito inferior”, disse citado pela Reuters. “Obviamente, esta é uma notícia muito positiva para as economias de ambos os países e para a economia global, e deixa os investidores muito menos preocupados com os danos nas cadeias de abastecimento globais a curto prazo”, acrescentou.

“Mas também precisamos de ter em conta que esta é apenas uma redução temporária das tarifas de três meses. Este é o início de um longo processo. Os dois lados provavelmente levarão meses para chegar a uma resolução ou a um acordo comercial final, mas este é um ótimo ponto de partida”, frisou Zhiwei Zhang.

Uma reviravolta tão brusca dos EUA em relação às tarifas numa segunda-feira de manhã é uma grande surpresa”, diz, por seu turno Arne Petimezas, que dirige o departamento de research do AFS Grou, em Amesterdão. “Parece que as tarifas sobre a China vão descer para níveis geríveis, ainda que temporários. Os mercados devem recuperar com isso”, sublinha. “Como pode Trump aumentar as tarifas de forma credível quando a pausa de 90 dias terminar? Reduziu as tarifas mais rapidamente do que qualquer um imaginava, e o dia 2 de abril será em breve esquecido”, acrescentou recordando que Trump aconselhou os investidores a comprar quando os mercados estavam em baixa.

Menos otimista, Jan von Gerich, analista de mercado do Nordea, alerta que os “mercados estão a aceitar a situação como garantida”. “Pessoalmente, estou um pouco cético. Se quer acabar com tarifas baixas, porquê fazê-lo assim? A situação é ainda instável e a incerteza é elevada”, sublinhou o responsável também citado pela Reuters.

Durante o fim de semana, o vice-primeiro-ministro chinês, He Lipeng, manteve conversações com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, em Genebra. No final foi anunciada a criação de um mecanismo de consultas comerciais e económicas para solucionar a guerra tarifária.

O vice-primeiro-ministro He Lifeng, classificou a reunião de “sincera, profunda e construtiva” para resolver as suas divergências e, em comunicado, anunciou que “ambas as partes chegaram a um acordo sobre a criação de um mecanismo de consulta económica e comercial entre a China e os Estados Unidos e realização mais consultas sobre questões de interesse mútuo”, segundo a agência oficial de notícias chinesa, Xinhua.

Esta declaração surgiu depois de a Casa Branca ter anunciado um “acordo” não-especificado durante as conversações que Bessent descreveu como “produtivas” com o chefe da delegação chinesa.

Em abril, o Presidente norte-americano, aumentou os direitos aduaneiros dos Estados Unidos sobre a China para um total de 145%, e a China retaliou, com uma taxa de 125% sobre as importações norte-americanas. Tarifas tão elevadas equivalem essencialmente ao boicote dos produtos de um país pelo outro, perturbando trocas que, no ano passado, ultrapassaram os 660 mil milhões de dólares (586 mil milhões de euros).

(Notícia atualizada com mais informação)

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Hoje nas notícias: IMI, Martifer e barcos elétricos

  • ECO
  • 12 Maio 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Há senhorios com rendas congeladas que estão a ser confrontados com notas de liquidação de IMI, do qual a lei os isenta. A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) está a analisar a necessidade de a Visabeira e a I’M, dos irmãos Carlos e Jorge Martins, terem de lançar uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a Martifer. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta segunda-feira.

Rendas Congeladas: Fisco está a cobrar IMI a imóveis isentos

Há senhorios com rendas congeladas que estão a receber notas de liquidação de IMI, quando o Orçamento de Estado para 2024 prevê a isenção do pagamento deste imposto para proprietários de imóveis com arrendamentos habitacionais anteriores a 1990. Outros ainda não conseguiram obter deferimento dessa isenção por parte da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), estando apreensivos pelo facto de se estar a entrar no período de liquidação do IMI. Alguns dos proprietários nestas circunstâncias foram até aconselhados pelo Fisco a pagar e depois reclamar.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

