Portugal anuncia emissão de dívida a 10 e 13 anos para se financiar até 1.250 milhões de euros

Portugal irá ao mercado na próxima semana para angariar até 1.250 milhões de euros através de dois leilões de dívida a 10 e 13 anos, pelos quais deverá pagar de 3,3% e 3,7%, respetivamente.

A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) anunciou esta sexta-feira que irá realizar na próxima quarta-feira dois leilões de dívida de longo prazo, a 10 e 13 anos, com o intuito de angariar entre 1.000 milhões e 1.250 milhões de euros.

Os leilões terão como objeto a obrigação do Tesouro com maturidade a 15 de junho de 2035 (OT 3,5% 15JUN35), que foi colocada no mercado este ano através de uma operação sindicada, e a linha obrigacionista com maturidade a 18 de junho de 2038 (OT 3,5% 18JUN38).

A última vez que o IGCP realizou um leilão a 10 anos foi a 13 de novembro, com o Estado a financiar-se em 577 milhões de euros por 2,851%, com a operação a registar uma procura 2 vezes acima da oferta.

Esta será também a primeira operação realizada pelo IGCP sob a liderança de Pedro Cabeços, que assumiu os comandos do instituto público no início deste ano.

No último ano o Tesouro não realizou qualquer empréstimo obrigacionista a 13 anos, ficando difícil uma base de comparação. Contudo, por aproximação, o IGCP realizou a 8 de maio um leilão a 14 anos através da mesma linha que irá recorrer na próxima quarta-feira (OT 3,5% 18JUN38), tendo na altura pago 3,297% pela colocação de 608 milhões de euros. Na altura, este leilão contou com uma procura 1,6 vezes acima da oferta.

Atualmente, a linha a 10 anos (OT 3,5% 15JUN35) negoceia com uma yield de 3,32% e a linha a 13 anos (OT 3,5% 18JUN38) apresenta uma taxa média ponderada de 3,57.

Esta será também a primeira operação realizada pelo IGCP sob a liderança de Pedro Cabeços, que assumiu a liderança do instituto pública no início deste ano.

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Insolvências de empresas descem pela primeira vez em dois anos

No acumulado dos dois primeiros meses do ano as insolvências de empresas caíram 1,9%, para 367 ações.

Entre janeiro e o final de fevereiro, 367 empresas iniciaram um processo de insolvência, o que representa uma descida de 1,9% face ao período homólogo, de acordo com o barómetro da Informa D&B.

A D&B Informa realça que a descida, “que contraria a tendência de subida verificada nos últimos dois anos”, é maioritariamente suportada pelo setor da indústria (-34%, -41 empresas) e a construção (-27%, -14 empresas).

Fonte: Barómetro da Informa D&B

O relatório divulgado esta sexta-feira mostra que os serviços empresariais (+106%, +19 empresas) e os transportes (+131%, +17 empresas) são os setores que registaram maior crescimento nos novos processos de insolvência.

No que diz respeito aos encerramentos, o mesmo relatório refere que, nos dois primeiros meses do ano, encerraram 1.484 empresas, um registo abaixo do período homólogo, “sendo que à data de hoje ainda existem publicações a ser efetuadas pelo Registo Comercial”.

Ainda assim, no acumulado dos últimos 12 meses, este indicador atinge os 13.419 encerramentos, menos 14% face aos 12 meses anteriores, “uma descida que é transversal a quase todos os setores de atividade”, mostra o relatório.

Neste período, os transportes é o único setor a registar mais encerramentos face aos 12 meses anteriores (+7,4%; +59 encerramentos de empresas).

Criadas menos empresas até fevereiro

Nos dois primeiros meses do ano, foram criadas 9.804 novas empresas em Portugal, o que corresponde a uma descida de 6,4% (-668 constituições de empresas) face aos dois primeiros meses de 2024.

Neste período de tempo, apenas três setores registaram crescimento na constituição de empresas: atividades imobiliárias (+16%; +155 constituições de empresas); agricultura e outros recursos naturais (+27%; +84 constituições de empresas), nomeadamente em atividades como a pecuária ou a olivicultura e construção (+0,1%; +1 constituição de empresa).

