Mais de seis em cada dez jovens profissionais valorizam trabalho híbrido

Estudo feito por 33 escolas de negócios (incluindo Nova SBE) indica que 61% dos recém-graduados valorizam o trabalho híbrido, acreditando que terá um impacto positivo na sua carreira.

Mais de seis em cada dez recém-graduados que estão agora a entrar no mercado de trabalho valorizam o regime híbrido entre o trabalho presencial e o trabalho remoto, acreditando que este terá um impacto positivo na sua carreira. A conclusão é do CEMS, uma aliança composta por 33 das melhores escolas de negócios do mundo, incluindo a portuguesa Nova SBE, mais de 70 empresas multinacionais e oito organizações não-governamentais.

“A mais recente investigação do CEMS releva que 61% dos jovens profissionais que acabam de entrar pela primeira vez no mercado de trabalho acreditam que o trabalho híbrido terá um impacto positivo na sua carreira. Mais flexibilidade, liberdade, maior serenidade, redução de custos e a sensação de ser valorizado e respeitado pelos empregadores são os principais benefícios apontados pelos jovens profissionais”, explica a referida escola de negócios portuguesa, numa nota enviada esta quinta-feira às redações.

Importa explicar que essa investigação partiu do testemunho de 200 jovens profissionais de todo o mundo, que estão a iniciar as suas carreiras, tendo essas entrevistas confirmado a “preferência pelo trabalho híbrido como cenário ideal“.

Aliás, entre os benefícios mais relevantes apontados por estes jovens em relação a este modelo de trabalho, realça a Nova SBE, estão: a oportunidade de se viajar enquanto trabalha, a maior liberdade para se definir o horário de trabalho (o que “demonstra confiança e valorização da parte do empregador”, na visão dos inquiridos), a maior oferta de empregos, os menores custos (nomeadamente, no que diz respeito às deslocações), o melhor equilíbrio entre a vida pessoal, profissional e familiar e o maior foco. “Trabalhar em casa permite um maior foco e tempo de silêncio, em vez de estar a ser constantemente interrompido no escritório”, detalha Nova SBE.

Por outro lado, este estudo revela que o trabalho totalmente remoto “não é uma opção válida para a grande maioria dos entrevistados”, até porque consideram vital para o sucesso das suas carreiras as interações cara a cara com os colegas. “Tal proporciona inúmeras oportunidades de networking e aprendizagem”, explica a Nova SBE, que salienta ainda a importância de reuniões presenciais regulares com as equipas de trabalho.

Ainda assim, 14% dos jovens entrevistados acreditam que o trabalho híbrido terá um impacto negativo na sua carreira, nota a mesma escola de negócios.

Até à pandemia, o teletrabalho era uma ferramenta de uso residual, mas a experiência forçada pela Covid-19 resultou num boom do trabalho remoto e do regime híbrido. Tanto que, em Portugal foi preparada nova legislação nesse sentido, para garantir o bom funcionamento das relações de trabalho, mesmo à distância.

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Portuguese Women in Tech desafia mulheres a criar soluções IA em hackathon

Hackathon dedicada a Inteligência Artificial está prevista para 28 de outubro, no Porto. Inscrições estão a decorrer.

Colocar a Inteligência Artificial (IA) ao serviço dos temas “relevantes” para a comunidade Portuguese Women in Tech (PWIT) é o objetivo do hackathon a decorrer a 28 de outubro, no Porto. A organização quer, pelo menos, 50 participantes na maratona de programação. Vencedora ganha um prémio de 500 euros.

“Temos assistido a um crescimento exponencial da utilização de IA no nosso dia-a-dia e quisemos perceber como podemos colocar a IA ao serviço de temas que consideramos relevantes para a comunidade da Portuguese Women in Tech. Desta forma, achamos que o formato de hackathon seria o mais indicado”, explica Inês Silva, cofundadora PWIT, ao ECO.

Este é o segundo hackathon organizado pela PWIT, comunidade com mais de 500 membros ativos do setor tecnológico, e o primeiro em IA.

As inscrições decorrem até 20 de outubro, contando a organização ter “cerca de 50 participantes”, que serão recebidos no Fisga Cowork, um novo espaço de cowork no Porto.

O desafio coloca-se a toda as mulheres da comunidade tech. “Mulheres com ou sem experiência na área da IA. Acima de tudo procuramos participantes com curiosidade e vontade de aplicar a IA a temas como Educação, Diversidade no Trabalho, Desenvolvimento de Carreira e outros temas focado no impacto social”, detalha Inês Silva.