CMVM avalia OPA obrigatória sobre a Martifer

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) está a analisar a necessidade de a Visabeira e a I’M, dos irmãos Carlos e Jorge Martins, terem de lançar uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a Martifer. Em causa está o negócio, anunciado no início de outubro do ano passado, da compra por parte do grupo de Viseu de 24% da Martifer à holding dos irmãos Martins – que hoje detém cerca de 48% do capital. Na altura, a I’M SGPS indicou ter estabelecido um acordo parassocial com a Visabeira, tendo a operação ficado condicionada a que nenhuma das partes incorresse no dever de lançamento de uma OPA obrigatória. Só que, com a CMVM ainda a analisar os contornos da reconfiguração da estrutura acionista, a venda dos 24% à Visabeira ainda não se concretizou e, segundo Carlos Martins, se o regulador obrigar a lançar uma OPA, “o negócio cai”.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

AD e PS entram na última semana a cair. IL e Chega recuperam

No arranque da semana derradeira, as duas maiores forças políticas estão em queda na sondagem diária da Pitagórica. A Aliança Democrática regista 33,1% das intenções de voto, o pior resultado desde o início desta tracking poll, mas mantém-se com mais de sete pontos percentuais face ao PS, que caiu para os 25,7%. O Chega recuperou para 16% das intenções de voto, enquanto a Iniciativa Liberal subiu para 6,8%. No entanto, a soma entre o partido de Rui Rocha e a coligação entre PSD e CDS não chega aos 40%. À esquerda, o Livre desceu para os 4,9% e a CDU (3,2%) recuperou o sexto lugar, acima do Bloco de Esquerda (2,8%). O PAN mantém-se acima da linha de água, com 1,5%, ainda com expectativa de reeleição.

Leia a notícia completa na TSF (acesso livre)

Barcos elétricos comprados para o Tejo são para navegar em lagos

Os dez barcos elétricos adquiridos em 2021 pelo Estado português, através da empresa Transtejo-Soflusa, para assegurar a ligação fluvial entre as duas margens do rio Tejo, foram fabricados para navegar em lagos, sendo que apenas três embarcações deste lote asseguram atualmente a carreira entre o Seixal e o Cais de Sodré. A empresa tem outras duas embarcações disponíveis (seis das dez já estão em Portugal), que não navegam por questões técnicas. Com constantes supressões de horários, a administração justificou com problemas no carregamento das baterias.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Todos os dias há mais 323 pessoas a aderir a um seguro de saúde

No ano passado, houve mais 118.011 pessoas a aderir a um seguro de saúde, uma média de 323 por dia. Segundo dados recentes da Segurdata, a plataforma da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), são já 3,7 milhões os residentes em Portugal que estão abrangidos por seguros de saúde, representando um crescimento anual de 3,3%. De acordo com o Observatório dos Seguros de Saúde da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), a principal razão que levou os portugueses a contratarem esta cobertura médica foi, para 43,2% dos novos clientes, a dificuldade de acesso ao Serviço Nacional de Saúde (SNS). A segunda maior razão é a necessidade de redução do prazo de espera para marcação de uma consulta, exame ou tratamento (24,8%).

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

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EDP Renováveis aumenta capital em 55,8 milhões

O aumento do capital social foi feito através da incorporação de reservas, o que resultará na emissão de mais de 11 milhões ações de cinco euros cada. Agora ascende a 5.255.165.580 euros.

A EDP Renováveis (EDPR) aumentou o capital em 55 milhões de euros, através da incorporação de reservas, o que resultará na emissão de mais de 11 milhões ações de cinco euros cada.

Numa informação enviada à Comissão Nacional de Valores Mobiliários (CMVM) a EDP Renováveis, que tem a EDP como maior acionista, com 71,3% do capital, informa que “nesta data a escritura pública relativa ao aumento de capital da Sociedade através de incorporação de reservas, deliberado a 8 de abril de 2025 pelo Conselho de Administração (de acordo com a delegação da Assembleia Geral Ordinária de Acionistas de 3 de abril de 2025), foi registada no Registo Comercial das Astúrias, em montante de €55.886.225,00, o que resultará na emissão de 11.177.245 ações ordinárias da Sociedade com um valor nominal de cinco euros cada“.