Fonte: Barómetro da Informa D&B

Nos restantes setores, as quedas mais acentuadas ocorreram nos setores dos transportes (-26%; -257 constituições de empresas), serviços gerais (-14%; -222 constituições de empresas) e tecnologias da informação e comunicação (-14%; – 100 constituições de empresas).

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Rússia exige inclusão de potências nucleares europeias em negociações com EUA

  • Lusa
  • 7 Março 2025

Posição de Moscovo surge em reação às declarações do Presidente francês, Emmanuel Macron, sobre a possibilidade de alargar o "guarda-chuva nuclear" aos aliados europeus.

A Rússia exigiu esta sexta-feira que as potências nucleares europeias, França e Reino Unido, sejam incluídas nas negociações de desarmamento estratégico com os Estados Unidos.

“É impossível excluir os arsenais europeus do diálogo” sobre o desarmamento entre a Rússia e os Estados Unidos, disse o porta-voz do Kremlin (presidência), Dmitri Peskov, citado pela agência espanhola EFE.

Peskov disse que a questão é de particular importância na sequência das recentes declarações do Presidente francês, Emmanuel Macron, sobre a possibilidade de alargar o “guarda-chuva nuclear” aos aliados europeus.

Quanto ao diálogo estratégico de segurança entre Moscovo e Washington, afirmou que é necessário no interesse de ambos os países e da segurança global. “É uma questão que está na ordem do dia”, disse Peskov.

“Acreditamos que o diálogo entre a Rússia e os Estados Unidos sobre o controlo de armas é necessário, especialmente em termos de estabilidade estratégica”, insistiu em resposta ao Presidente norte-americano, Donald Trump, que voltou ao assunto na quinta-feira.

Trump afirmou que “seria ótimo se todos se livrassem das armas nucleares”, numa mensagem dirigida sobretudo à Rússia e à China.

Há algumas semanas, Trump propôs a Moscovo e a Pequim conversações sobre a desnuclearização, uma proposta que foi apoiada pelo líder russo, Vladimir Putin.

Em resposta, a China considerou que são os Estados Unidos e a Rússia que devem assumir a liderança no desarmamento nuclear por serem os países que possuem os maiores arsenais.

Cooperação entre UE e parceiros da NATO é “vital para segurança internacional”

Entretanto, o presidente do Conselho Europeu, António Costa, considerou “vital para a segurança internacional” a cooperação com os parceiros na NATO, após uma reunião por videoconferência com cinco líderes de países aliados.

“A nossa cooperação com parceiros da NATO que partilham as mesmas ideias é vital para a segurança internacional. Para a Ucrânia. Para intensificar os nossos esforços conjuntos em matéria de defesa”, divulgou Costa nas redes sociais, no final da reunião virtual em que também participaram a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, e os primeiros-ministros do Canadá, Justin Trudeau, da Islândia, Kristrún Frostadóttir, da Noruega, Jonas Gahr Store, e do Reino Unido, Keir Starmer.

“Juntamente com os nossos parceiros na Europa, no Atlântico e não só, temos de trabalhar para apoiar a Ucrânia e garantir uma paz justa e duradoura”, salientou ainda António Costa.

Fonte europeia adiantou que Costa descreveu as conclusões da cimeira extraordinária relativamente à Ucrânia, enquanto von der Leyen se centrou nos pontos relacionados com a defesa.

Os países terceiros participantes, segundo a mesma fonte, acolheram esta iniciativa, salientando a importância de uma estreita coordenação entre os parceiros, mostrando determinação em contribuir para os esforços conjuntos de apoio à Ucrânia, bem como em intensificar a cooperação no domínio da defesa, tendo ainda salientado “a importância da NATO e a necessidade de uma estreita complementaridade de todos os esforços”.

O objetivo da reunião foi de informar os cinco parceiros da NATO “dos resultados da reunião extraordinária do Conselho da UE”, de quinta-feira, e ainda do encontro com o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, que almoçou com os homólogos da UE.

Os líderes UE concordaram, na cimeira extraordinária, com a rápida mobilização do financiamento necessário para reforçar a segurança do bloco comunitário e na manutenção da ajuda à Ucrânia, perante o afastamento dos Estados Unidos.