“A Portuguese Women in Tech irá premiar as três melhores soluções com um prémio financeiro, mas cabe às equipas decidirem o que fazer a seguir”, refere a responsável. Os três vencedores recebem um prémio de 500, 250 e 150 euros, respetivamente.

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Renda mediana sobe 11% no segundo trimestre. Há menos contratos a serem celebrados

A renda mediana atingiu os 7,27 euros por metro quadrado no segundo trimestre, de acordo com o INE. Aumentou em 22 das 25 sub-regiões do país.

As rendas continuam a aumentar, enquanto o número de novos contratos cai. Segundo os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quinta-feira, a renda mediana subiu 11% no segundo trimestre, face ao ano passado, atingindo 7,27 euros por metro quadrado (m2), mas os novos contratos celebrados neste período recuaram 1,2%.

A subida registada neste trimestre é a maior desde o segundo trimestre de 2021, quando o valor da renda mediana deu um salto de 11,5%, de acordo com os dados do INE.

No que diz respeito à distribuição pelo país, “face ao segundo trimestre de 2022, a renda mediana aumentou em 22 das 25 sub-regiões NUTS III, tendo decrescido nas sub-regiões Terras de Trás-os-Montes (-2,3%) e Alentejo Central (-2,2%) e mantido o valor nas Beiras e Serra da Estrela”, indica o INE.

A Área Metropolitana de Lisboa continua a ser o local com as rendas mais caras, seguindo-se o Algarve e a Madeira. O Porto fica em quarto lugar neste indicador, completando assim o conjunto de sub-regiões que têm uma mediana mais elevada do que o conjunto do país.

Destaque também para o Alentejo Litoral e Cávado, que apresentam valores medianos acima dos seis euros por m2. Já o valor mais baixo é mesmo em Trás-os-Montes, que, como referido, registou até um recuo neste trimestre e cujo valor é menos de metade da média nacional.

Quanto ao número de novos contratos, este caiu para 20.750, o que compara com 21.005 contratos registados no mesmo trimestre de 2022. Tal representa “uma diminuição da atividade de arrendamento de -1,2%”, nota o INE.

O gabinete de estatísticas divulga ainda números referentes ao ano terminado no primeiro semestre (ou seja, nos 12 meses entre junho de 2022 e 2023), que mostram que “36 municípios apresentaram rendas acima do valor nacional (6,86 €/m2), sendo o mais elevado em Lisboa (14,11 €/m2)”. “Destacando-se ainda, com valores superiores a 9,00 €/m2: Cascais (13,56 €/m2), Oeiras (12,32 €/m2), Porto (10,78 €/m2), Amadora (10,14 €/m2), Almada (9,97 €/m2), Matosinhos (9,45 €/m2), Odivelas (9,41 €/m2) e Lagos (9,23 €/m2)”, salienta o INE.

(Notícia atualizada às 11h35)

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Altice testa apetite do mercado com emissão de 500 milhões

A Altice International está a preparar uma emissão de 500 milhões de euros a quatro anos, que poderá ter um custo anual de dois dígitos. É o primeiro teste ao mercado desde a Operação Picoas.

A Altice está a preparar uma emissão de 500 milhões de euros para pagar dívida que vence em 2025, o que representará o primeiro teste aos mercados desde a detenção para interrogatório do seu cofundador, Armando Pereira.

A operação será levada a cabo pela Altice International, o ramo do grupo que controla a operação em Portugal, onde se inclui a operadora Meo, e que é o menos endividado dos três pilares que compõem a multinacional (os restantes são a Altice France e a Altice USA).

Segundo o Financial Times, a Altice está a propor aos investidores um prémio de cinco pontos percentuais sobre uma taxa de referência variável, e um preço de 96% face ao par, para as obrigações que vencem a quatro anos. O jornal salienta que o custo anual desta dívida será de dois dígitos.

O grupo controlado pelo magnata Patrick Drahi tem estado sob pressão dos investidores devido à montanha de dívida que ascende a 55 mil milhões de euros. Em conjunto, a Altice France e a Altice International terão de pagar quatro mil milhões de euros de dívida até 2026, noticiou o ECO.

Para tal, a Altice está a estudar várias opções, incluindo a possibilidade de entrarem novos investidores na Altice France, ou até na Altice Portugal. A empresa está também a vender ativos não estratégicos, como o centro de dados que tem na Covilhã.