Assim, cerca de “96,7% dos direitos de incorporação emitidos no programa de scrip dividend foram convertidos em ações tendo
contribuído para o aumento de capital”, lê-se na mesma nota. A programa de remuneração flexível aos acionistas (scrip dividend) permite aos detentores de capital serem remunerados com a emissão de novas ações.

Agora com este aumento de capital, o capital social da EDP Renováveis passa a ser de 5.255.165.580 euros.

A EDP Renováveis registou um lucro de 52 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma quebra de 24% face ao resultado líquido obtido no período homólogo (68 milhões de euros).

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Carglass® promove workshops exclusivos para mediadores de seguros em Lisboa, Porto e Braga

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  • 12 Maio 2025

A iniciativa pretende apoiar profissionais do setor com ferramentas digitais como LinkedIn e Inteligência Artificial.

A Carglass® vai realizar, ao longo do mês de Maio, três workshops dedicados em exclusivo ao setor da mediação de seguros, com o objetivo de apoiar os mediadores a potenciar a sua atividade através de ferramentas digitais como o LinkedIn e a Inteligência Artificial (IA).

Os eventos terão lugar nos próximos dias:

13 de Maio em Lisboa, n’O Forte, Secret Spot (Cascais)
Inscreva-se aqui

Para se inscrever neste Evento, aceda a:

21 de Maio no Porto, no WOW – World of Wine (Vila Nova de Gaia);
Inscreva-se aqui

29 de Maio em Braga, na Colunata Eventos;
Inscreva-se aqui


Sob os temas “LinkedIn” e “Inteligência Artificial”, os
workshops vão proporcionar aos participantes estratégias práticas com casos práticos com Mediadores de Seguros, para otimizar a sua presença digital, maximizar a eficiência e aprofundar o relacionamento com clientes e parceiros.

A formação será conduzida por dois Oradores reconhecidos nas respetivas áreas: Pedro Caramez, considerado o maior especialista de LinkedIn em Portugal, e Bruno Oliveira, especialista em Marketing Digital e Inteligência Artificial Generativa.

Pedro Caramez tem mais de 15 anos de experiência a apoiar empresas e profissionais na otimização da sua presença no LinkedIn. É autor de vários livros sobre o tema, mentor e consultor, tendo já colaborado com mais de 742 empresas e ajudado mais de 5.000 profissionais a melhorar os seus resultados através da rede social.

Já Bruno Oliveira, Head of Digital Hub & E-Business na Sumol+Compal, lidera a transformação digital da empresa e é formador em instituições como a Lisbon Digital School, IADE e IPAM. Conta com uma vasta experiência em FMCG nas áreas de marketing e vendas, tendo formado mais de 3.000 profissionais em temáticas como IA Generativa, Estratégia Digital e Smarketing.

Com esta iniciativa, a Carglass® pretende contribuir ativamente para a inovação e digitalização do setor da mediação de seguros, oferecendo aos profissionais novas ferramentas para enfrentar os desafios do mercado atual.

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José Avillez: “Já sofri um burnout… era um cansaço enorme e de apagar”

  • ECO
  • 12 Maio 2025

O chef José Avillez é o 29.º convidado do podcast 'E Se Corre Bem?' e trouxe à conversa uma mistura de paixão, exigência, características que marcam a sua forma de estar na vida.

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Eu comecei a cozinhar porque gosto muito de comer, e continuei a cozinhar porque gosto de cuidar”, partilha José Avillez. Curiosamente, o sonho inicial de José Avillez não era ser chef. “Eu hoje continuo muito ligado à arquitetura, à carpintaria”, conta, revelando como estas áreas continuam a viver no seu dia a dia. O caminho até à alta cozinha começou com um estágio na Fortaleza do Guincho, marcado por exigência e resiliência: “Lembro-me de chegar e me darem oito caixas de 30 quilos de tomate para eu pelar ali sozinho.