A reunião teve lugar após a apresentação, por von der Leyen, do plano de 800 mil milhões de euros para investimento na defesa europeia.

Desde o início da guerra da Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022, a UE e os seus Estados-membros disponibilizaram quase 135 mil milhões de euros em apoio à Ucrânia, incluindo 48,7 mil milhões de euros para apoiar as forças armadas ucranianas, tendo ainda avançado com 16 pacotes de sanções contra a Rússia.

Entre 2021 e 2024, a despesa total dos Estados-membros com a defesa aumentou mais de 30%, ascendendo a um montante estimado de 326 mil milhões de euros, o equivalente a cerca de 1,9% do PIB da UE.

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Governo português nega decisão dos EUA de encerrar consulado em Ponta Delgada

  • Lusa
  • 7 Março 2025

Administração Trump está a analisar "as embaixadas e consulados que têm espalhados pelo mundo e não foi tomada decisão sobre os postos em Portugal", garante o Ministério dos Negócios Estrangeiros.

O Governo português negou esta sexta-feira que a administração norte-americana, presidida por Donald Trump, tenha decidido encerrar o consulado de Ponta Delgada, nos Açores, classificando como especulação notícias que davam conta dessa medida no verão.

“De acordo com a informação de que dispomos neste momento, não há planos para encerrar o consulado de Ponta Delgada, nos Açores”, afirmou, em resposta à Lusa, fonte oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE).

A mesma fonte da diplomacia portuguesa referiu que “a atual administração americana, como outras que a antecederam, analisaram as embaixadas e consulados que têm espalhados pelo mundo e não foi tomada decisão sobre os postos em Portugal”.

“Assim, quaisquer notícias sobre o assunto são apenas especulação”, acrescentou ainda o MNE, liderada por Paulo Rangel.

O jornal The New York Times noticiou na quinta-feira que o Departamento de Estado norte-americano — equivalente ao MNE – incluiu o consulado de Ponta Delgada, nos Açores, numa lista de 12 representações diplomáticas a encerrar durante o verão.

De acordo com o jornal, que citava funcionários norte-americanos, entre os escritórios consulares afetados estão Ponta Delgada, Florença (Itália), Estrasburgo (França), Hamburgo (Alemanha) e alguns no Brasil.

O plano inclui também o despedimento de cidadãos locais que trabalham para as centenas de embaixadas e consulados dos EUA que apoiam o trabalho do pessoal diplomático, segundo o jornal norte-americano.

“O Departamento de Estado continua a avaliar a nossa postura geral para garantir que estamos mais bem posicionados para enfrentar os desafios modernos em nome do povo americano”, disse um porta-voz do departamento à EFE quando questionado sobre o assunto.

Segundo o site da embaixada norte-americana em Portugal, o consulado em Ponta Delgada como funções principais “manter os laços históricos de parceria e amizade com o povo e governo da Região Autónoma dos Açores de Portugal”, além de “fornecer serviço de alta qualidade aos cidadãos dos EUA nos Açores, salvaguardando a sua segurança e bem-estar” e “aumentar os intercâmbios educacionais, comerciais e culturais entre os EUA e os Açores, especialmente nas energias renováveis e desenvolvimento de tecnologia verde, negócios e turismo”.

Apesar de haver um vice-cônsul nos Açores desde 1790, o consulado dos Estados Unidos nos Açores só foi formalmente estabelecido a 07 de julho de 1795, quando John Street foi promovido a cônsul e, refere a mesma fonte, “desde essa altura que existe um representante dos EUA nos Açores, fazendo com que este seja o mais antigo do mundo em operação contínua”.

Ao longo dos anos, houve agências consulares nas Flores, São Jorge e Terceira. Em abril de 1899, o Consulado foi transferido para Ponta Delgada, permanecendo na Horta uma agência consular, refere ainda a embaixada norte-americana.

Segundo o Times, o encerramento de consulados alinha-se com os planos do bilionário Elon Musk, que o Presidente Donald Trump colocou na liderança do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla inglês), de cortar drasticamente os gastos do governo.

O plano envolve o encerramento de departamentos e programas, demitindo funcionários federais em massa.