Além disso, no início do verão, a Altice Portugal foi alvo de buscas no âmbito de uma investigação a altos cargos da empresa, envolvendo negócios suspeitos com fornecedores que terão lesado a companhia e o Estado. No centro das atenções está Armando Pereira, parceiro de negócios de longa data de Drahi, que foi posto em prisão domiciliária.

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Banco CTT quer atingir volume de negócios de sete mil milhões até 2025

Subida das taxas de juro e parceria com a Tranquilidade levam Banco CTT a reforçar estratégia para os próximos anos: quer atingir 750 mil contas, um volume de negócios de sete mil milhões até 2025.

O Banco CTT reforçou a sua estratégia de crescimento até 2025 à boleia da subida das taxas de juro e da parceria com a seguradora Tranquilidade: quer atingir 750 mil contas, num crescimento da base de clientes que permitirá obter um volume de negócios de sete mil milhões de euros nos próximos dois anos.

Segundo a atualização da estratégia apresentada esta quinta-feira ao mercado, o Banco CTT está a apontar para um crescimento anual dos volumes de crédito e de recursos (depósitos, essencialmente) de 15% entre o período 2022-2025, “levando assim a uma ambição de sete mil milhões de euros em volume total, com um viés para poupança (on/off balance), dado o contexto monetário e oportunidade de mercado”.

O crescimento dos volumes de negócios “será sustentado” pelo crescimento de clientes, com o o banco detido pelos CTT CTT 0,27% a ter como objetivo atingir entre 700 mil e 750 mil contas correntes neste período (face às 625 mil contas atuais), e por aquilo que chama de “aumento do envolvimento e aprofundamento das relações bancárias”.

A instituição também prevê um reforço da posição de capital: por um lado, o fim da aliança com a Universo permitirá libertar mais de 300 milhões de euros de ativos ponderados pelo risco; por outro, a entrada da Tranquilidade/Generali na estrutura acionista através de um aumento de capital de 25 milhões “conduzirá a uma maior flexibilidade na gestão dos futuros requisitos de MREL.

Em termos de rentabilidade, a estratégia aponta para que o banco atinja um resultado antes de impostos entre 25 milhões e 30 milhões de euros dentro de dois anos, equivalente a uma rentabilidade dos capitais próprios de 11%-13%.

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Pensões por incapacidade de 30% no Estado são acumuláveis na totalidade com pensão de invalidez e velhice

Na lei sobre acidentes de trabalho na Administração Pública, o Governo determina também que a pensão por morte é acumulável com a pensão de sobrevivência.

O Governo já aprovou a portaria que define a acumulação de prestações de incapacidade devido a acidentes de trabalho na Administração Pública com pensão de invalidez, aposentação, velhice ou sobrevivência, o que terá retroativos a julho de 2022. Estava previsto que o Governo definisse por portaria as condições desta acumulação, que foram publicadas esta quinta-feira em Diário da República, apesar de na lei estar definido que o deveria ter feito no espaço de seis meses.

Na portaria, que é aplicada a incapacidade resultante de acidente de trabalho ou doença profissional no âmbito da Administração Pública, é então definido que “a pensão por incapacidade permanente igual ou superior a 30% é acumulável na totalidade com pensão de aposentação do regime de proteção social convergente e pensão de invalidez e de velhice do regime geral de Segurança Social”.

Além disso, “a pensão por morte é acumulável com a pensão de sobrevivência do regime de proteção social convergente e do regime geral de Segurança Social, nos termos previstos na lei”, lê-se na portaria.

Esta portaria “produz efeitos na data de produção de efeitos da Lei n.º 19/2021, de 8 de abril”, sendo que esta lei apesar de ter entrado em vigor no dia seguinte à sua publicação, a produção de efeitos foi condicionada ao Orçamento do Estado subsequente, ou seja, o OE de 2022, que entrou em vigor em julho desse ano, depois de ter sido chumbado no Parlamento, na sua primeira versão, ditando assim a dissolução da Assembleia da República e a realização de eleições legislativas.

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Economia arrefece com confiança dos consumidores e clima económico a descer

Expectativas face à evolução futura da economia diminuíram entre julho e setembro, de forma mais intensa no último mês, suspendendo a trajetória ascendente registada desde novembro de 2022.