O preconceito em torno da profissão era evidente. “A minha mãe achou que eu estava maluco”, admite, ao recordar o momento em que anunciou que queria ser cozinheiro. “Hoje é mais fácil, eu acho que eu e outros abrimos caminho para vários jovens em Portugal.”

Porém, o stress, a pressão, o perfeccionismo — tudo isso marca quem passa por uma cozinha. “Eu já gritei com a equipa”, assume, mas garante ter mudado. “Hoje consigo dizer exatamente as mesmas coisas sem gritar e ser ouvido.”

"A minha grande preocupação na inteligência artificial é a saúde mental, ou seja, é conseguirmos lidar com esses avanços”

José Avillez, chef e empresário

A exigência consigo próprio e com a sua equipa é uma constante. “Acho que essa exigência nos faz melhorar, mas por vezes é injusta”, reconhece. E, como muitos outros profissionais de excelência, sofreu na pele os efeitos dessa pressão: “Já sofri um burnout… era um cansaço enorme e de apagar. Eu apaguei anos da minha vida”, conta.

A saúde mental é, aliás, um dos temas que mais o apaixonam hoje. O outro é a inteligência artificial, que encara com curiosidade, mas também com cautela: “A minha grande preocupação na inteligência artificial é a saúde mental, ou seja, é conseguirmos lidar com esses avanços.”

Sobre segredos de um prato diz existirem poucos. “Acho que há dedicação e consistência”, diz. No fundo, o sucesso de José Avillez parece residir não num qualquer talento secreto, mas nesta última qualidade: “É muito fácil ser-se bom uma vez na vida. É muito, muito difícil ser-se consistentemente bom em alguma coisa muitas vezes na vida.” E, ainda que tenha tido “muita sorte”, como reconhece, sabe que o verdadeiro segredo está no trabalho: “Um amigo meu dizia que a sorte só no dicionário é que aparece antes do trabalho — e eu concordo muito com isso”.

Este podcast está disponível no Spotify e na Apple Podcasts. Uma iniciativa do ECO, que Diogo Agostinho, COO do ECO, procura trazer histórias que inspirem pessoas a arriscar, a terem a coragem de tomar decisões e acreditarem nas suas capacidades. Com o apoio do Doutor Finanças e da Nissan.

Se preferir, assista aqui:

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A Bluewave Alliance, promovida pelo ISDIN, está a crescer com a incorporação da Fundación Banc Sabadell, Caser, BSM, Nomen Foods e Volvo Ditevo

  • Servimedia
  • 12 Maio 2025

A aliança para proteger e recuperar a vida no Mediterrâneo conta agora com mais de dez colaboradores, incluindo Tropicfeel, Guitart Hotels, ACEx, Batera Brand e o Institut de Ciències del Mar.

A Bluewave Alliance, uma aliança que reúne empresas, instituições, empreendedores da sustentabilidade e a comunidade científica, juntou mais de dez colaboradores para continuar a promover iniciativas que “devolvem a beleza e a saúde ao Mar Mediterrâneo”.

Assim, o BSM, a Fundação Banc Sabadell e o Instituto de Ciências Marinhas do Conselho Nacional de Investigação de Espanha (ICM-CSIC), entre outros, juntaram-se ao movimento promovido pelo ISDIN, um laboratório internacional líder em fotoproteção e dermatologia. As novas adesões são acompanhadas do anúncio de novos projetos que reforçarão a proteção e a regeneração da vida nos ecossistemas marinhos.

Com este objetivo, Caser Grupo Helvetia, Volvo Ditevo, Nomen Foods, Tropicfeel, Guitart Hotels, Batera Brand, America’s Cup Experience (ACEx), We Are Water (Grupo Roca) e Studio46 Barcelona também se juntaram à aliança.