Os escritórios consulares tratam de assuntos administrativos, como a emissão de vistos para estrangeiros, e apoiam os cidadãos norte-americanos no estrangeiro.

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Portugal no top 15 europeu dos governos e parlamentos mais paritários

Portugal está top 15 europeu dos governos e parlamentos mais paritários, indicam os dados do Eurostat. Ao nível do Executivo registou mesmo a segunda maior subida a nível europeu.

Há mais mulheres nos governos e nos parlamentos europeus. Olhando para o Executivos, em média, 35,1% das posições de governação na Europa eram ocupadas por mulheres no ano passado, uma subida de 7,4 pontos percentuais (p.p) face a 2023. Portugal está acima da média europeia, com 40% de mulheres no Governo, o que posiciona o país no top 15 europeu em termos de paridade. É a segunda maior subida a nível europeu.

Finlândia lidera em termos de governos paritários, com 60% de mulheres em funções de governação. Bélgica (55%), Estónia (50%) e França (50%) são outros dos três países europeus onde a paridade de género no Governo foi alcançada.

A Hungria não tem qualquer mulher no Governo nacional, a Chéquia tem apenas 5,9% e a Croácia 10,5%, segundo os dados do Eurostat divulgados esta sexta-feira.

Na maioria dos países europeus, o peso das mulheres nos governos nacionais aumentou desde 2014. A Bélgica regista maior subida (+32,8 p.p.), seguida de Portugal (+25,7 p.p.) e Lituânia (+24,9 p.p). Neste parâmetro, com 40% de mulheres no Executivo, Portugal ocupa a 15.ª posição entre os países com governos com maior paridade de género.

Parlamentos mais paritários

Desde 2014, os parlamentos nacionais estão igualmente mais paritários. No ano passado, em média, as mulheres detinham 33,4% dos assentos parlamentares, uma subida de 5,6 p.p. face há uma década.

Suécia (45,6%), Finlândia (45,5%) e Dinamarca (44,7%) lideram, enquanto Chipre (14,3%), Hungria (14,6%) e Roménia (19,5%) apresentam o menor número de mulheres no parlamento.

Malta (+14,9 p.p.), Letónia (+13 p.p.) e France (+10,3 p.p) são os três países europeus que, numa década, registaram uma subida de mais de 10 pontos percentuais.

Também neste parâmetro, Portugal regista um desempenho acima da média europeia, com 35,8% de deputadas na Assembleia da República, uma subida de 4,5 pontos percentuais face a 2014. Uma pontuação que coloca o país na 11.ª posição dos países europeus com parlamentos com maior paridade de género.

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JB Capital reavalia em alta Novobanco para valor entre 5,5 mil milhões e 7 mil milhões de euros

Os espanhóis do JB Capital subiram a avaliação do Novobanco após os resultados de 2024 terem ficado acima do esperado pelos seus analistas e pelas metas de médio prazo traçadas pela equipa do banco.

A JB Capital reviu em alta a sua avaliação para o valor do Novobanco, colocando-o agora entre 5,5 mil milhões e 7 mil milhões de euros, face ao intervalo anterior de 4,8 mil milhões a 6,2 mil milhões de euros (apontado em meados de fevereiro), segundo uma nota de research enviada esta sexta-feira aos seus clientes a que o ECO teve acesso.

Esta revisão surge num momento decisivo para o banco liderado por Mark Bourke, que prepara a sua entrada em bolsa já para o segundo ou terceiro trimestre deste ano, numa operação que promete ser uma das maiores ofertas públicas iniciais (IPO) na Europa em 2025. E numa altura em que Bourke está a promover várias reuniões com investidores em Londres e Nova Iorque com o intuito de promover o banco e o IPO.

Na nota de research assinada por Maksym Mishyn, a JB Capital justifica a revisão em alta da avaliação do Novobanco com os resultados de 2024 terem ficado acima das expectativas e com as novas metas de médio prazo apresentadas pelo banco. “O novo plano do Novobanco supera as nossas expectativas”, afirma Maksym Mishyn, analista da JB Capital responsável pelo relatório.

A instituição financeira espanhola destaca ainda que “a rentabilidade robusta do Novobanco (RoTE superior a 20% no médio prazo com uma taxa fiscal de 18%) deverá permitir-lhe alcançar o objetivo de 3,3 mil milhões de euros em capital disponível”.