A economia volta a dar sinais de arrefecimento. O indicador de confiança dos consumidores diminuiu em agosto e setembro, “de forma mais expressiva no último mês, após ter registado em julho o valor máximo desde fevereiro de 2022” e o indicador de clima económico caiu entre julho e setembro, após ter estabilizado em junho, avança esta quinta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

As expectativas das famílias em relação à evolução futura de realização de compras importantes, à situação económica do país e à situação financeira do agregado sofreram todas uma degradação, em particular as duas primeiras, e por isso, o indicador de confiança dos consumidores está a descer, explica o INE.

“O saldo das expectativas relativas à evolução futura da situação económica do país diminuiu entre julho e setembro, de forma mais intensa no último mês, suspendendo a trajetória ascendente observada desde novembro de 2022 e após ter atingido em junho o valor máximo desde fevereiro de 2022”, detalha o INE. “O saldo das perspetivas relativas à evolução futura da situação financeira do agregado familiar diminuiu nos últimos dois meses, interrompendo o perfil ascendente iniciado em novembro de 2022″, acrescenta a mesma nota.

Os resultados dos “Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores” revelam ainda, em termos setoriais, que na indústria transformadora, a confiança aumentou em setembro, depois de ter diminuído entre abril e agosto, graças ao contributo positivo de todas as componentes: opiniões sobre a evolução da procura global, perspetivas de produção e apreciações relativas aos stocks de produtos acabados, “mais significativo no último caso”.

o indicador de confiança da construção e obras públicas “aumentou ligeiramente em setembro, após ter diminuído em julho e, de forma mais significativa, em agosto”. A evolução em agosto refletiu o contributo positivo das apreciações sobre a carteira de encomendas, uma vez que o saldo das perspetivas de emprego diminuiu.

No setor do comércio, o indicador de confiança diminuiu em agosto e setembro, retomando a quebra registada entre março e junho, devido ao contributo negativo de todas as componentes, apreciações sobre o volume de stocks, opiniões sobre o volume de vendas e perspetivas de atividade da empresa. Em setembro, o indicador de confiança diminuiu tanto no comércio a retalho como no comércio por grosso.

Quanto aos serviços, o indicador de confiança diminuir entre julho e setembro, mais expressivamente em agosto, atingindo o valor mais baixo desde maio de 2021.

(Notícia atualizada com mais informação )

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Conselho de Redação da TSF “chumba” escolha de Rosália Amorim para diretora

  • Lusa
  • 28 Setembro 2023

Conselho de Redação entende que Rosália Amorim não se encaixa no perfil necessário para o desempenho de um cargo tão específico como tem sido o de responsável pela informação na TSF.

O Conselho de Redação da TSF rejeitou a nomeação de Rosália Amorim para diretora de informação da rádio após uma reunião decorrida na quarta-feira, tendo levantado dúvidas quanto à sua capacidade de manter uma política editorial independente.

Num documento a que a Lusa teve acesso, os membros eleitos do Conselho de Redação entendem que não devem “dar o aval” à escolha de Rosália Amorim para o cargo, anunciada em 21 de setembro pela Global Media Group (GMG), empresa que detém ainda o Jornal de Notícias (JN) e o Diário de Notícias (DN), órgão que a recém-indigitada diretora de informação da TSF dirigia desde novembro de 2020.

“Os membros eleitos do Conselho de Redação entendem que, sem colocar em causa as qualidades profissionais de Rosália Amorim, a diretora indigitada não se encaixa no perfil necessário para o desempenho de um cargo tão específico como tem sido o de responsável pela informação na TSF”, lê-se.

Os membros eleitos do Conselho de Redação entendem que, sem colocar em causa as qualidades profissionais de Rosália Amorim, a diretora indigitada não se encaixa no perfil necessário para o desempenho de um cargo tão específico como tem sido o de responsável pela informação na TSF.

Conselho de Redação da TSF

O Conselho de Redação crê que o desempenho de Rosália Amorim como diretora do DN em determinados momentos “levanta legítimas dúvidas quanto à sua real capacidade de manutenção de uma política editorial independente”, mencionando uma entrevista ao CEO da GMG publicada, mas não assinada no DN, em 17 de julho de 2022, que, na altura, foi questionada pelo Conselho de Redação do DN.

O órgão lembra ainda que Rosália Amorim foi nomeada na sequência da destituição da direção de informação liderada por Domingos Andrade e ainda composta por Ricardo Alexandre e Pedro Cruz.

O “empenho do diretor cessante em tentar melhorar as condições de trabalho”, mesmo num “quadro de dificuldades financeiras”, foi notório, escreve o Conselho de Redação, reconhecendo também o “respeito pela autonomia editorial dos jornalistas da TSF”.