Paralelamente à incorporação de organizações e instituições, a iniciativa acrescentou três novos projetos: Observadores del Mar (OdM), Peques por el Mar e Condrik. O primeiro pretende fomentar a participação na conservação dos oceanos através de uma rede de observação cidadã para monitorizar os efeitos das alterações climáticas na costa mediterrânica espanhola. Para o efeito, serão envolvidos mergulhadores recreativos através de diferentes centros e clubes do território, que recolherão dados científicos valiosos. A iniciativa servirá para promover o diálogo sobre as alterações climáticas e sensibilizar o público. As saídas OdM serão incorporadas nos centros de mergulho através de formação online e prática e o projeto será liderado pelo ICM – CSIC.

Por outro lado, Peques por el Mar é um projeto educativo centrado e dirigido às escolas, promovido pelo etólogo e divulgador Alex Avello, fundador da Associação Oceavida. Esta iniciativa tem como objetivo transmitir e sensibilizar as gerações futuras para a importância da conservação marinha e ambiental. É um espaço de partilha e de explicação de problemas como a deposição de plásticos, a sobrepesca, a poluição sonora, as redes fantasma, as más práticas turísticas e as alterações climáticas, bem como dos pequenos atos quotidianos que contribuem para a conservação do nosso planeta, de uma forma adaptada aos mais pequenos.

A terceira novidade é Condrik, um projeto de biodiversidade e conservação desenvolvido por biólogos marinhos que investigam a situação dos tubarões e raias nas águas espanholas para incentivar a sua preservação, co-fundado pelo nosso sonhador Charlie Sarria, colaborador da NatGeo Espanha.

Desta forma, os três novos projetos juntam-se ao trabalho que a Bluewave Alliance já está a fazer com outras iniciativas. Um exemplo é o emblemático SeaSpore, que funde ciência, tecnologia e arte, criando um movimento de consciencialização sobre a importância da conservação dos mares, com a tecnologia da Ocean Ecostructures. Além disso, a parceria está a trabalhar para limpar o plástico no Mediterrâneo e, só entre 2023 e 2024, foram removidas 265 toneladas com o Gravity Wave. A aliança também promove a recuperação de comunidades marinhas no Porto de Barcelona com a Ocean Ecostructures, que já permitiu a recuperação de mais de 30 espécies, e a replantação de 23 000 plantas de posidónia em mais de 2 km2 de área marinha com a Associação Vellmarí.

No domínio audiovisual, a Bluewave Alliance e os Odicean Studios criaram Waves of Tomorrow, uma série documental que destaca a importância das áreas marinhas protegidas para a conservação do Mediterrâneo. Neste sentido, e com foco em 2030, também promove o Projeto Reserva30, liderado por Manu San Félix, que procura reunir mais de 500.000 assinaturas para reservar 30% das águas deste mar. A percentagem é fundamental porque os especialistas calculam que, com um terço das áreas protegidas, os restantes 70% seriam capazes de se regenerar.

Desde que a Bluewave Alliance foi fundada em 2023, mais de 5.000 pessoas participaram nos seus programas de sensibilização e educação. Este número irá aumentar nas próximas semanas com a celebração da terceira edição dos Bluewave Days em junho de 2025, os dias da aliança para sensibilizar o público para a importância de proteger e regenerar os mares e oceanos.

Por último, no contexto dos Bluewave Days, a Bluewave Alliance abrirá as suas instalações no Porto Olímpico de Barcelona para acolher eventos com a comunidade científica e empresários da sustentabilidade, exposições de fotografia subaquática e de arte, entre outros.

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A Cátedra de Estudos da Habitação de Barcelona aborda as causas da crise da habitação no primeiro congresso internacional que se realiza na capital catalã

  • Servimedia
  • 12 Maio 2025

Promovida por quatro universidades públicas da Catalunha (UB, UAB, UPF e UPC), a Cátedra conta com o apoio institucional da Generalitat de Catalunya e da Câmara Municipal de Barcelona.