Entre os fatores que levaram a JB Capital a rever em alta as suas projeções estão também o aumento médio de 8% nas previsões de lucro líquido para o período entre 2025 e 2027. “Aumentámos a nossa previsão para o nosso lucro líquido médio para 2025-27 em cerca de 8%”, lê-se na nota de research.

Este aumento reflete um desempenho melhor do que esperado nas receitas provenientes da margem financeira, bem como um crescimento mais acelerado do crédito concedido pelo banco. O crescimento projetado pelo Novobanco na sua carteira de crédito é também considerado como “razoável” pela JB Capital, dado que “o PIB nominal português deverá crescer mais rapidamente”.

Outro fator determinante para esta revisão em alta foi a política generosa de distribuição de capital anunciada pelo Novobanco. O banco prevê distribuir cerca de “3,3 mil milhões de euros entre 2025 e 2027”, dos quais cerca de “2,2 mil milhões serão uma combinação de pagamentos em dinheiro e dividendos especiais ou recompras”, refere o documento da JB Capital. Esta política traduz-se numa rentabilidade anual média entre 11% e 13%, valor acima dos cerca de 9% oferecidos pelos restantes bancos ibéricos analisados pela casa espanhola.

Os resultados financeiros do quarto trimestre também surpreenderam positivamente os analistas da JB Capital. A nota de research sublinha que “o resultado líquido ficou 5% acima das nossas estimativas”, impulsionado por um crescimento estável da margem financeira e por receitas superiores provenientes das operações financeiras e outras fontes.

Além disso, o banco registou um crescimento homólogo do crédito bruto na ordem dos 3%, alinhado com as suas orientações estratégicas, com Maksym Mishyn a sublinhar ainda melhorias significativas na qualidade dos ativos do Novobanco. “O rácio NPL [crédito malparado] caiu para 3,3%, significativamente melhor do que a nossa estimativa anterior de 4,1%”.

Este conjunto positivo de fatores sustenta assim uma avaliação mais otimista sobre o futuro próximo do Novobanco e reforça as expectativas positivas relativamente à iminente operação bolsista.

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Fusões e aquisições em Portugal caíram 40% até fevereiro

As 67 operações de M&A registadas no primeiro bimestre deste ano ainda não foram suficientes para que o mercado transacional português voltasse ao verde.

O primeiro bimestre deste ano ainda foi não suficiente para que o mercado transacional português voltasse ao verde. Entre janeiro e fevereiro, registaram-se apenas 67 operações de fusões e aquisições (M&A), investimentos de private equity/capital de risco e compra de ativos, o que representa uma queda de 40% em termos homólogos.

Os dados divulgados esta sexta-feira pela TTR Data mostram que esses negócios movimentaram 315 milhões de euros. O valor registou uma diminuição de 85% em comparação com os dois primeiros meses de 2024, mas importa referir que só um terço (32%) das transações teve os seus montantes publicados.

Mais uma vez, o setor de imobiliário foi o mais ativo, com 13 transações entre janeiro e fevereiro, seguido pela indústria das viagens, alojamento e entretenimento – onde se inserem os hotéis – com 10 operações, o que perfaz uma subida homóloga de mais de 200%. Segundo o relatório, a completar o pódio, o setor de Internet e serviços de tecnologia com oito operações.

No âmbito além-fronteiras (cross-border), Espanha e Brasil foram os países que fizeram o maior número de investimentos em Portugal neste período: 11 e 4, respetivamente. Por sua vez, as empresas nacionais, escolheram Espanha e Estados Unidos como principal destino de investimento (6 e 2, pela mesma ordem).

Analisando apenas o mês passado, foram registadas 24 fusões e aquisições, entre anunciadas e encerradas, no valor total de 70,77 milhões de euros. Para os analistas da TTR, o negócio que se destacou em fevereiro foi a injeção de 5,3 milhões de euros na startup Relive pelas sociedades portuguesas Bynd, Shilling Capital Partners e Indico Capital Partners.