Além de ter ficado sem “resposta concreta” quanto às perguntas sobre o centro de produção do Porto, as opções sobre a opinião na rádio, a dinâmica das reuniões de editores ou a rede de correspondentes, o Conselho de Redação também justifica o ‘chumbo’ à escolha de Rosália Amorim para diretora de informação com “a vincada e reiterada rejeição” da escolha junto da redação da TSF.

“Os membros eleitos do Conselho de Redação da TSF recordam que, em 2019, quando se ventilou a possibilidade de Rosália Amorim ser diretora da rádio, foi notória a reação de discordância por parte da redação, como estes membros puderam testemunhar, levando, posteriormente, à escolha de Domingos de Andrade para o cargo. A perspetiva da redação, note-se, não se alterou desde então”, refere o documento.

Em 20 de setembro, os trabalhadores da TSF estiveram pela primeira vez em greve nos 35 anos de existência da rádio, tendo reivindicado a defesa de aumentos salariais, pagamento pontual de vencimentos e a manutenção da direção de Domingos Andrade, com os delegados sindicais a darem conta de uma adesão total.

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Inflação estimada em Espanha acelera para 3,5% em setembro

  • Lusa
  • 28 Setembro 2023

Este foi o terceiro mês consecutivo de aumento da inflação em Espanha, depois de uma tendência de descida no último ano. Aumento dos combustíveis e da eletricidade justificam aceleração.

Os preços em Espanha subiram 3,5% em setembro, mais nove décimas do que em agosto, quando a inflação foi de 2,6%, segundo o Instituto Nacional de Estatística espanhol (INE).

Este foi o terceiro mês consecutivo de aumento da inflação (subida dos preços comparando com o mesmo mês do ano anterior) em Espanha, depois de uma tendência de descida no último ano.

A evolução os preços em setembro deveu-se, segundo o INE, ao aumento dos combustíveis e da eletricidade.

Já a inflação subjacente (que exclui a energia e os alimentos frescos, não elaborados) foi de 5,8% em setembro, menos três décimas do que em agosto.

Espanha fechou o ano passado com a taxa de inflação mais baixa da União Europeia (5,7%), depois de no primeiro semestre de 2022 ter tido dos valores mais elevados e de em julho se ter registado a inflação mais alta no país desde 1984 (10,77%).

Ao longo de 2022, Espanha aprovou vários pacotes de medidas para responder à inflação superiores a 3% do Produto Interno Bruto (PIB), cerca de 45.000 milhões de euros, entre ajudas diretas a consumidores e empresas e benefícios fiscais, como a redução do IVA (imposto sobre o consumo) da eletricidade e do gás para 5% ou um desconto de 20 cêntimos por litro na compra de combustíveis.

Para tentar responder à escalada dos preços dos alimentos, entrou em vigor em janeiro um novo conjunto de medidas que incluem a suspensão do IVA de alguns alimentos e produtos considerados básicos.

Em agosto deste ano, Espanha continuava a ter uma das taxas de inflação mais baixas da União Europeia, segundo os dados mais recentes.

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Espanhóis ganham linha Rubi do Porto por menos 55 milhões

  • ECO
  • 28 Setembro 2023

O consórcio integralmente português, que inclui a Teixeira Duarte e a Alves Ribeiro, defende que há o “incumprimento de algumas formalidades" na proposta espanhola.

A construção da linha Rubi do Metro do Porto deverá ser adjudicada ao consórcio que inclui os espanhóis FCC e Contratas y Ventas, que apresentou a proposta mais barata, no valor de 380 milhões de euros, segundo avança o Jornal de Negócios (acesso pago). Este é o maior concurso público, em valor, aberto no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

No entanto, o consórcio integralmente português formado pela Casais, Conduril, Teixeira Duarte, Alves Ribeiro e Somafel defende que há o “incumprimento de algumas formalidades” na proposta das empresas espanholas. A Metro do Porto não comenta, já que ainda não há uma decisão tomada.

O valor base deste concurso, que inclui uma nova ponte sobre o Douro, era de 370 milhões de euros, sendo que a obra poderá ser adjudicada por um montante 20% acima (444 milhões de euros). A oferta do consórcio português era de 435 milhões, 55 milhões acima do consórcio dos espanhóis que inclui também a portuguesa Alberto Couto Alves (ACA).