O I Congresso Internacional sobre a Habitação e a Cidade, uma iniciativa da Cátedra Barcelona Estudis d’Habitatge (CBEH), realizar-se-á em Barcelona nos dias 26 e 27 de maio e centrar-se-á nos principais fatores que, desde há algum tempo, configuram a emergência habitacional: desde a saúde e a vulnerabilidade, passando pela segregação, a gentrificação e a turistificação, até à regulação do mercado da habitação e às transformações urbanas em curso.

O programa reflete o caráter transdisciplinar e independente desta iniciativa académica única, criada há três anos, que se consolida como um espaço de conhecimento, ensino e transferência ao serviço da melhoria da eficácia das políticas públicas e do interesse geral.

Durante dois dias, o auditório da Universitat Pompeu Fabra (UPF) acolherá mesas redondas temáticas, conferências e apresentações de trabalhos de investigação que abordarão o problema da habitação a partir de disciplinas como o direito, a sociologia, a economia, a saúde pública, a criminologia e o urbanismo.

O congresso combinará perspetivas locais e internacionais, com oradores de renome como o jurista Jean-Bernard Auby (Sciences Po, Paris) e a investigadora da London School of Economics especializada em política de habitação comparada, Kath Scanlon. Participarão igualmente representantes de organizações europeias dedicadas ao estudo das políticas urbanas e da exclusão residencial.

Dará especial ênfase aos contributos de soluções provenientes do contexto catalão e espanhol, com o objetivo de ir além do mero diagnóstico numérico do grave problema da habitação e de fornecer possíveis linhas de solução. Por exemplo, serão apresentadas propostas concretas sobre a simplificação e a aceleração da construção de habitações, ou sobre a prevenção da criminalidade através do planeamento urbano e da habitação, ou ainda sobre a investigação em matéria de co-habitação. Esta abordagem permite posicionar Barcelona como um espaço de produção de conhecimentos pertinentes, com capacidade de diálogo internacional.

A variedade temática do programa reflete-se também na pluralidade dos perfis participantes. Desde perspetivas jurídicas, como as das professoras Chantal Moll e Isabel Viola, que abordarão a regulação dos contratos de arrendamento e a resolução de conflitos, até abordagens mais sociais, como a da Dra. Constanza Vásquez-Vera, que explorará a intersecção entre género, saúde e habitação, ou a do Dr. Wellington Migliari, com uma análise comparativa dos sem-abrigo.

Serão também apresentadas propostas centradas na gestão pública e na melhoria institucional, como as de Antoni Serra e Francesc Palau sobre a simplificação administrativa, ou as de Xavier Mauri e Montserrat Pareja-Eastaway, em relação ao financiamento da habitação social. Esta combinação de trajetórias consolidadas e perspetivas emergentes, de abordagens críticas e aplicadas, sublinha o compromisso da Cátedra com uma investigação útil, aberta e com um impacto real nas políticas públicas.

CÁTEDRA

A realização desta primeira conferência internacional é uma primeira amostra global do trabalho, muitas vezes discreto e sustentado, da Cátedra de Estudos de Habitação de Barcelona (CBEH) nos últimos dois anos, uma vez gerada a complexa estrutura inicial, que implica reunir centenas de pessoas para trabalhar em colaboração. Uma iniciativa interuniversitária recente que já criou um espaço diferente no âmbito académico catalão, espanhol e europeu.

Desde a sua criação, a cátedra promoveu, nos últimos três anos, uma investigação aplicada, rigorosa e isenta de interesses, com uma vontade de serviço público. Fê-lo com uma aposta clara na internacionalização, evitando abordagens isolacionistas, e na transdisciplinaridade, reunindo assim conhecimentos do direito, da economia, da sociologia, da arquitetura e da gestão pública, com uma perspetiva europeia e global, para analisar a habitação como um fenómeno complexo e estrutural.

Isto foi possível graças ao grande número de especialistas, nalguns casos com décadas de experiência no campo da habitação, integrados pela união das quatro universidades públicas, razões que a tornam uma experiência única no panorama catalão espanhol e europeu.