“Até fevereiro de 2025, foram contabilizadas seis transações de private equity, representando uma queda de 25% no número de operações em comparação ao mesmo período de 2024. Em venture capital, foram realizadas 10 rondas de investimentos e um total de 73 milhões de euros, representando uma diminuição de 67% no número de transações”, informa ainda a TTR.

No segmento de compra de ativos (asset acquisitions) também caiu para 25% para 21 transações de 69 milhões de euros no total.

Já em janeiro a queda do mercado de M&A português havia sido de 40%.

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Airbus, Thales e italiana Leonardo avançam na fusão do negócio de satélites

O objetivo do acordo entre as gigantes europeias do aeroespacial é fazer sinergias e reduzir as perdas acumuladas nos últimos anos, enquanto a Europa investe mais na defesa.

As negociações para a fusão do negócio de satélites entre as francesas Airbus, Thales e a italiana Leonardo estão a avançar. O objetivo do acordo entre as gigantes europeias do aeroespacial é fazer sinergias e reduzir as perdas que se foram acumulando nos últimos anos, enquanto a Europa reforça o investimento na defesa e no rearmamento.

A Airbus iniciou conversações para encontrar “possíveis soluções com a Leonardo e a Thales para dar uma resposta coordenada ao grande salto que a indústria americana está a dar com a Space X”, confirmou esta sexta-feira o presidente da Airbus Espanha, Francisco Javier Sánchez Segura, em declarações divulgadas pelo jornal El Economista.

Ainda esta semana a Space X, de Elon Musk, lançou mais um foguete com sucesso. O Falcon 9 levantou voo em direção ao espaço com um carregamento de 21 satélites de transmissão de internet da Starlink. A Space X tem conseguido fazer testes recorrentes aos seus equipamentos espaciais, apesar de na quinta-feira à noite ter ocorrido uma explosão do Starship, o maior e mais poderoso foguete do mundo, que inclusive gerou atrasos em voos nos Estados Unidos.

É esta concorrência que a Europa pretende enfrentar, com as multinacionais a verem na consolidação da indústria uma solução. “Temos de fazer alguma coisa”, admitiu o presidente da Airbus Espanha. Francisco Javier Sánchez Segura garante que o trio Airbus, Thales e Leonardo está a fabricar “satélites muito semelhantes para responder a um mercado quatro vezes mais pequeno que o norte-americano”, embora haja custos financeiros adicionais e “risco tecnológico”.

Após o anúncio de que os Estados Unidos iriam retirar o apoio militar à Ucrânia e a União Europeia propor um plano de defesa de 800 mil milhões de euros, as ações das empresas ligadas ao setor das infraestruturas valorizaram significativamente. E os players do espaço – com um negócio historicamente bélico – também pretendem ‘fazer frente’ à maior economia do mundo e à Rússia.

“Estamos a ver como ajudá-los, como colocamos as capacidades que a Europa tem ao serviço dos nossos países para resolver a pressão que a Starlink está a exercer sobre a Ucrânia”, afirmou o responsável pela subsidiária espanhola da Airbus.

A Airbus Defence and Space, divisão da Airbus para a defesa e espaço, teve um resultado operacional negativo de 566 milhões de euros em 2024, quando no ano anterior lucrou 229 milhões de euros. Já a Thales Alenia Space lucrou menos 13,9% para 391 milhões de euros (EBIT).

“Na Airbus, 80% do valor está na cadeia de abastecimento e 20% fora. Enquanto na Space X é o contrário, com uma enorme integração vertical. Esta integração seria uma loucura para nós, mas se queremos competir com este modelo temos de favorecer a consolidação industrial com critérios competitivos”, explicou ainda Francisco Javier Sánchez Segura, citado pela publicação espanhola.

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“Adorava convidar a Rihanna para jantar”

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 7 Março 2025

No arranque da ModaLisboa, conversámos com o criador de moda Gonçalo Peixoto, que apresenta a sua coleção Fall/Winter 2025 já no sábado, dia 9.

