De acordo com os últimos dados relativos ao mês de novembro, todos os parâmetros analisados diminuíram, tanto em cirurgia como em consultas externas e exames de diagnóstico. No caso das listas de espera cirúrgicas, a lista de espera de Madrid é de 46 dias, 75 dias abaixo da média nacional de 121 dias.

De acordo com as estatísticas oficiais publicadas pelo Serviço de Saúde de Madrid, a Comunidade de Madrid encerrou o mês de novembro com uma melhoria generalizada das listas de espera nos cuidados de saúde. Assim, as listas de espera cirúrgicas (LEQ) reduziram-se em relação ao mesmo período do mês anterior em 1.910 pacientes (de 78.526 para 76.616) e a demora média para as cirurgias diminuiu 3,21 dias (-6,55%), situando-se em 45,78 dias contra 48,99 dias no mês anterior.

Após o abrandamento dos meses de verão, Madrid voltou a registar uma diminuição progressiva dos tempos de espera nos serviços de saúde, e em novembro, no LEQ, já acumulou uma redução de 14,22 dias em relação a setembro e de 19,45 dias em relação a agosto, quando o tempo médio de espera era de 65,23 dias.

Por outro lado, os dados refletem também uma redução das listas de espera para exames de diagnóstico. O número de cidadãos madrilenos que aguardavam um exame de diagnóstico em novembro desceu para 196 639, ou seja, menos 8 982 doentes do que em outubro, quando esse número era de 205 621. A demora média baixou para 60,77 dias, menos 3,77 dias (-5,84%) do que em outubro (64,54).

Nas consultas externas, o tempo médio de espera foi de 65,68 dias contra 69,49 em outubro, ou seja, menos 3,81 dias. Em novembro, a lista de doentes para uma primeira consulta com um especialista manteve-se em cerca de 760.000 pessoas.

GESTÃO HOSPITALAR

Os dados oficiais fornecidos pelo Ministério Regional da Saúde da Comunidade Autónoma de Madrid estabelecem uma demora média de 45,78 dias para a cirurgia em novembro. No entanto, há nove hospitais cujas médias se situam muito abaixo deste período. O centro madrileno com a menor demora para as operações não urgentes em novembro foi o Hospital Universitário General de Villalba, com 12,70 dias; seguido do Infanta Elena, com 18,68 dias; do Rey Juan Carlos, com 19,98 dias; e da Fundación Jiménez Díaz, com 20,31 dias. Todos estes centros, que pertencem ao modelo de gestão misto, oferecem tempos de espera inferiores a um mês.

Seguiram-se outros hospitais como o de Santa Cristina (35,35 dias), Severo Ochoa (36,61 dias) e o Hospital de Fuenlabrada (37,94 dias). Abaixo da média regional para o mês de novembro, outros centros como o Hospital Central de Defesa Gómez Ulla (42,28 dias) e o Hospital Central da Cruz Vermelha de San José e Santa Adela (43,07 dias) também se situam abaixo da média regional.

Comparando estes dados com os últimos dados recolhidos pelas Listas de Espera do Sistema Nacional de Saúde (SISLE), correspondentes ao primeiro semestre de 2024, Madrid é a região de Espanha com a menor demora nas intervenções cirúrgicas, muito longe da média nacional de 121 dias, ou seja, menos 75 dias do que no conjunto do Sistema Nacional de Saúde. Além disso, apesar da sua população e da sua maior procura de cuidados de saúde, tem a taxa mais baixa de doentes pendentes de cirurgia, 10,06 por 1.000 habitantes. Em termos de consultas externas, Madrid, com 65,68 dias, também está muito abaixo da lista de espera média nacional, que se situa nos 94 dias.

Os bons dados sobre os tempos de espera nos hospitais de Madrid devem-se à gestão eficaz dos seus hospitais. É de salientar que nenhum deles ultrapassa o tempo médio nacional de espera em LEQ e que a maior parte deles apresenta tempos de espera significativamente inferiores. Mesmo o hospital com o maior tempo de espera para cirurgia na CAM, o Hospital Universitário Príncipe das Astúrias, está 45 dias abaixo da média nacional, ou seja, menos 76,23 dias.

Madrid é também, segundo o SISLE, líder no menor tempo de espera para quase todas as intervenções cirúrgicas: é a melhor em Cirurgia Geral e Digestiva com 43 dias; Otorrinolaringologia: 52 dias; Traumatologia: 48 dias; Urologia: 44 dias; Cirurgia Cardíaca: 35 dias; Cirurgia Maxilofacial com 52 dias; Cirurgia Plástica, com 57 dias e Neurocirurgia, 58 dias. Também é primeiro, embora partilhe o primeiro lugar com Aragão, em Ginecologia, com 38 dias.

A escola audiovisual Core, que pertence à Planeta Formación y Universidades, incluiu módulos de formação específica em inteligência artificial generativa em alguns dos seus cursos, como o Mestrado em Inteligência Artificial e Ambientes Imersivos para o Marketing e a Comunicação.

Esta tecnologia não só aumenta a eficiência e a criatividade, como promete redefinir os processos criativos num setor que, de acordo com o relatório “Entertainment and Media Outlook 2023-2027” da consultora PwC, registará um crescimento anual estimado de 2,6 % até 2028, atingindo 42.907 milhões de euros.

Um estudo recente da Planeta Formación y Universidades destaca que 65% dos estudantes em Espanha já utilizam a IA, embora 72% reconheçam que não receberam formação adequada. The Core responde a esta necessidade com uma abordagem educativa inovadora, alinhada com as tendências de um setor que, segundo a PwC, é cada vez mais influenciado pela convergência das tecnologias digitais e emergentes.

A reitora da Core, Mercedes Agüero Pérez, afirmou em comunicado que a escola acredita “que o conhecimento e a aplicação da IA generativa serão essenciais para os profissionais de amanhã liderarem numa indústria em constante evolução”. “A IA generativa não só automatiza tarefas, como também expande as possibilidades criativas, permitindo a produção simultânea de guiões, locuções e efeitos visuais, entre outras tarefas, otimizando custos e tempo”.

De acordo com a PwC, a inteligência artificial é o maior disruptor tecnológico dos próximos anos, com potencial para aumentar tanto a produtividade como a criatividade em setores como o audiovisual, que é fundamental para o entretenimento e os media. Em suma, a IA não só aumentará a produtividade na indústria, como também abrirá novas oportunidades para a criação de conteúdos e a personalização de experiências. Neste cenário, os profissionais que dominam estas ferramentas terão uma vantagem competitiva significativa.

Com uma metodologia centrada na prática e na aplicação real de tecnologias emergentes, a Core não só educa, como inspira os seus alunos a pensar para além das fronteiras tradicionais. Em colaboração com especialistas do setor e com um enfoque na adaptação à mudança constante, a escola garante que os seus alunos estão preparados para liderar a próxima era do audiovisual.

À medida que a inteligência artificial generativa redefine as regras do jogo, a Core reafirma o seu papel como motor de mudança, ajudando a moldar uma indústria onde a criatividade e a tecnologia andam de mãos dadas.