Com o apoio das quatro universidades da área metropolitana (UB, UAB, UPC e UPF), e o das instituições que a integram, a Cátedra promoveu a publicação de oito relatórios anuais, mais de trinta propostas de melhoria legislativa, oito documentos de trabalho em colaboração com universidades internacionais e vários comentários jurídicos sobre sentenças e regulamentos relevantes com propostas específicas para melhorar a situação existente.

Também organizou uma dezena de atividades públicas de alto nível, incluindo reuniões com peritos internacionais como o Professor Jean-Bernard Auby, sessões sobre financiamento, regulamentação ou habitação para uso turístico, e um ciclo conjunto com o Col-legi d’Arquitectes de Catalunya (COACE). Todos estes conhecimentos foram disponibilizados de forma aberta e gratuita através do sítio Web da Cátedra.

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Lucro do banco polaco do BCP aumentou 40% para 42,8 milhões no primeiro trimestre

Resultados do Bank Millennium continuam “condicionados pelos encargos relacionados com a carteira de créditos hipotecários denominados em francos suíços” e pela contribuição sobre o setor bancário.

Bank Millennium na Polónia, controlado pelo português BCP, obteve no primeiro trimestre um resultado líquido de 179 milhões de zlótis (42,8 milhões de euros), o que representa um crescimento homólogo de 40%, anunciou ao mercado esta segunda-feira a instituição liderada por Miguel Maya.

Um desempenho que justifica a opção de Miguel Maya de não querer sair da Polónia, à semelhança do Santander. “Não está em cima da mesa sair da Polónia”, disse, em entrevista ao ECO, o presidente executivo do BCP, em reação à estratégia do Santander, que anunciou a venda da quase totalidade da sua participação na sua unidade polaca. BCP está na Polónia desde o ano 2000, quando entrou no capital do BIG Bank GDAŃSKI, rebatizado para Bank Millennium, detendo atualmente uma participação de 50,1%.

O BCP sublinha que os resultados do Bank Millennium continuam “condicionados pelos encargos relacionados com a carteira de créditos hipotecários denominados em francos suíços”. Em causa estão as provisões de mais de 106,2 milhões de euros (445 milhões de zlótis) para o risco legal dos créditos denominados em francos suíços.

A pesar nas contas estiveram também “os custos com a contribuição sobre o setor bancário que ascenderam a 99 milhões de zlótis (23,6 milhões de euros) no primeiro trimestre.

Caso não fossem, sobretudo estas provisões, o lucro do Bank Millennium teria aumentado mais 7% em moeda local (718 milhões de zlótis ou seja, 171,4 milhões de euros).

Em comunicado ao mercado, o BCP revela que o seu banco na Polónia conquistou mais 139 mil clientes particulares, tendo terminado o primeiro trimestre com uma carteira de 3,1 milhões de clientes ativos. Já ao nível das empresas aumentou em 4% o crédito a empresas, face ao período homólogo.

Quanto à margem financeira, o Bank Millennium registou um aumento de 5%, as comissões líquidas recuaram 9% e os custos operacionais subiram 12%. “Excluindo contribuições regulatórias os custos operacionais aumentaram 7% em termos homólogos”, precisa o banco em comunicado.

O banco revela ainda que o rácio de crédito com imparidade (Stage 3) desceu ligeiramente: “fixou-se em 4,5% que compara com 4,6% no primeiro trimestre de 2024”, um desempenho exatamente idêntico ao do conjunto do ano passado, e o custo do risco desceu: “situou-se nos 45 p.b. no primeiro trimestre que compara com 63 p.b. no primeiro trimestre de 2024”. Já o rácio de empréstimos face aos depósitos situou-se em 62,4%.

(Notícia atualizada com mais informação)

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Hospital Geral Universitário de Villalba efetua mais de 450 operações por ano para tratar patologias complexas benignas da parede abdominal

  • Servimedia
  • 12 Maio 2025

Embora a patologia da parede abdominal seja geralmente considerada benigna, a sua complexidade pode ser significativa e comprometer seriamente a qualidade de vida do paciente.