Com apenas 28 anos, o designer famalicense conquistou espaço próprio na indústria, criando uma identidade marcada pela sensualidade e pela irreverência. Desde que iniciou a sua formação em Design de Moda, primeiro em Guimarães e depois na ESAD, em Matosinhos, a sua paixão pelo universo criativo foi evidente. Em 2017, com apenas 19 anos, apresentou a sua primeira coleção na London Fashion Week e, no ano seguinte, integrou o calendário oficial da ModaLisboa, onde continua a apresentar as suas propostas. A partir daí, o crescimento foi exponencial: conquistou influencers e figuras públicas – como a atriz Margarida Corceiro, sua grande amiga -, acumulou seguidores nas redes sociais (onde faz sucesso com os seus vídeos de GRWM, unboxings, viagens e giveaways) e tornou-se uma referência para uma geração que vê na moda um meio de expressão e empoderamento.

Nomeado pela Forbes Under 30 como um dos jovens mais promissores de Portugal, Peixoto não se limita às passerelles. É um empreendedor com ambições globais, sendo o designer português mais jovem a desfilar em Milão e já com duas nomeações para os Globos de Ouro. Sonha um dia vestir a cantora Rihanna, que convidaria para jantar sem hesitar, pois gostaria de saber mais sobre ela. E, quem sabe, propor-lhe um dueto: é que o designer confessa que gostava de saber cantar. Em maré de confissões, admite que as séries coreanas são o seu guilty pleasure e que Jackie Kennedy é o seu ícone de estilo. Para saber mais sobre este jovem talento da moda nacional, continue a ler.

Quando precisa de se inspirar vai…
De férias.

Prato que pedia se estivesse no corredor da morte?
Massa à bolonhesa.

Que talento mais gostaria de ter?
Saber cantar.

Um guilty pleasure?
Séries coreanas.

O que é para si o maior luxo?
Ter saúde.

Um ícone de estilo.
Jackie Kennedy

O que o faz rir?
Os meus amigos.

Noutra vida foi…
Pintor.

Personagem que convidava para jantar?
Rihanna, adorava saber mais sobre ela.

Última coisa que comprou e adorou?
Um casaco de pele.

O melhor livro que leu este ano?
Bambino a Roma do Chico Buarque

Como define o seu estilo?
Clean e intemporal.

Onde se veste?
Marca favorita: Prada ou Miu Miu

O seu perfume de assinatura?
Parfums de Marly – Delina Exclusif.

Um sítio que lhe diz muito?
Porto.

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Sérvulo assessora Comunidade Intermunicipal nos contratos de concessão dos transportes públicos de Coimbra

A concessão do transporte público rodoviário na região de Coimbra já teve visto do Tribunal de Contas. Escritório assessora a Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra.

A concessão do transporte público rodoviário na região de Coimbra já teve visto do Tribunal de Contas. A Sérvulo assessora a Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM-RC), que espera ter o processo de transição para o novo operador concluído até ao verão.

Mark Kirkby, Afonso Carvalho e Luisa Costa Viegas.

 

A equipa de Direito Público da Sérvulo & Associados foi composta pelo sócio Mark Kirkby e pelos associados Afonso Carvalho e Luisa Costa Viegas, e assessorou a CIM-RC em todo o processo de preparação, lançamento e tramitação do concurso público para concessão do serviço público de transporte rodoviário da Região de Coimbra, que culminou com a obtenção de visto prévio do Tribunal de Contas relativamente aos três contratos de concessão celebrados com a concessionária.

Recorde-se que, em 2023, a Sérvulo assessorou a Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA) na preparação, lançamento e tramitação do concurso público tendente à celebração de contrato de concessão de serviço público de transporte rodoviário. Este processo culminou com a celebração do contrato com a empresa concessionária Busway, uma subsidiária do grupo israelita Afifi, que ganhou, através da empresa Nativ Express, tendo começado a operar no verão daquele ano.

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Governo nomeia Óscar Afonso para presidir Conselho Consultivo da CMVM

  • ECO
  • 7 Março 2025

O economista Óscar Afonso foi nomeado pelo ministro das Finanças para presidir ao Conselho Consultivo da CMVM, órgão que aconselha a administração sobre supervisão e regulação dos mercados.

O ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, designou o economista Óscar Afonso como presidente do Conselho Consultivo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), segundo informação avançada esta esta sexta-feira pelo Jornal Económico e confirmada pelo ECO junto de Óscar Afonso.

Professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade do Porto e colunista do ECO, Óscar Afonso é ainda fundador do Observatório de Economia e Gestão de Fraude (OBEGEF), integra o Centro de Estudos em Economia e Finanças da mesma universidade (CEFUP) e participou na elaboração do programa eleitoral da Aliança Democrática.

Acompanham-no no Conselho Consultivo quatro personalidades académicas: Geraldo Cerqueiro (especialista em intermediação financeira da Católica Lisbon School), Paulo Lopes Henriques (perito em gestão de recursos humanos do ISEG), Ana Paula Dourado (autoridade em direito fiscal internacional da Universidade de Lisboa) e Susana Jorge (doutorada em contabilidade e finanças pela Universidade de Coimbra). Todos ocupam cargos catedráticos, reforçando o perfil técnico do órgão.

O Conselho Consultivo da CMVM, previsto nos estatutos da entidade, atua como órgão consultivo da administração em matérias relacionadas com supervisão de mercados. Compete-lhe emitir pareceres sobre questões submetidas pela administração e formular recomendações próprias, assegurando uma ponte entre a CMVM e stakeholders como emitentes de valores mobiliários, intermediários financeiros e investidores.

A sua composição inclui, além dos nomeados pelo Governo, representantes do Banco de Portugal, da Autoridade de Supervisão de Seguros, da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas e outras entidades do ecossistema financeiro.

Em paralelo, o Governo nomeou Henrique Sousa Antunes, professor da Católica Lisbon School of Law, para presidir a Comissão de Deontologia da CMVM, refere o JE. Este órgão, composto por três membros (designados pelo Ministro, pelo presidente do Conselho Consultivo e pela administração da CMVM), tem a função de zelar pela ética e conformidade nas práticas institucionais, decidindo por unanimidade.

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Portugal entre os países da UE onde emprego mais cresceu no quarto trimestre de 2024

  • Joana Abrantes Gomes
  • 7 Março 2025

População empregada em Portugal subiu 0,5% no último trimestre de 2024, acima da média da Zona Euro (0,1%) e da UE (0,2%).

Portugal registou o terceiro maior crescimento do emprego na União Europeia (UE) no último trimestre de 2024, com a população empregada a subir 0,5%, a par com a Grécia, face aos três meses anteriores, segundo os dados divulgados esta sexta-feira pelo Eurostat.

Entre outubro e dezembro, o crescimento do emprego abrandou uma décima, para 0,1%, na Zona Euro, enquanto no conjunto dos 27 Estados-membros do bloco comunitário aumentou 0,2%, após ter-se mantido estável no terceiro trimestre.

Crescimento do emprego face ao terceiro trimestre

Fonte: Eurostat

Só a Roménia (+2,0%) e a Espanha (+0,9%) tiveram um desempenho melhor que o de Portugal na variação em cadeia. Croácia, Finlândia (ambas -0,4%), Letónia e Suécia (ambas -0,2%) tiveram os maiores decréscimos.

Na comparação homóloga, o número de pessoas empregadas cresceu 0,7% na área da moeda única e 0,5% na UE no último trimestre de 2024, quando no terceiro trimestre os aumentos foram de 1,0% e 0,8%, respetivamente.

Entre os 27 Estados-membros, a Croácia (4,2%), Malta (3,8%) e a Irlanda (2,5%) registaram os maiores crescimentos homólogos do indicador, enquanto a Letónia (-1,0%), a Polónia e Finlândia (-0,8%) e a Suécia (-0,6%) apresentaram os principais recuos. Portugal teve uma subida homóloga de 1,7%.

No que toca às horas trabalhadas, verificaram-se aumentos de 0,6% na área do euro e de 0,5% na UE no quarto trimestre de 2024 face ao trimestre anterior. Em comparação com o período homólogo, as horas trabalhadas subiram 1,6% entre os países da moeda única e 1,0% no bloco comunitário.

O Eurostat estima ainda que, nos últimos três meses do ano passado, havia 219,7 milhões de pessoas empregadas na União Europeia, das quais 171,2 milhões na Zona Euro. Nesse período, a produtividade baseada em pessoas terá aumentado 0,4% na área do euro e 0,8% na UE, em comparação com o trimestre homólogo.

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