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Inês Sousa Real não fecha a porta a Montenegro para ser “tampão” ao Chega

  • ECO
  • 28 Setembro 2023

A líder do PAN defende o acordo alcançado na Madeira, apontando que o partido não tem “medo de assumir as responsabilidades”.

A líder do PAN justifica a decisão do partido de viabilizar um Governo PSD/CDS na Madeira apontando que são um “partido de causas” que não tem “medo de assumir as responsabilidades”. Inês Sousa Real admite também um acordo com Luís Montenegro se tal for necessário, traçando apenas como linha vermelha o Chega, em entrevista ao Público (acesso pago) e Renascença (acesso livre).

“O PAN também foi aqui um tampão para o Chega, que sabemos que tem tentado ascender ao poder”, diz, apontando que tanto na Madeira como na Assembleia da República estão disponíveis para diálogo, nomeadamente para travar forças extremistas. “Há um espectro político em Portugal que tem estado vazio, que é o centro, seja o centro-direita, seja o centro-esquerda, e o PAN, tendo políticas sociais tão marcadas”, tinha de “assumir a responsabilidade que os madeirenses deram”, defende.

Já no que diz respeito ao atual Governo socialista, a deputada do PAN critica o facto de que “a maioria absoluta não tem dado pleno respeito àquilo que tem sido a máxima de António Costa da ‘palavra dada, palavra honrada’”.

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Hoje nas notícias: PAN, Metro do Porto e lotaria europeia

  • ECO
  • 28 Setembro 2023

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O PAN diz estar disponível para conversar com Luís Montenegro caso tal seja necessário, traçando apenas como linha vermelha acordos com o Chega. No Porto, o consórcio com empresas espanholas deverá vencer a adjudicação, mas o consórcio português que inclui a Teixeira Duarte alega incumprimento de formalidades. Já a Santa Casa vai avançar com um novo jogo europeu, que deve chegar em novembro e é dirigido aos jovens.

Veja estas e outras notícias que marcam as manchetes nacionais.

Inês Sousa Real não fecha a porta a Montenegro para ser “tampão” ao Chega

A líder do PAN justifica a decisão do partido de viabilizar um Governo PSD/CDS na Madeira apontando que são um “partido de causas” que não tem “medo de assumir as responsabilidades”. Inês Sousa Real admite também um acordo com Luís Montenegro se tal for necessário, traçando apenas como linha vermelha o Chega. Já no que diz respeito ao atual Governo socialista, a deputada do PAN critica o facto de que “a maioria absoluta não tem dado pleno respeito àquilo que tem sido a máxima de António Costa da ‘palavra dada, palavra honrada’”.

Leia a notícia completa na Renascença (acesso livre)

Espanhóis ganham linha Rubi do Porto por menos 55 milhões

A construção da linha Rubi do Metro do Porto será adjudicada ao consórcio que inclui os espanhóis FCC e Contratas y Ventas, que apresentou a proposta mais barata, no valor de 380 milhões de euros. No entanto, o consórcio integralmente português formado pela Casais, Conduril, Teixeira Duarte, Alves Ribeiro e Somafel defende que há o “incumprimento de algumas formalidades” na proposta das empresas espanholas. A Metro do Porto diz que ainda não há uma decisão tomada.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Jogos Santa Casa exploram nova lotaria europeia a partir de novembro

Vai existir um novo jogo disponível em Portugal e outros sete países europeus, apelidado de EuroDreams. Trata-se de um jogo europeu de apostas simples, como as que são feitas no Totoloto ou o Euromilhões, e cujo lançamento está previsto para 6 de novembro. O EuroDreams contempla dois sorteios semanais e é destinado aos jovens, proporcionando prémios não imediatos mas sim fracionados, ou em forma de prestações mensais.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Justiça pediu que seja levantada a imunidade parlamentar a deputado do PSD Hugo Carneiro

Foi feito um pedido de levantamento de imunidade parlamentar do deputado Hugo Carneiro, do PSD, por parte de um juiz de instrução criminal do Tribunal de Braga. Em causa estão suspeitas de irregularidades nas contas do partido, nomeadamente a gestão de dinheiro do PSD durante os anos de liderança de Rui Rio.

Leia a notícia completa na CNN (acesso livre)

(Correção: Esta revista de imprensa incluiu inicialmente a notícia “Superjuiz Carlos Alexandre despejado de edifício da Fidelidade”. Porém, a mesma não se afigura verdadeira. Aos leitores e visados, as nossas desculpas.)

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