O Hospital Público Universitário Geral de Villalba efetua mais de 450 intervenções por ano para tratar patologias complexas benignas da parede abdominal.

As hérnias e eventrações mal resolvidas ou recidivantes podem evoluir para situações cirúrgicas muito difíceis. Neste contexto, o Hospital Universitario General de Villalba – um hospital público da Comunidade de Madrid – consolidou um modelo cirúrgico avançado e multidisciplinar para tratar com êxito tanto os casos simples como os mais exigentes.

“Uma hérnia pode parecer um problema menor, mas se for recorrente ou se complicar, a abordagem torna-se muito mais delicada. É por isso que é essencial ter uma indicação cirúrgica exata e uma técnica bem executada desde o início”, explica a Dra. María José Fraile, chefe do Departamento de Cirurgia Geral do hospital.

O centro de Villalba trata mais de 400 casos de patologia não complexa da parede abdominal por ano e mais de 50 intervenções de eventrações complexas que requerem um planeamento individualizado. Para estes últimos casos, o hospital desenvolveu circuitos específicos de avaliação e preparação pré-operatória, onde intervêm diferentes especialistas de acordo com as necessidades de cada doente.

“Os casos complexos podem exigir o envolvimento de cirurgiões plásticos, anestesistas, endocrinologistas, fisioterapeutas, médicos de reabilitação ou radiologistas vasculares, para além da equipa cirúrgica habitual. A coordenação entre todos eles faz a diferença no resultado final”, diz o Dr. Fraile.

Além disso, o Villalba General tem um programa de otimização pré-operatória e de recuperação intensificada que é aplicado a todos os doentes, melhorando os tempos de recuperação e reduzindo as complicações pós-operatórias. Esta abordagem personalizada é especialmente importante porque os sintomas destas patologias podem ter um grande impacto na vida quotidiana do paciente. As hérnias ou eventrações manifestam-se frequentemente com dor, deformações visíveis ou desconforto ao andar, tossir ou fazer esforço. Em casos mais avançados, podem mesmo ocorrer dificuldades respiratórias.

Ao longo de todo este processo, o papel do enfermeiro especializado é de grande importância, tanto na avaliação pré-operatória como no acompanhamento pós-operatório. A sua intervenção garante cuidados contínuos, seguros e direcionados para as necessidades do doente.

TECNOLOGIA

O hospital dispõe de todos os meios técnicos atualmente disponíveis para o tratamento da patologia da parede, desde a cirurgia aberta até às abordagens minimamente invasivas, laparoscópicas ou robóticas. Neste sentido, a incorporação em 2023 de um robô cirúrgico de última geração permitiu uma melhoria significativa da precisão e da segurança em casos de grande complexidade.

Além disso, em determinadas situações, são aplicadas técnicas avançadas de assistência cirúrgica, como o pneumoperitoneu pré-operatório ou a utilização de toxina botulínica para facilitar o encerramento de grandes defeitos abdominais.

“Graças a estas tecnologias, podemos tratar com segurança e minimamente casos que anteriormente só podiam ser resolvidos com uma cirurgia aberta muito agressiva. É um salto qualitativo para o doente e para a equipa cirúrgica”, sublinha o cirurgião.

Para além disso, a cirurgia digestiva no hospital Villalba é rápida e eficaz, mesmo nos casos mais complexos, uma vez estabelecida a indicação cirúrgica, o que, juntamente com a sua qualidade assistencial e abordagem multidisciplinar, consolidou a sua experiência neste tipo de intervenção.

Olhando para o futuro, o centro continua a apostar na inovação. “Esperamos incorporar avanços nos materiais protéticos e novas técnicas de tratamento de tecidos que tornem as reparações ainda mais seguras e duradouras, o que abre um campo muito promissor”, conclui o Dr. Fraile.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 12 de maio

  • ECO
  • 12 Maio 2025

Ao longo desta segunda-feira, 12 de maio, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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